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Ecopolítica: derivas do espaço sideralSiqueira, Leandro Alberto de Paiva 16 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-16 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Beginning with the second half of the twentieth century, rockets, satellites, probes, spacecraft, and space stations have allowed for the occupation of Earth's orbit and achievement of space travel to nearby locations to Earth. Driven by the arms race, space technology projected war and politics into orbit, establishing the first planetary monitoring systems, initially used to spy on missiles. Interested in contemporaneity, this thesis aims to contribute to the study of societies of control showing their outer space proveniences and stressing the importance of the space event for the configuration of exposed power relations belonging to such societies. Besides being taken from its ascendant perspective, in the sense of abandoning the planet, the outer space event should also be analyzed according to its downward movement, in other words, taking into account its drifts, especially the spin-offs that it produces and that can not be reduced to products or socio-economic benefits, but also imply political resizing of the governing of the planet and life. Among the political spin-offs arising from the outer space event we focus on the emergence of the planet-body, which becomes the aim of ecopolitics investment for control societies. The outer space event was decisive to the point that societies of control configured an intelligibility of Earth which understands it as a planet that is fragile when managed. From the administration of state violence to the management of climate change, we present the functioning of a planetary governmentality which seeks to guarantee the safety of transterritorial flows established with the expansion of neoliberalism also on a global scale / A partir da segunda metade do século XX, foguetes, satélites, sondas, espaçonaves e estações
espaciais permitiram a ocupação da órbita terrestre e a realização de viagens espaciais a
localidades próximas da Terra. Impulsionadas pela corrida armamentista, as tecnologias
espaciais projetaram a guerra e a política para a órbita, instaurando os primeiros sistemas
planetários de monitoramento, incialmente utilizados para se espionar mísseis. Interessada na
contemporaneidade, esta tese pretende contribuir para os estudos sobre as sociedades de
controle evidenciando suas procedências siderais e ressaltando a importância do
acontecimento espacial para a configuração das relações de poder a céu aberto próprias a estas
sociedades. Além de ser tomado em sua perspectiva ascendente, no sentido de abandonar o
planeta, o acontecimento espaço sideral também deve ser analisado segundo o seu movimento
descendente, ou seja, levando em consideração suas derivas, principalmente os spin-offs
(derivações) que produz e que não se reduzem a produtos ou a benefícios socioeconômicos,
mas também implicam em redimensionamentos políticos do governo do planeta e da vida.
Dentre os spin-offs políticos que derivam do acontecimento sideral destacamos nesta tese a
emergência do corpo-planeta, que se torna o alvo de investimentos da ecopolítica das
sociedades de controle. O acontecimento sideral foi decisivo para que as sociedades de
controle configurassem uma inteligibilidade da Terra que a toma como um frágil planeta a ser
gerenciado. Da administração dos estados de violência à gestão das mudanças climáticas,
apresentamos neste trabalho o funcionamento de uma governamentalidade planetária que
procura garantir a segurança dos fluxos transterritoriais instaurados com a expansão do
neoliberalismo também em escala planetária
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