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Avaliação endocóspica e histológica do duodeno na hipertensão portal da esquistossomose mansônicaCavalcanti de Almeida, Roberta 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A esquistossomose mansônica(EM) é uma doença parasitária crônica.Estima-se que 6 a 7 milhões de brasileiros estejam infectados sendo a forma hepatoesplênica encontrada entre 2 a 7%. A duodenopatia da hipertensão portal(DHP) é uma entidade ainda pouco diagnosticada,que pode ser causa de sangramento digestivo crônico e anemia crônica em pacientes com hipertensão portal(HP).A ocorrência da DHP à endoscopia variou nos diversos estudos analisados entre 8,4% a 51,4%.Estudos sobre a DHP são poucos e conflitantes,principalmente em relação à freqüência e às características diagnósticas tanto endoscópicas como histológicas.Também não se encontraram estudos sobre a prevalência da DHP na EM.Foram realizados dois trabalhos:um com o objetivo de realizar uma revisão sobre as principais lesões duodenais da HP,identificando a freqüência da DHP e suas características endoscópicas e histológicas,bem como sua associação com parâmetros clínicos e endoscópicos,chamando a atenção para o diagnóstico diferencial com as duodenites;o segundo estudo com o objetivo de avaliar a ocorrência e as características de alterações duodenais em pacientes com EM na forma hepatoesplênica;a freqüência da DHP endoscópica e histológica;verificar a associação da DHP endoscópica com:DHP histológica;presença de gastropatia da hipertensão portal(GHP);presença e grau das varizes de esôfago(VE);presença de hemorragia digestiva alta(HDA);presença de circulação colateral;diâmetro longitudinal do baço e padrão ultrassonográfico da fibrose periportal(FPP).Foram avaliados 65 pacientes portadores de EM,um estudo tipo série de casos no Hospital das Clínicas na Universidade Federal de Pernambuco.Preencheram critérios de inclusão 50 pacientes,com a forma hepatoesplênica,com ou sem história de HDA.As lesões duodenais foram caracterizadas endoscopicamente em:eritema,congestão,erosão, ulceração,nodulações,pontos ou manchas avermelhadas,distorção do relevo mucoso,telangiectasia e varizes.A duodenopatia foi classificada endoscopicamente em leve(eritema e congestão ou apenas congestão) e acentuada[congestão e eritema associado à erosão e/ou úlcera e/ou alterações vasculares(varizes,telangiectasia,manchas ou pontos vermelhos) e/ou distorção do relevo mucoso]e histologicamente pela presença de ectasia e congestão vascular,com intensidade moderada a acentuada.A média de idade foi de 50,58 anos(26 a 70 anos),sendo 29(58%) do sexo feminino,apenas 8/50(16%) tinham história de HDA.Baseado nos resultados deste trabalho,conclui se que na EM forma hepatoesplênica,as alterações duodenais ocorrem na maioria dos casos,sendo as mais encontradas o eritema,eritema e congestão,erosão e a congestão.A duodenopatia da HP foi evidenciada à endoscopia em 56% e à histologia em 62% dos casos.Houve concordância do diagnóstico endoscópico com histológico em 82,1%.Não houve significância estatística entre DHP endoscópica com GHP;VE,presença de HDA e circulação colateral.Houve significância entre o padrão da FPP com a presença de DHP à endoscopia e relação inversa entre o diâmetro longitudinal do baço e a presença de DHP à endoscopia
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