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Formação humana de jovens e adultos: elaboração, implementação e teste de um componente curricular em cursos tecnológicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Pernambucode Paula Benicio Cordeiro, Eugênia 01 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta tese tem um caráter exploratório e propositivo, partindo da premissa de que as pessoas em geral não têm acesso, nas instâncias de socialização, a um processo de ensino que promova a formação humana e, por conseguinte, crescem sem conseguir discernir o que distingue os processos de hominização (tornar-se homem ou mulher) e de humanização (RÖHR, 2007), sem, portanto, compreender que este último depende de compromisso com o desenvolvimento consciente de habilidades intra e inter-relacionais. Portanto, ao reconhecer a necessidade de uma educação que sistematize e aponte o sentido da formação humana, este trabalho assume como objetivo geral a elaboração, implementação e teste de um componente curricular voltado para formação humana de jovens e adultos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. A elaboração do componente curricular teve como fundamentação teórico-filosófica a contribuição do pensamento de autores, como: Röhr (2007) no que tange à responsabilidade do educador com a plenitude do ser do educando; a concepção de integralidade do Sistema Operacional Integral de Wilber (2008); a Paidéia grega na visão de Jaeger (2003); o caminho da individuação (JUNG, 2008a); a teoria dos âmbitos em López Quintás (2003); a educação emocional e relacional em Kusché e Greenberg (1994), dentre outros; os manuais da UNESCO/APINIEVE (1998, 2002, 2005). A implementação do componente ocorreu no período de 2009.2 a 2010.2, sendo sua testagem realizada por meio de métodos quantitativos e qualitativos. Para a realização do processo de testagem quantitativa do qual participaram 206 sujeitos (N=206), elaboramos e aplicamos uma escala de atitudes tipo Likert, a Escala de Compreensão de Aspectos da Formação Humana (EAFCH), com um total de 54 itens/variáveis, agrupados em três eixos temáticos: (1) Subescala de Relações Interpessoais e Conhecimento das Emoções (SRICE); (2) Subescala de Compreensão e Cultivo das Virtudes (SCCV); (3) Subescala de Predisposição para Ações e Decisões Responsáveis (SPADR). Essas subescalas foram validadas por meio de testes de correlação de Spearman seguidos dos testes de consistência interna de Alfa de Cronbach. Posteriormente, criamos os índices correspondentes a cada uma delas e com eles realizamos testes de correlação e o teste t de médias para uma mesma amostra que nos permitiram comprovar nossas quatro hipóteses: (1) Constatamos uma correlação positiva significativa entre os índices SPADR e SRICE, independente do período; (2) Constatamos uma correlação positiva significativa entre os índices SCCV e SRICE, independente do período; (3) Constatamos uma correlação positiva significativa entre os índices SCCV e SPADR, independente do período; (4) O teste t de médias para uma mesma amostragem demonstrou uma diferença substancial dos índices SRICE, SCCV e SPADR entre o momento anterior e o posterior à implementação do componente, ou seja, os índices apresentaram um aumento significativo no momento posterior. No que tange ao processo de testagem qualitativa, analisamos os relatos dos alunos a respeito do conteúdo estudado e suas auto-observações os quais ratificaram os achados estatísticos corroborando com a nossa hipótese geral: a formação humana precisa ser estimulada e pode ser viabilizada dentro do ensino tradicional, partindo da constatação de que o desenvolvimento do conhecimento a respeito das relações interpessoais, da compreensão das emoções, do conhecimento e cultivo de valores e virtudes, promovem um ganho substancial em termos de compreensão de aspectos do interior do ser humano influenciando positiva e significativamente na sua predisposição para ações e decisões responsáveis
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Afetividade em pauta: a contribuição das emoções para a formação e prática das professoras de educação infantilPeixoto, Vanessa Alessandra Cavalcanti 07 June 1915 (has links)
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Previous issue date: 15-06-07 / Understanding the child in a comprehensive and systemic way, affectivity is an aspect which must be known and studied seriously and in depth, just as the cognitive aspect, which has been very much valued since the early days of formal education. Not only those, but other aspects such as the biological, social and psychological should be all seen as being intertwined and not as static and compartmentalized. This scientific knowledge is crucial when working with small children and must be present when discussing the training process and practice of early childhood educators, contributing to training that will give both professionals and children the tools to build a relationship that can identify and address the many different ways one can express one’s emotions, as well as their educational experiences. In that sense, this study aims to point out affectivity as a necessary aspect for training and practices of early childhood educators, showing the importance of the affective aspect for the adult-child relationship and seeking to propose education and experiencing of emotions as a possibility for a more human education, which is fundamental in relationships established in early childhood education between educators and children. To do so, research in literature was conducted, based on the assumptions of Kramer, Kuhlmann, Àries, Rossetti-Ferreira, Oliveira, among others, to discuss the child, early childhood, daycare and educator training; of Wallon (1971; 2007; 2008) to define what we understand by affectivity in a broader way and of Casassus (2009), Chabot and Chabot (2005) and Gonsalves (2015) as a theoretical-methodological support to propose contributions to education and experiencing of emotions of educators and, consequently, of children in early childhood education. From the studied theoretical, we conclude that affection, through the emotions must be understood and studied by the teachers of early childhood education so that they can learn to deal with themselves and with children in a balanced and healthy way and thus enable an affective pedagogical work. / Entendendo a criança de forma integral e sistêmica, defendemos que a afetividade constitui um aspecto que precisa ser conhecido e estudado com seriedade e afinco, assim como o aspecto cognitivo, tão valorizado desde os primórdios da educação formal. Mas não somente esses, os demais aspectos, como o biológico, o social, o psicológico, devem ser vistos de forma entrelaçada e não estanque, compartimentalizada. Esse conhecimento científico é primordial no trabalho com crianças pequenas, e deve estar presente nas discussões dos processos formativos e nas práticas das professoras de educação infantil, contribuindo para uma formação que possibilite, tanto ao profissional quanto à criança, subsídios para uma relação em que seja possível identificar as diversas formas de expressão das emoções, assim como a vivência educacional das mesmas. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva apontar a afetividade como aspecto necessário para a formação e prática das professoras de educação infantil, mostrando a importância do aspecto afetivo para a relação adulto-criança e buscando propor a educação e vivência das emoções como possibilidade de uma educação mais humanizada, fundamental nas relações estabelecidas na educação infantil. Para tal, realizamos uma pesquisa bibliográfica, a partir dos pressupostos de Kramer, Kuhlmann, Àries, Rossetti-Ferreira, Oliveira, etc. para falar sobre criança, infância, educação infantil, creche e formação de professoras. Além disso, buscamos em Wallon (1971; 2007; 2008) a definição de afetividade de forma mais ampla, e Casassus (2009), Chabot D. e Chabot M. (2005) e Gonsalves (2015) como aporte teórico-metodológico para propor contribuições para a educação e vivências das emoções das professoras e, consequentemente, das crianças da educação infantil. A partir dos teóricos estudados, concluímos que a afetividade, através das emoções deve ser compreendida e estudada pelas professoras da educação infantil para que elas possam saber lidar com elas mesmas e com as crianças de forma equilibrada e saudável e assim, possibilitar um trabalho pedagógico afetivo.
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