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A confissão de Lúcio: o amor como alegorização do duploOliveira, Lívia Mendonça de 13 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-13 / Mário de Sá-Carneiro, portuguese author of the early twentieth century, published his
main work, A confissão de Lúcio in 1914. Short poetic novel that is an allegory of
the double in the myth of the androgynous as was conceptualized by Plato in The
Symposium. Evoking the theme of the original androgyny, Mário de Sá-Carneiro
intends to offer us an allegorical vision of Platonic myth of the androgynous, to say
that each of us is originally double, although not split as Plato has proposed, but
unaware of the other and the other part that also integrates us. Mário de Sá-Carneiro
takes that thought to his narrative when he shows in Ricardo/Martha, the
representation of the original androgynous of Plato, in Marta/Lúcio, as a metaphor of
division; and, in Ricardo/Lúcio, the symbol of the meeting of the parts that
reintegrates themselves only through erotic union. The love (Eros) appears here
then, as an intermediate way of the allegorical replenishment. On these observations,
in this work we have analyzed how Mário de Sá-Carneiro, in A confissão de Lúcio,
deals with the concepts of love and eroticism, as allegorization of original union of
love, the platonic love (Eros), through the three metaphors of primordial androgyny:
Ricardo/Martha, Lúcio/Marta and, consequently, Ricardo/Lúcio / Mário de Sá-Carneiro, autor português do início do século XX, publicou sua obra
principal, A confissão de Lúcio em 1914. Novela poética que é uma alegoria do
duplo no mito do andrógino tal como foi conceituado por Platão em O Banquete.
Ao evocar o tema da androginia original, Mário de Sá-Carneiro busca oferecer-nos
uma visão alegórica do mito platônico do Andrógino, para dizer que cada um de nós
é originalmente duplo, embora não cindidos como Platão propõe, mas inconscientes
do outro e da outra parte que também nos integra. Mário de Sá-Carneiro leva tal
pensamento a sua narrativa ao figurar, em Ricardo/Marta, a representação do
andrógino original de Platão, em Marta/Lúcio, como metáfora da cisão; e, em
Ricardo/Lúcio, o símbolo do encontro das partes que só se reintegram por meio do
união erótica. O amor (Eros) aparece aqui então como meio, intermediário dessa
recomposição alegórica. Diante dessas observações, analisamos neste trabalho o
modo como Mário de Sá-Carneiro, em A confissão de Lúcio, trata os conceitos de
amor e erotismo, como alegorização da união amorosa original, do amor (Eros)
platônico, por meio das três metáforas da androginia primordial: Ricardo/Marta,
Lúcio/Marta e, consequentemente, Ricardo/Lúcio
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