Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present study was developed with the objective of evaluate if the frequency of roughage and supplement supply and/or animal category affect performance and behavior of feedlot cattle. Sixteen heifers and sixteen cows were used, with average initial age of 20 and 66 months and average initial weight of 338 and 462 kg, respectively. The frequencies of roughage and supplement supply were: 2 V/C roughage and supplement 2 times per day; 1 V/C roughage and supplement 1 time per day; 1 V/2 C roughage 1 time per day and supplement 2 times per day; 1 V/3 C roughage 1 time per day and supplement 3 times per day. Each food supply was offered to cows and heifers. The supplied diet was composed by 60% of maize silage and 40% of concentrate, on dry matter base (DM). The process of obtaining performance parameters was by animal weighting and attribution of body condition, weighting of the supplied food and it s respective orts, chemical analysis of diet ingredients and orts. Behavior parameters were obtained by register of animal activities at each 5 minutes, beyond counting chews per ruminated bolus and it s duration. The complete randomized experimental design was used, with a 4 x 2 factorial arrangement. No significant interaction was observed (P>.05) between supply frequencies and animal category for performance variables. For ingestive behavior, was observed interaction between supply and animal category for rumination (RT) and idle (IDT) times, efficiencies of dry matter rumination (EDMR) and neutral detergent fiber rumination (ENDFR), number of daily bolus and daily time of chews (DTC). Supply frequencies did not influence (P>.05) average daily weight gain (ADWG). Dry matter intake (DMI) per animal was superior for animal of 1 V/2 C or 1 V/3 C treatments. The DMI and digestible energy intake per animal and per metabolic size were higher for cows, however ADWG was similar (1.330 vs. 1.378, respectively), resulting on worst food conversion for cows in relation to heifers (9.4 vs. 7.4 kg, respectively). Heifers showed higher (P<.05) IDT and DTC when compared with cows that received food once in a day. Time of food intake (TFI) did not vary (P>.05) with supply frequencies. Ingestion rate (IR) was higher (P<.05) for animals that received 1 V/3 C, and did not differ from the ones that received 1 V/2 C in relation to 1 V/C and 2 V/C supply frequencies (2.89; 2.72; 2.43 and 2.48 kg of DM/hour of intake, respectively). Cows were higher for TFI and IR in relation to heifers (4.38 vs. 4.09 hours, 2.91 vs. 2.35 kg of DM/hour of intake, respectively). The frequencies supply of one, two or three times per day stimulates animals to intensify ingestion on the moment of the supply, but this don t alter time of food intake during the day and animals weight gain. / O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se a freqüência do fornecimento do volumoso e concentrado e/ou a categoria animal afetam o desempenho e o comportamento de bovinos confinados. Foram utilizadas 16 novilhas e 16 vacas, com idade média inicial de 20 e 66 meses e peso médio inicial de 338 e 432 kg, respectivamente. As freqüências do fornecimento do volumoso e concentrado foram as seguintes: 2 V/C volumoso e concentrado 2 vezes ao dia; 1 V/C volumoso e concentrado 1 vez ao dia; 1 V/2 C volumoso 1 vez ao dia e o concentrado 2 vezes ao dia; 1 V/3 C volumoso 1 vez ao dia e o concentrado 3 vezes ao dia. Cada fornecimento alimentar foi ofertado nas categorias vaca e novilha. A dieta fornecida aos animais foi composta de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado com base na matéria seca (MS). A obtenção das variáveis de desempenho ocorreu pela pesagem e atribuição de escore corporal aos animais, pesagem do alimento fornecido e respectivas sobras, análise bromatológica dos ingredientes da dieta e das sobras. As variáveis de comportamento foram avaliadas através do registro de atividades dos animais a cada 5 minutos, além da contagem de mastigações por bolo ruminado e sua duração. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4 x 2 (fornecimentos x categoria animal). Não houve interação significativa (P>0,05) entre freqüência de fornecimento e categoria animal para as variáveis de desempenho. Para o comportamento ingestivo, foi observada interação entre o fornecimento e a categoria animal para o tempo de ruminação (TR) e ócio (TO), eficiência de ruminação da matéria seca (ERMS) e da fibra detergente neutro (ERFDN), número de bolos diário e tempo de mastigação diário (TMD). As freqüências do fornecimento não influenciaram (P>0,05) o ganho de peso médio diário (GMD). O consumo de matéria seca (CMS) por animal foi superior para os animais alimentados 1 V/2 C ou 1 V/3 C. O CMS e o consumo de energia digestível por animal e por tamanho metabólico foram superiores para as vacas em relação às novilhas, porém, o GMD foi semelhante (1,330 vs 1,378 kg, respectivamente), resultando em pior conversão alimentar (9,4 vs 7,4 kg, respectivamente). As novilhas apresentaram maiores (P<0,05) TO e TMD em relação às vacas quando receberam a alimentação uma vez ao dia. O tempo de consumo de alimento (TCA) não teve variação (P>0,05) conforme a freqüência do fornecimento da dieta. A taxa de ingestão (TI) foi superior (P<0,05) para os animais que receberam 1 V/3 C, e esta não diferiu dos que receberam 1 V/2 C em relação aos fornecimentos de 1 V/C e 2 V/C (2,89; 2,72; 2,43 e 2,48 kg de MS/hora de consumo, respectivamente). As vacas permaneceram mais TCA e apresentaram maiores TI em comparação às novilhas (4,38 vs 4,09 horas; 2,91 vs 2,35 kg de MS/hora de consumo, respectivamente). A freqüência do fornecimento do alimento aos animais em uma, duas ou três vezes ao dia estimula estes a intensificar a ingestão no momento do fornecimento, mas isso não altera o tempo de ingestão do alimento ao longo do dia e o ganho de peso dos animais.