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Efeito da administração de eritropoetina e de vetores recombinantes em parâmetros reprodutivos de coelhosCollares, Thais Farias 28 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-28 / The administration of recombinant proteins is being used in sport as gene doping. In medicine, a recent therapeutic technique is the genetic therapy, which, up to this moment, shows results that indicate its efficiency in the treatment of some diseases. Recently, the potential for misuse of gene therapy among athletes has called the attention of scientists and sports regulating organs. The transfer of genes that could enhance athletic performance was named gene doping. The most important candidate genes for gene doping are Erythropoietin (EPO), vascular endothelial growth factor (VEGF), insulin-like growth factor I (IGF-1) and myostatin blockers. Nevertheless, gene therapy presents adverse indicators, such as inflammatory response and lack of control of gene activation. It is probable that in healthy individuals such problems would be aggravated. There are still no conclusive tests capable of detecting gene doping. However, recent researches have studied promising strategies. The reflection of the use of EPO on reproductive parameters in vivo has not yet been described. On the other hand, in vitro studies with cultured cells have shown that erythropoietin stimulates steroidogenesis in Leydig cells, triggering an increase in testosterone production. The objective of this study is to evaluate the effects of the administration of recombinant erythropoietin (rHuEpo) and erythropoietin gene transfer in reproductive parameters of rabbits. Fifteen rabbits were divided in 3 groups: group I (rHuEpo) received subcutaneously 25UI/kg of recombinant human erythropoietin, three times a week for 5 weeks; group II (pTarget/Epo) received a single dose of recombinant vector with the gene of the rabbit erythropoietin; group III (pTarget) received a single dose of empty pTarget vector (control). Throughout the experiment, reproductive and blood parameters were monitored, such as: sperm motility, spermatic vigor, sperm concentration, sperm viability, sperm morphology, erythrocytes and hematocrit level. Erythropoietin gene transfer and rHuEpo administration caused a significant increase in the number of erythrocytes. The animals which received rHuEpo showed an increase in the
hematocrit level, reaching numbers between 41,34 and 52,32. The statistical analysis proved that the treatment and the time did not interfer on sperm motility, sperm concentration and spermatic vigor (P<0.05). The percentage of morphologically normal cells in group I as well as in group II decreased over time, however, there was no statistical difference between the treatments (P<0.05). This study is the first to show the answers to the use of gene doping with the erythropoietin gene and the rHuEpo administration in reproductive and blood parameters. / A administração de proteínas recombinantes vem sendo utilizada no esporte como um meio de doping. Na medicina, um método terapêutico bastante recente é a terapia gênica, que até o momento, possui resultados indicando sua eficiência no tratamento de algumas doenças. Recentemente, o potencial para uso indevido desta terapia entre atletas tem despertado a atenção de cientistas e órgãos reguladores do esporte. A transferência de genes que poderiam melhorar o desempenho esportivo de atletas saudáveis foi denominada de doping genético. Os principais genes candidatos são eritropoetina (EPO), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) e bloqueadores da miostatina. Porém a terapia gênica apresenta indicadores adversos, como resposta inflamatória e falta de controle da ativação do gene. Em indivíduos saudáveis, é provável que essa situação seja agravada. Ainda não existem testes conclusivos para a detecção do doping genético, no entanto alguns estudos recentes têm o intuito de investigar algumas estratégias que apontam como promissoras. O reflexo do uso da EPO sobre parâmetros reprodutivos in vivo ainda não tem sido descritos, por outro lado, estudos in vitro com cultivo de células têm demonstrado que a eritropoetina estimula a esteroidogênese nas células de Leydig desencadeando um aumento na produção de testosterona. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de rHuEpo (eritropoetina recombinante) e da transferência gênica com eritropoetina em parâmetros reprodutivos de coelhos. Quinze coelhos foram divididos em 3 grupos: grupo I (rHuEpo) receberam por via subcutânea 25UI/kg de eritropoetina humana recombinante, três vezes por semana durante cinco semanas, grupo II (pTarget/Epo) receberam dose única de vetor recombinante com o gene da eritropoetina de coelho; grupo III (pTarget) receberam dose única de vetor pTarget vazio (controle). Parâmetros sanguíneos e reprodutivos foram monitorados durante o experimento, tais como: motilidade, vigor espermático, concentração espermática, viabilidade espermática, morfologia espermática, hemácias e hematócrito. A
transferência gênica com eritropoietina e a administração de rHuEpo causaram um aumento significativo no número de eritrócitos. Os animais que receberam rHuEpo obtiveram um aumento no hematócrito, alcançando valores entre 41,34 e 52,32. A análise estatística mostrou que os tratamentos e o tempo não interferiram na motilidade, concentração espermática e vigor espermático (P <0,05). A porcentagem de células com morfologia normal, tanto do grupo I como do grupo II diminuiu no decorrer do tempo, mas não houve diferença estatística entre os tratamentos (P<0,05). Este é o primeiro estudo que relata as respostas do uso do doping genético com o gene da eritropoetina e da administração de rHuEpo em parâmetros sanguíneos e reprodutivos.
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