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Por um novo modelo de gestão das relações de trabalho para empresas recuperadas por trabalhadores: processos de formação integral e continuada

Lima, Maria das Graças de 24 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-08T11:32:58Z No. of bitstreams: 1 Maria das Graças de Lima.pdf: 2064400 bytes, checksum: 98e77edd3b5bd6d7f53bf1379b0c7da0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T11:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria das Graças de Lima.pdf: 2064400 bytes, checksum: 98e77edd3b5bd6d7f53bf1379b0c7da0 (MD5) Previous issue date: 2017-04-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This Research characterized as a case study and the subject of its investigation is the work relationship of two Empresas Recuperadas por Trabalhadores — ERTs (companies recuperated by workers): UNIFORJA E CONES. These companies were born from the bankruptcy of capitalist firms and became cooperatives that work under self-management system. The investigation and analysis aimed to understand to which extent these ERTs, after 20 years of existence, were or were not able to remain faithful to the self-management system. The investigation also tried to identify contradictions and ambiguities in the ERTs daily routines, as well as possibilities to overcome these contradictions, once the ERTs are embedded in the capitalist market, subdued by production logic and capital reproduction. The central point of this investigation is based on the principle of self-management as a radicality in the practice of direct democracy that seeks the meaning of its generalization in society as mean and end of the worker´s struggle against capitalism. What we found was the reproduction of capitalist work relationships mixed with a few innovations generated by attempts to remain faithful to the self-management principles. However, self-management is stumbling due to strongly hierarchical power relationships based on an egalitarian relation of duties and rights that does not promote equality of conditions and knowledge, does not develop new leadership, and does not form the workers’ critical conscience – not even the conscience of their condition as workers. Therefore, we can talk about a class division between the ERTs worker-partners based on income inequality, differentiated knowledge levels, the leaders’ ideological formation and work social division, all of which producing alienation. Our analysis corroborated our initial suspicion that, by using the same structures and models of production organization and work management, the ERTs put at risk the self-management practices. Our conclusions point towards the creation of a new model of production organization and work management based on the principles of self-management, democracy and equality, with the authentic participation of workers in every process of planning and organization of production and management, and aiming at overcoming alienated work. Based on the analysis of the objective and subjective conditions we found in the ERTs we researched and considering its ambiguities and contradictions generated by continuities and discontinuities in the processes of production organization and work management, we understand that the object of a new model of work relationships management is the effective participation of the workers in the work management, and the objective is to overcome the alienated work. Therefore, we finish by presenting a proposal to develop a New Model of Work Relationships Management, grounded in two axes: the development of Processes of Integral and Continuous Formation for the worker-partners and the creation of (or participation in) Networks of Solidarity / Esta pesquisa caracterizada como um estudo de caso, teve como objeto de investigação, as relações de trabalho em Empresas Recuperadas por Trabalhadores (ERTs): UNIFORJA E CONES. Estas são empresas que nasceram a partir da falência de empresas capitalistas e se tornaram cooperativas que funcionam sob o regime de autogestão. A investigação e análise procuraram compreender em que medida estas ERTs, depois de quase 20 anos de existência, conseguiram se manter fiéis ou não ao sistema de autogestão, buscando identificar em suas práticas cotidianas contradições e ambiguidades, e possibilidades de superação dessas contradições, já que estão inseridas que estão no mercado capitalista, subjugadas à lógica de produção e reprodução do capital. O ponto central da investigação se assenta no princípio da autogestão como radicalidade na prática da democracia direta que busca o sentido de sua generalização na sociedade, como meio e fim da luta dos trabalhadores contra o capitalismo. O que encontramos foi a reprodução das relações de trabalho do sistema capitalista, mescladas com algumas poucas inovações promovidas pela tentativa de se ser fiel aos princípios da autogestão. Contudo, a autogestão aparece cambaleante devido as relações de poder hierarquizadas, baseada na relação igualitária de direitos e deveres, sem, no entanto, ser capaz de promover a igualdade de condições, sem equiparação de saberes, sem formar novas lideranças e sem formação da consciência crítica dos trabalhadores, nem sequer sobre sua condição de trabalhadores. Nesta medida podemos falar em uma divisão de classes entre os (as) sócios (as) trabalhadores (as) das ERTs a partir das desigualdades nas retiradas, do desnível de conhecimentos, da formação ideológica dos líderes e da divisão social do trabalho que permanece produzindo alienação. Enfim a análise corroborou nossa suspeita inicial de que ao utilizar as mesmas estruturas e formas de organização da produção e gestão do trabalho, as ERTs colocam em risco a prática da autogestão. Assim, concluímos que é mister a criação de um novo modelo de organização da produção e gestão do trabalho, a partir dos princípios autogestionários de democracia e igualdade, com a participação autentica dos trabalhadores em todos os processos de planejamento, organização da produção e da gestão, tendo como objetivo a superação do trabalho alienado. Tomando como base a análise das condições objetivas e subjetivas que encontramos nas ERTs pesquisadas, considerando suas ambiguidades e contradições geradas pelas continuidades e descontinuidades nos processos de organização da produção e gestão do trabalho, compreendemos que o objeto de um novo modelo de gestão das relações de trabalho é a efetiva participação dos trabalhadores na gestão do trabalho, e o objetivo é a superação do trabalho alienado. Assim concluímos com a apresentação de uma proposta para o desenvolvimento de um Modelo de Gestão das Relações de Trabalho, ancorados a partir de dois eixos de atuação: O desenvolvimento de Processos de Formação Integral e Continuada para todos (as) sócios (as) trabalhadores (as); e a criação e/ou a participação em Redes Solidárias

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