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Diagn?stico ecotoxicol?gico dos efluentes lan?ados no complexo estuarino do Jundia?/Potengi, Natal/RN

Nicodemo, Sinara Cybelle Tur?bio e Silva 21 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:02:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SinaraCTSN_DISSERT.pdf: 2908664 bytes, checksum: ab5d0fd4fae3407675ed29d3bfa6ed5f (MD5) Previous issue date: 2010-05-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Untreated effluents that reach surface water affect the aquatic life and humans. This study aimed to evaluate the wastewater s toxicity (municipal, industrial and shrimp pond effluents) released in the Estuarine Complex of Jundia?- Potengi, Natal/RN, through chronic quantitative e qualitative toxicity tests using the test organism Mysidopsis Juniae, CRUSTACEA, MYSIDACEA (Silva, 1979). For this, a new methodology for viewing chronic effects on organisms of M. juniae was used (only renewal), based on another existing methodology to another testorganism very similar to M. Juniae, the M. Bahia (daily renewal).Toxicity tests 7 days duration were used for detecting effects on the survival and fecundity in M. juniae. Lethal Concentration 50% (LC50%) was determined by the Trimmed Spearman-Karber; Inhibition Concentration 50% (IC50%) in fecundity was determined by Linear Interpolation. ANOVA (One Way) tests (p = 0.05) were used to determinate the No Observed Effect Concentration (NOEC) and Low Observed Effect Concentration (LOEC). Effluents flows were measured and the toxic load of the effluents was estimated. Multivariate analysis - Principal Component Analysis (PCA) and Correspondence Analysis (CA) - identified the physic-chemical parameters better explain the patterns of toxicity found in survival and fecundity of M. juniae. We verified the feasibility of applying the only renewal system in chronic tests with M. Juniae. Most efluentes proved toxic on the survival and fecundity of M. Juniae, except for some shrimp pond effluents. The most toxic effluent was ETE Lagoa Aerada (LC50, 6.24%; IC50, 4.82%), ETE Quintas (LC50, 5.85%), Giselda Trigueiro Hospital (LC50, 2.05%), CLAN (LC50, 2.14%) and COTEMINAS (LC50, IC50 and 38.51%, 6.94%). The greatest toxic load was originated from ETE inefficient high flow effluents, textile effluents and CLAN. The organic load was related to the toxic effects of wastewater and hospital effluents in survival of M. Juniae, as well as heavy metals, total residual chlorine and phenols. In industrial effluents was found relationship between toxicity and organic load, phenols, oils and greases and benzene. The effects on fertility were related, in turn, with chlorine and heavy metals. Toxicity tests using other organisms of different trophic levels, as well as analysis of sediment toxicity are recommended to confirm the patterns found with M. Juniae. However, the results indicate the necessity for implementation and improvement of sewage treatment systems affluent to the Potengi s estuary / Efluentes sem tratamento pr?vio adequado, ao atingirem corpos d ?gua, afetam a biota aqu?tica e o ser humano. Este trabalho objetivou avaliar a toxicidade dos efluentes (sanit?rios, industriais e de despesca) que atingem o Complexo Estuarino do Jundia?/Potengi, Natal/RN, atrav?s de testes cr?nicos qualitativos e quantitativos utilizando o organismo-teste Mysidopsis juniae, CRUSTACEA, MISIDACEA (Silva, 1979). Para isso, uma nova metodologia para visualiza??o de efeitos cr?nicos em organismos de M. juniae foi usada (renova??o ?nica), baseada em outra metodologia existente para outro organismo-teste bastante similar ao M. juniae, o M. Bahia (renova??o di?ria). Testes de Toxicidade cr?nicos com dura??o de 7 dias foram aplicados para detectar efeitos dos efluentes na sobreviv?ncia e na fecundidade dos organismos testados. Para a determina??o da Concentra??o Letal (CL50), utilizou-se o m?todo Trimmed Spearman-Karber; para a determina??o da Concentra??o de Inibi??o (CI50) da fecundidade, utilizouse o m?todo de Interpola??o Linear. M?todos de An?lise de Vari?ncia ?nico Fator (p=0,05) foram usados para a determina??o da Concentra??o de Efeito N?o Observ?vel (CENO) e da Concentra??o de Efeito Observ?vel (CEO). As vaz?es de descarga dos efluentes foram medidas e estimou-se a carga t?xica dos efluentes. Foram realizadas an?lises multivariadas de ordena??o - An?lise de Componentes Principais (ACP) e An?lise de Correspond?ncia (AC) - para identificar quais os par?metros f?sico-qu?micos dos efluentes que melhor explicam os padr?es de toxicidade encontrados na sobreviv?ncia e na fecundidade de M. juniae. Com esse trabalho verificou-se a viabilidade da aplica??o do sistema de renova??o ?nica nos testes cr?nicos com M. juniae. A maioria dos efluentes se mostrou t?xicos quanto ? sobreviv?ncia e fecundidade de M. juniae, com exce??o de alguns efluentes de despesca, sendo os mais t?xicos o efluente da ETE Lagoa Aerada (CL50, 6,24% e CI50, 4,82%), ETE Quintas (CL50, 5,85%), Hospital Giselda Trigueiro (CL50, 2,05%), CLAN (CL50, 2,14%) e COTEMINAS (CL50, 38,51% e CI50, 6,94%). Nos efluentes de carcinicultura foi verificada maior toxicidade em efluentes coletados ao final do per?odo de despesca, o que denota que ela foi causada pela excessiva carga org?nica. Os efluentes sanit?rios de maior carga t?xica foram os efluentes originados das ETEs ineficientes de alta vaz?o, enquanto que os industriais de maior carga t?xica foram, em geral, os efluentes t?xteis e o da CLAN. A carga org?nica relacionou-se com os efeitos t?xicos dos efluentes sanit?rios e hospitalar na sobreviv?ncia de M. juniae, assim como metais pesados, cloro residual total e fen?is. Nos efluentes industriais verificou-se rela??o entre toxicidade e carga org?nica, fen?is, ?leos e graxas e benzeno. Os efeitos sobre a fecundidade relacionaram-se, por sua vez, com cloretos e metais pesados. Testes de toxicidade utilizando outros organismos, bem como an?lises da toxicidade do sedimento, s?o recomendados para confirmar os padr?es encontrados com o M. juniae. Os resultados dos testes indicam a necessidade de implementa??o e melhoria dos sistemas de tratamento de efluentes que s?o conduzidos ao estu?rio do Rio Potengi

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