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Variação em diâmetro do tronco de 30 espécies de árvores florestais em função de variáveis ambientais em floresta de terra firme na Amazônia centralCamargo, Miguel Ângelo Branco 30 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Changes in the dynamics of the Amazon rainforest may affect the concentration of
atmospheric CO2 and the climate on a regional and global scale. The characterization
of factors influencing carbon fixation and the gain of biomass are essential for
building models to predict the primary productivity of a forest ecosystem. The aim of
this work was to investigate the monthly growth in trunk diameter as well as to
determine the effect of climate factors on trees growth in central Amazonia. The
variation in the trunk diameter of 138 trees (30 species) was measured monthly by
using stainless steel dendrometer bands from 2008 to 2012. In the same period,
climate data were collected on the top of a 40-m-tall observation tower. On a daily
basis, were collected data of rainfall, temperature, relative humidity and
photosynthetically active radiation (RFA) and a monthly mean for each of these
climate variables obtained. The maximum vapor pressure deficit (DPV) was obtained
using minimum relative humidity and maximum temperature data, while the potential
evapotranspiration was estimated by using the method of Hargreaves and Samani.
The monthly tree growth was determined by measuring the variation in monthly
diameter increment (IMD). Analysis of variance (ANOVA) for repeated
measurements was used to evaluate differences in IMD between species and the
effect of time (months and years) on tree growth. Before assessing the effect of the
climate variables on IMD, the temporal trend of IMD was removed. During the study,
the average rainfall was 2854 mm, mean temperature and mean relative humidity
were 25.3 °C and 84% respectively. Mean RFA was 25.7 mol m–2 day–1, whereas the
mean maximum DPV was 1.61 kPa. On average the potential evapotranspiration
was 123 mm month–1. With regard to the IMD of trees, there was significant
difference between tree species (p < 0.001). The largest increase in diameter was
observed in T. venusta (0.81 mm month–1) and the smallest in T. sylvestre with 0.009
mm month–1. The ANOVA also showed that there was a significant effect of time
(months and years) on IMD (p < 0.001). In 50% of species, tree growth varied over
years. Across species, the mean annual tree growth of the 30 species was lower in
2009 (1.08 mm year–1), and greater in 2012 (1.92 mm year–1). The IMD was
positively affected by monthly rainfall in 56% of species, whereas it was negatively
affected by mean temperature in 27% of them. In 40% of species, the IMD was
negatively affected by the DPV. Trees with greater diameter at breast height (DBH)
and with the canopy more exposed to the sun had greater IMD, but on the other
hand, they were more sensitive to variations in weather conditions. In the majority of
tree species, the IMD tended to decrease in the months when the precipitation did
not compensate the water lost through evapotranspiration. These results show that if
the dry period becomes more pronounced, as predicted by climate models for some
parts of the Amazon, the negative effect of the dry season on trees growth can be
substantially increased. / Mudanças na dinâmica da floresta amazônica podem afetar a concentração de CO2 atmosférico e o clima em escala regional e global. A caracterização de fatores que influem na fixação de carbono e afetam o ganho de biomassa são essenciais para a construção de modelos que permitam prognosticar a produtividade primária de um ecossistema florestal. O objetivo deste trabalho foi investigar o crescimento mensal em diâmetro do tronco, bem como, determinar o efeito de fatores do clima no
crescimento de árvores na Amazônia central. A variação no diâmetro do tronco de 138 árvores (30 espécies) foi medida mensalmente por meio de fitas dendrométricas de 2008 a 2012. No mesmo período, variáveis climáticas foram medidas no topo de uma torre com 40 m de altura. Diariamente, foram coletados dados de precipitação, temperatura, umidade relativa e de radiação fotossinteticamente ativa (RFA),
calculando-se a média mensal para cada variável climática obtida. O déficit máximo de pressão de vapor (DPV) foi obtido a partir de dados da umidade relativa mínima do ar e da temperatura máxima, enquanto que a evapotranspiração potencial foi estimada pelo método de Hargreaves e Samani. O crescimento mensal das árvores foi determinado a partir da variação do incremento mensal em diâmetro (IMD).
Análise de variância (ANOVA) para observações repetidas foi utilizada para avaliar diferenças no IMD entre espécies e a variação no crescimento ao longo do tempo (meses e anos). Antes de avaliar o efeito das variáveis do clima no IMD das árvores removeu-se a tendência temporal dos dados. Durante o período de estudo, a média de precipitação foi de 2854 mm, temperatura e umidade relativa foram 25,3 °C e
84% respectivamente, A média de RFA foi de 25,7 mol m–2 dia–1, enquanto que a média do DPV máximo foi 1,61 kPa. A evapotranspiração potencial média foi de 123 mm mês–1. No que se refere ao IMD das árvores, houve diferenças significativas entre as espécies (p < 0,001). O maior incremento em diâmetro foi observado em T. venusta (0,81 mm mês–1) e o menor em T. sylvestre com 0,009 mm mês‒1. O
ANOVA também mostrou efeito significativo do tempo (meses e anos) no IMD (p <
0,001). Para 50% das espécies, o crescimento foi diferente entre os anos. Referente a média das 30 espécies, o crescimento anual foi menor em 2009 (1,08 mm ano–1) e maior em 2012 (1,92 mm ano–1). A precipitação afetou positivamente o IMD de 56% das espécies, enquanto a temperatura média afetou negativamente 27% delas. Em 40% das espécies, o IMD foi negativamente afetado pelo DPV. Árvores com maior diâmetro à altura do peito (DAP) e com a copa mais exposta ao sol tiveram maior
IMD, porém, foram mais sensíveis às variações mensais das variáveis do clima. Na maioria das árvores avaliadas, o incremento em diâmetro tende a diminuir nos meses em que a precipitação não compensa a perda de água por evapotranspiração. Isto mostra que se o período de seca ampliar, como indicado
pelos modelos climáticos para algumas partes da Amazônia, o efeito negativo da época seca no crescimento das árvores pode se tornar ainda mais acentuado.
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Efeito de bioestimulantes no desenvolvimento inicial de soja sob deficiência hídrica /Mendes, Carolina Ruv Lemes Gonçalves. January 2019 (has links)
Orientador: Marcelo de Almeida Silva / Banca: Edvaldo Aparecido Amaral da Silva / Banca: Gil Miguel Sousa Câmara / Resumo: Dentre os fatores que asseguram bom desempenho para a cultura da soja (Glycine max L. Merrill) está a utilização de sementes de alta qualidade, capazes de proporcionar adequado estabelecimento e desenvolvimento inicial da cultura no campo. Diante das grandes vantagens que as aplicações de bioestimulantes podem proporcionar faz-se necessário aprofundar os estudos sobre sua atuação e alterações fisiológicas na soja, principalmente em situações em que algum estresse ambiental, como o hídrico, possa intervir na germinação e emergência das plantas. Foi conduzido um experimento em casa de vegetação para determinar a influência do tratamento de sementes com bioestimulantes e sua interação com inseticida e fungicida em caracteres biométricos, nutricionais e na atividade bioquímica de enzimas antioxidantes, sob o desenvolvimento inicial de soja, em condições de deficiência hídrica. O delineamento estatístico adotado foi o delineamento de blocos casualizados com oito tratamentos: testemunha; e os produtos Biozyme®, Yaravita Raiz® e Nitrostarter + Phylgreen gemma® isoladamente e em combinação a Imidacloprido e a Carboxina + Tiram, aplicados em tratamento de sementes, com a indução ou não de deficiência hídrica, com três repetições. Para as avaliações em casa de vegetação foram consideradas as variáveis porcentagem de germinação, velocidade de emergência, comprimento de raiz e parte aérea, peso de massa fresca e massa seca de raiz e parte aérea, aos 14 e 21 DAA (Dias após a aplicação). E... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação das respostas fotossintéticas de macroalgas lóticas sobre diferentes composições espectrais da radiação incidente /Crulhas, Bruno Pereira. January 2013 (has links)
Orientador: Ciro Cesar Zanini Branco / Coorientador: Orlando Necchi Júnior / Banca: Rosana Marta Kolb / Banca: Rogerio Antonio Krupek / Resumo: A luz incidente é certamente uma das principais variáveis ambientais que influenciam a distribuição, estrutura e funcionamento das comunidades de macroalgas de ecossistemas lóticos. Por isso, a influência da variação qualitativa e quantitativa da luz incidente sobre as respostas fotossintéticas foi analisada em onze táxons macroalgais pertencentes aos Filos Chlorophyta, Cyanobacteria, Rhodophyta e Xanthophyta, utilizando as técnicas de oxigênio dissolvido e fluorescência da clorofila a. Através destas técnicas foram produzidas curvas de fotossíntese-irradiância e então calculados vários parâmetros fotossintéticos. As espécies do Filo Chlorophyta registraram uma preferência pela luz verde, com altos valores de Pmax, eficiência fotossintética e rendimento quântico efetivo, nesta faixa do espectro luminoso. Em relação à quantidade de luz disponível, o grupo apresentou padrões espécie-específicos, tanto com espécies tidas como de sombra como de sol. O Filo Cyanobacteria apresentou melhor aproveitamento fotossintético quando exposto à luz vermelha, pois, obteve altos valores de rendimento quântico efetivo e eficiência fotossintética neste tratamento. Quanto à quantidade de luz incidente, o grupo demonstrou resposta indiferente, sem uma clara tendência nos seus parâmetros fotossintéticos nos tratamentos de atenuação. O Filo Rhodophyta demonstrou altos valores de eficiência fotossintética e rendimento quântico efetivo nos espectros luminosos azul e vermelho e, considerando os dados quantitativos, o grupo apresentou respostas fotossintéticas típicas de plantas de sombra, com baixos valores de Pmax, e do ponto de saturação e altos valores de rendimento quântico efetivo e eficiência fotossintética sob menores irradiâncias. O Filo Xanthophyta, no experimento qualitativo, obteve... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The incident light is certainly one of the main environmental variables which influence the distribution, structure and functioning of lotic macroalgae communities. Therefore, the influence of qualitative and quantitative variation of incident light on the photosynthetic responses were analyzed in eleven especies pertaining to Chlorophyta, Cyanobacteria, Rhodophyta and Xanthophyta, using the techniques of dissolved oxygen and chlorophyll a fluorescence. Through these techniques the irradiance curves were made and then the photosynthetic parameters were analyzed. The species of Chlorophyta recorded a preference for the green light, with high Pmax, photosynthetic efficiency and quantum yield, in this range of the light spectrum. Relative to the quantity of light available, the group presented speciesespecific patterns with both sun and shade species. The Cyanobacteria showed better exploitations when exposed to red light, whereas, obtained high values of effective quantum yield and photosynthetic efficiency in this treatment. Regarding to the amount of incident light, the group showed indifferent response, with no clear trend in its photosynthetic parameters in the attenuation treatments. The Rhodophyta, in the qualitative experiment demonstrated high values of photosynthetic efficiency and effective quantum yield in the blue and red spectrum, and in the quantitative experiment, the group presented photosynthetic results typical of shade plants due to low Pmax and saturation point, and high values of effective quantum yield and photosynthetic efficiency under lower irradiances. The Xanthophyta obtained milder and similar values of photosynthetic parameters among the tested treatments in the qualitative experiment, being indifferent to the type of available spectrum. In the quantitative experiment, it showed a preference... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Ecofisiologia e produtividade de Bambusa, Eucalyptus e Salix em sistemas florestais de curta rotação /Vergara, Gabriela Carolina Villamagua, 1980. January 2018 (has links)
Orientador: Kléber Pereira Lanças / Coorientador: Saulo Philipe Sebastião Guerra / Banca: Marcelo de Almeida Silva / Banca: Otávio Camargo Campoe / Banca: José Mauro Santana da Silva / Banca: Rodrigo Eiji Hakamada / Resumo: Com a necessidade de buscar espécies florestais mais eficientes na utilização dos recursos naturais como luz, água e nutrientes, o que pode possibilitar um incremento da biomassa da parte aérea, o objetivo do presente trabalho foi o de quantificar as taxas de crescimento, eficiência da utilização da luz, água e nutrientes de florestas energéticas sob mesmas condições de solo, altitude e manejo. Foram utilizados plantios adensados de Bambusa vulgaris, híbrido espontâneo de Eucalyptus urophylla - clone AEC-144, híbrido interespecífico de Eucalyptus grandis × Eucalyptus urophylla - clone LW07 e Salix nigra. A determinação da produtividade primária líquida do tronco (PPLT), eficiência do uso da luz (EUL), eficiência do uso da água (EUA) foram obtidas através de acompanhamentos mensais e individuais em 15 plantas por espécie, no período de 12 meses. Foi obtido dados de: diâmetro e altura total das plantas, e posteriormente, taxa fotossintética (A), taxa transpiratória (E) e condutância estomática (gs). Foi realizada ainda a determinação do índice de vegetação e a coleta de amostras para determinação de macro e micronutrientes em laboratório. A espécie B. vulgaris apresentou o maior valor de biomassa por planta e, consequentemente, os maiores incrementos em matéria seca por planta (8,07 kg pl-1 e 1,56 kg pl-1 ano-1, respectivamente), no entanto, observou-se que clone de E. urophylla AEC-144 obteve maior eficiência no uso da luz por área (1,80 g MJ-1) e maior eficiência intrínseca n... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In the search for forest species more efficient in the use of resources (light, water and nutrients) to increase aerial biomass, this study aimed to quantify the growth, light, water and nutrients use efficiency of short rotation plantations under the same conditions of soil altitude and management of Bambusa vulgaris, the spontaneous hybrid of Eucalyptus urophylla - clone AEC-144, interspecific hybrid of Eucalyptus grandis × Eucalyptus urophylla - clone LW07 and Salix nigra. To determine truck net primary productivity trunk (TNPP), light use efficiency (LUE) and water use efficiency (WUE), 15 plants per treatment were monitored monthly for 12 months. Plants diameter and total height were collected, as well as photosynthetic rate (A), transpiration rate (E) and stomatal conductance (gs), using infrared gas analyzer (IRGA) (LI-COR 6400). Vegetation index was also obtained using AccuPAR (LP-80) ceptometer and were collected samples for determination of macro and micronutrients in the laboratory. Bambusa vulgaris was the species that obtained the highest biomass per plant ratio and consequently higher net primary productivity (8.07 kg pl-1 and 1.56 kg pl-1 year-1, respectively), however, clone AEC-144 showed higher light use efficiency per area (1.80 g MJ-1) and higher intrinsic water use efficiency (68.09 μmol CO2 mol H2O-1). Clone LW07 obtained the highest value (4.93 μmol CO2 mol H2O-1) of instantaneous water use efficiency, when compared to other species. There was a differe... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeitos de variáveis abióticas na composição química de Gelidium Crinale (Gelidiaceae, Rhodophyta) em cultivo unialgalPerfeto, Paulo Nelo Medeiros January 2004 (has links)
Os efeitos individuais e interativos dos parâmetros ambientais físicos e químicos, como temperatura, intensidade luminosa, salinidade e concentração de fósforo inorgânico dissolvido na água do mar, na produção de proteínas, carboidratos, acúmulo de fósforo tecidual e taxa de absorção do fósforo inorgânico disponível no meio de cultura em Gelidium crinale (Turner) Lamouroux, foram investigados durante um período de sete dias de cultivo laboratorial, em condições controladas. A ação dos parâmetros abióticos foi analisada de três maneiras diferentes. A primeira avaliação integrou a ação de temperatura, intensidade luminosa e fósforo inorgânico dissolvido, mantendo-se fixa a salinidade em 25 ups, onde se constatou que em todos os componentes químicos algais ocorreram interações de terceira ordem. O incremento de 2,28 a 2,67 % nos teores de proteínas foram obtidos à temperatura de 25 °C e 12 μmol m-2 s-1 de intensidade luminosa, diminuindo com a elevação da intensidade luminosa para 40 μmol m-2 s-1. Para carboidratos, ocorreram interações significativas entre os três parâmetros, com um aumento de 6,85 % sendo registrado a 25 °C de temperatura, 24 μmol m-2 s-1 de intensidade luminosa e 10,0 μM de fósforo inorgânico. O aumento máximo na taxa de fósforo tecidual (0,56 %) ocorreu em talos cultivados nas menores temperatura e intensidade luminosa e na maior concentração de fósforo inorgânico dissolvido. Com relação à intensidade luminosa, foi observada uma correlação negativa entre proteínas e carboidratos. A segunda avaliação estabeleceu a ação independente e sinérgica de temperatura, salinidade e fósforo inorgânico disponível no meio de cultivo, fixando-se a intensidade luminosa em 24 μmol m-2s-1. A maior produção de proteínas ocorreu em cultivos onde a temperatura foi de 25 °C, com uma concentração de 5,0 e 10,0 μM de fósforo inorgânico dissolvido e salinidade entre 15 e 20 ups, cujos valores médios do incremento variaram entre 2,62 a 2,83 % peso seco de alga, resultando em uma interação de terceira ordem altamente significativa. Para carboidratos a elevação de 6,85 % em sua concentração está associada à maior temperatura (25 °C), maior salinidade (25 ups) e maior quantidade de fósforo inorgânico disponível no meio de cultivo (10,0 μM). Contudo, não foi observada uma interação de terceira ordem através da análise estatística. Para esta biomolécula observaram-se interações de segunda ordem altamente significativa (P < 0,005) entre temperatura e diferentes concentrações de fósforo inorgânico e entre temperatura e salinidade (P < 0,000). O acúmulo de fósforo nos talos da alga foi menor durante os cultivos em que a salinidade foi de 25 ups,nas temperaturas de 20 e 25 °C e concentração de fósforo disponível de 2,5 μM, com percentuais entre 0,08 a 0,11 % em peso de cinzas. O maior incremento ocorreu na menor temperatura, associada à baixa salinidade e alta concentração de fósforo inorgânico no meio. O coeficiente de correlação de Pearson revelou correlações positivas, altamente significativas (P < 0,001) entre teor de proteína, temperatura e disponibilidade de fósforo inorgânico no meio de cultivo. Para carboidratos, as correlações foram positivas com os três parâmetros abióticos. Para fósforo tecidual somente com o fósforo inorgânico disponível no cultivo foi que ocorreu uma relação positiva; com os outros dois parâmetros esta correlação foi negativa. Entre os componentes químicos encontrados nas algas, proteínas e carboidratos apresentaram uma relação positiva, porém fósforo tecidual apresentou uma correlação negativa com ambos, embora com proteínas esta relação não tenha sido significativa. A terceira avaliação estudou a ação individual e o sinergismo entre os parâmetros ambientais, temperatura, intensidade luminosa e salinidade, a uma concentração fixa de fósforo inorgânico disponível no meio de cultivo (10,0 μM), sobre a composição química, bem como na taxa de absorção de fósforo inorgânico disponível. Observou-se a ocorrência de interações de terceira ordem em todos as variáveis estudadas. O teor de proteínas apresentou um aumento de 3,72 % durante o período de cultivo, passando de 20,63 % antes do cultivo, para 24,35 % após o término do experimento, principalmente nas condições de 25 °C de temperatura, 12 μmol m-2s-1 de intensidade luminosa e 15 ups de salinidade. Para carboidratos, nas condições de baixa intensidade luminosa (12 μmol m-2s- 1), a uma temperatura de 20 °C e salinidades de 10 e 15 ups, foram registrados valores inferiores à amostra controle, caracterizando um consumo desta biomolécula por parte das algas. Nestas mesmas condições ambientais, foram registrados os maiores teores de fósforo tecidual, variando entre 0,86 a 1,09 % do peso das cinzas. As maiores taxas de absorção do fósforo do meio ocorreram na salinidade de 25 ups e 25 °C de temperatura, diminuindo da intensidade luminosa de 12 μmol m-2s-1 para 40 μmol m-2s-1. As maiores concentrações de fósforo inorgânico residual na água do meio de cultivo ocorreram nas salinidades de 10 e 15 ups, em todas as intensidade luminosas e temperaturas estudadas. Através do coeficiente de correlação de Pearson, observou-se que os teores de proteínas apresentaram uma forte correlação negativa com a intensidade luminosa e positiva com a temperatura e salinidade, embora com esta última não tenha sido significativa. Para carboidratos, as correlações com os parâmetros abióticos foram todas positivas. Correlações negativa e positiva, não significativas, foram observadas entre esta biomolécula e o teor de proteínas e a taxa de absorção de fósforo disponível no meio, respectivamente. Por outro lado, com fósforo tecidual, ocorreu uma correlação negativa, altamente significativa. Este estudo mostra o estado fisiológico de Gelidium crinale e contribui para o estabelecimento das melhores condições de cultivo para produção de proteína, carboidrato e fósforo tecidual e indicação do uso racional de nutrientes, fornecendo informações para a otimização de processos de maricultura, tanto em termos de cultivo bem sucedido de algas, quanto de redução no impacto sobre o ambiente. / The individual and interactive effects of the physical and chemical environmental parameters such as temperature, light intensity, salinity and dissolved inorganic phosphorus concentration in the sea water, on protein and carbohydrate production, tissue phosphorus accumulation and absorption rate of inorganic phosphorus available in the culture medium by Gelidium crinale, were investigated in laboratory cultures, for seven days, under controlled conditions. The action of the abiotic parameters was analyzed in three different ways. The first evaluation integrated the action of temperature, light intensity and dissolved inorganic phosphorus, at a constant salinity of 25 ups, where third-order interactions were verified for all algal chemical compounds. The increase of 2,28 to 2,76 % in the protein content was obtained at a temperature of 25 °C and 12 μmol m-2 s-1 of light intensity, decreasing with an increase in light intensity towards 40 μmol m-2 s-1. For carbohydrates there was a significant interaction among the abiotic parameters, with a maximum increment of 6.85 % at 25 °C of temperature, 24 μmol m-2 s-1 of light intensity and 10.0 μM of inorganic phosphorus. The highest increase on tissue phosphorus concentration (0.56 %) occurred in thalli grown under the lowest temperature and light intensity and the highest dissolved inorganic phosphorus concentration used in this study. With regard to light intensity, was observed a negative correlation between proteins and carbohydrates. The second evaluation established the independent and synergic action of temperature, salinity and available inorganic phosphorus, setting the light intensity at 24 μmolm-2s-1. The maximum production of proteins occurred in cultures where the temperature was 25 °C, with a concentration of 5,0 and 10,0 μM of dissolved inorganic phosphorus and salinity between 15 and 20 ups, with values varying among 2,62 to 2,83% of algae dry weight, resulting in a highly third order significant interaction. For carbohydrates the elevation of 6,85% in concentration is associated to the greatest temperature (25 °C), salinity (25 psu) and amount of available inorganic phosphorus in the culture (10,0μM). However, a third-order interaction was not observed in the statistical analysis. For this biochemical compound, only a second order interaction was observed between temperature and inorganic phosphorus concentrations (P < 0,005) and between temperature and salinity (P < 0,000). The phosphorus accumulation in the thalli was minor during growth under salinity of 25 ups, temperatures of 20 and 25 °C and dissolved inorganic phosphorus concentration of 2,5 μM, with values of 0,08 and 0,11% on an ash weight basis. The greatest increase occurred in the smallest temperature, associated to low salinity and high inorganic phosphorus concentration in the culture. The Pearson’s correlation coefficient revealed highly significant (P < 0,001) positive correlations among protein content, temperature and inorganic phosphorus availability in the growth medium. For carbohydrates, correlations were positive with all three abiotic parameters. For tissue phosphorus, a positive correlation occurred only with dissolved inorganic phosphorus; with temperature and salinity the correlations were negative. Among the chemical components present in the algae, proteins and carbohydrates showed a positive relation, while tissue phosphorus presented a negative correlation with both, although this correlation was not significant with regard to protein. The third evaluation looked at the individual and synergic action among the environmental parameters of temperature, light intensity and salinity, at a constant concentration of dissolved inorganic phosphorus (10,0 μM) on the chemical composition, as well as in absorption rates of available inorganic phosphorus. Third-order interactions were observed for all the studied variables. Proteins presented an increase of 3,72% during the growth period, ranging from 20,63 %, before cultivation to 24,35% by the end of the experiment, especially at 25 °C of temperature, 12 μmolm-2s-1 of light intensity and salinity of 15 ups. For carbohydrates, under conditions of low light intensity (12 μmolm-2s- 1), a temperature of 20 °C and salinities of 10 and 15 ups, concentrations were below the control values, characterizing a consumption of this component by the algae. In these same environmental conditions, the largest quantity of tissue phosphorus was registered, varying from 0,86 to 1,09% of ash weight. The highest absorption rates of the phosphorus available in the medium took place under salinity of 25 ups and 25 °C of temperature, decreasing from a light intensity of 12 μmolm-2s-1 to 40 μmolm-2s-1. The highest concentrations of residual inorganic phosphorus in the medium seawater were measured for salinities of 10 and 15 ups, for all the light intensities and temperatures studied. Analysis of the Pearson’s correlation coefficient demonstrated that proteins content had a strong negative correlation with light intensity and positive correlation with temperature and salinity, although with this last one the correlation was not significant. For carbohydrates, the correlations with the abiotic parameters were all positive. Negative and positive correlations, though not significant, were observed among this biochemical component and protein content and absorption rate of available inorganic phosphorus, respectively. On the other hand, with tissue phosphorus, carbohydrates showed a highly significant negative correlation. This study reveals the physiological behavior of Gelidium crinale, and contributes to the establishment of the optimum conditions of the growth medium and to the rational use of nutrients, providing valuable information for optimizing processes of marine culture, both in terms of successful growth of algae and reduced impact on the environment.
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Produtividade e estratégias de conservação do nitrogênio em formações vegetais da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, BrasilMosena, Morgana January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Modelagem ecofisiológica de cultivos de eucalipto em regiões subtropicais do Brasil / Ecophysiological modeling of eucalyptus plantations in subtropical regions of BrazilKlippel, Valéria Hollunder 23 June 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-04-07T15:29:08Z
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Previous issue date: 2015-06-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O sul do Brasil tem se mostrado promissor à expansão da silvicultura, como uma área de interesse para a implantação de novos plantios de eucalipto. Contudo, essa região apresenta condições climáticas bastante peculiares, com frios bem rigorosos sendo comum a ocorrência de geadas em algumas áreas. São importantes estudos com espécies de Eucalyptus resistentes ao frio, buscando conhecimento sobre os processos ecofisiológicos e a produtividade dos plantios dessas espécies em condições de campo, diante das diferentes variações sazonais do clima verificadas na região Sul do Brasil. Diante disso o estudo teve como objetivo avaliar a produtividade potencial e as trocas gasosas de plantios jovem e adulto de Eucalyptus saligna e estudar o comportamento ecofisiológico de três espécies de eucalipto de clima subtropical (Eucalyptus saligna, E. dunnii e E. benthamii), em diferentes períodos climáticos. Assim, um experimento foi conduzido em áreas pertencentes à Empresa CMPC, no município de Eldorado do Sul – RS. Para avaliação do comportamento ecofisiológico de plantios jovens (idades de 15, 19 e 22 meses) de Eucalyptus saligna, E. dunnii e E. benthamii e de plantios jovens (15 a 22 meses) e adulto (57 a 76 meses) de Eucalyptus saligna foram realizadas medições ecofisiológicas em julho de 2013 (período frio), novembro de 2013 (período intermediário) e fevereiro de 2014 e 2015 (período quente). A fim de parametrizar, calibrar e validar o modelo 3-PG para plantios de Eucalyptus saligna foram coletados, ao longo de um ciclo produtivo (12 a 103meses), dados de inventário, biomassa da parte aérea e raiz e volume de lenho. Foram determinadas a área foliar específica (AFE) e a fração de galho e casca em relação à biomassa da parte aérea (FGC) excluindo as folhas. Foi estimado o índice de área foliar (IAF) e monitorada a taxa de queda de serapilheira. Com base nos parâmetros fisiológicos avaliados, nota-se melhor desempenho do E. benthamii, sendo este, sempre igual ou melhor que o E. saligna e E. dunnii. No entanto, o E. saligna apresentou maior IAF. Menores valores de Ψ w verificados no período quente ocorreram devido à redução na disponibilidade hídrica, e afetaram principalmente o E. saligna. Menores temperaturas do ar observadas no período frio reduziram a α das três espécies estudadas e favoreceram os valores da J max . Com relação aos plantios jovem e adulto de E. saligna, maiores valores diários de A e E ocorreram no período intermediário, havendo semelhança no comportamento dos dois plantios. No período quente houve redução das médias de A, gs e E, sendo observados valores superiores para o plantio adulto. A redução dos parâmetros das trocas gasosas no período quente está relacionada com a maior demanda atmosférica verificada nesse período, onde foram observados maiores valores de temperatura do ar e DPV. O plantio adulto apresentou taxas de fotossíntese em luz saturante e A max significativamente maiores quando comparadas ao plantio jovem, em todos os períodos climáticos considerados no estudo. Não houve fotoinibição para as espécies de eucalipto em nenhum período climático estudado. A variação da alocação de biomassa ao longo da idade para os povoamentos de E. saligna, acompanha a tendência geral observada para diversas espécies, onde os componentes lenho e casca aumentaram sua proporção ao longo do ciclo, e os componentes folhas, galhos e raízes diminuíram a proporção em relação a biomassa total com o passar do tempo. O incremento médio anual (IMA) sem casca aos 103 meses de idade foi de 51 m 3 ha -1 ano -1 , muito acima da produtividade média dos plantios brasileiros de eucalipto. Os valores de IAF foram crescentes até 29 meses de idade, com posterior redução. A máxima deposição de serapilheira (60 meses) foi de 3,07 ton ha -1 , e as maiores quedas de serapilheira ocorrem nos meses de janeiro e fevereiro. O desempenho do modelo 3- PG foi satisfatório ao simular o crescimento de florestas de eucalipto. As estimativas obtidas pelo modelo apresentaram correlação com os dados observados, tanto na etapa de calibração, quanto na de validação. / The south of Brazil has shown promise for the expansion of forestry, as an area of interest for the implementation of new eucalyptus plantations. However, this region has very particular climatic conditions, with very rigorous cold is common the occurrence of frost in some areas. Are important studies with Eucalyptus species resistant to cold, seeking knowledge about the eco-physiological processes and productivity of plantations of these species under field conditions, given the different climate seasonal variations observed in southern Brazil. Thus the study aimed to evaluate the potential productivity and gas exchange of young adult plantations of Eucalyptus saligna and study the ecophysiological behavior of three species of subtropical climate of eucalyptus (Eucalyptus saligna, E. benthamii and E. dunnii) in different climatic periods. Thus, an experiment was conducted in areas belonging to the company CMPC, in Eldorado do Sul - RS. To evaluate the behavior of young plantings ecophysiological (ages 15, 19 and 22 months) of Eucalyptus saligna, E. benthamii and E. dunnii and young stands (15 to 22 months old) and adult (57 to 76 months) Eucalyptus saligna ecophysiological measurements were conducted in July 2013 (cold period), November 2013 (intermediary period) and February 2014 and 2015 (warm period). In order to parameterize, calibrate and validate the 3-PG model for Eucalyptus saligna plantations, were collected over a production cycle (12 to 103 meses), inventory data, biomass of shoot and root and volume of wood (V). They determined the specific leaf area (SLA) and the branch and bark fraction in relation to the aerial biomass (FGC) excluding the leaves. It has been estimated the leaf area index (LAI) and monitored litter fall rate. Based on the physiological parameters evaluated, there is better performance E. benthamii, which is always equal to or better than the E. saligna and E. dunnii. However, E. saligna presented the highest LAI. Hydrotime lower values recorded in the warm period occurred due to reduced water availability, and mainly affected the E. saligna. Lower air temperatures in the cool period reduced α of the three species studied and fostered the values of J max . With respect to young adult plantations of E. saligna, higher daily values of A and E occurred in the interim period, there was similarity in the behavior of the two plantations. In warm period there was a reduction of mean A, gs and E, observed higher values for adult planting. The reduction of the parameters of gas exchange in the hot period is related to higher atmospheric demand during this period, with higher values of temperature of air and VPD. Adult planting showed rates of photosynthesis in saturating light and A max significantly higher when compared to the young planting in all climatic periods considered in the study. There was no photoinhibition for the species of eucalyptus in any climatic period studied. The change in biomass allocation along the old to the stands of E. saligna, follows the general trend observed for several species, where the wood and bark components increased their proportion over the cycle and the components leaves, branches and roots decreased the ratio to the total biomass over time. The average annual increment (MAI) shelled to 103 months of age was 51 m 3 ha -1 yr -1 , well above the average productivity of Brazilian eucalyptus plantations. The LAI values were increased until 29 months of age, with subsequent reduction. The maximum deposition of litter (60 months) was 3.07 ton ha -1 , and the largest litter of falls occur in January and February. The performance of the model 3-PG was satisfactory to simulate the growth of eucalyptus forests. Estimates obtained by the model correlated with the observed data, both the calibration stage and in validation.
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Coccoloba cereifera Schwacke (Polygonaceae): aspectos ecofisiológicos e reprodutivos / Coccoloba cereifera Schwacke (Polygonaceae): ecophysiological and reproductive aspectsSilva, Celice Alexandre 13 February 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo teve como objetivos avaliar algumas estratégias ecofisiológicas e reprodutivas de Coccoloba cereifera para sua manutenção e desenvolvimento em condições déficit hídrico. As avaliações ecofisiológicas em campo consistiram no monitoramento do potencial hídrico foliar nas estações seca e chuvosa e no acompanhamento da fenologia vegetativa e reprodutiva da espécie durante um ano. O potencial hídrico foliar na estação seca apresentou pouca variação em relação à estação chuvosa. As avaliações fenológicas foram realizadas em trinta indivíduos, onde foram contados o número de folhas novas, a presença flores abertas e frutos. Constatou-se que C. cereifera investe na produção de biomassa verde durante todo o ano e a floração e frutificação geralmente correspondem ao início do período chuvoso. Em casa de vegetação foi analisado o efeito do estresse hídrico sobre as trocas gasosas de C. cereifera em três tratamentos: capacidade de campo (CC), estresse hídrico moderado (EM) e estresse hídrico severo (ES), os seguintes parâmetros foram avaliados: transpiração (E), condutância estomática (g s ), taxa fotossintética líquida (A), relação Ci/Ca, eficiência do uso da água (EUA) e fotoquímica (Fv/Fm). Foram cinco semanas de avaliações, no final da quarta semana foi realizada rega nos tratamentos (EM) e (ES). O (EM) não provocou variação significativa para os parâmetros avaliados. No (ES) observou-se reduções acentuadas desses parâmetros com recuperação após a re-irrigação. Os estudos da biologia reprodutiva tiveram como objetivos verificar a fenologia reprodutiva, analisar a morfologia e biologia floral, o sistema reprodutivo e identificar os visitantes florais de C. cereifera. Na fenologia reprodutiva verificou-se maior investimento na reprodução no período chuvoso. A morfologia floral constituiu de análises de campo e laboratório. A espécie apresentou quatro tipos florais, caracterizando-a como polígamo-dióica. Para o estudo da biologia floral foram registrados o horário de antese, a longevidade floral, a presença de néctar e a receptividade do estigma. Constatou-se que as flores atingem máximo de abertura floral às doze horas e sua longevidade é de vinte e quatro horas. O néctar estava presente em todos os tipos florais, a viabilidade do pólen e a receptividade do estigma variaram entre eles. No sistema reprodutivo foram realizados três tratamentos, autopolinização espontânea, polinização aberta e polinização cruzada; verificou-se também o crescimento do tubo polínico. A autopolinização espontânea registrou apomixia e menor produção de frutos para a polinizações aberta e cruzada. O crescimento do tubo polínico foi observado em quase todos os tipos florais. No estudo da germinação de sementes foram aplicados quatro tratamentos: sementes com perigônio seco, sementes com perigônio seco removido, sementes com perigônio carnoso e sementes com perigônio carnoso removido. As maiores porcentagens de germinação ocorreram quando se removeu o perigônio. Os visitantes florais capturados consistiam em pequenos insetos que podem atuar como importantes polinizadores. / The aim of this work was to evaluated some of the reproductive and ecophysiology aspects of Coccoloba cereifera, which would allow its survival and developmental under water stress situation. Under field conditions the leaf water potential was monitored during the dry and the raining season. Phenological and reproductive studies were also carried out. The changes on the leaf water potential were recorded at every hour, during 12 hours, using a pressure bomb. The data obtained were used to generated a daily curve for both seasons. The water potential of leaves during the dry season showed no significant difference from those of the raining season. In the phenology assessment, thirty individuals were screened for their number of young leaves, mature flowers, and fruits. C. cereifera invested on leaf production year around , although the flower and fruit production occurred early in the raining season. The effects of water stress on C. cereifera gas exchange treads were analyzed on plants under a glasshouse setting through three treatments: field capacity (CC), moderated water stress (EM), and severe water stress (ES). The parameters, transpiration (E), stomatal conductance (g s ), net photosynthesis (A), Ci/Ca ratio, and water use efficiency (EUA) were measured with a infra red analyzer (IRGA) while the photochemical efficiency, was evaluated based on the values of Fv/Fm, by a fluorescence analyzer (PEA). The treatments were applied during five weeks, and the evaluations carried out weekly. By the end of the fourth week, the plants under water restriction treatment (EM and ES) were reirrigated to field capacity. Plants exposed to the ES treatment showed the largest decline in all parameters. However, when reirrigation took place the values returned to standard levels. The C. cereifera reproductive biology study focused on the reproductive phenology, floral biology and morphology and identified the floral visitors. The large investment on the reproductive process occurred during the raining season. The floral analyses revealed that this specie is poligamo-dioica, presenting four different flower types. The flowers had maximum aperture around noon and a period of 24 hours longevity. Nectar was present in all four flower types, but pollen viability and stigma receptivity varied among them. Spontaneous self-pollination showed characteristics of apomixis while and the production of fruits was smaller on open and a cross-pollinated. For the germination process, seeds of the species were submitted to four treatments: seeds with dry perigon, seeds with dry perigon removed, seeds with fleshy perigon, and seeds with fleshy perigon removed. The higher percentages of germination were obtained for both treatments without perigon. Hymenopterans were the main group visiting the flowers and therefore could be acting as important pollinators. / Dissertação importada do Alexandria
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CRESCIMENTO DE Schizolobium amazonicum (HUBER ex DUCKE) EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO E DE DEMANDA ATMOSFÉRICAGUIMARAES, S. O. 22 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-22 / O paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) apresenta-se como excelente alternativa para uso em plantios de povoamentos florestais puros, sistemas agroflorestais e projetos de recuperação de áreas degradadas. A madeira é utilizada para vários fins, destacando-se o emprego na fabricação de lâminas e compensados. No entanto, apesar da sua importância econômica e do seu uso potencial, a espécie ainda necessita ser estudada em termos silviculturais. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas morfológicas, fisiológicas, anatômicas e adaptativas de mudas de Shizolobium amazonicum frente a diferentes níveis de sombreamento e de demandas atmosféricas. O experimento foi conduzido em dois ambientes com diferentes demandas atmosféricas (baixa e alta) com os vasos dispostos em três bancadas de metal de 3,0 x 1,2 x 1,0 m de comprimento, largura e altura, respectivamente. Em cada ambiente, duas bancadas foram sombreadas por meio de estruturas de 1,5 m de altura com tela de nylon, cor preta, com níveis de sombreamento (intenso e moderado) e uma bancada permaneceu sem proteção (pleno sol), proporcionando desta forma 3 diferentes níveis de radiação fotossinteticamente ativa. Empregou-se delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com 6 tratamentos, em esquema fatorial 2x3 com 6 repetições, sendo 2 níveis de demanda atmosférica e 3 níveis de radiação solar, com um total de 36 plantas. Após 94 dias submetidas aos tratamentos, o crescimento das mudas foi caracterizado por meio das medidas de variáveis morfológicas, fisiológicas, anatômicas e índice de plasticidade fenotípica. As médias das variáveis foram submetidos à análise de variância e posteriormente comparadas pelo teste Tukey (P ≤ 0,05). As análises foram realizadas utilizando-se o programa estatístico Assistat 7.7 beta. Na espécie em estudo, o sombreamento exerceu maior influência sobre a maioria das variáveis analisadas (massa seca total, razão de massa foliar, razão de massa caulinar, razão de massa radicular, diâmetro do coleto, área foliar específica, razão de área foliar, clorofila total, densidade estomática e comprimento do limbo), contudo, a demanda atmosférica foi um fator limitante para as variáveis altura, comprimento de entrenós, área foliar total e área foliar unitária. De acordo com os dados observados de massa seca total e índice de plasticidade fenotípica, a espécie mostrou preferência por ambiente de demanda atmosférica alta (temperatura média de 25,2°C e déficit de pressão de vapor dágua (DPV) médio de 1,1 Kpa) em condição de sombreamento moderado e pleno sol. Essa resposta reflete aproximadamente as condições preponderantes do centro de origem da espécie, que abrange as regiões de Floresta Tropical Pluvial Amazônica em terra firme e Floresta Tropical Subcaducifólia. Contudo, em ambiente de demanda atmosférica baixa, a condição a pleno sol favoreceu a produção de massa seca total. Desta forma, as mudas da espécie Shizolobium amazonicum podem ser indicadas para o uso em projetos de reflorestamento, recuperação de áreas degradadas e sistemas agroflorestais, tanto para condições a pleno sol em ambos os ambientes, quanto para condições de sombreamento moderado (58%) em ambiente de demanda atmosférica alta.
Palavras-chave: anatomia, aclimatação, ecofisiologia, morfologia, paricá, temperatura, déficit de pressão de vapor dágua
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Desempenho Ecofisiológico de uma Espécie Dioica (Myrsine Coriacea) em Diferentes Fitofisionomias da Floresta Atlântica.MOREIRA, V. F. 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Myrsine coriacea é uma planta arbórea dioica, encontrada em diferentes fitofisionomias do bioma Mata Atlântica, principalmente na região sul e sudeste do Brasil. Participa da alimentação de muitas aves regionais e/ou migratória, e apresenta pontecial para uso em projetos de recuperação de áreas degradadas. Diante do exposto, avaliar o desempenho ecofisiológico de indivíduos femininos e masculinos de M. coriacea em diferentes fitofisionomias da Floresta Atlântica. Foram avaliadas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas, de indivíduos femininos e masculinos de M. coriacea localizadas em três fitofisionomias (Restinga, Floresta Ombrófila e Campos de altitude). Indivíduos femininos apresentaram um crescimento em ALT de 34,8% superior aos indivíduos masculinos. Este resultado corresponde ao perfil de plantas dioicas, onde plantas femininas geralmente apresentam maiores taxas de crescimento, focando na produção e manutenção de frutos. Fatores ambientais em Campos de altitude limitaram as respostas fotossintéticas , sem prejudicar o desempenho ecofisiológico de M. coriacea, este comportamento refere-se a respostas obtidas em LA:SA que garantiu a eficiência hidráulica e assim a disposição e alocação de água e nutriente, principalmente em indivíduos femininos, contribuindo para produção e desenvolvimento das plantas. Em contrapartida, plantas masculinas obtiveram melhor desempenho em recursos foliares, o que demonstra que indivíduos masculinos tendem a alocar recursos, principalmente nitrogênio, nas raízes contribuindo para eficiência na condução e produção de folhas, e flores para uma eficaz polinização. Respostas de FLA e CAR foram pertinentes no desempenho dos indivíduos em consequência aos fatores ambientais de cada fitofisionomia. As plantas em Campos de altitude apresentaram uma concentração superior de 41% em relação aos indivíduos de Floresta Ombrófila, e 11% em relação à Restinga. A altitude em Ombrófila, fez com que indivíduos masculinos e femininos acumulassem menos metabolitos em suas folhas. Além disso, as concentrações de FLA e CAR promoveram condições de defesa em M. coriacea, por efeito da variação da temperatura. Em conclusão M. coriacea indicaram diferenças no desempenho ecofisiológico entre os sexos, em razão do trade-off visto em plantas dioicas,
15 desenvolvendo estratégias fundamentais para favorecer a sobrevivência da espécie decorrente às características ambientais de cada área estudada.
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