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Influência da poluição atmosférica por SO2, MP10, MP2,5 e sua composição elementar na incidência de doença respiratória aguda em criançasNascimento, Antonio Paula 15 September 2015 (has links)
Submitted by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-07-08T12:35:06Z
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ANTÔNIO PAULA NASCIMENTO.pdf: 4898846 bytes, checksum: d48b99df16cd0e2d04fb8300af87c708 (MD5) / O objetivo deste estudo é investigar a influência dos poluentes atmosféricos SO2, MP10 e MP2,5 nos desfechos agudos de doenças respiratórias em crianças com idade até 12 anos, residentes em áreas urbanas e industrializadas e averiguar a influência dos elementos químicos inorgânicos e Black carbon presentes em partículas finas (MP2,5) nesses desfechos. Dados de concentração de SO2 e MP10 foram medidos e obtidos em seis estações da rede automática de monitoramento da qualidade do ar na Região Metropolitana da Grande Vitoria (RMGV). As amostras de MP2,5 foram coletadas nas mesmas localidades com amostrador MiniVol pelo período de 24 horas em dias alternados. Essas amostras de MP2,5 foram pesadas em balança de sensibilidade de 1 μm, e a análise de seus constituintes por meio da técnica de fluorescência de Raios-X por dispersão de energia e pela técnica de refletância. Eventos de atendimentos e internação hospitalar por doenças respiratórias agudas do grupo JJ00 - JJ99 do CID-10 foram obtidos em três hospitais (um público e dois privados). Todos os dados foram coletados nos períodos de inverno (21/06/2013 a 21/09/2013) e verão (21/12/2013 a 19/03/2014) no Hemisfério Sul. Para quantificar a associação dos eventos de doenças respiratórias agudas com a concentração dos poluentes foi aplicado o Modelo Aditivo Generalizado (MAG) com distribuição de Poisson. Os resultados evidenciaram maiores riscos de eventos respiratórios agudos devido à exposição ao SO2 com risco de 1,28 (IC 95%: 1,22 – 1,34) e ao MP10 com risco de 1,14 (IC 95%: 1,09 – 1,20) no dia da exposição. Com relação às partículas finas, os eventos respiratórios se manifestaram com mais intensidade para a defasagem de seis dias em relação à exposição, com risco de 1,05 (IC 95%: 1,01 – 1,10). Os constituintes químicos presentes nas partículas finas com maior risco às doenças respiratórias agudas foram: Si com risco de 1,22 (IC 95%: 1,15 – 1,29), S com risco de 1,09 (IC 95%: 1,06 – 1,12), Ti com risco de 1,09 (IC 95%: 1,01 – 1,17) e o Black Carbon (BC) com risco de 1,07 (IC 95%: 1,03 – 1,11); todos para o mesmo dia da exposição. Para defasagem de dois dias entre o desfecho e a exposição, o maior risco de doenças respiratórias está associado ao Se com risco de 1,14 (IC 95%: 1,06 – 1,23) e ao Ni com risco de 1,10 (IC 95%: 1,02 – 1,19). / The aim of this study is to investigate the influence of atmospheric pollutants such as SO2, MP10 and MP2,5 in acute outcome of respiratory diseases in 12-year old children living in urban and industrial areas and to ascertain the influence of inorganic elements, as well as elemental carbon present in fine particulate (MP2,5) in those outcome within short periods, during Winter and Summer times in the South hemisphere. Data on SO2 e MP10 concentrations were obtained through measurements made in six stations of the air quality automatic monitoring net placed in the Great Vitoria Metropolitan Region (RMGV). Samples of MP2,5 were collected in the same region using the MiniVol sampler during a 24-hour period in alternate days. They were weighted in a scale with 1 μm sensitivity and the analysis of its components was carried out using the energy dispersion X-Ray fluorescence technique and by the reflectance technique. Cases of common health care as well as hospital patient admissions due to acute respiratory diseases in CID-10 JJ00 - JJ99 groups were obtained in three hospitals (one public and two private). All data were obtained during the Winter (from 21/06/2013 to 21/09/2013) and the Summer (from 21/12/2013 to 19/03/2014). To quantify the correlation between acute respiratory diseases to the pollutant concentrations the Generalized Additive Model (GAM) with Poisson distribution was applied. Results have pointed out greater relative risk (RR) of acute respiratory events due to the presence of SO2, a 1,28 RR (IC 95%: 1,22 – 1,34) and MP10, a 1,14 RR (IC 95%: 1,09 – 1,20), within the day of exposure (lag 0). With respect to fine particulate, exposure effects have shown more evident effects after a six-day period from the exposure, with a 1,05 RR (I.C. 95%: 1,01 – 1,10). Chemical components present in fine particulate showing a larger RR of causing acute respiratory diseases were: Si – 1, 22 RR (IC 95%: 1,15 – 1,29), S – 1,09 RR (IC 95%: 1,06 – 1,12), Ti – 1,09 RR (IC 95%: 1,01 – 1,17), the black carbon (BC) – 1,07 RR (IC 95%: 1,03 – 1,11) for a same day occurrence of exposure and outcome. For outcomes due to a two-day period after exposure, the greatest RR of respiratory diseases in the short term is associated with the presence of Se –1,14 RR (IC 95%: 1,06 – 1,23) and Ni – 1,10 RR (IC 95%: 1,02 – 1,19).
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Relação entre poluição atmosférica e doenças respiratórias em crianças de 0 a 5 anos na Paraíba : contribuição na tomada de decisões de políticas públicas voltadas ao controle da poluição do ar.Egypto, Ilana Andrade Santos do 06 February 2017 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-02-23T18:08:51Z
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Ilana Andrade Santos do Egyto.pdf: 1683328 bytes, checksum: 29e96e570cfb8bdc614748fda148ce3c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-23T18:08:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ilana Andrade Santos do Egyto.pdf: 1683328 bytes, checksum: 29e96e570cfb8bdc614748fda148ce3c (MD5)
Previous issue date: 2017-02-06 / INTRODUCTION: Most of Brazilian States has no network of air quality monitoring, but all are exposed to air pollution from industries, automobiles, fires and those produced naturally by the environment. In the State of Paraíba no monitoring of air quality and therefore, there is no measurement of atmospheric pollutants and climatic variables. OBJECTIVE: Assess the relationship between air pollution and hospital admissions of children under five by respiratory diseases in Paraíba: contribution in decision-making of public policies aimed at controlling air pollution. METHODOLOGY: Analytical and descriptive study of the spatial distribution of vulnerable areas in relation to socioeconomic data, data on health information (hospitalization), population and pollutant sources (fleet and burned). The tabs and data analyses were conducted for the State of Paraíba stratified by region. We opted for the use of thematic cartography for the generation of maps of vulnerability to consider its potential as a tool for easy and intuitive visualization, to communicate the results of the environmental risk assessments. Descriptive analysis, Chi-square test, Kruskal-Wallis, and multiple comparisons of Dunn. The significance level was 5%. RESULTS: There is no relationship between the increase of air pollution and hospital admissions of children from zero to five years for respiratory problems. With respect to the spatial distribution of the hotspots and hospitalization, we have that in 2010 was the worst year among the analyzed in this study. The regions with the largest numbers of cases are the hinterland and coast. CONCLUSION: There is a need for a balance between economic development and sustainability. A plan of strategies should be designed and implemented, not depending on only one institution and the set of actions of various organs for the results to be favourable both to the quality of life of the population as to the economy of the State. / INTRODUÇÃO: A maior parte dos Estados Brasileiros não possui rede de monitoramento da qualidade do ar, porém todos estão expostos a poluição atmosférica provenientes de indústrias, automóveis, queimadas e as produzidas naturalmente pelo meio ambiente. No Estado da Paraíba não há monitoramento da qualidade do ar e portanto, não há mensuração dos poluentes atmosférico e de variáveis climáticas. OBJETIVO: Avaliar a relação entre poluição atmosférica e internações de crianças menores de cinco anos por doenças respiratórias na Paraíba: contribuição na tomada de decisões de políticas públicas voltadas ao controle da poluição do ar. METODOLOGIA: Estudo analítico e descritivo da distribuição espacial das áreas vulneráveis em relação a dados socioeconômicos, dados sobre informações de saúde (internações), população e fontes poluidoras (frota e queimadas). As tabulações e análises dos dados foram realizadas para o estado da Paraíba estratificada por região. Optou-se pela utilização da cartografia temática para a geração de mapas de vulnerabilidade ao considerar seu potencial como ferramenta intuitiva e de fácil visualização, para comunicar os resultados das avaliações de risco ambiental. Foi realizada a análise descritiva, testes de Qui-quadrado, Kruskal-Wallis, e de comparações múltiplas de Dunn. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS: Existe relação entre o aumento da poluição atmosférica e as admissões hospitalares de crianças de zero a cinco anos por problemas respiratórios. Com relação à distribuição espacial dos focos de calor e internação, temos que em 2010 foi o pior ano dentre os analisados neste estudo. As regiões com maiores números de casos são o sertão e litoral. CONCLUSÃO: É necessário um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Um plano de estratégias deve ser pensado e posto em prática, não dependendo apenas de uma instituição e sim do conjunto de ações de diversos órgãos para que os resultados sejam favoráveis tanto para a qualidade de vida da população como para a economia do Estado.
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Análise da sazonalidade e impacto dos vírus respiratórios em pacientes pediátricos internados em hospital de referência no Paraná / Analysis of the seasonality and impact of respiratory viruses in pediatric patients admitted to a referral hospital in ParanáNeves, Elis Renata Filus 30 October 2017 (has links)
As infecções respiratórias agudas são uma importante causa de morbidade e mortalidade infantil em todo o mundo. Algumas dessas infecções podem resultar em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os vírus respiratórios são os principais responsáveis por esta doença. O monitoramento e a vigilância das SRAG e dos vírus respiratórios são importantes para a gestão em saúde minimizando o impacto destas infecções respiratórias. O presente estudo buscou analisar a sazonalidade e impacto clínico das infecções causadas por vírus respiratórios em crianças internadas em hospital pediátrico do Paraná. Foram incluídos no estudo 229 pacientes de 0 até 15 anos de idade, de janeiro de 2012 a dezembro de 2015, com diagnóstico clínico de SRAG e amostra respiratória coletada e enviada ao Laboratório Central do Estado do Paraná para diagnóstico do agente etiológico. A busca dos casos de SRAG foi realizada utilizando o prontuário eletrônico GSUS (Gestão da Assistência de Saúde do SUS), arquivos do setor de fisioterapia e informações do Núcleo de Controle de Infecções hospitalares do hospital do estudo. Dos pacientes incluídos na pesquisa, foi preenchido um formulário de coleta de dados e posteriormente estes foram analisados de acordo com os objetivos da pesquisa. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico GRAPHPAD PRISM e foi considerado um nível de significância de 5%. A maioria dos pacientes da amostra pertencia à faixa etária de 0 a 6 meses de idade, não houve sexo predominante. No presente estudo as amostras positivas para pelo menos um agente etiológico contabilizaram 76,41%, e o vírus mais prevalente foi o Vírus Sincicial respiratório (VSR). Quanto à sazonalidade da detecção viral, houve predominância no final de outono e início do inverno, mais acentuada para o VSR. Quando analisada as três temperaturas ambientais da região, a incidência de SRAG foi significativamente maior no quartil descendente da temperatura média para mínima. Não foi observada diferença significativa entre os grupos etiológicos pesquisados com relação ao tempo desde o início dos sintomas até a internação. Houve predominância de internamentos em Unidade de Terapia Intensiva. O tempo de internamento foi significativamente maior naqueles pacientes com doença de base e não alterou conforme os agentes etiológicos identificados ou presença de codetecção. Os pacientes que apresentaram padrão misto na radiografia de tórax tiveram um tempo de internamento significativamente maior do que aqueles que apresentaram o padrão infiltrado intersticial. O tempo total foi significativamente menor no grupo Metapneumovírus em relação aos grupos Bordetella pertussis, Influenza, Rinovírus e grupo dos pacientes sem agentes infecciosos detectados. O tempo de ventilação mecânica não apresentou diferenças significativas entre os grupos etiológicos nem com relação à presença ou não de codetecção. A maior parte dos pacientes recebeu alta hospitalar, mas ocorreram três óbitos devido a SRAG, todos em pacientes com alguma doença de base ou condições de risco. / Acute respiratory infections are the most important cause of children morbidity and mortality worldwide. Some of these infections can result in Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS). Respiratory viruses are primarily responsible for SARS. The monitoring and surveillance of SARS and respiratory viruses are important for health management, minimizing the impact of these respiratory infections. The present study was about the seasonality and clinical impact of respiratory viruses in children admitted to a pediatric reference hospital. The study included 229 children from 0 to 15 years old, from January 2012 to December 2015, with clinical diagnosis of SARS and respiratory sample collected and sent to the Central Laboratory of the State of Paraná for etiological agent analysis. The search for SARS cases was performed using the GSUS (Health Care Management of SUS) electronic filesystem, records of the center of physiotherapy and information of the Hospital Infection Control Center of the studied hospital. Of the patients included in the research, data collection forms were filled out and later analyzed according to the research objectives. Statistical analyzis were performed with the statistical package GRAPHPAD PRISM and a significance level of 5% was considered. The majority of patients in the sample belonged to the age group 0-6 months of age, and there was no predominant sex. Regarding the risk factors for viral infection, the presence of comorbidity or underlying disease was the most prevalent factor. In the present study, the positive samples for at least one etiological agent accounted for 76.41%, and the most prevalent virus was Respiratory Syncytial Virus (RSV). As for the seasonality of viral detection, there was a predominance in the late fall and early winter, which was more pronounced for RSV. When the environmental temperatures of the region were analyzed, the incidence of SARS was significantly higher in the descending quartile of the average minimum temperature. No significant difference was observed between the studied etiological groups in relation to the time from the beginning of the symptoms until the hospitalization. There was a predominance of hospitalizations in the Intensive Care Unit. The hospitalization time was significantly higher in patients with underlying disease or comorbidities and did not change according to the identified etiological agents or the presence of codetection. Patients who presented a mixed pattern on chest radiography had a significantly longer hospitalization time than those who had the interstitial infiltrate pattern. The total time was significantly lower in the Metapneumovirus group than in the Bordetella pertussis, Influenza, Rhinovirus and group of patients without detected infectious agents. Most patients were discharged from hospital, but there were three deaths due to SARS, all in patients with some underlying disease or risk conditions.
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Análise da sazonalidade e impacto dos vírus respiratórios em pacientes pediátricos internados em hospital de referência no Paraná / Analysis of the seasonality and impact of respiratory viruses in pediatric patients admitted to a referral hospital in ParanáNeves, Elis Renata Filus 30 October 2017 (has links)
As infecções respiratórias agudas são uma importante causa de morbidade e mortalidade infantil em todo o mundo. Algumas dessas infecções podem resultar em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os vírus respiratórios são os principais responsáveis por esta doença. O monitoramento e a vigilância das SRAG e dos vírus respiratórios são importantes para a gestão em saúde minimizando o impacto destas infecções respiratórias. O presente estudo buscou analisar a sazonalidade e impacto clínico das infecções causadas por vírus respiratórios em crianças internadas em hospital pediátrico do Paraná. Foram incluídos no estudo 229 pacientes de 0 até 15 anos de idade, de janeiro de 2012 a dezembro de 2015, com diagnóstico clínico de SRAG e amostra respiratória coletada e enviada ao Laboratório Central do Estado do Paraná para diagnóstico do agente etiológico. A busca dos casos de SRAG foi realizada utilizando o prontuário eletrônico GSUS (Gestão da Assistência de Saúde do SUS), arquivos do setor de fisioterapia e informações do Núcleo de Controle de Infecções hospitalares do hospital do estudo. Dos pacientes incluídos na pesquisa, foi preenchido um formulário de coleta de dados e posteriormente estes foram analisados de acordo com os objetivos da pesquisa. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico GRAPHPAD PRISM e foi considerado um nível de significância de 5%. A maioria dos pacientes da amostra pertencia à faixa etária de 0 a 6 meses de idade, não houve sexo predominante. No presente estudo as amostras positivas para pelo menos um agente etiológico contabilizaram 76,41%, e o vírus mais prevalente foi o Vírus Sincicial respiratório (VSR). Quanto à sazonalidade da detecção viral, houve predominância no final de outono e início do inverno, mais acentuada para o VSR. Quando analisada as três temperaturas ambientais da região, a incidência de SRAG foi significativamente maior no quartil descendente da temperatura média para mínima. Não foi observada diferença significativa entre os grupos etiológicos pesquisados com relação ao tempo desde o início dos sintomas até a internação. Houve predominância de internamentos em Unidade de Terapia Intensiva. O tempo de internamento foi significativamente maior naqueles pacientes com doença de base e não alterou conforme os agentes etiológicos identificados ou presença de codetecção. Os pacientes que apresentaram padrão misto na radiografia de tórax tiveram um tempo de internamento significativamente maior do que aqueles que apresentaram o padrão infiltrado intersticial. O tempo total foi significativamente menor no grupo Metapneumovírus em relação aos grupos Bordetella pertussis, Influenza, Rinovírus e grupo dos pacientes sem agentes infecciosos detectados. O tempo de ventilação mecânica não apresentou diferenças significativas entre os grupos etiológicos nem com relação à presença ou não de codetecção. A maior parte dos pacientes recebeu alta hospitalar, mas ocorreram três óbitos devido a SRAG, todos em pacientes com alguma doença de base ou condições de risco. / Acute respiratory infections are the most important cause of children morbidity and mortality worldwide. Some of these infections can result in Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS). Respiratory viruses are primarily responsible for SARS. The monitoring and surveillance of SARS and respiratory viruses are important for health management, minimizing the impact of these respiratory infections. The present study was about the seasonality and clinical impact of respiratory viruses in children admitted to a pediatric reference hospital. The study included 229 children from 0 to 15 years old, from January 2012 to December 2015, with clinical diagnosis of SARS and respiratory sample collected and sent to the Central Laboratory of the State of Paraná for etiological agent analysis. The search for SARS cases was performed using the GSUS (Health Care Management of SUS) electronic filesystem, records of the center of physiotherapy and information of the Hospital Infection Control Center of the studied hospital. Of the patients included in the research, data collection forms were filled out and later analyzed according to the research objectives. Statistical analyzis were performed with the statistical package GRAPHPAD PRISM and a significance level of 5% was considered. The majority of patients in the sample belonged to the age group 0-6 months of age, and there was no predominant sex. Regarding the risk factors for viral infection, the presence of comorbidity or underlying disease was the most prevalent factor. In the present study, the positive samples for at least one etiological agent accounted for 76.41%, and the most prevalent virus was Respiratory Syncytial Virus (RSV). As for the seasonality of viral detection, there was a predominance in the late fall and early winter, which was more pronounced for RSV. When the environmental temperatures of the region were analyzed, the incidence of SARS was significantly higher in the descending quartile of the average minimum temperature. No significant difference was observed between the studied etiological groups in relation to the time from the beginning of the symptoms until the hospitalization. There was a predominance of hospitalizations in the Intensive Care Unit. The hospitalization time was significantly higher in patients with underlying disease or comorbidities and did not change according to the identified etiological agents or the presence of codetection. Patients who presented a mixed pattern on chest radiography had a significantly longer hospitalization time than those who had the interstitial infiltrate pattern. The total time was significantly lower in the Metapneumovirus group than in the Bordetella pertussis, Influenza, Rhinovirus and group of patients without detected infectious agents. Most patients were discharged from hospital, but there were three deaths due to SARS, all in patients with some underlying disease or risk conditions.
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