Made available in DSpace on 2016-08-10T11:07:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gracina de Jesus Cardoso Soares.pdf: 489631 bytes, checksum: 50dc00126b807a670d5fdc3c6b65b511 (MD5) Previous issue date: 2011-03-29 / This paper proposes a critical reading of selected texts from the general work of Gilberto Mendonça Teles, considering the body of his erotic poetry, as well as the critical dimension that appears in his poems, knowing be he a writer who is toned between creating poetry and literary criticism. Despite acknowledging the extent and significance of the entire gilbertian work, we chosen as the central object in this paper, the following titles: Plural de Nuvens & Cone de Sombras, who pool their poems written in the 80s, an age in which literary production in Brazil, an erotic theme surfaced most erotic and more distant from that which was recognized as pornography. Thus, these two items will be taken on a joint analysis in an attempt to reveal the quintessence of the author which is the word, slave and free into exile within each text. It is this word in Gilberto Mendonça Teles wins senses and acquires corporeality in its lyrical reveries, discover their condition of transience, while it installs the dialogue between the various strata of language and sits on its universal and eternal. / Este trabalho propõe uma leitura crítica de textos selecionados da obra de Gilberto Mendonça Teles, considerando o corpo erótico de sua poesia, como também a dimensão crítica que presente em seus poemas, lembrando, de antemão, ser ele um escritor que se divide entre a criação poética e a crítica literária. Não obstante reconhecermos a extensão e o significado de toda a obra gilbertiana, escolhemos como objeto central neste trabalho os títulos: Plural de nuvens como & Cone de sombras, que reúnem os seus poemas escritos na década de 80, época em que, na produção literária no Brasil, aflorava uma temática erótica mais despojada e mais distanciada do que se reconhecia como pornografia. Dessa forma, estas duas obras serão tomadas numa análise conjunta, numa tentativa de desvelar a quintessência do autor que é a palavra, escrava e livre a se exilar por dentro de cada texto. É essa palavra que em Gilberto Mendonça Teles ganha sentidos e adquire corporeidade em seus devaneios líricos; descobre sua condição de transitoriedade, ao mesmo tempo em que instala o diálogo entre os vários estratos da linguagem e se assenta em sua dimensão universal e eterna.