Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-12-01T20:38:28Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Hugo de Melo Santos - 2012.pdf: 788511 bytes, checksum: 03e78754ab95960e95ee24359facd249 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-12-04T14:39:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Hugo de Melo Santos - 2012.pdf: 788511 bytes, checksum: 03e78754ab95960e95ee24359facd249 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-04T14:39:33Z (GMT). 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Physicochemical parameters such as, pH, TDS, hardness, condutivity and turbidity, showed results within the environmental agency limits. As expected, soluble oxygen in water was below the minimum established in both matrices, due to the high amount of organic matter. During acute toxicity tests physicochemical parameters were also tested, statistical simulations using pearson r value showed strong and positive correlation between the parameter and the test solutions concentrations. R values were between 0,974 and 1,000. Except for soluble oxygen, that confirmed a negative correlation. Biochemical and chemical oxygen demand were determined for the samples, a ratio between them was obtained to evaluate the organic matter biodegradability level. Considering that ratio under 5 indicates easily biodegradable matrix, both matrice showed easy organic matter degradation, having ratio of 2,65 for final effluent and 2,01 for sludge water solution. The presence of toxic metals, chromium, copper, cadmium, iron, nickel, tin, zinc and lead, were investigated for effluent, sludge and sludge water solution. All metal concentrations were below the environmental agency and reference safety levels for disposal in rivers (CONAMA/357) or soils (CONAMA/375 and 430). / O presente trabalho apresenta uma investigação das características químicas e ecotoxicológicas do efluente e do lodo da ETE-Goiânia. Estudos de toxicidade aguda com o organismo teste Danio rerio apresentaram CL50;48h de 69,18% para o efluente e CL50;48h de 10,31% para o eluato do lodo. Parâmetros físico-químicos, pH, STD, dureza, turbidez, oxigênio dissolvido e condutividade, foram monitorados para cada solução teste das amostras e se encontram dentro valores permitidos pela legislação vigente. Com exceção do teor de oxigênio dissolvido, que estão abaixo do permitido tanto para o efluente como para o eluato do lodo. Os resultados obtidos para cada parâmetro foram correlacionados com as diferentes concentrações por testes de Pearson. Os valores para o coeficiente de Correlação r de Pearson variaram entre 0,974 e 1,000, expressando uma correlação de variância forte e positiva entre os parâmetros e a concentração das soluções de 95% a 100%. O oxigênio dissolvido apresentou uma correlação moderada e negativa, com os valores dos Coeficientes de Correlação r de Pearson variando entre -0,698 a -0,762. A avaliação da água do rio Meia Ponte no local de despejo, não apresentou toxicidade ao peixe Danio rerio. A avaliação química das amostras foi feita por estudos de DQO, DBO e quantificação de metais nas amostras. Razão entre DQO e DBO inferior a 5 permite considerar a amostra biodegradável, a razão para eluato de lodo foi de 2,01 enquanto para efluente esse valor foi de 2,65, indicando que as duas amostras apresentam facilidade de degradação da matéria orgânica. Os metais, Cu, Fe, Ni, Sn e Pb, estão presentes nas amostras de efluente e lodo da ETE, assim como no eluato preparado a partir do lodo.Todas as concentrações dos metais estudados estavam abaixo das concentrações máximas permitidas pela legislação brasileira para disposição em rios (CONAMA/357 e 430) ou solos (CONAMA/375). No entanto, o lodo da ETE apresentou o teor de chumbo bem próximo ao valor máximo estabelecido de 300 mg.Kg-1. Já os metais Cd e Cr não foram detectados ou as concentrações nas amostras analisadas ficaram abaixo do limite de detecção (LD) do método de quantificação. A presença de metais potencialmente tóxicos e a alta toxicidade mostra que há necessidade de buscar alternativas para melhorar o tratamento de esgoto da ETE Dr. Hélio Seixo de Britto, uma vez que esta ETE trata o maior volume de esgoto municipal (1.100 L/s). A melhora do tratamento reduz a descarga de matéria orgânica e de substâncias tóxicas que podem prejudicar a saúde da população e outros seres vivos.

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