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Fundamentos histórico-filosóficos do conceito de clássico na pedagogia histórico-crítica /Ferreira, Carolina Góis. January 2019 (has links)
Orientador: Newton Duarte / Banca: Eliza Maria Barbosa / Banca: Julia Malanchen / Resumo: Este trabalho apresenta um estudo sobre a fundamentação histórico-filosófica que subsidia o conceito de clássico como postulado pela pedagogia histórico-crítica. Nosso problema de pesquisa reside no fato de que algumas críticas feitas a essa teoria pedagógica acusam o conceito de clássico de ser etnocêntrico, elitista e apartado da realidade cultural dos alunos. É sobre essa questão que nos debruçamos nesta pesquisa. A resposta a essas críticas requer a análise e explicitação dos fundamentos marxistas da concepção de clássico empregada pela pedagogia histórico-crítica. Para tanto, realizamos uma análise teórico-conceitual que teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento do referido conceito. Buscamos apoio em autores marxistas como György Lukács, Agnes Heller e György Markus com o intuito de compreender o clássico a partir de seu fundamento, qual seja: como um produto da atividade humana. Desse modo, em contraposição à concepção de conhecimento hegemônica, entendemos o clássico como um valor universal, ou seja, como um produto da atividade humana cuja validade supera as contingências socioculturais do contexto de seu surgimento histórico. Portanto, compreendemos que, alicerçados no método dialético, é possível o entendimento do processo de desenvolvimento humano como fundamentando o conceito de clássico, o que acaba por permitir a superação da escolha entre uma concepção etnocêntrica e uma concepção relativista de cultura. / Abstract: This paper presents a study on the historical-philosophical foundation that subsidizes the concept of classical as postulated by historical-critical pedagogy. Our research problem lies in the fact that some critiques that have been addressed to that pedagogical theory accuses the concept of classic as being ethnocentric, elitist and separated from the cultural reality of the students. It is on this question that we focus on this research. The answer to these criticisms requires an analysis and explicitation of the Marxist foundations of the concept of classic as used by the historical-critical pedagogy. In that sense, we carried out a theoretical-conceptual analysis that aimed to contribute to the development of the mentioned concept. We seek support in Marxist authors such as György Lukács, Ágnes Heller and György Mark with an intent to understanding the classic from its foundation, which is: as a product of human activity. Thus, in contrast to the hegemonic understanding, we perceive the classical as a universal value, that is, as a product of the human activity that surpasses the sociocultural contingencies of the context of its historical emergence. Therefore, we understand that, grounded on the dialectical method, it is possible to understand the human development process as substantiating the concept of classic, what may allow the overcoming of a choice between an ethnocentric conception and a relativist one. / Mestre
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Entre deuses e humanos: entre-lugares da diferença na trama curricularSOUZA, Camila Claíde Oliveira de 31 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente texto dissertativo é fruto da pesquisa desenvolvida no Mestrado Acadêmico em Educação da UFPA, no Programa de Pós-Graduação em Educação do PPGED/ICED, o qual objetiva analisar o conceito de entre-lugares no campo dos Estudos Culturais e suas ressonâncias para pensar o currículo na perspectiva da diferença. Para tanto, tece uma interlocução com autores dos Estudos Culturais e da vertente Pós-Crítica em Educação, entre eles: Bhabha (2013); Hall (1999); Silva (1995; 1996; 2006; 2007); Corazza (2001); Costa (2000, 2003, 2013), Paraíso (2005), Skliar (2003); Louro (2007, 2008), Brandão (1986); Bulfinch (2002); Franchini (2007); Pouzadoux (2001). A problematização do estudo consiste nas seguintes questões: De que forma o conceito de entre-lugares, desenvolvido no campo dos Estudos Culturais, incide nos modos de problematizar/pensar o currículo na perspectiva da diferença? O que se entende por entre-lugares da diferença e quais suas ressonâncias no campo curricular? Que entre-lugares a diferença movimenta nos jogos de poder-saber que configuram seu processo de (in)visibilização no curso de Pedagogia da UFPA-Belém, relativo às questões de gênero-sexualidade, raça-etnia, deficiência-normalidade? Por meio de quais desdobramentos teórico-analíticos é possível tramar as relações entre mitologia e cotidiano, deuses e humanos no universo da diferença? A partir desses questionamentos e do diálogo com variados autores, pretende-se delimitar a perspectiva analítica da diferença nas questões de gênero-sexualidade, raça-etnia, deficiência-normalidade, dando voz e visibilidade aos sujeitos fronteiriços que compõem as narrativas deste contexto, sejam eles os estudantes do Curso de Pedagogia da UFPA-Belém, sejam personagens mitológicos (Hefesto, Amazona, Aquiles) que se avizinham à questão das diferenças aqui tratadas. O estudo percorre os caminhos das Metodologias Pós-críticas em Educação Meyer e Paraíso (2013), e em suas análises preliminares considera o conceito de entre-lugares (e não propriamente “lugares”) como um elemento intersticial onde se movimentam as diferenças no campo curricular, atravessado por um jogo de poder-saber, negação-afirmação, (in)visibilização, silenciamentos. As vozes fronteiriças, neste trabalho, perfazem um limiar verídico e imaginário onde habitam deuses e humanos no jogo da diferença. Com o estudo, almeja-se construir um outro modo de olhar a diferença pelas frestas do currículo e da imaginação, desafiando saberes tradicionalmente hegemônicos e vislumbrando uma perspectiva intersticial (entre-lugares) para tocar em pontos firmes e frágeis de nossas diferenças. / This argumentative text is the result of research conducted in the Academic Master in Education of UFPA, in the Postgraduate Program in Education of PPGED/ICED, which aims to analyze the concept of in-betweenness in the Cultural Studies field and its resonances to think the curriculum in the context of difference. Therefore, it’s necessary a dialogue with authors of Cultural Studies and Post-Critical dimension in education, including: Bhabha (2013); Hall (1999); Silva (1995; 1996; 2006; 2007); Corazza (2001); Costa (2000, 2003, 2013), Paraiso (2005), Skliar (2003); Louro (2007, 2008), Brandão (1986); Bulfinch (2002); Franchini (2007); Pouzadoux (2001). The study questioning consists of the following questions: how the concept of in-betweenness, developed in the field of Cultural Studies, focuses on ways to problematize/think the curriculum in the context of difference? What is meant by In-betweenness places of difference and which its resonances in curriculum field? That in-between places the difference moves in games of power-knowledge that shape the process of (in) visibility in the Faculty of Education at UFPA-Bethlehem concerning gender-issues of sexuality, race-ethnicity, disability-normal? Through which theoretical and analytical consequences can plot the relationship in-betweenness mythology and everyday life, gods and humans in the universe difference? From these questions and dialogue with various authors, we intend to define the analytical perspective of the difference in gender-issues of sexuality, race-ethnicity, disability-normal, giving voice and visibility to border subjects that make up the narrative of this context; students of Education Course of the UFPA-Belém, and mythological characters (Hephaestus, Amazona, Achilles) related to the issue of differences here treated. The study discusses the Post-Critical Education Methodologies, Meyer and Paradise (2013), and its preliminary analysis considers the concept of in-betweenness (and not exactly "betweenness") as an interstitial element which move the differences in the curriculum field, crossed by a set of power-knowledge, negation-affirmation, (in) visibility, silences. Border voices in this paper make up a veritable threshold and imaginary inhabited by gods and humans in the difference game. With this study, we aimed to build another way of looking at the difference through the cracks of the curriculum and imagination, challenging traditionally hegemonic knowledge and glimpsing an interstitial perspective (in-betweenness) to tap into strong and weak points of our differences.
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