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Criança e negra: o direito à afirmação da identidade negra na educação infantil

Silva, Tarcia Regina da 18 December 2015 (has links)
Submitted by Márcio Maia (marciokjmaia@gmail.com) on 2016-08-09T23:08:26Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1714003 bytes, checksum: 5eff4e3e9f291b2c1c94f5fd62b8febb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-09T23:08:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1714003 bytes, checksum: 5eff4e3e9f291b2c1c94f5fd62b8febb (MD5) Previous issue date: 2015-12-18 / The antiracist pedagogical practices at Childhood Education are the problem-theme of this doctoral thesis. Its aim is to analyze the elements which guide such practices in a Municipal Center of Childhood Education (CMEI) in Recife and its influence in the construction of the children and blacks’ racial identity. This research is based on the child perspective as a unique subject. It is founded on the assumption that Education in/for the Human Rights, which absorbs from the Childhood Education the right to the difference in terms of interculturality, has contributed to the children and the black ones to positively construct their racial identity. Referenced by these theoretical aspects of analysis, the research tried to answer the following questions: which educational practices are being developed by the CMEI staff, which is committed to an antiracist education? Which are the underlying elements to these practices? How are the children in these groups developing their racial identity? For this reason, we used the premises of the qualitative research and the case study, since we desired to share with the people and the place of the research guided by the unveiling of the power relations and the implicit domination to the issues of the ethnic-racial relations. The subjects of the research were: the manager, the coordinator, a teacher, two childhood development auxiliaries and twenty children from group IV. The semi-structured interview and cartoon books about racial conflicts were used as instruments for the adults. With the children, there were interviews with strategies about the self-portrait, followed by the self-identification, storytelling with black characters, male and female ones, and the modeling of princes and princesses. The analyses have showed that the practices developed at CMEI assume the incorporation of the other as genuinely the other. Thus, it could mean a perspective established in an Education in/for the Human Rights. But the implementation of an antiracist education is not easy to happen in a peaceful and consensual way, since not the whole staff and community understand the importance of this discussion. Nevertheless, part of the CMEI school staff develops the pedagogical work using this topic. This commitment with the reeducation of the ethnic-racial relations has contributed to the children to notice the differences as something positive and to some of these children and black ones to recognize themselves as black and be proud of that. Thus, we emphasize a gender component which underlies the ethnic-racial relations at CMEI: the strategies of positive statement of being a child and a black one are more centered in the girls. While they are encouraged to appreciate their body and their hair, through the care and education dimensions of the stories presented on the childhood literature books, for the boys these strategies have been minimally proposed. For the boy and the black one, there is little visibility and care. For them, there is the wish to change their color/race. Finally, we observe that the children use in their racial self-identification elements that are close to the categories used by the adults, therefore methodologies may be thought so that they are considered as subjects able to name their color/race in official researches. / As práticas pedagógicas antirracistas na Educação Infantil constituem-se no tema-problema desta tese, cujo objetivo é analisar os elementos que norteiam tais práticas em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da rede do Recife e a sua influência na construção da identidade racial das crianças e negras. Esta pesquisa se ancora na perspectiva da criança como sujeito singular. Baseia-se no pressuposto de que uma Educação pautada em/para os Direitos Humanos, que incorpora desde a Educação Infantil, o direito à diferença na perspectiva da interculturalidade, tem contribuído para que as crianças e negras construam positivamente sua identidade racial. Referenciada por estes marcos teóricos de análise, a pesquisa buscou responder às seguintes indagações: quais práticas educativas estão sendo desenvolvidas pela equipe do CMEI, que é comprometida com uma educação antirracista? Que elementos estão subjacentes a essas práticas? Como as crianças dessas turmas estão elaborando a sua identidade racial? Para tal, recorremos aos pressupostos da pesquisa qualitativa e ao estudo de caso, pois buscávamos uma partilha com as pessoas e o local da pesquisa orientada pelo desvelamento das relações de poder e da dominação implícita às questões das relações étnico-raciais. Os sujeitos da pesquisa foram: a gestora, a coordenadora, uma professora, duas auxiliares de desenvolvimento infantil e vinte crianças da turma do Grupo IV. Utilizamos como instrumentos com os adultos: a entrevista semiestruturada e histórias em quadrinhos que traziam conflitos raciais. Com as crianças, foram realizadas entrevistas mediante estratégias do autorretrato, seguido de autoidentificação, contação de histórias com personagens negros/as e modelagem de príncipes e princesas. As análises evidenciaram que as práticas desenvolvidas no CMEI partem do princípio da incorporação do outro como verdadeiramente outro. Logo, uma perspectiva fundada na Educação em/para os Direitos Humanos. Mas a implementação de uma educação antirracista está longe de acontecer de forma tranquila e consensual, pois nem toda a equipe e comunidade compreendem a importância dessa discussão. Entretanto, parte da equipe escolar do CMEI assume e desenvolve o trabalho pedagógico com essa temática. Esse compromisso com a reeducação das relações étnico-raciais tem contribuído para que as crianças percebam as diferenças como algo positivo e para que algumas dessas crianças e negras ao reconhecerem-se como tal, orgulhem-se disso. Assim, evidenciamos um componente de gênero perpassando as relações étnico-raciais no CMEI: as estratégias de afirmação positiva do ser criança e negra estão mais centradas nas meninas. Enquanto elas são incentivadas através das dimensões do cuidar e do educar das histórias apresentadas nos livros de literatura infantil a valorizar o seu corpo e o seu cabelo, para os meninos essas estratégias foram minimamente propostas. Para o corpo do menino e negro, pouca visibilidade e cuidados. Neles, há o desejo de mudar a sua cor/raça. Por fim, reconhecemos que as crianças utilizam na sua autoidentificação racial elementos que se aproximam bastante das categorias utilizadas pelos adultos, podendo, assim, serem pensadas metodologias que as considerem como sujeitos capazes de nomearem sua cor/raça nas pesquisas oficiais.

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