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Avaliação dos efeitos temporais no processamento da matéria orgânica alóctone em Riachos tropicais

Silva, Aurea Luiza Lemes da 15 August 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2014 / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-09T17:39:07Z No. of bitstreams: 1 2014_AureaLuizaLemesdaSilva final.pdf: 3610100 bytes, checksum: 8edd3f629156eadf719cd8fde52831cc (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-12-12T11:19:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AureaLuizaLemesdaSilva final.pdf: 3610100 bytes, checksum: 8edd3f629156eadf719cd8fde52831cc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-12T11:19:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AureaLuizaLemesdaSilva final.pdf: 3610100 bytes, checksum: 8edd3f629156eadf719cd8fde52831cc (MD5) / Mudanças temporais na quantidade e na qualidade de detritos foliares provenientes de diferentes espécies vegetais interferem no processo de decomposição foliar devido às modificações na comunidade decompositora. Este estudo teve como objetivo foi quantificar a queda do detrito foliar ao longo de um ciclo anual e avaliar se mudanças na quantidade e na qualidade do detrito modifica as taxas de decomposição foliar. Foram estudados riachos inseridos na bacia hidrográfica da lagoa do Peri, na cidade de Florianópolis, SC. No capítulo 1, foi realizado um estudo anual com o objetivo de quantificar o aporte vertical de detritos foliares em um pequeno riacho tropical e avaliar se mudanças na quantidade e na qualidade do detrito foliar que entra no riacho influenciam as taxas de decomposição foliar. Como resultados, foi encontrado uma variação temporal no aporte de detritos foliares, estando esta variação relacionada com a intensidade de chuvas (diminuição no aporte) e ventos (aumento no aporte) na região. Da mesma forma, observou-se uma variação química na qualidade do detrito foliar como resultado das mudanças no tipo de detrito entregue para o riacho. Detritos contendo menores concentrações de lignina e celulose e maiores concentrações de nitrogênio apresentaram taxas de decomposição foliares mais elevadas. Variações temporais na química do detrito apresentaram uma relação direta com a colonização microbiana e de invertebrados aquáticos e, consequentemente com as taxas de decomposição encontrada. Como conclusão, as modificações temporais na quantidade e na qualidade dos detritos foliares para o riacho influenciaram na comunidade decompositora interferindo nas taxas de decomposição foliar. No capítulo 2, a taxa de decomposição foliar foi avaliada como uma medida de integridade ecológica. Para isto selecionou-se dois riachos com diferentes graus de preservação ambiental (referência e impactado) em um fragmento de mata Atlântica no sul do Brasil. Folhas senescentes oriundas da vegetação ripária do riacho Cachoeira Grande (experimento 1) foram coletadas e incubadas em ambos os riachos por um período de 30 dias. Os resultados demostraram que as taxas de decomposição foliar foram mais rápidas no riacho referência quando comparado ao impactado. A biomassa dos fungos foi mais siginificativa no riacho referência enquanto a comunidade microbiana (principalmente bactérias) teve uma maior contribuição no impactado. Análises de regressções múltiplas indicaram que os fragmentadores influenciaram nas taxas de decomposição no riacho referência, que apresentou uma maior riqueza, porém uma menor abundância de invertebrados aquáticos quando comparado ao riacho impactado. Uma relação negativa foi observada entre os valores de fósforo na água e as taxas de decomposição foliar nos dois riachos. Diferenças nos valores de oxigênio podem ter influenciado as taxas de decomposição foliar no riacho impactado, como consequência de mudanças na comunidade decompositora. Nossos resultados destacam a sensibilidade dos ambientes aquáticos às modificações ambientais e demostraram que a decomposição foliar foi uma medida eficiente para detectar, mesmo que moderadas, modificações antrópicas no riacho impactado indicando seu uso em programas de biomonitoramento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Temporal changes in the quantity and quality of leaf litter from different plant species interfere in the leaf litter breakdown process due to changes in the decomposers community. The aim of this study was to quantify the litterfall over a yearly cycle and assess if changes in their amount and quality modify the litter breakdown rates. We study streams inserted the watershed pond Peri in the city of Florianópolis, SC. Chapter 1, it was realized an annual study for to quantify the contribution of allochthonous litter leaf in a small tropical stream and assess whether changes in the quantity and quality of leaf detritus delivery the stream influence of litter breakdown rates. The results showed a temporal variation in leaf litter input to the stream and this variation can be explained by local variations in precipitation (decrease in input) and winds (increase in input). Similarly, we observed a temporal variation in quality of leaf litter as a result of the type of litter delivered to the stream. Litter containing lower concentrations of lignin and cellulose, and higher concentrations of nitrogen showed a higher litter breakdown rates when compared to leaf litter with lower concentrations of nitrogen and a higher concentration of lignin and polyphenols. Temporal changes in the chemistry of detritus showed a direct relationship with the microbial and aquatic invertebrate colonization and consequently in the litter breakdown rates found. As conclusion we found a monthly variation in the input of organic matter to the stream as a result of regional climatic factors and riparian vegetation characteristics and we concluded that changes in the input of litter leaf breakdown influence in the decomposers community interfering in the litter breakdown rates. Chapter 2, we use the litter leaf breakdown rates as a measure of functional integrity and wondered whether even moderate level of anthropogenic impact may interfere in the processing of leaf litter. For this, we selected the two streams (reference and impacted) with different levels of environmental preservation in a fragment of Atlantic Forest in southern Brazil. We collected senescent leaves from the riparian vegetation in the reference streams and incubated in both streams for 12 months. Our results showed that leaf breakdown rates were faster in the reference stream when compared to impacted. The fungal biomass was most important in the reference stream while the microbial community (mainly bacteria) was more important in the impacted stream. Multiple regression analyzes indicated that the shredders influenced in the litter breakdown rates in the reference stream that showed higher taxa richness, but a lower abundance compared to the impacted stream. A negative relationship was observed between the values of phosphorus in water and leaf decomposition rates in the two streams. The differences in the oxygen concentration may have influenced the rates of leaf decomposition in stream impacted as a result of changes in decomposers community. Our results highlight the sensitivity of aquatic environments at environmental change and have demonstration that leaf decomposition was an effective measure to detect anthropogenic changes in the impacted stream indicating its use in biomonitoring programs.
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Abordagem quali-quantativa e funcional da vegetação campestre nos biomas Pampa e Mata Atlântica

Ferreira, Pedro Maria de Abreu January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Estrutura, dinamica e alometria de quatro especies arboreas tropicais

Alves, Luciana Ferreira 14 June 2000 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maes dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-26T05:01:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alves_LucianaFerreira_D.pdf: 7432170 bytes, checksum: 8d5dc90c2e290a1123768c2064861df6 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Neste estudo, diferenças na estrutura de t.amanho, no padrão de ocupação de microambientes, aspectos da dinâmica populacional e nas relações alométricas entre a forma da copa, o diâmetro e a altura, foram comparadas entre quatro espécies arbóreas que diferem em relação à posição na estrutura vertical da floresta (altura máxima). As espécies estudadas incluíram uma espécie de subdossel (Garcinia gardneriana), duas espécies de dossel (Chrysophyllum flexuosum e Swartzia simplex varo grandiflora) e uma espécie emergente (Sloanea guianensis). O presente estudo foi realizado em um trecho de Floresta Pluvial Tropical Atlântica, litoral norte de São Paulo (44°48'W, 23°22'S). As estruturas de t~manho (diâmetro e altura), e a distribuição em relação ao microambiente de luz foram determinadas através de um inventário completo de todos os indivíduos ~ 50 cm de altura em uma área de 1,07 ha. O microambiente de luz foi avaliado através de três variáveis: índice de iluminação de copa, número de copas acima e fase sucessional da floresta (madura, regeneração, clareira). As taxas anuais de crescimento em altura e diâmetro, recrutamento e mortalidade foram estimadas a partir de censos realizados entre 1996 e 1998. Para cada árvore com dap ~ 1 cm, foi registrado o dap e a altura total, e medidas relacionadas à forma da copa (altura da primeira ramificação, área, largura, e profundidade da copa). As espécies incluídas neste estudo mostraram alguma diferenciação na sua estrutura de tamanho e na ocupação de microambientes de luz relacionadas à altura máxima. Ao analisar o padrão de ocupação de microambientes tanto de indivíduos jovens como de adultos, foi possível inferir uma tendência de diminuição da tolerância à sombra e variação nas estruturas de tamanho para as espécies de dosse! e emergente. Todas as espécies, independentemente da altura máxima, apresentaram sobrevivência alta e relativamente constante em todas as classes de tamanho, e crescimento não fortemente correlacionado a aumentos na disponibilidade de luz. Diferenças nas relações alométricas entre o diâmetro e altura foram observadas entre a espécie emergente e as de sub-dossel e dossel, sugerindo um maior incremento em diâmetro com a altura na espécie emergente. As relações entre as variáveis que determinam a forma da copa e a altura não apresentaram diferenças marcantes entre as espécies. Entretanto, ao avaliar essas mesmas relações alométricas entre indivíduos de diferentes tamanhos dentro de cada espécie, diferentes estratégias de alocação de recursos para o diâmetro e a copa, entre as espécies, ficaram evidentes. As diferenças entre as espécies na estrutura de tamanho, padrão de ocupação de microambientes, aspectos da dinâmica e alometria em relação à altura máxima ficaram mais evidentes ao incorporar diferentes classes de tamanho nas análises. Os resultados obtidos enfatizam que a compreensão do processo de regeneração de espécies arbóreas tropicais requer que as diferenças na história de vida entre as espécies sejam analisadas levando-se em consideração tanto indivíduos jovens como adultos / Abstract: Size structure, pattern of light enviromnent distribution, demographic traits, and allometric relationships in crown shape and trunk diameter with height, were compared among four tropical tree species differing in maximum size (maximum height attained by adult trees/canopy position). Species chosen for study included a subcanopy species (Garcinia gardneriana), two canopy (Chrysophyllumflexuosum e Swartzia simplex varo grandiflora) and one emergent species (Sloanea guianensis). This study was carried out in Atlantic rain forest, SE Brazil (44°48'W, 23°22'S). Size structure (diameter at breast height and total height) and distribution in relation to light environrnents were determined for individuals ~ 50 cm height in 1.07 ha samp1e area. Individual light environrnent was assessed by three variab1es: crown illumination index, number of crowns above, and forest phase (mature, building and gap). Annual growth rates in height and diameter, recruitment, and mortality were estimated by annual census conducted between 1996 and 1998. For each tree ~ 1 cm dbh, it was recorded dbh, total height, and measurements re1ated to crown shape (branching height, crown area, crown width and crown length). The studied species showed some differences in size structure and patterns of light environrnent distribution re1ated to maximum height. The analysis of light environrnent distribution tbrough ontogeny suggested low shade tolerance and variation in size structure for canopy and emergent species. AlI species, irrespective of maximum height, showed high and constant survival in alI size classes, and growth rates not strong1y corre1ated to increases in light availability. Interespecific differences in diameter-height re1ationships suggested thicker trunks with increasing height for the emergent tree species. Allometric relationships between measured variables re1ated to crown shape and tree height did not specify marked variation among species of different maximum height. However, when these same allometric relationships were evaluated for different sized trees in each species, different interespecific strategies of resource allocation to trunk and crown dimensions became evident. Interespecific differences in size structure, pattern of light environrnent distribution, demographic traits and al10metry in re1ation to maximum height were observed on1y by analyzing these traits through ontogeny. The results obtained in this study suggest that understanding the regeneration process in tropical tree species requires that life history differences between species be evaluated by accounting juvenile as well adult trees / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Aspectos demograficos de Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. (Apocynaceae) em dois fragmentos de floresta semidecidua no municipio de Campinas, SP

Fonseca, Marisa Gesteira 10 November 2001 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maes dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-29T00:18:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fonseca_MarisaGesteira_M.pdf: 4419293 bytes, checksum: 46e2aa8eefc83458788b2ccf3f78d370 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A dinâmica populacional e a variação espaço-temporal das estruturas de tamanho e espacial de uma espécie arbórea emergente, Aspidosperma polyneuron, foram estudadas em duas florestas semidecíduas, a Reserva Municipal de Santa Genebra (SG) a e Mata do Ribeirão Cachoeira (RC), na região Sudeste do Brasil. As taxas anuais de mortalidade, recrutamento e crescimento dos indivíduos adultos (DAP _ 5 cm) foram analisadas em uma área de 1 há na SG, em dois períodos, o primeiro entre 1982/1985 (to) e 1994/1995 (tI), e o segundo entre tI e 1999 (t2). Em metade dessa área, os mesmos parâmetros foram calculados para os indivíduos jovens (DAP < 5 cm) entre tI e t2. Para esse último período, os dados foram ainda analisados através de um modelo matricial, tendo sido realizadas análises de sensibilidade e elasticidade. As estruturas de tamanho e espacial em tI e t2 foram comparadas nesse mesmo local. Essas estruturas populacionais foram descritas em duas outras áreas de 0,5 ha com fisionomia semelhante, uma na própria SG e outra na RC. Tanto a estrutura de tamanho como espacial variaram entre as três áreas, sendo as diferenças maiores dentro de um mesmo fragmento do que entre fragmentos. Esses resultados sugerem que os mecanismos que governam a dinâmica de A. polyneuron variam entre locais próximos e semelhantes e ressaltam a necessidade de estudos posteriores sobre os fatores que ocasionam essas diferenças. Foi observada variação temporal da estrutura de tamanho dos indivíduos com DAP < 5 cm, mas não daqueles com DAP _ 5 cm. A estrutura espacial se manteve temporalmente estável. O número de jovens, entre tI e t2, e o de adultos, entre to e t2, diminuiu a uma taxa de 2,7% ao ano devido à baixa taxa de ingresso nessas classes (2,1 % e 0,4%, respectivamente). O crescimento dos jovens em DAS foi lento (0,02 cm/ano), assim como o dos adultos em DAP (0,04 cm/ano). Uma proporção significativa dos indivíduos não apresentou crescimento em altura (8 a 37%, dependendo da classe de tamanho) ou apresentou decréscimo (21 a 30 %). O período estudado pode representar apenas uma fase de declínio em um ciclo natural de flutuações estocásticas do número de indivíduos, ou é possível que processos dependentes de densidade estejam regulando a alta densidade da espécie na área de estudo. Existe, contudo, a possibilidade de que a grande incidência de quebras, devido à alta infestação das copas por cipós, esteja impedindo que os indivíduos alcancem o estágio reprodutivo. Segundo a análise com o modelo matricial, seria necessário, para reverter o quadro de declínio, tanto o controle de cipós como o plantio de mudas da espécie. Conjuntamente com outras evidências sobre a degradação da mata, os resultados do presente estudo podem indicar a necessidade de intervenção para que se possa garantir a estabilidade da população na área estudada / Abstract: The population dynamics and the spatial-temporal variation in the size and spatial structures of an emergent tree species, Aspidosperma polyneuron, were studied in two semideciduous forests, the Reserva Municipal de Santa Genebra (SG) and the Mata do Ribeirão Cachoeira (RC), in the Southeast of Brazil. The annual mortality, recruitment and . growth rates of adult individuaIs (dbh _ 5 cm) were analyzed in a l-ha area in SG in two periods, the first between 1982/1985 (to) and 1994/1995 (ti) and the second between ti and 1999 (t2). In half of this area, the same parameters were calculated for saplings (dbh < 5 cm) between ti and t2. For this last period, data were also analyzed with a matrix model, and analyses of sensitivity and elasticity were performed. Size strucutre and spatial distribution of individuals were compared among ti and t2 in the same area. The population structure of two other O.5-ha are as with similar physiognomy, one in the very SG and another in RC, was described. Both size and spatial structures varied among the three areas, and the differences were higher within each fragment than among fragments. The results suggest that the mechanisms governing the population dynamics of A. polyneuron vary among close and similar localities, and highlight the necessity of future studies on the factors which cause these differences. A temporal variation in the size frequency distribution of the individuals with dbh < 5 cm was observed, but not of those with dbh _ 5 cm. The spatial structure was temporally stable, suggesting that the processes determining it are also constant over time. The number of saplings decreased between ti and t2 and that of adults between to and t2 at a rate of 2.7% per year due to the low rate of recruitment in these classes (2.1 % and 0.4%, respectively). The diameter growth rate was slow in the young (0.02 crn/year), as well as that in adults (0.04 crn/year). A significant proportion of individuals did not show any increase in height (8 to 37%, depending on the size class) or showed decrease in it (21 to 30 %). The studied period may represent only a phase of decline in a natural cycle of stochastic fluctuations in the number of individuaIs. It is also possible that density-dependent processes are regulating the high density of the species in the study area. A third possibility is that the incidence of mechanical damage, owing to the high crown infestation of lianas, are preventing the saplings from reaching the reproductive stage. According to the analysis with the matrix model, the control of lianas as well as the planting of seedlings of the species would be necessary to reverse the process of decline. Together with more evidence on the degradation of the forest, the results of the present study might represent an alert, which indicates the necessity of intervention with the aim of guaranteeing the stability of the population in the study area / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Historia natural de uma floresta estacional semidecidual no municipio de Campinas (São Paulo, Brasil)

Gandolfi, Sergius 04 October 2000 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-26T01:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gandolfi_Sergius_D.pdf: 31045853 bytes, checksum: c381020be4a32a05efe5da89f738bb4c (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: O presente estudo visou descrever os regimes de luz e a estrutura de diferentes trechos de uma Floresta Estacional de Semidecidual do sudeste brasileiro (Reserva Municipal da Mata de Santa Genebra - RGS). Foram estudados três trechos (áreas A, B e C) dessa floresta que apresentavam distintos graus de perturbação e diferentes estruturas de comunidade. A RGS situa-se próxima a área urbana no município de Campinas (São Paulo, Brasil, 22°49' S e 47° 06' WG), sendo o que o clima regional apresenta uma precipitação anual média é de 1381 mm e uma temperatura média anual de 20,7 °C (1961 e 1990). Em cada uma dessas três áreas foi instalada uma malha de parcelas contíguas, formando um retângulo de 50 x 70 m (3.500 m2), subdividido em 35 parcelas de 10 xl0 m (100 m2). Em cada área todos os indivíduos arbustivo-arbóreos com P AP (perímetro a altura do peito) ~ 15 cm foram coletados, identificados e classificados em termos sucessionais em: espécies pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias ou não caracterizadas. A partir desses dados calculou-se os parâmetros fitos sociológicos de todas as espécies e também das categorias sucessionais presentes em cada área. Todos os indivíduos amostrados foram mapeados e o local (clareira, dossel ou sub bosque) onde cada indivíduo se encontrava foi anotada durante os trabalhos de campo. No conjunto das três áreas foram amostrados 1.134 indivíduos, 129 espécies, 102 gêneros e 47 famílias. Os resultados obtidos revelaram marcantes diferenças na predominância das categorias sucessionais em cada uma das áreas e na distribuição dos indivíduos dessas categorias entre o dossel, sub-bosque e as clareiras. A área C apresentou 35 espécies secundárias tardias, 35 espécies secundárias iniciais, 13 espécies pionieras, a área B respectivamente, 24,27 e 11 e a área A, 16, 11 e 9. A área A, embora apresentasse uma densidade total estimada de apenas 654,29 ind.ha-1, somente 37 espécies arbustivo-arbóreas e um índice de diversidade (H') de 2,847, foi considerada a mais madura dentre as três áreas estudadas, pois nela 66,9% do IVC da comunidade pertencia as espécies secundárias tardias. A área C que apresentava 1.297,14 ind.ha-I, 90 espécies e um H' de 3,968, foi considerada intermediária em termos de maturidade relativa, por que nela 57,8% do NC da comunidade pertencia a espécies iniciais (pioneiras + secundárias iniciais). A área B, considerada a mais perturbada das três áreas, apresentav~ 1.097,14 ind.ha-I, 68 espécies e um H' de 3,472, no entanto, 66,7% do NC dessa comunidade pertencia a espécies iniciais (pioneiras + secundárias iniciais). Em cada uma dessas áreas, desenvolveu-se também, durante um ano (1994/1995), o estudo dos regimes de luz existentes nas clareiras, no sub-bosque sob dossel perenifólio e no sub-bosque sob dossel decíduo. Em cada área, utilizando-se 8 sensores de PAR e um datalogger, em uma semana a cada mês, coletavam-se simultaneamente amostras a cada 1 minuto e em outro dia registravam-se médias de amostras coletadas ao longo de 5 minutos, sempre das 9:30 as 17:00 h. Na maioria das áreas de sub-bosque estudadas a maior parte dos registro obtidos foram inferiores a 10 Jimo1.m-2.s1 de PPFD, enquanto nas clareiras a maior parte doe registros esteve acima desse valor. Considerados todas as áreas, os máximos valores de PPFD total diária* variaram no sub bosque sob dossel perenifólio entre 0,67 e 2,8 moI .m-2 .doI, no sub-bosque sob dossel decíduo entre 1,43 e 10,90 moI .m-2.d-I e nas clareiras 4,0 e 23,71 moI .m-2 .doI. As áreas de sub-bosque sob dossel decíduo apresentaram na maior parte do ano regimes de luz semelhantes aos do sub-bosque sob dossel perenifólio, mas durante a perda de folhas no dossel sobre os sensor, apresentaram regimes de luz semelhantes as clareiras. Nessas floresta a penetração de luz através das copas das árvores decíduas do dossel resultou não apenas em aumentos na PPFD total diária* e nos "sunflecks" recebidos no subbosque sob a árvore decídua, mas também, em aumentos nos níveis de radiação difusa de fundo nas áreas de sub-bosque sob dossel perenifólio. Esses dados confirmam que nessas florestas, ao contrário, do que se observa nas Floresta Tropicais Úmidas, existem quatro e não apenas três regimes de luz distintos: o das clareiras, o do sub-bosque sob dossel perenifólio, o da transição sub-bosque/clareira e o do sub-bosque sob dossel decíduo. A latitude, a deciduidade e a declividade foram os principais fatores que determinaram os regimes de luz observados na RGS. A presença de uma maior variação e heterogeneidade na disponibilidade de luz no subbosque dessa floresta semidecídua, sugere que a dinâmica e as adaptações das espécies arbustivo-arbóreas existentes nessa formação, devem ser diferentes daquelas descritas nas Florestas Tropicais Úmidas. As diferenças observadas na distribuição espacial dos indivíduos das diferentes categorias sucessionais em cada uma das áreas amostradas, podem ser interpretadas como resultantes do histórico de perturbação, da idade relativa e dos regimes de luz existentes nesses distintos trechos de floresta, embora outros fatores, como a alelopatia, possam também, estar agindo de forma significativa na estruturação dessas comunidades. A existência de distintos regimes de luz sob árvores perenifólias e decíduas do dossel, as observações de campo e informações existentes na literatura, permitem sugerir que as árvores do dossel de uma floresta podem estar agindo, sobre as plantas que se desenvolvem sobre elas, como "filtros da biodiversidade" . Todos esses aspectos sugerem que a dinâmica das Florestas Estacionais Semidecíduas é uma área onde muitas questões não foram ainda respondidas / Abstract: The present study was earried out with two main objeetives: a) to deseribe the forest light regimes; b) to deseribe the structure of different areas of a Semideeiduous Forest (Santa Genebra Reserve - SGR). Therefore we selected three areas of forest (A, B and C) that presented different degrees of disturbanee and of eommunity structure. The SGR is located near the urban area of the munieipaIity of Campinas (São Paulo State, Brazil, 22° 49'S and 47'06" W). Considering the period 1961 to 1990 we can say that the local elimate is eharacterised by a dry and eold season (winter) and a wann and wet season (summer), with an annuaI rainfaII of 1381 mm and an annuaI mean temperature of 20.7°C. In eaeh one ofthose three areas studied (A, B, and C) a mesh of eontiguous pareels fonning a reetangle of 50 x 70 m (3.500 m2)~ subdivided in 35 portions of 10 xl0 m (100 m2), was installed. AlI shrubs and trees with dbh ~ 5 em present in these plots were measured (height and dbh), identified to species leveI and c1assified within the following successional/ecologica1 groups: pioneer, early secondary, late secondary species or not eharaeterised. AlI plants measured were plotted in a map and their loeation (gap, understory or eanopy) was recorded during fieldwork. These data were used to deseribe the floristie eomposition of eaeh area as well as to calculate the phytosoeiologica1 parameters for aII speeies and eeologieaI groups. We recorded 1,134 individuaIs that belong to 129 species, 102 genera and 47 families in the three forest plots studied. The areas studied showed a remarkable difference in relation to the sueeesional/eeologieaI group predominanee, and on the oeeurrenee of individuaIs of these groups as canopy, understory or gap plants. The Plot C had 35 late secondary speeies, 35 early secondary species and 13 pioneer species, plot B had, respectively, 24, 27 and 11 and plot A, 16, 11 and 9. Although Plot A presented only 654~29 trees.ha-1 of estimated density, only 37 shrubs and trees species and a diversity index (H') of2.847, in terms ofrelative maturity it was eonsidered the best developed among the three areas, because 66,9% of the eommunity CV index belong to the late secondary species group. Plot C presented an estimated density of 1,297.14 ind.ha-1, 90 species and 3.968 of diversity index (H'), but its relative maturity is in an intermediate levei, because 57,8% of the community CV index are pioneer or early secondary species. Plot B was considered the most degraded among the three areas studied, because 66,7% of the community CV are pioneer or early secondary species, although this area presented 1.097,14 ind.ha-1 of estimated density, 68 species and a diversity index (H') of 3.472. The forest light regime was studied in the same three Plots, dividing them in three different types of microsites: gaps, tmderstory of evergreen canopy trees and understory of deciduous canopy trees. Along 1994 and 1995, using 8 PAR sensors and one datalogger in each area, the PAR intensity of the microsite was recorded between 9:30 and 17:00 h during one week in each month. During the week selected for the measurements one area was visited twice. In one day ali sensors recorded individual samples at one-minute intervals. In the other visit ali sensors were used to register means of five-minute readings. The results obtained show that the large majority of the understory readings were below 10 J.lmo1.m-2.s1 of PPFD, while the gap readings were above this threshold. In the latitude of the Santa Genebra Reserve there is seasonal change in the light regime of the gaps, during autumn and winter radiation intensity is significantly lower than in spring and summer. Under the evergreen canopy trees values of daily total PPFD varied between 0,67 and 2,8 mo1.m-2.d-1, while under the deciduous cano~y trees the values varied between 1,43 and 10,90 mo1.m-2.d-1 and in the gaps between 4-,0 and 23,71 mo1.m-2.d-1. During great part of the year the light regime of the understory under deciduous canopy trees is similar to that observed under evergreen canopy trees, but when the canopy deciduous tress are leaf1ess the light pattern of their understory becomes similar to that observed in the gaps. This behaviour was named "deciduousness gaps". During the period that the canopy deciduous trees are leafless light penetration increases, increasing the daily total PPFD and/or sunflecks number and duration in the understory of these trees. There is also an increase in the levels of background diffuse radiation under the evergreen canopy trees. The data obtained in the present study show that differently than the pattem observed in tropical rain forests in this semideciduous forest there are four and not only three light regimes. The gap light regime, the regime of the transition between gaps and the understory, and the regime under evergreen canopy trees occur in both types of forest, but in the semideciduos forest there is a fourth light regime, that was encountered under the deciduous canopy trees. The latitude, the deciduousness and the slope were the principal factors to determine the light regimes observed in the semideciduous forest of the SGR. The great variation and heterogeneity in the availd"bility of understory light in this semideciduous forest suggest that the dynamics and the adaptations of shrubs and trees species in tbis forest formation are different ITom those described in tropical rain forests. Observed differences in the spatial distribution of the successional ecological group individuaIs, in each of the studied areas, can be seen as a product of the historical pattems of local perturbation, the relative age, and the light regimes presents in these distinct plots of forest. Nevertheless, other factors, like allelopathic effects could also be playing a role in the organization ofthe community. The presence of different light regimes under evergreen and deciduous canopy trees, field observations and literature information, allow us to suggest that canopy forest trees can be acting like ''filters of the biodiversity" for plants developing under those trees. AlI these points suggest that there are many unanswered questions about the dynamics of Seasonal Semideciduous Forests / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências
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Estudo floristico e fitofisionomico das principais formações arboreas do Pantanal de Pocone-Mato Grosso

Cunha, Catia Nunes da 12 July 1990 (has links)
Orientador : Hermogenes Freitas Leitão Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:36:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cunha_CatiaNunesda_M.pdf: 16269118 bytes, checksum: 64ad9bd5a164fea22298627f508d3e04 (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: Foram realizados estudos florlsticos e fisionômicos das principais formações arbóreas no Pantanal do Município de Poconé-Mato Grosso. O conhecimento das denominações regionais possibilitaram a identificação de várias unidades vegetacionais arbóreas Constatada as diferenças fisionômica e ou florística e baseando-se nos critérios de: uniformidade vegetacional, áreas não muito alteradas e facilidade de acesso, escolheu-se as áreas de estudo. O método de amostragem foi o de parcelas. Foram caracterizadas floristicamente e descritas: Três formações arbóreas de agrupamento de vegetais (capões) e duas formações arbóreas em paleodiques (cordilheiras). Para cada área estudada é apresentada a listagem das espécies encontradas.Os resultados mostram que o Pantanal da região de Poconé apresenta em termos de unidades vegetacionais arbóreas, dois padrões básicos: cerrados e florestas. Os cerrados ocorrem principalmente nas áreas periféricas situadas na região norte do Pantanal de Poconé, tendo o rio Pinxaim como limite sul de sua distribuição. Três tipos de Cerrados foram identificados: lixeiro (Cerrado_em ilhas); cerrado Mesosotrófico (Cerrado em Cordilheiras ou Capões); carvoeiro (Formação homogênea de Callistene fasciculata). As florestas ocorrem em três unidades fisionômicas: Capões, Cordilheiras ou em Linhas de drenagem. Foram identificadas dois tipos de Florestas: floresta semidecídua e floresta inundável. Não foi observado nenhum endemismo e a análise da vegetação e da composição floristica permite concluir que a atual cobertura arbórea do Pantanal de poconé representa espécies típicas de outras regiões, sendo a maior contribuição proveniente da Província do Cerrado, e espécies de Florestas Semidecidua de solo calcáreo. As Florestas do Planalto Central e do Sudoeste do Brasil tem também contribuição muito expressi- va, enquanto que as da Província Amazônica tem menos expressão / Abstract: Not informed. / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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Efeito do fogo na floração de Lantana Montevidensis Briq., uma planta de cerrado

Haddad, Claudia Regina Baptista, 1956- 30 September 1991 (has links)
Orientador : Ivany Ferraz Marques Valio / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:39:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haddad_ClaudiaReginaBaptista_D.pdf: 4198569 bytes, checksum: f39cd9c80b3159a6bd4204ca5d740d10 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: Lantana montevidensis, uma verbenácea herbácea, é uma planta de cerrado que floresce conspicuamente após queimadas. O objetivo deste trabalho foi verificar de que forma o fogo estimula a floração desta planta. Para isto procurou-se avaliar qual, ou quais, dos seguintes fatores estava(m) envolvido(s) no processo de floração: 1) estresse hídrico e fotoperíodo, já que as queimadas ocorrem numa época seca e com aumento do fotoperíodo, 2) aumento de intensidade luminosa sobre as plantas que sobrevivem ao fogo, 3) aumento na disponibilidade de nutrientes, devido à deposição de cinza no solo, 4) aumento térmico durante e após a passagem do fogo, 5) exposição à fumaça, durante a queimada, 6) remoção da parte aérea, causada pelo fogo, 7) contribuição das raizes. Procurou-se ainda verificar de que forma as substâncias de crescimento estavam envolvidas na floração de Lantana montevidensis. O efeito do fogo, estimulando a floração está relacionado tom a poda, causada pelo fogo. Este efeito não é devido à remoção dos ápices, ou folhas, mas à destruição dos caules. Foi sugerida a presença de algum inibidor da floração nos caules. Dentre as substâncias de crescimento testadas (ácido giberélico, 6-benzil adenina. ácido abscísico e etileno), somente o etileno pareceu estar relacionado ao processo, já que aplicações desta substância em plantas induzidas a florescer pela poda, inibiram a floração. Além de inibir a floração, aplicações de etileno na concentração de 480 mg/l, levaram à redução no crescimento das plantas / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Padrões sazonais e evolução do uso de plantas hospedeiras de larvas por Heliconieus erato phyllis (L.) (Lepidopetera, Nymphalidade) na serra do Japi, São Paulo

Lopes, Frederico Santos 30 August 1991 (has links)
Orientador: João Vasconcellos Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_FredericoSantos_D.pdf: 6681598 bytes, checksum: 189928b60ec9b029b0de62b8d78b3b66 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: No presente estudo foram avaliados os fatores que influenciama escolha de plantas hospedeiras de larvas pelas fêmeas de Heliconius erato phyllis e a evolução da hierarquia das preferências dessas fêmeas por essas plantas. A área do estudo é uma Área de Proteção Ambiental, constituída por uma floresta estacional semi-decídua situada na Serra do Japi, Jundiaí, São Paulo e preservada para proteção de um manancial de água potável. Os dados foram coletados de abril de 1988 a abril de 1990, ao longo de duas trilhas próximas à represa de captação de água do Departamento de Águas e Esgotos de Jundiaí. A área foi dividida em duas sub-áreas denominadas Área Principal e Área Comparativa. As espécies de Passiflora encontradas na área foram P. alata, P. amethystina, P. capsularis, E. edulis, P. miersii, P. organensis, P. sidaefoliae, e P. suberosa. As espécies utilizadas na Serra do Japi pelas fêmeas de Heliconius erato phyllis para oviposição foram P. capsularis, P. organensis, P. sidaefolia e P. suberosa. Nas espécies de plantas usadas pelas larvas, foram encontrados dois tipos de meristema apical, que puderam ser distinguidos morfologicamente. Um desses tipos, mais ativo (meristema "rápido"), cresceu mais rapidamente e apresentou maior biomassa de folhas novas. O outro tipo, menos ativo (meristema "lento"), cresceu mais devagar e apresentou menor biomassa de folhas novas. As fêmeas da borboleta, em condições normais, só reconheceram como adequados para a oviposição os ramos com meristema "rápido" ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: In the present study the factors that influence the larval host plants choice by Heliconius erato phyllis females were evaluated.The evolutionof the ranking of host plant preferences were also investigated.The study site is a seasonal montane semi-caducifolius forest, situated on the Serra do Japi, Jundiaí, São Paulo state, Brazil. Data were collected along two trails near a dam, from April 1988 to April 1990. The total study area was divided in two sub-areas, denoted as "Area Principal" and' "Area Comparativa" . The species of Passilora found in the site were: P. Alata, P. amethystina, P. capsualris, P. edulis, P. miersii, P. organensis, P. sidaefolia, and P. suberosa. Eggs and larvae of the butterfly were recorded on: P. capsularis, P. organensis, P. sidaefolia, and P. suberosa. Plant species used by the larvae were found to have two types of growth apical meristems, that may be distinguished in a morphological level. One, with fast growth, named as ¿rápido¿, has a greater biomass of young leaves. The other, with slow growth, named as ¿lento¿, presents a smaller biomass of young leaves. Almost all eggs were found on ¿rápido¿ stems. It is suggested that, normally, females recognized this kind of branch as suitable for evaluation for oviposition ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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Variaveis ambientais e a dinamica estrutural e populacional de uma floresta de galeria em Itutinga, MG

Van den Berg, Eduardo 28 November 2001 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maes dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VandenBerg_Eduardo_D.pdf: 7468342 bytes, checksum: 839c6906eed1db367daaf15b5883d0fb (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Foi estudada a dinâmica da comunidade arbórea (1993 a 1998) de uma floresta de galeria não inundável situada no município de Itutinga, Minas Gerais. A área, com cerca de 7,55 ha possui limites bem definidos com um campo limpo de altitude. Um total de 28 parcelas de 30 x 10 m foram distribuídas em quatro áreas da floresta (repetições) (blocos A, B, C e D) de forma a amostrar em cada uma destas áreas a vegetação arbórea localizada próxima ao córrego (setor Margem), próxima aos limites da floresta com o campo de altitude circundante (setor Borda) e a situação intermediária (setor Meio). Foram feitos dois levantamentos na área, um em 1993-1994 e o outro em 1998. O primeiro levantamento foi realizado durante o Mestrado do autor da tese e o segundo durante o Doutorado. Em cada levantamento, identificaram-se e mediram-se o diâmetro de todos os indivíduos nas parcelas com DNS (diâmetro ao nível do solo) _ 5 cm. Também foram estudadas variáveis ambientais de solo (propriedades físico-químicas, variação da umidade superficial durante um ano), topográficas, bem como a variação da penetração da luz (através de fotos hemisféricas) na área (Capítulo 1), de forma a subsidiar as interpretações relativas a dinâmica da comunidade. A partir dos dados dos dois levantamentos da vegetação arbórea, foram estudadas mudanças na estrutura vertical e horizontal da comunidade como um todo (não discriminada por espécies) (Capítulo 2) e das espécies (Capítulo 3), utilizando-se para isto as taxas de recrutamento, mortalidade, mudança em número de indivíduos, acréscimo, decréscimo e mudança em área basal. A maior variação ambiental na área ocorreu no sentido do distanciamento das margens do ribeirão até os limites da floresta com o campo de altitude circundante. A umidade e acidez do solo aumentaram com a proximidade do córrego e distanciamento da borda da floresta. Os valores de abertura do dossel (luz) diminuíram com o distanciamento da borda e aproximação das margem do córrego (R2=0,340; P<O,OOl), sendo isto associado à penetração de luz pela área onde a floresta se limita com o campo de altitude. Os valores da densidade da comunidade como todo (não discriminada por espécies) nos dois levantamentos foram estatisticamente iguais, mas houve um aumento significativo líquido em área basal (P<0,05). As maiores variações das taxas da comunidade, assim como as variáveis ambientais, ocorreram entre os setores, ou seja, em relação ao distanciamento do córrego e proximidade dos limites da floresta com o campo de altitude. A Borda apresentou uma dinâmica da comunidade mais rápida, com maior mortalidade (-0,028), mas também maior recrutamento (0,035). Isto foi correlacionado principalmente às maiores intensidades luminosas deste setor, favorecendo possivelmente aquelas espécies mais exigentes de luz e provavelmente menos longevas. Foram identificados indícios de competição limitando o aumento da biomassa e levando ao decréscimo do recrutamento (relação negativa significativa entre área basal inicial e acréscimo em área basal (R2=0,369; P<O,OOl) e entre área basal inicial e recrutamento (R2=0,177; P=0,026)). A área (repetição) correspondente ao Bloco C foi, entre as demais, a que apresentou maiores variações das taxas populacionais, sendo isto ligado a um distúrbio de data, origem e natureza pouco conhecidos que atingiu esta área no passado (há sinais deste distúrbio como, por exemplo, vestígios de carvão no solo). A mortalidade e o recrutamento foram significativamente maiores entre as plantas de menor porte (Teste X2; P<O,Ol). No entanto, as estruturas de tamanho, embora tenham diferido entre os blocos (repetições) e entre os setores (Borda, Meio e Margem), parecem não estar mudando significativamente dentro de cada bloco ou setor. A variabilidade ambiental da área parece estar contribuindo para a manutenção de espécies com diferentes requisitos ecológicos. A Borda, em particular, parece estar proporcionando um ambiente adequado à manutenção de espécies mais exigentes de luz que, de outra forma, dependeriam exclusivamente do aparecimento de clareiras para a sua permanência na área. Em termos de densidade, apenas duas das 41 espécies analisadas (com 10 indivíduos ou mais) (4,9%) apresentaram taxas de mudança superior a 0,05, sendo esta proporção inferior aos resultados encontrados em outras áreas comparadas, que softeram perturbações intensas no passado. Dentre estas 41 espécies analisadas, 48,8% aumentou em número de indivíduos na área, 14,6% não mudou e 36,6% decresceu em número de indivíduos. Por outro lado, 78,0% das espécies apresentou mudança positiva em área basal. Assim, a análise das espécies individuais seguiu a tendência também encontrada para a comunidade como um todo (não discriminada por espécies), ou seja, pequena mudança em densidade, mas aumento em área basal. Tais mudanças ocorridas concentraram-se no Bloco C, sendo possivelmente ligadas ao já referido distúrbio. O estudo das mudanças na estrutura horizontal e vertical das populações se concentrou nas três espécies dominantes na área: Protium spruceanum, Copaifera langsdorjJii e Pera glabrata. Dentre estas espécies, Protium spruceanum foi, provavelmente, a mais sensível a variações ambientais, já que foi a única espécie cuja dinâmica foi diferenciada entre os diferentes blocos de parcelas da floresta (repetições), apresentando maiores taxas de mudança em número de indivíduos (0,032) e área basal (0,059) e maior recrutamento (0,040) no bloco C. Isto pode estar relacionado, pelo menos em parte, aos efeitos do antigo distúrbio que ocorreu neste bloco, que, de uma forma desconhecida, podem estar favorecendo esta espécie. Protium spruceanum também apresentou uma variabilidade das taxas populacionais significativamente maior na área de borda da floresta, sendo isto relacionado à alta heterogeneidade ambiental deste trecho da floresta (em termos de luz por exemplo). Copaifera langsdorffii e Pera glabrata praticamente não diferiram em termos de dinâmica entre os diferentes blocos (repetições) ou em relação ao distanciamento do córrego e proximidade da borda da floresta, indicando que provavelmente estas espécies apresentam taxas populacionais menos sensíveis às variações ambientais existentes na área. Copaifera langsdorffii apresentou baixo recrutamento (0,001), mas também baixa mortalidade (-0,006). A taxa de mudança de Pêra glabrata em termos de indivíduos foi negativamente relacionada com a densidade da comunidade (R2=0,248; P=0,050), indicando haver possivelmente um efeito da competição interespecífica difusa na densidade desta espécie. As taxas médias de crescimento entre as espécies analisadas (50 indivíduos ou mais) variaram de 0,007 a 0,018. As taxas de crescimento dos indivíduos dentro de cada espécie foram muito variáveis, no entanto, de uma forma geral, as espécies estudadas (com mais de 50 indivíduos) possuíram trajetórias de crescimento que se adequaram aos modelos propostos na literatura: linear, exponencial e sigmoidal. A grande variabilidade espacial do ambiente, das taxas das comunidades e das taxas das populações aponta para a necessidade de que, quando se objetiva compreender a dinâmica de sistemas como o da presente área de estudos, a avaliação deve ir além de valores médios supostamente representativos do sistema como um todo. Tal avaliação deve também considerar as particularidades das diferentes sub-áreas para que a dinâmica do todo faça sentido. Entre as poucas generalizações possíveis para a presente área está a relativa estabilidade da densidade da comunidade como um todo e das populações em particular, assim como a tendência destas a aumentar em área basal. Além disto, as variações espaciais das taxas da comunidade e das populações em particular foram correlacionadas, de uma forma geral, à variação ambienta! existente entre o córrego e a borda da floresta / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudos fitogeograficos do carrasco no nordeste do Brasil

Araujo, Francisca Soares de 20 March 1998 (has links)
Orientador: Fernando Roberto Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T00:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_FranciscaSoaresde_D.pdf: 4939401 bytes, checksum: 922ab7e59f2133b7801118085cee52cd (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Este trabalho visa a conhecer a distribuição geográfica, área ocupada, prováveis variações fisiográficas, edáficas, climáticas, fisionômicas e florísticas da vegetação de carrasco no planalto da Ibiapaba e na chapada do Araripe e sua afinidade fisionômica e florística com outros tipos de vegetação do nordeste do Brasil. Foi realizado o mapeamento do carrasco para o nordeste do Brasil, estudada a organização da comunidade lenhosa de um trecho de carrasco no norte do planalto da Ibiapaba e feita a comparação florística com a floresta, o cerrado e a caatinga. O mapeamento foi feito através da interpretação visual de imagens, superposição manual de informações temáticas e confirmação dos limites no campo. Foi realizado o levantamento fitossociológico de 1 ha de carrasco através do método de parcelas múltiplas para estudo da organização da comunidade lenhosa. A afinidade florística com outras formações vegetais do nordeste foi feita a partir de uma matriz de dados binários para espécies e de uma matriz do número de espécies por família, encontradas em 115 levantamentos de carrasco, caatinga, cerrado e tloresta. A vegetação mapeada ocorre exclusivamente no planalto da Ibiapaba e chapada do Araripe, entre 700 e 900 m de altitude, sobre Areias Quartzosas distróficas profundas. Distingue-se fisionomicamente efloristicamente da caatinga, do cerrado e da floresta. Apresenta grande variabilidade florística e fisionomia muito densa, sem estratificação definida, predominantemente arbustiva, com trepadeiras, podendo ser classificada como um altifruticeto denso com trepadeiras e árvores esparsas / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal

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