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Modos de estar na escola : experimentar, criar, contagiarSantos, Pollyana Aguiar Fonseca January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Kátia Maria Kasper / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 29/08/2016 / Inclui referências : f. 113-117 / Resumo: Esta pesquisa investigou processos experimentais de formação disparados por um projeto realizado em uma escola estadual de Curitiba, durante o ano de 2014. Buscou-se, com a pesquisa, acompanhar alguns efeitos produzidos com sua proposição, especialmente práticas instauradoras de formações como potências liberadoras de devires. Devires efetuados nos/pelos encontros envolvendo a comunidade escolar, entre ideias, corpos, conflitos, olhares, desejos potencializados com o desenvolvimento do projeto e tudo que o envolveu. Nesse sentido, evidenciou-se a dimensão processual do projeto e seus desdobramentos - especialmente durante o ano de 2015 -, buscando, com a cartografia (DELEUZE; GUATTARI, 1995; DELEUZE; PARNET, 1998), seguir os traçados de algumas das linhas que o compõem. Operar a cartografia exigiu desnaturalização, suspensão dos automatismos e desterritorialização, em um movimento para construir uma sensibilidade, uma abertura para o acontecimento. Buscou-se, com a pesquisa, dar passagem ao que acontece, performatizando um corpo-pesquisadora atento e presente. Compondo uma escrita com várias vozes, buscou-se ainda apontar a potência de alguns desdobramentos do projeto, no sentido da produção de outras relações e práticas pedagógicas, atravessando e indo além das rotinas e repetições. O projeto ultrapassou as fronteiras da sala de aula, dos muros da escola e das grades curriculares, através da promoção de debates, pesquisas, visitas, intervenções, esgarçando os tecidos mais endurecidos das tramas do cotidiano escolar, possibilitando aberturas para uma educação menor (GALLO, 2007; 2013; 2015). Os processos de formação envolveram aprendizagens que se deram por contágio, apostando também na potência dos estudantes para desestabilizar os processos de subjetivação excludentes (GUATTARI; ROLNIK, 1986). Criaram-se fendas no espaço-tempo escolar para a emergência do inesperado, mobilizando os grupos, contagiando a comunidade escolar e potencializando a produção de outros modos de estar na escola.
Palavras-chave: educação menor; formação; cartografia; experiência; singularização. / Résumé: Cette recherche a examiné des processus expérimentaux de formation, déclenchés par un projet réalisé dans une école d'état de Curitiba, durant l'année 2014. On a cherché à suivre certains effets produits par sa proposition, en particulier des pratiques instauratrices de formations comme puissances libératrices de devenirs. Devenirs effectués par et dans les rencontres engageant la communauté scolaire, entre idées, corps, conflits, regards, désirs potentialisés par le développement du projet et tout ce que cela a entraîné. En ce sens, la dimension processuelle du projet et de ses suites – particulièrement au cours de l'année 2015 - a été mise en évidence ; on s'est efforcé, par la cartographie, (DELEUZE; GUATTARI, 1995; DELEUZE; PARNET, 1998), de suivre le tracé de certaines des lignes qui le composent. Opérer la cartographie a exigé une dénaturalisation, la suspension des automatismes et la déterritorialisation, en un mouvement pour construire une sensibilité, une ouverture à l'événement. On a cherché, dans cette investigation, à céder le passage à ce qui arrive, en y engageant un corps-chercheuse attentif et présent. Composant une écriture à plusieurs voix, on a cherché à montrer la puissance de certaines suites du projet, dans le sens d'une production de rapports et de pratiques pédagogiques autres, traversant et allant au-delà des routines et répétitions. Le projet a débordé les frontières de la salle de classe, des murs de l'école et des programmes scolaires, par la promotion de débats, de recherches, de visites, d'interventions, déchirant les tissus les plus durcis de la trame du quotidien scolaire, rendant possible l'ouverture à une éducation mineure (GALLO, 2007; 2013; 2015). Les processus de formation ont mobilisé des apprentissages par contagion, pariant également sur la puissance des écoliers pour déstabiliser les processus de subjectivation excluants (GUATTARI; ROLNIK, 1986). Des fissures dans l'espace-temps scolaire se sont créées, permettant l'émergence de l'inattendu, mobilisant les groupes, contagionnant la communauté scolaire et potentialisant la production d'autres manières d'être à l'école. Mots-clés : éducation mineure ; formation ; cartographie, expérience, singularisation.
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