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Pagmatismo pulsional: clínica psicanalíticaSchiavon, João Perci 16 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-16 / The main thesis can be formulated, briefly, as follows: the drive is a practice, an exercise, which may or may not happen it does not occur naturally. This is the origin of its pragmatic value and its ethical consistency. It is a strange formulation considering the idea that the drives are already there, so to speak, as a nature, and that the psyche must be constituted and organized as it controls, dominates, aligns, domesticates, subjugates them and, especially, invests, always through available cultural and symbolic resources. Now, a splitting of the thesis refers to saying that there is a profound difference between the images of the drive, built by not driving bodies, and the driving vision itself. When is it up to the drive and its knowledge? How does it exercise the drive vision? Under what conditions is the drive practiced? And what is the proper time of this practice? These issues are still inside the thesis in question, as still belong to the thesis what we call features of the drive, namely, the features by which the drive or the drives become audible, visible, understandable. The intelligible character of the drive suggests, finally, some logic, the drive logic. Thus we have a drive ethic and a drive logic, a practice and an understanding, with the necessary consequence of conceiving the sublimation as an originating destination from the drive. If this is supported, the split between psyche and the drive should be reviewed, and even what is thought about psychic, when it is seen from a drive perspective. The real, far from being impossible, is not only a matter of experience, as it is a matter of practice. Similarly, the conceptions of order and disorder (or chaos), from the point of view of a psyche, must be rethought. It is not necessary to say that, based on these questions, the concepts of life drive and death drive, including their most critical issues, should also be reviewed. The major interest of this research lies in its practical, clinical - and therefore political, aesthetic... implications. And in what does it invest all the time? In the active character of the analysis. / A tese principal pode ser formulada, de maneira breve, nos seguintes termos: a pulsão é uma prática, um exercício, que pode ou não se dar não se dá naturalmente. Disso decorre seu valor pragmático e sua consistência ética. É uma formulação estranha em face da idéia de que as pulsões já estão aí, por assim dizer, como uma natureza, e que o psiquismo deverá se constituir e se organizar à medida que as controla, domina, alinha, domestica, submete e, sobretudo, investe, sempre por intermédio de recursos simbólicos e culturais disponíveis. Ora, um desdobramento da tese consiste em dizer que há uma diferença profunda entre as imagens da pulsão, construídas por instâncias não pulsionais, e a própria visão pulsional. Quando se está à altura da pulsão e do seu saber? Como se exerce a visão pulsional? Em que condições a pulsão é praticada? E qual o tempo dessa prática? Estas questões são ainda interiores à tese em pauta, como ainda lhe pertencem o que chamamos de traços da pulsão, a saber, os traços pelos quais a pulsão ou as pulsões se tornam audíveis, visíveis, inteligíveis. O caráter inteligível da pulsão sugere, finalmente, uma lógica, uma lógica da pulsão. Temos assim uma ética e uma lógica da pulsão, uma prática e um entendimento, com a conseqüência necessária de concebermos a sublimação como um destino originário da pulsão. Se isto se sustenta, a clivagem entre psiquismo e pulsão deve ser revista, e mesmo o que se pensa sobre o psíquico, quando considerado de um prisma pulsional. O real, longe de ser impossível, não só é uma questão de experiência, como é uma questão de prática. Do mesmo modo, as noções de ordem e desordem (ou caos), do ponto de vista de um psiquismo, precisam ser repensadas. Não é preciso dizer que a partir desses questionamentos, os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte, inclusive em seus reviramentos mais críticos, devem ser igualmente revistos. O interesse maior dessa pesquisa reside em suas implicações práticas, clínicas e logo políticas, estéticas... E em que ela investe todo tempo? No caráter ativo da análise
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