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A mágica da exclusão : sujeitos invisíveis em salas especiaisKelly, Brenda Oliveira 14 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-04-16T12:34:08Z
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2012_BrendaOliveiraKelly.pdf: 11827657 bytes, checksum: b7f3ed2e1cf478729105594e9f7cccbd (MD5) / O presente trabalho emerge da vivência da pequisadora com dois alunos com
diagnóstico de autismo alocados em uma sala do ensino especial, de uma escola
pública, do ensino regular de Brasília. Como resultado de sete meses de vivência
e intervenção no contexto da referida escola, com os referidos alunos, busca se
realizar um exame crítico da realidade da educação especial naquele
contexto, visando a identificar, em sua própria estrutura, os mecanismos que
condicionam a exclusão das crianças que as frequentam. Por meio de narrativas
do cotidiano das salas especiais, mais especificamente de episódios vividos com
os dois principais participantes desta pesquisa, são realizados exames teóricos,
que apontam para a mecanicidade dos processos de ensino, para o desrespeito às
necessidades individuais dos alunos com deficiência (inclusive diante de seus
desenvolvimentos orgânicos, naturais) e para a falta de diálogo nas relações que
se estabelecem com eles. Embora cresça o entendimento moral de que não se
deve excluir pessoas com deficiência dos processos coletivos, as salas especiais
constituem um mecanismo que visa a agregar, sem, no entanto, permitir a
convivência verdadeira, o que acaba levando os alunos por elas atendidos a um processo gradual de invisibilização, que pode chegar ao aniquilamento social.
Por fim, apresenta se o resultado das intervenções pedagógicas em que a
pesquisadora propôs a utilização do computador e em que os dois participantes da pesquisa, à despeito do que profetizava seus diagnósticos, demonstraram ser capazes de aprender. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The following work emerges from the experience of the researcher with two
students diagnosed as autistic, allocated to a special education classroom, in a
regular, public school in Brasilia. As the result of a seven month observation and
intervention in the above mentioned school, with the above mentioned students, we seek to make a critical examination of the reality of special education in that context, endeavoring to identify, in that structure, the mechanisms that lead to
the social exclusion of the students that are part of it. Using a narrative approach
of the day to day life of the special education classrooms, more specifically
relating to episodes in which the principal participants of this research are central actors, theoretical analyses are carried out, which indicate mechanical teaching processes, lacking respect for the individual needs of the students with disabilities (even regarding their natural bodily development) and to the absence of dialogue in relation to them. Even though there is a growing moral understanding that we should not exclude people with disabilities from collective processes, the special education classrooms are a mechanism which aims to include, but, without allowing true social interaction, leads to a gradual process of invisibilization, that can reach social annihilation. Lastly, we present
the results of the researcher’s teaching interventions, in which she proposes the
use of the computer, and in which both participants of the research, despite what
their diagnoses predicted, proved to be capable of learning.
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