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Mineralização e formação de gases da degradação de Eichhornia azurea Kunth e Egeria najas Planch.

Bitar, Alexandre Luccas 11 April 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseALB.pdf: 962464 bytes, checksum: c71fc7daee60d8c77c149c7c1a1ad5c6 (MD5) Previous issue date: 2003-04-11 / Universidade Federal de Minas Gerais / The decomposition of macrophytes may constitute in an important source of carbon for the functioning of aquatic ecosystems. The experiments developed in this study aimed to describe mineralization aspects such as kinetics and formation of CO2 and CH4 from the anaerobic decomposition of the aquatic macrophytes Eichhornia azurea Kunth and Egeria najas Planch. Samples of these plants and of water were collected in the Óleo lagoon (Ecological Station of Jataí, Luiz Antônio district SP; 21o33 - 21o37 S, 47o45 - 47o52 W). In the laboratory two experiments were conducted: the first aimed to describe the kinetics of carbon transformation through the quantification of the reminiscent fractions; the second aimed to describe the variations of the gas products (CO2 and CH4). Fragments of E. azurea and E. najas, along with water samples from the lagoon, were added to decomposition chambers in the proportion of 8 g L-1 (PS). The CO2 and CH4 emissions were determined through chromatography. The results of E. azurea showed that, on the first phase of mineralization, the mass losses varied between 24,91 and 23,93%, with decay coefficients of 0,55 and 1,5 day-1. For E. najas the mass losses varied between 25 and 67%, depending on temperature. The decay coefficients were of 0,14 and 0,17 day-1 (E. najas). The production of CO2 for both species was, overall, higher when temperatures were 17,7 and 20,3 oC. The production of methane was favored at 22,4 and 27,0 oC. The results allowed to infer that, at the Óleo lagoon, the conversion of the label debris fraction of Egeria najas is favored at higher temperatures and its mineralization coefficient are relatively low. The rate of mineralization of refractory carbon of Egeria najas, in this lagoon, is probably increased with temperature elevation. / A decomposição das macrófitas aquáticas pode se constituir em uma fonte importante de carbono para o funcionamento de ecossistemas aquáticos. Os experimentos desenvolvidos visaram descrever aspectos da mineralização como a cinética e a formação de CO2 e CH4, a partir da degradação anaeróbia das macrófitas aquáticas Eichhornia azurea Kunth e Egeria najas Planch. Amostras dessas plantas e de água foram coletadas na Lagoa do Óleo (Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio (SP) 21o33' a 21o37'S, 47o45' a 47o51'W). Foram realizados em laboratório dois experimentos: o primeiro visou descrever as cinéticas de transformação do carbono, através das quantificações das frações remanescentes, o segundo enfocou as variações dos produtos gasosos (CH4 e CO2). Para tanto montaram-se câmaras de decomposição, adicionando-se fragmentos de E. azurea e E. najas e amostras de água da lagoa na proporção de 8 g L-1 (PS). A seguir as câmaras contendo fragmentos de E. azurea foram incubadas a 18,2; 21,4; 24,8 e 26,8 oC e as câmaras contendo fragmentos de E. najas foram incubadas a17,7; 20,3; 22,4 e 27,0. Os resultados de E. azurea mostraram que, na primeira fase da mineralização, as perdas de massa variaram entre 24,91 e 23,93 % com coeficientes de decaimento entre 0,55 e 1,5 dia-1. Para E. najas na 1a fase as perdas de massa variaram entre 25,53 e 67,22 % e seus coeficientes de decaimentos variaram entre 0,09 dia-1 e 1,5 dia-1. As produções de CO2 para as duas espécies em questão predominaram, principalmente, nas temperaturas mais baixas, enquanto as produções de metano foram favorecidas com o aumento da temperatura. Os resultados permitiram inferir que na Lagoa do Óleo as conversões das frações lábeis dos detritos de Egeria najas sejam favorecidas nas temperaturas elevadas e seus coeficientes de mineralização são relativamente baixos. A velocidade de mineralização do carbono refratário de E. azurea nesta Lagoa deve ser relativamente incrementada com o aumento da temperatura.

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