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AVALIAÇÃO DOS MARCADORES DO ESTRESSE OXIDATIVO EM INDIVÍDUOS SUPLEMENTADOS COM FERRO E ÁCIDO ASCÓRBICO / EVALUATION OF OXIDATIVE STRESS MARKERS IN VOLLUNTERS SUPPLEMENTED WITH IRON IS ASCORBIC ACIDColpo, Elisângela 13 February 2007 (has links)
Iron is an essential nutrient for cellular activities including oxygen transport, electron transfer, and gene regulation. However, iron is potentially toxic via its redox reactions which generate reactive oxygen species (ROS). Oxidative damage to biomolecules can be modulated by antioxidants such as ascorbic acid (AA). However, it is well known that in the presence of redox-active iron, AA can act as a pro-oxidant in vitro and contribute to the formation of hydroxyl radicals. Based on the possible pro-oxidant interaction of iron and AA, we evaluated the manifestations of supplementation of iron associated with the ascorbic acid. The study was delineated by nine non-smoking male healthy volunteers, aged between 20 and 31 years. The volunteers were supplemented with a single dose containing 2g of AA (first group), 150mg of iron (second group) and 2g of AA plus 150mg of iron (third group). The 9 volunteers were submitted the all the treatments, which were alternate every 15 days. The volunteers were submitted to blood collections before the supplementation and 2, 5 and 24 hours after the supplementation. They were evaluated the levels of iron and ferritin, the activity of the antioxidants enzymes catalase (CAT), gluthatione peroxidase (GPx), superoxide dismutase (SOD), the level non-enzymatic antioxidants: AA, non-protein-SH, as well as markers of the oxidative stress Thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), diclorofluorescein oxidation and delta-amino levulinate dehydratase (ALA-D) activity. The results showed that plasma AA levels were increased at 2, 5 and 24 hours after AA or AA plus iron ingestion. Plasmatic iron level was increased at 2 hours after iron ingestion and 2, 5 hours in the group AA plus iron. The erythrocytes TBARS levels decreased at 5 hours after AA and 5, 24 hours after AA plus iron ingestion. The erythrocytes CAT levels caused a significant increase 5 hours after supplementation with AA plus iron. The other results showed no significant different in the determinations. Thus, the present study does not support the hypothesis that the combination of high plasma oncentrations of AA and iron, or iron alone, causes oxidative damage in vivo. However, further studies are required to determine if iron and AA interactions could have a pro-oxidant effect in vivo. / O ferro é um nutriente essencial para atividades das células incluindo transporte de oxigênio, transferência de elétrons e regulação genética. Entretanto, esse mineral é potencialmente
tóxico por participar de reações de óxido-redução, que favorecem a formação de espécies reativas ao oxigênio (ERO). O dano oxidativo nas biomoléculas pode ser modulado por antioxidantes como o ácido ascórbico (AA). Entretanto, sabe-se que na presença de ferro, o ácido ascórbico pode atuar como um pró-oxidante in vitro e contribuir para formação de radicais hidroxila. Baseado na possibilidade pró-oxidante da interação entre o ferro e o ácido ascórbico, for avaliados as manifestações da suplementação do ferro associado com o ácido ascórbico. O estudo foi delineado por 9 voluntários saudáveis, não tabagistas, entre 20 e 31
anos. Os voluntários foram suplementados com uma dose única contendo 2g de ácido ascórbico (primeiro grupo), 150mg de ferro (segundo grupo) e 2g de ácido ascórbico mais 150mg de ferro (terceiro grupo). Os 9 indivíduos foram submetidos a todos os tratamentos, os quais foram alternados a cada 15 dias. Os voluntários foram submetidos a coletas sanguíneas
antes da suplementação e 2, 5 e 24 horas após a suplementação. Foram avaliados os níveis de ferro e ferritina, a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), superóxido dismutase (SOD), os níveis dos antioxidantes não-enzimáticos: ácido ascórbico, tiois não proteicos (NPSH), bem como os marcadores do estresse oxidativo: espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), oxidação da diclorifluoresceína e a atividade da delta aminolevulinato desidratase (ALA-D) . Os resultados encontrados mostraram que os níveis plasmáticos de ácido ascórbico aumentaram significativamente em 2, 5 e 24 horas após a ingestão de ácido ascórbico mais ferro ou somente ácido ascórbico. Os níveis plasmáticos de ferro aumentaram significativamente 2 horas após a ingestão de ferro e 2 e 5 horas no grupo ferro mais ácido ascórbico. Os níveis de TBARS eritrocitário diminuíram significativamente em 5 e 24 horas após a ingestão de ferro, bem como, em 5 horas após a ingestão de ferro mais ácido ascórbico. A atividade da CAT eritrocitária aumentou significativamente em 5 horas após a ingestão de ácido ascórbico mais ferro. Os demais parâmetros avaliados não mostraram diferenças significativas. Com isso, o presente estudo não confirma a hipótese que a combinação de altas doses de ácido ascórbico e ferro, ou apenas ferro causam dano oxidativo in vivo. Entretanto, mais estudos são necessários para determinar se a interação entre o ferro e o ácido ascórbico pode causar efeito pró-oxidante in vivo.
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