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Participação dos receptores purinérgicos do núcleo do trato solitário no controle da ingestão hidro-mineral /Tomeo, Rodrigo Anderson. January 2011 (has links)
Orientador: Patricia Maria de Paula / Banca: Carina Aparecida Fabrício de Andrade / Banca: Juliana Irani Fratucci de Gobbi / Resumo: Vários estudos demonstraram que o controle da ingestão hidro-mineral envolve diversos mediadores no sistema nervoso central. Entretanto a participação da neurotransmissão purinérgica no controle da ingestão de água e sódio ainda é pouco conhecida. Estudos imunohistoquímicos evidenciam a densa marcação de receptores purinérgicos em várias regiões envolvidas com o controle hidro-mineral, dentre elas o núcleo do trato solitário (NTS). O NTS possui mecanismos inibitórios envolvidos no controle da ingestão de sódio e água. Desta forma, os objetivos deste estudo foram estudar a participação dos receptores purinérgicos do NTS: 1) no controle da ingestão de água e sódio hipertônico (apetite ao sódio) em ratos com depleção de sódio (produzida pelo tratamento com diurético furosemida); 2) no controle da ingestão de água em ratos com privação hídrica de 24 horas (modelo de desidratação extra- e intracelular) e 3) no controle da ingestão de água em ratos com sobrecarga intragástrica de NaCl 12% (modelo de desidratação intracelular). Foram utilizados ratos Holtzman (280-320 g) com cânulas guias bilaterais implantadas no NTS. Injeções bilaterais de alfa-beta-metileno-ATP (α,β-metil ATP, agonista purinérgico P2X, 1,0 nmol/0,1 μl) ou suramin (antagonista purinérgico não seletivo P2, 1,0 nmol/0,1 μl) no NTS não alteraram a ingestão de NaCl 1.8% induzida pela depleção de sódio (15,4 ± 1,7 ml/2 h vs salina 19,7 ± 1,7 ml/2 h e 18,9 ± 2,7 vs. salina 22,7 ± 2,3 ml/2 h, respectivamente,). A ingestão de água induzida pela privação hídrica também não foi alterada pelo agonista purinérgico α,β-metil ATP [1,0 ou 2,0 nmol/0,1 μl (15,0 ± 0,9 vs. salina 14,8 ± 1,0 ml/2 h e 16,8 ± 0,7 vs. salina 17,7 ± 0,9 ml/2 h, respectivamente)] ou pelos antagonistas purinérgicos suramin [1,0 nmol/0,1 μl (15,1 ± 0,9 vs. salina 14,8 ± 1,0 ml/2 h)]... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Several studies have shown that the hydro-mineral intake control involves different mediators in the central nervous systems. However, the involvement of purinergic neurotransmission in the control of water and sodium intake is still unknown. Immunohistochemical studies showed a dense labeling of purinergic receptors in many regions involved in the control of the hydro-mineral balance, among them the nucleus of the solitary tract (NTS). The NTS has inhibitory mechanisms involved in the control of sodium and water intake. Thus, the aims of this study were to investigate the involvement of purinergic receptors of the NTS: 1) in the control of water and hypertonic sodium (sodium appetite) intake in rats with sodium depletion (produced by treatment with diuretic furosemide), 2) in the control of water intake in rats subtracted to 24h water deprivation (a model that mixes extra- and intracellular dehydration) and 3) in the control of water intake in rats treated with intragastric gavage with 2 ml of 12% NaCl (a model of intracellular dehydration). Male Holtzman rats (280-320 g) with bilateral guide cannulas implanted into the NTS were used. Bilateral injections of alpha-beta-methylene ATP (α,β-methyl ATP, P2X purinergic agonist, 1.0 nmol/0.1 μl) or suramin (non-selective P2 purinergic antagonist, 1.0 nmol/0.1 μl) into the NTS did not change the 1.8% NaCl intake induced by sodium depletion (15.4 ± 1.7 ml/2h vs saline 19.7 ± 1.7 ml/2h and 18.9 ± 2.7 vs. saline 22.7 ± 2.3 ml/2h, respectively). Water intake induced by water deprivation was not altered by purinergic agonist α,β-methyl ATP [1.0 or 2.0 nmol/0.1 μl (15.0 ± 0.9 vs. saline 14.8 ± 1.0 ml/2 h and 16.8 ± 0.7 vs. saline 17.7 ± 0.9 ml/2 h, respectively)] or by the purinergic antagonists suramin [1.0 nmol/0.1 μl (15.1 ± 0.9 vs. saline 14.8 ± 1.0 ml/2 h)] or PPADS [ 1, 2, 3 and 4.0 nmol/0.1 ul, purinergic P2X antagonist... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Beber se embriagando (binge drinking) : estudo de uma população de estudantes universitários que fazem uso do álcool de risco /Floripes, Tricia Maria Feitosa. January 2008 (has links)
Resumo: Beber se embriagando, beber pesado episódico ou "binge drinking" é definido como o consumo de 5 ou mais doses de bebidas em uma ocasião, sendo comum entre os jovens. Este padrão de consumo é freqüente e preocupante, uma vez que se associa a graves conseqüências negativas. Objetivo: avaliar todos os calouros de 2004 do Campus da Unesp de Botucatu que faziam "uso de risco" de álcool, comparando-os com um grupo sem risco, acompanhando-os em seus comportamentos e conseqüências com relação ao beber por 24 meses. Neste estudo de caso-controle foram entrevistados 457 calouros dos 533 matriculados em 2004 em qualquer dos 11 cursos oferecidos no campus. O uso de risco de álcool foi definido pelo escore do AUDIT maior ou igual a 8 e/ou RAPI maior ou igual a 7 nos últimos 12 meses. Foram identificados 139 alunos chamados de Grupo de Risco (GR), que foram pareados por sexo e curso com outros 139 estudantes, identificados como Grupo Sem Risco (GSR). O pareamento foi realizado através de sorteio aleatório. A amostra total na linha de base foi de 278 alunos. Foi realizado seguimento de 12 e 24 meses. Houve uma tendência significativa à diminuição do uso de bebidas no GR, bem como diminuição de conseqüências negativas. No GSR houve leve aumento no consumo de álcool, mas não das conseqüências negativas ao longo do tempo. No entanto, ambos permaneceram no mesmo padrão da linha de base, ou seja, de risco e sem risco. Os homens beberam mais que mulheres e as alunas do GR sofreram mais quedas e fraturas comparadas aos alunos. O GR teve, ainda, pior desempenho escolar. Os principais fatores de risco para o padrão de uso de álcool do tipo "beber se embriagando" para os estudantes de ambos os sexos foram ter amigos que também tinham tal padrão e ter usado drogas ilegais nos últimos 12 meses. Para as mulheres, foi fator de proteção morar sozinha. / Abstract: Episodic heavy drinking or "binge drinking" is defined as the consumption of 5 or more drinks in one occasion, and it is common among young people. This pattern of consumption is frequent and worrying as it is associated with serious negative consequences. Objective: evaluating all 2004 freshmen from the Unesp Campus of Botucatu which were risky users comparing them with a matched non-risky group on their behavior, consequences relative to drink in a 24 months follow-up. Methods: in this casecontrol study about 457 freshmen of the 533 enrolled were interviewed in all the 11 courses offered in the campus. The risky use of alcohol was defined by an AUDIT score greater than or equal to 8 and / or RAPI greater than or equal to 7 in the last 12 months. A hundred thirty nine students were identified and called Risky Group (GR) and matched by sex and course with other 139 students nonrisky alcohol use identified as Non-risky Group (GSR). The matching was carried through random drawing. The total sample at the baseline was 278 students. Persuing of 12 and 24 months was carried through. Results: The reduction of the drink use had a significant trend in the GR, as well as the reduction of negative consequences. In the GSR, there was increase of the alcohol consumption, but not of the negative consequences throughout the time. However, both had remained the same in standard of base line, that is, of risk or without risk. Men drank more than the women and girls of GR suffered more falls and fractures compared to men. The GR had, still, worse school performance. The main risk factors for "binge drinking" for students of both sexes were to have friends who had such standard and to have used illegal drugs in the last 12 months. For women, to live alone was a protection factor. Conclusions: Although without intervention, the students had tended to diminish the alcohol use over the time, but the comsuption of alcohol remained at levels of concern and risk. / Orientador: Ivete Dalben / Coorientador: Florence Kerr-Corrêa / Banca: Maria Odete Simão / Banca: Jair Licio Ferreira Santos / Mestre
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Bebidas alcoólicas na adolescência : relação entre usos e domínios sociais /Mezzaroba, Solange Maria Beggiato. January 2006 (has links)
Orientador: Raul Aragão Martins / Banca: Nelson Pedro da Silva / Banca: Cristiane Cruciol / Banca: Maria de Lourdes Morales Horiguela / Banca: Fatima Cristina Conte / Resumo: De acordo com o V Levantamento Nacional realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID, em 2004, a média de idade do primeiro uso de bebidas alcoólicas foi de 12,7 anos. Podemos concluir desse dado que os adolescentes têm adquirido o hábito de beber cada vez mais cedo. Sob efeito do álcool, o adolescente pode envolver-se em situações de risco pessoal bem como acarretar injúrias a outrem. Considerando que a conduta de beber é construída socialmente, o conhecimento de como adolescentes categorizam essa conduta e quem consideram autoridade para regular o seu uso, é importante na elaboração de programas preventivos e de intervenção. A partir da constatação dessas questões este trabalho foi desenvolvido tendo como objetivos: identificar os adolescentes (de uma escola pública e de uma particular) que faziam uso abusivo de álcool e analisar como os mesmo viam este hábito e quem eles reconheciam como autoridade para controlá-lo. Os resultados obtidos mostraram que os jovens entrevistados não associam o hábito de beber abusivamente com questões morais. Acreditam que o comportamento de beber abusivamente está ligado aos domínios pessoais e prudenciais, ou seja, dizem respeito apenas a eles, e mesmo que as conseqüências advindas deste comportamento sejam prejudiciais a outros, não teriam relação com questões morais. Têm a crença de que necessitam passar por experiências próprias de bebedeiras e situações de risco para perceber a gravidade da situação. Portanto, propagandas, conselhos familiares, iniciativas das escolas da forma como têm sido desenvolvidas são de pouca repercussão ou mesmo não efetivas. / Abstract: According to the V National Research carried out by Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID in 2004, the average age for alcoholic drinking consumption initiation was 12,7 years old. According to these data, the habit of drinking starts earlier every year among teenagers. Those facts should be treated as a public health issue. Under the effect of alcohol the teenager can be involved in situations of personal risk as well he/she can hurt other people. Taking into consideration that the habit of drinking is built socially, the knowledge on how teenagers classify this behavior, and who they consider an authority to keep the use under regular basis it is important for the creation of prevention and intervention programs. The results among the interviewed volunteers showed they didn't associate the habit of drinking abusively to moral issues. They believe this behavior is connected to personal and prudential domains, in other words, the problem is personal and even the consequences arisen from this behavior may be harmful to others they are not considered moral issues. They are true believers that this is part of the growing process and they need to face risk situations to evaluate how serious and dangerous they are. Therefore, we can conclude that advertisements, family advice, school orientation in the format they are being developed today are considered of low repercussion or even ineffective. / Doutor
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