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Participação de Canais Potencial Receptor Transiente (TRP) no mecanismo de ação vasorrelaxante de rotundifolona em artéria mesentérica de ratoAlmeida, Mônica Moura de 02 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The Transient Receptor Potential (TRP) superfamily of cation
channels is remarkable since it displays greater diversity in activation
mechanisms, and are targets for plant-derived compounds. Aim: To investigate
the role of TRP channels in the vasorelaxant response of rotundifolone in the
superior mesenteric artery from Lyon Normotensive (LN) rats. Methods and
Results: Endothelium-denuded artery rings were suspended by platinum hooks
for isometric tension recordings. In nominally free-Ca2+ medium, the rings were
submitted to successive phenylephrine (Phe) contractions to deplete Ca2+-
stores and contracted to CaCl2 (10-2 M). The maximum response (MR) of
CaCl2-contractions in presence of nifedipine (10-6 M) (MR = 31.66 ± 2.27 %)
were significantly attenuated in the presence of nifedipine plus rotundifolone
(3 x 10-4 and 3 x 10-3 M) (MR = 9.30 ± 2.38 and 1.12 ± 0.31 %) or nifedipine
plus menthol (10-4 and 10-3 M) (MR = 10.96 ± 1.34 and 1.52 ± 0.82 %).
Rotundifolone caused relaxation of vessels pre-contracted with Phe
(MR = 100.32 ± 3.88 %; pD2 = 3.59 ± 0.04, n = 6). The vasorelaxant effect
induced by rotundifolone was significantly atenuated in the presence of Gd3+
(10-4 M) (MR = 83.74 ± 5.71 %; pD2 = 3.15 ± 0.06); Gd3+ (2.25 x 10-5 or 2 x 10-
6 M) (pD2 = 3.18 ± 0.06 and 3.32 ± 0.03 %) or BCTC (MR = 76.30 ± 2.15 %; pD2
= 3.46 ± 0.04), but no in the presence of ruthenium red, La3+ or Mg2+, nor after
TRPV1 desensitization with capsaicin. Menthol caused relaxation of vessels
pre-contracted with Phe (MR = 105.07 ± 3.07 %; pD2 = 3.72 ± 0.02). The
vasorelaxant effect induced by menthol was significantly potentiated in the
presence of ruthenium red (10-5 M), a non-selective TRP channels blocker
(pD2 = 4.12 ± 0,04, n = 6). Also, the vasorelaxant response of menthol was
significantly attenuated in the presence of La3+ (8 x 10-5 M), non-selective TRP
channels blocker (MR = 89.05 ± 1.61 %); Mg2+ (2.25 x 10-3 M), TRPM3, 6 and 7
selective blocker (MR = 90.76 ± 2.94 %); Gd3+ (10-4 M), TRPV4, TRPC1, 3 and
6, TRPM3 and 4 channels blocker (MR = 73.82 ± 5.44 %); Gd3+ (2.25 x 10-5 M),
TRPC3 and 6, TRPV4 channels blocker (MR = 88.04 ± 2.33 %); Gd3+ (2 x 10-
6 M), TRPC6 selective blocker (MR = 89,30 ± 3,61 %) or BCTC (2 x 10-6 M),
TRPM8 and TRPV1 channels blocker (MR = 66.77 ± 6.05 %), and after TRPV1
desensitization with capsaicin (10-5 M) (RM = 88.96 ± 4.50). The basal tension
was reduced by change in the thermostat temperature from 37 ºC to 25ºC and
18ºC (MR = 21.15 ± 0.78 and 28.84 ± 1.03 %). This response was significantly
potentiated by rotundifolone (3 x 10-3 M) (MR = 28.01 ± 1.81 and 38.45 ±
1.98 %) or menthol (10-3 M) (MR = 29.87 ± 1.25 and 43.03 ± 2.22 %). In the
way similar to menthol, the effects induced by rotundifolone were attenuated in
free-Ca2+ medium plus EGTA (MR = 20.42 ± 1.97 and 30.90 ± 2.58 %) or in the
presence of BCTC (MR = 17.05 ± 1.94 and 26.48 ± 3.39 %), but not when the
vessels were pre-treated with ruthenium red or capsaicin. The RNAm and the
protein of the TRPM8 channel are expressed in the superior mesenteric artery
from LN rats. Conclusions: These data suggest that rotundifolone induces
concentration-dependent relaxation in the mesenteric artery due to inhibition of
ROC and SOC channels (probably TRPC1 and TRPC6) and activation of
TRPM8 channels. / Introdução: A superfamília Potencial Receptor Transiente (TRP) de canais
catiônicos se destaca por exibir uma grande diversidade de mecanismos de
ativação, e são alvos de compostos derivados de plantas. Objetivo: Investigar
o papel de canais TRP na resposta vasorrelaxante de rotundifolona em artéria
mesentérica superior de ratos Normotenso de Lyon (LN). Métodos e
Resultados: Anéis de artéria sem endotélio foram suspensos em hastes
metálicas para registro de tensão isométrica. Em meio nominalmente sem
Ca2+, os anéis foram submetidos a contrações sucessivas com FEN para
depleção dos estoques de Ca2+ e contraídos com CaCl2 (10-2 M). O efeito
máximo (Emáx) das contrações com CaCl2 na presença de nifedipino (10-6 M)
(Emáx = 31,66 ± 2,27 %) foi significativamente atenuado na presença de
nifedipino mais rotundifolona (3 x 10-4 e 3 x 10-3 M) (Emáx = 9,30 ± 2,38 e 1,12 ±
0,31 %) e nifedipino mais mentol (10-4 e 10-3 M) (Emáx = 10,96 ± 1,34 and 1,52 ±
0,82 %). Rotundifolona causou relaxamento de vasos pré-contraídos com FEN
(Emáx = 100,32 ± 3,88 %; pD2 = 3,59 ± 0,04, n = 6). O efeito vasorrelaxante
induzido por rotundifolona foi signigficativamente atenuado na presença de
Gd3+ (10-4M) (Emáx = 83,74 ± 5,71 %; pD2 = 3,15 ± 0,06); Gd3+ (2,25 x 10-5 ou
2 x 10-6 M) (pD2 = 3,18 ± 0,06 e 3,32 ± 0,03 %) ou BCTC (Emáx = 76,30 ±
2,15 %; pD2 = 3,46 ± 0,04), mas não na presença de vermeho de rutênio, La3+
or Mg2+, nem após dessensibilização do TRPV1 com capsaicina. Mentol
também causou o relaxamento de vasos pré-contraídos com FEN
(Emáx = 105,07 ± 3,07 %; pD2 = 3,72 ± 0,02). O efeito vasorrelaxante induzido
por mentol foi significativamente potencializado na presença de vermelho de
rutênio (10-5 M), um bloqueador não seletivo de canais TRP (pD2 = 4,12 ± 0,04,
n = 6) e significativamente atenuada na presença de La3+ (8 x 10-5 M),
bloqueador não seletivo de canais TRP (Emáx = 89,05 ± 1,61 %); Mg2+
(2,25 x 10-3 M), bloqueador seletivo dos canais TRPM3, 6 e 7 (Emáx = 90,76 ±
2,94 %); Gd3+ (10-4 M), bloqueador de canais TRPV4, TRPC1, 3 and 6, TRPM3
and 4 (Emáx = 73,82 ± 5,44 %); Gd3+ (2,25 x 10-5 M), bloqueador de canais
TRPC3 and 6, TRPV4 (Emáx = 88,04 ± 2,33 %); Gd3+ (2 x 10-6 M), bloqueador
seletivo do TRPC6 (Emáx = 89,30 ± 3,61 %) ou BCTC (2 x 10-6 M), bloqueador
dos TRPM8 e TRPV1 (Emáx = 66,77 ± 6,05 %), e após a dessensibilização do
TRPV1 com capsaicina (10-5 M) (Emáx = 88,96 ± 4,50). A tensão basal foi
reduzida por mudança na temperature do banho de 37 ºC para 25ºC e 18ºC
(Emáx = 21,15 ± 0,78 e 28,84 ± 1,03 %). Essa resposta foi significativamente
potencializada por rotundifolona (3 x 10-3 M) (Emáx = 28,01 ± 1,81 e 38,45 ±
1,98 %) ou mentol (10-3 M) (Emáx = 29,87 ± 1,25 e 43,03 ± 2,22 %). Semelhante
ao mentol, os efeitos induzidos por rotundifolona foram atenuados em meio
sem Ca2+ mais EGTA (Emáx = 20,42 ± 1,97 e 30,90 ± 2,58 %) ou na presença
de BCTC (Emáx = 17,05 ± 1,94 e 26,48 ± 3,39 %), mas não quando os vasos
foram pré-tratados com vermelho de rutênio ou capsaicina. O RNAm e a
proteína do canal TRPM8 são expressos em artéria mesentérica de ratos LN.
Conclusões: Esses dados sugerem que rotundifolona induz relaxamento
dependente de concentração em artéria mesentérica devido à inibição de
canais ROC e SOC (provavelmente TRPC1 e TRPC6) e ativação de canais
TRPM8.
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Avaliação da atividade antioxidante, hipotensora e vasodilatadora da Jabuticaba, Myrciaria cauliflora Berg.Andrade, Daniela Medeiros Lobo de 30 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The research and the use of medicinal plants as therapeutic agents has been increasing in recent years and the jabuticaba (Myrciaria cauliflora) has occupied a favorable place in this segment by presenting biological properties due to their high antioxidant activity due to the presence of phenolic compounds. The aim of this study was to investigate the phytochemical characterization of EHAJ, evaluate the antioxidant potential of HAEJ and evaluate the influence of HAEJ on hemodynamic parameters in rat (in vivo) and the mechanisms involved in variation in vascular tone caused by HAEJ in aortas isolated of rat (in vitro). The quantification of the phenolic compounds in HAEJ was performed by a method that is based on the complexation of phenolic compounds present in the solution of ferric chloride (FeCl3) as measured by a spectrophotometer and ellagic acid quantitation was performed by analysis high performance liquid chromatography (HPLC). The phytochemical characterization of HAEJ was evaluated considering only one methodologie (mass spectrometry - ESI-MS) and antioxidant activity of HAEJ was evaluated considering two different methodologies (DPPH and differential pulse voltammetry - DPV). To achieve the experimental protocols in vivo, were inserted with the animals anesthetized, catheters in the right femoral vein and artery, and flow probes around the aorta for infusion of EHAJ, check blood pressure, heart rate and aortic blood flow, respectively. Besides the pressure was checked the vasorelaxant effect of HEAJ in preparations of isolated rat aorta pre-contracted with vasopressor agents. The concentration of nitric oxide produced by the endothelial cells in the presence of HEAJ was also evaluated by flow cytometry. Intravenous infusion of HEAJ (0.12 to 0.96 mg / kg) produced dose-dependent increase in aortic blood flow hypotension. In isolated arteries pre-contracted with contractile agonist, HEAJ induced concentration-dependent relaxation which was potentiated in preparations with intact endothelium (E+) (120μg/ml) as compared with preparations devoid of endothelium (E-) (1.92 mg / mL). And preparations pretreated with L-NAME, ODQ and MDL-12,330A reduced the relaxation caused by HEAJ, whereas pretreatment with diclofenado, atropine and propranolol did not alter the activity of HEAJ. In E- preparations pretreated with TEA, 4-AP, glibenclamide and ODQ, relaxation caused by HEAJ was reduced, while the clotrimazole pretreatment with CPA and does not alter the activity of HEAJ. Furthermore, HEAJ was able to decrease phenylephrine and KCl induced contractions. These findings suggest that the hypotension associated with HEAJ induces vascular relaxation; also suggests the involvement of such pathways cGMP / sGC and cAMP / AC and finally the involvement of potassium channels and calcium channels, this relaxation. / A pesquisa e a utilização de plantas medicinais como agentes terapêuticos tem sido crescente nos últimos anos e a jabuticaba (Myrciaria cauliflora) tem ocupado um lugar favorável neste segmento por apresentar propriedades biológicas, devido a sua alta atividade antioxidante decorrente da presença de compostos fenólicos. O objetivo do presente estudo foi verificar a caracterização fitoquímica do extrato hidroalcoólico de jabuticaba (EHAJ), o potencial antioxidante, avaliar a influência do EHAJ sobre os parâmetros hemodinâmicos em ratos (in vivo) e os mecanismos envolvidos na variação do tônus vascular provocada pelo EHAJ, em aorta isolada de ratos (in vitro). A quantificação dos compostos fenólicos no EHAJ foi realizada através de um método que se baseia na complexação dos compostos fenólicos presentes na amostra, com a solução de cloreto férrico (FeCl3), medida por espectrofotômetro e a quantificação do ácido elágico foi realizada através da análise por cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE ou HPLC). A caracterização fitoquímica do EHAJ foi avaliada considerando apenas uma metodologia (espectrometria de massa - ESI-EM) e a atividade antioxidante do EHAJ foi avaliada considerando duas metodologias diferentes (DPPH e voltametria de pulso diferencial - VPD). Para realização dos protocolos experimentais in vivo foram inseridos, com os animais anestesiados, cateteres na veia e artéria femural direita, além de sondas de fluxo em torno da aorta, para infusão do EHAJ, verificação da pressão arterial, frequência cardíaca e fluxo sanguíneo aórtico, respectivamente. Além da pressão foi verificado o efeito vasorrelaxante do EHAJ em preparações de aortas isoladas de ratos, pré-contraídas com agentes vasoconstritores. Foi avaliado também, por citometria de fluxo, o aumento da concentração de óxido nítrico produzido pelas células endoteliais, na presença do EHAJ. A infusão intravenosa do EHAJ (0,12 a 0,96mg/kg) produziu hipotensão dose-dependente e aumento do fluxo sanguíneo aórtico. Em artérias isoladas, pré contraídas com agonista contrátil, o EHAJ induziu relaxamento concentração-dependente, que foi potencializado em preparações com endotélio íntegro (E+) (120μg/ml) quando comparado com preparações desprovidas de endotélio (E-) (1,92mg/ml). Preparações E+ pré-tratados com L-NAME, ODQ e MDL-12,330A reduziram o relaxamento provocado pelo EHAJ, enquanto que o pré-tratamento com diclofenaco, atropina e propranolol, não alterou a atividade do EHAJ. Em preparações E- pré-tratados com TEA, 4-AP, glibenclamida e ODQ, o
relaxamento provocado pelo EHAJ foi reduzido, enquanto que o pré-tratamento com clotrimazol e CPA, não alterou a atividade do EHAJ. Além disso, o EHAJ foi capaz de diminuir contrações induzidas por fenilefrina e KCl. Estes achados sugerem que o EHAJ induz hipotensão associada ao relaxamento vascular; sugere também a participação de vias como cGMP/sGC e cAMP/AC e por último o envolvimento de canais de potássio e canais de cálcio, neste relaxamento.
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Efeitos cardiovasculares do óleo essencial de Aniba canelilla e seu principal cosntituinte, 1-nito-2-feniletano, em ratos espontaneamente hipertensosde Fátima Leal Interaminense de Andrade, Leylliane 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico / Este estudo investigou os possíveis mecanismos dos efeitos cardiovasculares do
óleo essencial da Aniba canelilla (OEAC) e seu principal constituinte o 1-nitro-2-
feniletano (NF) em ratos espontaneamente hipertensos (SHRs). Para tal, foram
realizados experimentos in vitro e in vivo. Ratos machos SHRs foram submetidos a
cirurgia para implantação dos cateteres na artéria aorta e veia cava inferior. Para os
estudos de reatividade vascular os animais foram sacrificados e a artéria
mesentérica superior foi isolada. Os anéis foram mantidos em cubas com solução
Krebs-Henseleit, (37ºC) e gaseificada com carbogênio. Em ratos anestesiados,
injeções intravenosas (i.v.) em bolus do OEAC (1-20 mg/kg) ou NF (1-10 mg/kg)
induziram efeitos hipotensor e bradicardizante, dose-dependentes, que foram
caracterizados em dois períodos (fase 1 e 2). O componente rápido (fase 1) da
resposta hipotensora e bradicardizante induzido pelo OEAC e NF, ambos na dose
de 10 mg/kg, foi ausente após a administração direta no ventrículo esquerdo. A fase
1 foi também abolida após a bivagotomia ou pelo tratamento perineural dos nervos
vagos com capsaicina (250 μg/mL). No entanto, a fase 1 permaneceu inalterada pelo
pré-tratamento i.v. com capsazepina (1 mg/kg) ou ondasetron (30 μg/kg). Em ratos
acordados, o NF (5 e 10 mg/kg) induziu efeitos hipotensor e bradicardizante rápidos
(fase 1) que foram completamente abolidos pelo pré-tratamento com metilatropina (1
mg/kg, i.v.). Nas concentrações de 0,1-1000 μg/mL, o OEAC e o NF induziram um
relaxamento reversível e concentração-dependente nas preparações isoladas de
artéria mesentérica pré-contraídas com KCl (75 mM) com a IC50 [média geométrica
(95% de intervalo de confiança)] de 294,19 [158,20-94,64] e 501,27 [378,60-624,00]
μg/mL, respectivamente, ou com fenilefrina (FEN; 1 μM) [IC50 = 11,07 [6,40-15,68] e
7,91 [4,08-11,74) μg/mL, respectivamente]. O efeito vasorrelaxante do OEAC nas
preparações pré-contraídas pela FEN não foi dependente da integridade do
endotélio. OEAC e NF também inibiram a curva de concentração-resposta para a
FEN (10-10- 3 x10-4 M) ou KCl (25-125 mM). Em meio isento de Ca2+, o OEAC (100
μg/mL) reduziu significativamente a contração induzida pela FEN (1 mM) sem alterar
aquela induzida pela cafeína (20 mM). Em meio isento de Ca2+ contendo alta
concentração de potássio (75 mM) , as contrações induzidas por CaCl2 e BaCl2
foram reduzidas ou até completamente abolidas pelo OEAC nas concentrações de
100 e 600 μg/mL, respectivamente. Um efeito similar nas contrações induzidas por
CaCl2 foi também observado com o NF. O OEAC reduziu de maneira concentraçãodependente
(IC50 = 52,66 [10,82-94,64]) a contração induzida pelo dibutirato de
forbol (1 μM), um ativador da proteína kinase C. Em conclusão, o OEAC e o NF
induzem um reflexo vago-vagal bradicardizante e hipotensor (fase 1) que
aparentemente resultou da estimulação das fibras C aferentes vagais pulmonares
mas não cardíacas. Este reflexo não parece envolver a ativação dos receptores
vanilóides TPRV1 nem dos receptores 5-HT3 localizados nestas fibras sensoriais
vagais. O componente tardio (fase 2) da resposta hipotensora do OEAC parece ser
decorrente, pelo menos em parte, de um efeito vasorrelaxante principalmente
através de um mecanismo miogênico independente da integridade do endotélio do
que através de um mecanismo dependente de eventos na membrana celular, envolvendo canais de cálcio dependentes de voltagem ou de receptor. Este efeito
vasorrelaxante do OEAC, preferencialmente dependente do acoplamento
farmacomecânico, foi principalmente atribuído à ação de seu maior constituinte, o
NF
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