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Caracterização preliminar das emissões de aldeídos e ácidos carboxílicos em veículos do ciclo Otto e do ciclo Diesel com uso de combustíveis fósseis e renováveis / Preliminary characterization of emissions of aldehydes and carboxylic acids in vehicles Otto and Diesel cycle with the use of fossil fuels and renewable

Elpidio Neto, Edson 01 July 2009 (has links)
O crescimento excessivo da frota veicular mundial tem feito com que milhares de toneladas de poluentes sejam lançadas na atmosfera diariamente em todo o globo, no Brasil a frota de veículos atingiu aproximadamente 54 milhões de unidades, e tem aumentado significativamente em vários estados, segundo o DETRAN (Departamento Estadual de Transito de São Paulo) o estado conta hoje com aproximadamente 19,5 milhões de veículos, 6,5 milhões só na capital, onde são emplacados aproximadamente mil veículos por dia, este crescimento tem causado episódios críticos de poluição do ar nos centros urbanos. Dentre os poluentes lançados na atmosfera de origem veicular, encontram-se os aldeídos e os ácidos carboxílicos, (objetos de estudo deste trabalho), essas substâncias são de suma importância para saúde humana, e participam nas reações fotoquímicas de formação de ozônio na baixa troposfera. Desde a implantação do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores) em 1988, medidas como a redução dos limites de emissão, novas tecnologias na fabricação de veículos automotores, redução da porcentagem de enxofre no diesel, combustíveis renováveis, entre outras, e programas como a Inspeção veicular na cidade de São Paulo criada a partir de 2009, tem sido tomadas visando à constante melhoria na qualidade do ar. Dentre os combustíveis renováveis atualmente utilizados, o biodiesel tem se destacado, tendo em vista o grande consumo de diesel utilizado como fonte de energia no Brasil. Atualmente foram incorporados 2% de biodiesel ao diesel comercial, e antecipando a meta para 2013, possivelmente já no ano de 2010 a porcentagem será de 5%. O objetivo deste trabalho é a caracterização preliminar de aldeídos e ácidos carboxílicos na emissão de veículos do ciclo Otto e do ciclo diesel, utilizando combustíveis fósseis e renováveis. Para a realização deste trabalho foram utilizados três veículos, sendo dois do ciclo Otto e um do ciclo diesel. Os testes foram realizados em dinamômetro de chassis conforme norma ABNT NBR 6601 e ABNT NBR 12026, o método para amostragem dos ácidos carboxílicos foi validado e estabelecido conforme item 6.2 deste trabalho. Nos veículos do ciclo Otto, foram utilizados como combustíveis, a gasolina pura, gasolina com 22% de AEAC (Álcool etílico anidro combustível) e AEHC (álcool etílico hidratado combustível). No veículo do ciclo diesel foram utilizados como combustíveis o diesel comercial com 2% de biodiesel e biodiesel puro de soja. Os resultados obtidos indicaram uma emissão de ácidos carboxílicos 2,5 vezes maior para os testes realizados com os veículos do ciclo Otto, e 5,5 vezes superior para os aldeídos nos resultados dos testes realizados com o veículo do ciclo diesel. A média de todos os resultados obtidos na realização deste trabalho com os veículos do ciclo Otto e do ciclo diesel, utilizando combustíveis fósseis e renováveis, indicaram emissão 3,2 vezes superior dos poluentes pesquisados na utilização de combustíveis renováveis. Estudos com maior número de amostras, e diversificações nas categorias dos veículos devem ser realizados a fim de se detalhar o perfil destes poluentes na emissão veicular com o uso de combustíveis fósseis e renováveis. / The global automotive fleet is emitting thousands of tons of air pollutants daily all over the planet; in Brazil, the domestic fleet reached 54 million vehicles. According to DETRAN (São Paulo state traffic department), the state of São Paulo has 19,5 million vehicles and 6,5 million in São Paulo city, where a thousand new vehicles daily are registered. This fleet growing up is causing critical air pollution situations in metropolitan areas. Among the major automotive air pollutants are aldehydes and carboxylic acids, both are the subject of this study. These substances play an important role for human health and they take place at photochemical reactions generating ozone in low troposphere. Since the beginning of PROCONVE (National Automotive Pollution Control Regulation) in 1988, measures has been taken like emission regulation, development of new automotive technologies, reduction of sulfur content in diesel fuel, renewable fuels and inspection of in use vehicles. Among the fuels from renewable sources currently in use, the biodiesel plays an important role, because diesel is the most used energy source. Currently, with the enforcement of the law number 11097, from January 13rd of 2005, 2% of biodiesel must be added in the commercial diesel and until 2013 this addition will rise to 5%. The subject of this study is the determination of emission profile of aldehydes and carboxylic acids in vehicles powered by Otto and diesel engines using fossil and renewable fuels. In this study were used three vehicles, two of them powered by Otto engines and one sample with diesel engine. The tests were performed in vehicle chassis dynamometer in accordance of the standards ABNT NBR 6601 and ABNT NBR 12026. The method for sampling and evaluation of carboxylic acids was validated and established in article 6.2 of this study. Otto vehicles were tested with 100% gasoline, gasoline plus 22% of anhydrous ethanol and 100% Ethanol. Diesel vehicle were tested with commercial diesel plus 2% biodiesel and 100% soy biodiesel. The results indicates an average 3,2 times higher emission of aldehydes and carboxylic acids when the samples were tested with renewable fuels. Tests with a higher number of samples and variation in vehicle types should be performed in order to provide a more precise profile of these pollutants emission using fossil and renewable fuels.
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Caracterização preliminar das emissões de aldeídos e ácidos carboxílicos em veículos do ciclo Otto e do ciclo Diesel com uso de combustíveis fósseis e renováveis / Preliminary characterization of emissions of aldehydes and carboxylic acids in vehicles Otto and Diesel cycle with the use of fossil fuels and renewable

Edson Elpidio Neto 01 July 2009 (has links)
O crescimento excessivo da frota veicular mundial tem feito com que milhares de toneladas de poluentes sejam lançadas na atmosfera diariamente em todo o globo, no Brasil a frota de veículos atingiu aproximadamente 54 milhões de unidades, e tem aumentado significativamente em vários estados, segundo o DETRAN (Departamento Estadual de Transito de São Paulo) o estado conta hoje com aproximadamente 19,5 milhões de veículos, 6,5 milhões só na capital, onde são emplacados aproximadamente mil veículos por dia, este crescimento tem causado episódios críticos de poluição do ar nos centros urbanos. Dentre os poluentes lançados na atmosfera de origem veicular, encontram-se os aldeídos e os ácidos carboxílicos, (objetos de estudo deste trabalho), essas substâncias são de suma importância para saúde humana, e participam nas reações fotoquímicas de formação de ozônio na baixa troposfera. Desde a implantação do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores) em 1988, medidas como a redução dos limites de emissão, novas tecnologias na fabricação de veículos automotores, redução da porcentagem de enxofre no diesel, combustíveis renováveis, entre outras, e programas como a Inspeção veicular na cidade de São Paulo criada a partir de 2009, tem sido tomadas visando à constante melhoria na qualidade do ar. Dentre os combustíveis renováveis atualmente utilizados, o biodiesel tem se destacado, tendo em vista o grande consumo de diesel utilizado como fonte de energia no Brasil. Atualmente foram incorporados 2% de biodiesel ao diesel comercial, e antecipando a meta para 2013, possivelmente já no ano de 2010 a porcentagem será de 5%. O objetivo deste trabalho é a caracterização preliminar de aldeídos e ácidos carboxílicos na emissão de veículos do ciclo Otto e do ciclo diesel, utilizando combustíveis fósseis e renováveis. Para a realização deste trabalho foram utilizados três veículos, sendo dois do ciclo Otto e um do ciclo diesel. Os testes foram realizados em dinamômetro de chassis conforme norma ABNT NBR 6601 e ABNT NBR 12026, o método para amostragem dos ácidos carboxílicos foi validado e estabelecido conforme item 6.2 deste trabalho. Nos veículos do ciclo Otto, foram utilizados como combustíveis, a gasolina pura, gasolina com 22% de AEAC (Álcool etílico anidro combustível) e AEHC (álcool etílico hidratado combustível). No veículo do ciclo diesel foram utilizados como combustíveis o diesel comercial com 2% de biodiesel e biodiesel puro de soja. Os resultados obtidos indicaram uma emissão de ácidos carboxílicos 2,5 vezes maior para os testes realizados com os veículos do ciclo Otto, e 5,5 vezes superior para os aldeídos nos resultados dos testes realizados com o veículo do ciclo diesel. A média de todos os resultados obtidos na realização deste trabalho com os veículos do ciclo Otto e do ciclo diesel, utilizando combustíveis fósseis e renováveis, indicaram emissão 3,2 vezes superior dos poluentes pesquisados na utilização de combustíveis renováveis. Estudos com maior número de amostras, e diversificações nas categorias dos veículos devem ser realizados a fim de se detalhar o perfil destes poluentes na emissão veicular com o uso de combustíveis fósseis e renováveis. / The global automotive fleet is emitting thousands of tons of air pollutants daily all over the planet; in Brazil, the domestic fleet reached 54 million vehicles. According to DETRAN (São Paulo state traffic department), the state of São Paulo has 19,5 million vehicles and 6,5 million in São Paulo city, where a thousand new vehicles daily are registered. This fleet growing up is causing critical air pollution situations in metropolitan areas. Among the major automotive air pollutants are aldehydes and carboxylic acids, both are the subject of this study. These substances play an important role for human health and they take place at photochemical reactions generating ozone in low troposphere. Since the beginning of PROCONVE (National Automotive Pollution Control Regulation) in 1988, measures has been taken like emission regulation, development of new automotive technologies, reduction of sulfur content in diesel fuel, renewable fuels and inspection of in use vehicles. Among the fuels from renewable sources currently in use, the biodiesel plays an important role, because diesel is the most used energy source. Currently, with the enforcement of the law number 11097, from January 13rd of 2005, 2% of biodiesel must be added in the commercial diesel and until 2013 this addition will rise to 5%. The subject of this study is the determination of emission profile of aldehydes and carboxylic acids in vehicles powered by Otto and diesel engines using fossil and renewable fuels. In this study were used three vehicles, two of them powered by Otto engines and one sample with diesel engine. The tests were performed in vehicle chassis dynamometer in accordance of the standards ABNT NBR 6601 and ABNT NBR 12026. The method for sampling and evaluation of carboxylic acids was validated and established in article 6.2 of this study. Otto vehicles were tested with 100% gasoline, gasoline plus 22% of anhydrous ethanol and 100% Ethanol. Diesel vehicle were tested with commercial diesel plus 2% biodiesel and 100% soy biodiesel. The results indicates an average 3,2 times higher emission of aldehydes and carboxylic acids when the samples were tested with renewable fuels. Tests with a higher number of samples and variation in vehicle types should be performed in order to provide a more precise profile of these pollutants emission using fossil and renewable fuels.
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Emissão de amônia de veículo automotor leve e sua  importância para a Saúde Ambiental / Ammonia emission from light duty vehicle and its importance for the environmental health

Borsari, Vanderlei 09 March 2015 (has links)
Introdução - A amônia (NH3) é um poluente atmosférico cuja emissão é em parte provocada por atividades antrópicas. A geração de energia através da queima de combustíveis é uma dessas atividades, dentro da qual, o setor de transporte e principalmente os veículos automotores rodoviários são uma fonte considerável das emissões de poluentes. Além de afetar diretamente a saúde humana, a amônia participa de reações na atmosfera que geram como poluente secundário, material particulado fino. Objetivo - Verificar, em veículo com motor de ignição por centelha (ciclo Otto), os valores da emissão de amônia, utilizando os combustíveis gasool 22 (gasolina contendo 22 por cento em volume de etanol anidro), etanol hidratado carburante (EHC) e gás natural veicular (GNV), com e sem a presença de elemento catalítico (catalisador). Métodos - O veículo foi ensaiado em dinamômetro de chassis, seguindo ciclo de condução e amostragem dos poluentes conforme Norma ABNT NBR 6601, para medição da emissão de escapamento, pela Norma ABNT NBR 7024, para medição de autonomia; e seguindo os ciclos de condução congestionamento (NYCC) e agressivo (US-06), adotados pela Agência de proteção ambiental dos EUA (USEPA). Além dos métodos de análise dos gases prescritos nessas Normas, foi utilizado o método FTIR (Fourier Transform InfraRed) para medição de NH3 e de N2O. Resultados - As emissões de amônia encontradas foram: média de 1,06 ± 0,03 mg/km, 1,34 ± 0,42 mg/km e 1,22 ± 0,59 mg/km antes do catalisador; e de 4,16 ± 0,65 mg/km, 3,80 ± 1,60 mg/km e 3,88 ± 0,06 mg/km nas medições após o catalisador, respectivamente para os combustíveis GNV, EHC e gasool 22. Os valores médios de emissão de amônia obtidos nos ensaios com a utilização de gasool 22 com teores de enxofre de 50 ppm e 350 ppm foram respectivamente de 3,26 ± 0,51 mg/km e 3,88 ± 0,06 mg/km. Os valores médios de emissão de amônia para os ciclos FTP-75, NYCC e US-06, foram respectivamente: 4,16 ± 0,65 mg/km, 17,30 ± 3,72 mg/km e 24,91 ± 2,71 mg/km para o combustível GNV; 3,80 ± 1,60 mg/km, 11,46 ± 1,04 mg/km e 5,47 ± 0,44 mg/km para o combustível EHC; e 3,26 ± 0,51 mg/km, 9,51 ± 1,32 mg/km e 15,82 ± 2,29 mg/km para o combustível gasool 22. Conclusão - De forma geral a emissão média de amônia medida antes do catalisador foi menor do que a medição efetuada após o catalisador para todos os combustíveis. Não foi detectada diferença significativa entre os valores de emissão de amônia feitos com dois teores diferentes de concentração de enxofre no gasool 22. Em linhas gerais a emissão de amônia mostrou-se dependente da forma de condução do veículo, apresentando valores superiores de emissão em relação ao ciclo de condução urbana (FTP-75), quando o veículo foi ensaiado seguindo os ciclos de condução NYCC e US- 06. Em princípio a emissão veicular de amônia pode ser importante na formação de material particulado fino em ambiente urbano, no qual é provável que as fontes tradicionais de emissão de amônia, como as atividades agrícolas, não sejam significativas. / Introduction - Ammonia (NH3) is an air pollutant whose emission is partly caused by human activities. Energy generation by burning fuels is one of those activities. In this area, the transportation sector has in on-road motor vehicles the major source of pollutant emissions. In addition to directly affect the human health, ammonia participates in atmospheric reactions that generate, as secondary pollutant, fine particulate matter. Objective - Verify in a vehicle with spark-ignition engine (Otto cycle), the values of ammonia emissions using the fuels gasohol 22, hydrous ethanol fuel (EHC) and compressed natural gas (CNG), with and without the presence of catalytic element (catalyst). Methods - The vehicle was tested on chassis dynamometer, following driving cycle and sampling of pollutants prescribed by ABNT NBR 6601 standard, for measuring exhaust emissions, and by ABNT NBR 7024, for measuring autonomy; and following the congestion (NYCC) and aggressive (US-06) driving cycles, adopted by the Environmental Protection Agency of USA (USEPA). In addition to the methods of gas analysis prescribed in these standards, the FTIR (Fourier Transform InfraRed) method was used for the measurement of NH3 and N2O. Results - Ammonia emissions were: average 1.06 ± 0.03 mg/km, 1.34 ± 0.42 mg/km and 1.22 ± 0.59 mg/km before the catalyst; and 4.16 ± 0.65 mg/km, 3.80 ± 1.60 mg/km and 3.88 ± 0.06 mg/km in measurements after the catalyst, respectively for the CNG, gasohol 22 and EHC fuels. Average values of ammonia emissions from tests with the use of gasohol 22 with sulfur content of 50 ppm and 350 ppm were respectively 3.26 ± 0.51 mg/km and 3.88 ± 0.06 mg/km. The average values of ammonia emissions for the FTP-75, NYCC and US-06 cycles, respectively, were: 4.16 ± 0.65 mg/km, 17.30 ± 3.72 mg/km and 24.91 ± 2.71 mg/km for the CNG fuel; 3.80 ± 1.60 mg/km, 11.46 ± 1.04 mg/km and 5.47 ± 0.44 mg/km for EHC fuel; and 3.26 ± 0.51 mg/km, 9.51 ± 1.32 mg/km and 15.82 ± 2.29 mg/km for the gasohol 22 fuel. Conclusion - In general, the average ammonia emissions measured before the catalyst was lower than the measurements made after the catalyst, for all fuels. There was no significant difference between the emission of ammonia made with two different levels of sulfur concentration in gasohol 22. Broadly the ammonia emission was dependent on the manner of driving of the vehicle, with higher emission values, compared to the urban driving cycle (FTP-75), when the vehicle was tested following the driving cycles NYCC and US-06. In principle vehicular emission of ammonia may be important in the formation of fine particulate matter in an urban environment in which it is likely that traditional sources of ammonia emissions, such as agricultural activities, are not significant.
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Emissão de amônia de veículo automotor leve e sua  importância para a Saúde Ambiental / Ammonia emission from light duty vehicle and its importance for the environmental health

Vanderlei Borsari 09 March 2015 (has links)
Introdução - A amônia (NH3) é um poluente atmosférico cuja emissão é em parte provocada por atividades antrópicas. A geração de energia através da queima de combustíveis é uma dessas atividades, dentro da qual, o setor de transporte e principalmente os veículos automotores rodoviários são uma fonte considerável das emissões de poluentes. Além de afetar diretamente a saúde humana, a amônia participa de reações na atmosfera que geram como poluente secundário, material particulado fino. Objetivo - Verificar, em veículo com motor de ignição por centelha (ciclo Otto), os valores da emissão de amônia, utilizando os combustíveis gasool 22 (gasolina contendo 22 por cento em volume de etanol anidro), etanol hidratado carburante (EHC) e gás natural veicular (GNV), com e sem a presença de elemento catalítico (catalisador). Métodos - O veículo foi ensaiado em dinamômetro de chassis, seguindo ciclo de condução e amostragem dos poluentes conforme Norma ABNT NBR 6601, para medição da emissão de escapamento, pela Norma ABNT NBR 7024, para medição de autonomia; e seguindo os ciclos de condução congestionamento (NYCC) e agressivo (US-06), adotados pela Agência de proteção ambiental dos EUA (USEPA). Além dos métodos de análise dos gases prescritos nessas Normas, foi utilizado o método FTIR (Fourier Transform InfraRed) para medição de NH3 e de N2O. Resultados - As emissões de amônia encontradas foram: média de 1,06 ± 0,03 mg/km, 1,34 ± 0,42 mg/km e 1,22 ± 0,59 mg/km antes do catalisador; e de 4,16 ± 0,65 mg/km, 3,80 ± 1,60 mg/km e 3,88 ± 0,06 mg/km nas medições após o catalisador, respectivamente para os combustíveis GNV, EHC e gasool 22. Os valores médios de emissão de amônia obtidos nos ensaios com a utilização de gasool 22 com teores de enxofre de 50 ppm e 350 ppm foram respectivamente de 3,26 ± 0,51 mg/km e 3,88 ± 0,06 mg/km. Os valores médios de emissão de amônia para os ciclos FTP-75, NYCC e US-06, foram respectivamente: 4,16 ± 0,65 mg/km, 17,30 ± 3,72 mg/km e 24,91 ± 2,71 mg/km para o combustível GNV; 3,80 ± 1,60 mg/km, 11,46 ± 1,04 mg/km e 5,47 ± 0,44 mg/km para o combustível EHC; e 3,26 ± 0,51 mg/km, 9,51 ± 1,32 mg/km e 15,82 ± 2,29 mg/km para o combustível gasool 22. Conclusão - De forma geral a emissão média de amônia medida antes do catalisador foi menor do que a medição efetuada após o catalisador para todos os combustíveis. Não foi detectada diferença significativa entre os valores de emissão de amônia feitos com dois teores diferentes de concentração de enxofre no gasool 22. Em linhas gerais a emissão de amônia mostrou-se dependente da forma de condução do veículo, apresentando valores superiores de emissão em relação ao ciclo de condução urbana (FTP-75), quando o veículo foi ensaiado seguindo os ciclos de condução NYCC e US- 06. Em princípio a emissão veicular de amônia pode ser importante na formação de material particulado fino em ambiente urbano, no qual é provável que as fontes tradicionais de emissão de amônia, como as atividades agrícolas, não sejam significativas. / Introduction - Ammonia (NH3) is an air pollutant whose emission is partly caused by human activities. Energy generation by burning fuels is one of those activities. In this area, the transportation sector has in on-road motor vehicles the major source of pollutant emissions. In addition to directly affect the human health, ammonia participates in atmospheric reactions that generate, as secondary pollutant, fine particulate matter. Objective - Verify in a vehicle with spark-ignition engine (Otto cycle), the values of ammonia emissions using the fuels gasohol 22, hydrous ethanol fuel (EHC) and compressed natural gas (CNG), with and without the presence of catalytic element (catalyst). Methods - The vehicle was tested on chassis dynamometer, following driving cycle and sampling of pollutants prescribed by ABNT NBR 6601 standard, for measuring exhaust emissions, and by ABNT NBR 7024, for measuring autonomy; and following the congestion (NYCC) and aggressive (US-06) driving cycles, adopted by the Environmental Protection Agency of USA (USEPA). In addition to the methods of gas analysis prescribed in these standards, the FTIR (Fourier Transform InfraRed) method was used for the measurement of NH3 and N2O. Results - Ammonia emissions were: average 1.06 ± 0.03 mg/km, 1.34 ± 0.42 mg/km and 1.22 ± 0.59 mg/km before the catalyst; and 4.16 ± 0.65 mg/km, 3.80 ± 1.60 mg/km and 3.88 ± 0.06 mg/km in measurements after the catalyst, respectively for the CNG, gasohol 22 and EHC fuels. Average values of ammonia emissions from tests with the use of gasohol 22 with sulfur content of 50 ppm and 350 ppm were respectively 3.26 ± 0.51 mg/km and 3.88 ± 0.06 mg/km. The average values of ammonia emissions for the FTP-75, NYCC and US-06 cycles, respectively, were: 4.16 ± 0.65 mg/km, 17.30 ± 3.72 mg/km and 24.91 ± 2.71 mg/km for the CNG fuel; 3.80 ± 1.60 mg/km, 11.46 ± 1.04 mg/km and 5.47 ± 0.44 mg/km for EHC fuel; and 3.26 ± 0.51 mg/km, 9.51 ± 1.32 mg/km and 15.82 ± 2.29 mg/km for the gasohol 22 fuel. Conclusion - In general, the average ammonia emissions measured before the catalyst was lower than the measurements made after the catalyst, for all fuels. There was no significant difference between the emission of ammonia made with two different levels of sulfur concentration in gasohol 22. Broadly the ammonia emission was dependent on the manner of driving of the vehicle, with higher emission values, compared to the urban driving cycle (FTP-75), when the vehicle was tested following the driving cycles NYCC and US-06. In principle vehicular emission of ammonia may be important in the formation of fine particulate matter in an urban environment in which it is likely that traditional sources of ammonia emissions, such as agricultural activities, are not significant.
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Caracterização das emissões de gases de efeito estufa por veiculos automotores leves no Estado de São Paulo / Characterization of the emissions of greenhouse gases by light duty vehicles in the State of São Paulo

Vanderlei Borsari 11 September 2009 (has links)
Introdução. O aquecimento global resultante do aumento nas concentrações de gases de efeito estufa (GEE) é um dos principais problemas ambientais que o mundo enfrenta atualmente. Atividades humanas estão alterando a composição da atmosfera através da emissão de GEE, particularmente dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O). Os veículos automotores são uma importante fonte de emissão desses gases, tanto diretamente, através da emissão de gases pelo escapamento, como também através das emissões oriundas do processo de produção e manipulação dos combustíveis usados pelos mesmos. Objetivo. Obter, de uma amostra de veículos típicos da frota do estado de São Paulo, os valores da emissão dos principais gases de efeito estufa (CO2, CH4, N2O) presentes no gás de escapamento de veículos leves de passageiros equipados com motores de ignição por centelha (ciclo Otto), utilizando os combustíveis gasool 22, AEHC e GNV. Métodos. Os veículos foram ensaiados em dinamômetro de chassis, seguindo ciclo de condução e amostragem dos poluentes conforme Norma ABNT NBR 6601, para medição da emissão de escapamento; e pela Norma ABNT NBR 11481, adaptada para a medição das emissões fugitivas de metano. Além dos métodos de análise dos gases prescritos nestas Normas, foram utilizados os métodos FTIR (Fourier Transform InfraRed) para medição de CO2, CH4 e N2O e NDIR (Non Dispersive InfraRed) para medição de N2O. Resultados. As emissões médias, em g/km, de GEE presentes no gás de escapamento dos veículos ensaiados foram, respectivamente para os veículos movidos a AEHC, gasool 22 e GNV, de 193,1, 193,5 e 170,9 para o CO2; 0,050, 0,051 e 0,590 para o CH4 e 0,017, 0,068 e 0,033 para o N2O. A emissão fugitiva média de CH4 devido a vazamentos no sistema de alimentação dos veículos movidos a GNV ensaiados foi de 0,0412 g/hora. Conclusão. Embora o principal gás de efeito estufa emitido diretamente por automóveis seja sem dúvida o CO2, os gases CH4 e N2O podem contribuir de maneira significativa para a emissão total de GEE e por isso não podem ser desprezados. Apesar de a emissão de GEE por veículos ser apenas uma fração do total da emissão global, o aumento da frota mundial de veículos pode tornar essa fonte de emissão cada vez mais significativa. / Introduction. Global warming resulting from increased concentrations of greenhouse gases (GHG´s) is one of the major environmental problems the world faces today. Human activities are changing the composition of the atmosphere through the emission of GHG´s, particularly carbon dioxide (CO2), methane (CH4), and nitrous oxide (N2O). The vehicles are a source of emissions of these gases, both directly, through the emission of exhaust gases, as well as by emissions from the production process and handling of fuels used by them. Objective. To get, for a sample of typical vehicles of the fleet of the state of São Paulo, the values of the emission of the main greenhouse gases (CO2, CH4, N2O) presents in the gas of exhaust pipe of light duty passengers vehicles equipped with engines of spark ignition (Otto cycle), using the fuels gasohol 22, ethanol and CNG. Methods. The vehicles were tested on a chassis dynamometer, following driving cycle and sampling of the pollutants by the Standard ABNT NBR 6601, for measuring the exhaust emission, and the Standard ABNT NBR 11481, adapted for the measurement of fugitive emissions of methane. In addition to the methods of analysis of these gases prescribed by those standards, were used the methods FTIR (Fourier Transform InfraRed) for measurement of CO2, CH4 and N2O and NDIR (Non dispersive InfraRed) for measurement of N2O. Results. The average emissions of GHG´s in the exhaust gas of the vehicles tested were, respectively for the AEHC, gasohol and CNG vehicles, and expressed in g / km, of 193.1, 193.5 and 170.9 for CO2, 0.050, 0.051 and 0.590 for CH4 and 0.017, 0.068 and 0.033 for N2O. The average CH4 fugitive emissions due to leaks in the supply system of the CNG vehicles tested was 0.0412 g / hour. Conclusion. Although the main greenhouse gas emitted directly by car is undoubtedly the CO2, the gases CH4 and N2O can contribute significantly to the total emission of GHG´s and therefore can not be neglected. Although the emission of GHG´s by vehicles is only a fraction of total global emissions, increasing the fleet of vehicles may make this source of emissions increasingly significant.
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Emissão de metais por veículos automotores e seus efeitos à saúde pública / Issuance of metals by motor vehicles and their effects on public health

Silva, Moacir Ferreira da 29 August 2007 (has links)
Introdução. A presença de partículas metálicas finas na atmosfera urbana é preocupante considerando que um significativo acúmulo desses elementos no ar ambiente tem sido registrado nas últimas décadas. As informações sobre os teores de metais nas emissões de escapamentos dos veículos automotores são bastante limitadas, não sendo encontradas referências nacionais específicas sobre o tema. Objetivo: Caracterizar experimentalmente as frações fina e grossa de partículas (PM10), e os metais que compõem essas partículas emitidas na exaustão dos veículos dos ciclos Otto e Diesel.Método: Foram ensaiados dois veículos do ciclo Otto em um dinamômetro de chassi, seguindo ciclo de condução e sistema de amostragem padronizado pela norma NBR 6601 (2005): e dois veículos do ciclo Diesel, em ensaio de aceleração livre segundo a norma NBR 13037 (2001) e em operação em marcha lenta. As partículas com diâmetro ≤10 foram selecionadas e as frações fina e grossa obtidas por impactação em filtros de policarbonato, sendo sua composição elementar (elementos com Z >10) obtida pela técnica analítica de espectroscopia de raio-X (PIXE). Resultados: Os veículos a µm diesel apresentaram uma emissão média de partículas (PM10) coletada no fluxo sem diluição de aproximadamente 20,166 mg/m3, os veículos a gasolina de 0,411 gm/m3 e a álcool de 0,142 gm/m3 coletadas no fluxo de diluição. Os principais metais identificados na exaustão foram Al, Si, K, Ca, Mn, Fé, Ni, Cu, Zn, Pt e Pb, com algumas variações em função do tipo de combustível e veículo ensaiado. A média das concentrações total de PM10 presente na exaustão dos veículos ensaiados. Conclusão. Os veículos a diesel são os maiores emissores de material particulado, seguidos pelos veículos a gasolina e álcool, respectivamente. A avaliação das partículas amostradas alerta para o fato de que nos três tipos de veículos a maior parte das emissões é pertencente à fração fina. Considerando que os metais identificados podem fixar-se às partículas finas e penetrar no organismo humano e que alguns compostos metálicos, além de apresentarem efeitos carcinogênicos, são também potentes alergogênicos e sensibilizantes, deve ser ressaltada a necessidade de controle destas emissões para veículos em uso no Brasil de modo evitar danos à saúde. / Introduction: The presence of fine metal particles in the urban atmosphere is a big concern considering that a significant accumulation of these elements has been registered during the last decades. Information about metal level in the tailpipe is scarce and specific Brazilian emission references are basically inexistent. Objective. Experimentally characterize fine and coarse PM10 particles and their metal constituents in the combustion exhaust of Otto and Diesel vehicles. Methods. Two Otto vehicles were essayed on a chassis dynamometer following a standard driving cycle using a sampling system in accordance with the NBR 6601 (2005); and two Diesel vehicles were essayed both in free acceleration tests according to the NBR 13037 (2001) standard and at idle rpm. The particles with diameter ≤10 µm were separated in the fine and coarse fraction by impaction in polycarbonate filters, and their elementary composition were determined by X-ray spectrometry (PIXE). Results. The diesel vehicles presented a PM10 particle average emission of 0,207 g/m3, whereas the gasoline vehicle presented 0,411 gm/m3 and the ethanol vehicle presented an average emission of 0,142 gm/m3 . The main metals identified in the emission were Al, Si, K, Ca, Mn, Fé, Ni, Cu, Zn, Pt and Pb, with some variations in function of both the type of fuel and vehicle essayed. The average concentration of the fine fraction corresponded to more than 60% of the total concentration of PM10 in the vehicle exhaust. Conclusion. The diesel vehicles are the highest particulate emitters, followed by the gasoline vehicles and ethanol vehicles in this order. The evaluation of the sampled particles alerts for the fact that for all the three types of vehicles the major part of the particle emitted is in the fine fraction of particle size range. Considering, that the metals identified by the analyses can penetrate in the human organism by adhering to fine particles. It is a fact that some metallic compounds in addition to presenting carcinogenic effects are also powerful allergen and sensitizer, it should be emphasized the need of in use vehicle emission control as a means of voiding harms to the population health.
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Emissão de metais por veículos automotores e seus efeitos à saúde pública / Issuance of metals by motor vehicles and their effects on public health

Moacir Ferreira da Silva 29 August 2007 (has links)
Introdução. A presença de partículas metálicas finas na atmosfera urbana é preocupante considerando que um significativo acúmulo desses elementos no ar ambiente tem sido registrado nas últimas décadas. As informações sobre os teores de metais nas emissões de escapamentos dos veículos automotores são bastante limitadas, não sendo encontradas referências nacionais específicas sobre o tema. Objetivo: Caracterizar experimentalmente as frações fina e grossa de partículas (PM10), e os metais que compõem essas partículas emitidas na exaustão dos veículos dos ciclos Otto e Diesel.Método: Foram ensaiados dois veículos do ciclo Otto em um dinamômetro de chassi, seguindo ciclo de condução e sistema de amostragem padronizado pela norma NBR 6601 (2005): e dois veículos do ciclo Diesel, em ensaio de aceleração livre segundo a norma NBR 13037 (2001) e em operação em marcha lenta. As partículas com diâmetro ≤10 foram selecionadas e as frações fina e grossa obtidas por impactação em filtros de policarbonato, sendo sua composição elementar (elementos com Z >10) obtida pela técnica analítica de espectroscopia de raio-X (PIXE). Resultados: Os veículos a µm diesel apresentaram uma emissão média de partículas (PM10) coletada no fluxo sem diluição de aproximadamente 20,166 mg/m3, os veículos a gasolina de 0,411 gm/m3 e a álcool de 0,142 gm/m3 coletadas no fluxo de diluição. Os principais metais identificados na exaustão foram Al, Si, K, Ca, Mn, Fé, Ni, Cu, Zn, Pt e Pb, com algumas variações em função do tipo de combustível e veículo ensaiado. A média das concentrações total de PM10 presente na exaustão dos veículos ensaiados. Conclusão. Os veículos a diesel são os maiores emissores de material particulado, seguidos pelos veículos a gasolina e álcool, respectivamente. A avaliação das partículas amostradas alerta para o fato de que nos três tipos de veículos a maior parte das emissões é pertencente à fração fina. Considerando que os metais identificados podem fixar-se às partículas finas e penetrar no organismo humano e que alguns compostos metálicos, além de apresentarem efeitos carcinogênicos, são também potentes alergogênicos e sensibilizantes, deve ser ressaltada a necessidade de controle destas emissões para veículos em uso no Brasil de modo evitar danos à saúde. / Introduction: The presence of fine metal particles in the urban atmosphere is a big concern considering that a significant accumulation of these elements has been registered during the last decades. Information about metal level in the tailpipe is scarce and specific Brazilian emission references are basically inexistent. Objective. Experimentally characterize fine and coarse PM10 particles and their metal constituents in the combustion exhaust of Otto and Diesel vehicles. Methods. Two Otto vehicles were essayed on a chassis dynamometer following a standard driving cycle using a sampling system in accordance with the NBR 6601 (2005); and two Diesel vehicles were essayed both in free acceleration tests according to the NBR 13037 (2001) standard and at idle rpm. The particles with diameter ≤10 µm were separated in the fine and coarse fraction by impaction in polycarbonate filters, and their elementary composition were determined by X-ray spectrometry (PIXE). Results. The diesel vehicles presented a PM10 particle average emission of 0,207 g/m3, whereas the gasoline vehicle presented 0,411 gm/m3 and the ethanol vehicle presented an average emission of 0,142 gm/m3 . The main metals identified in the emission were Al, Si, K, Ca, Mn, Fé, Ni, Cu, Zn, Pt and Pb, with some variations in function of both the type of fuel and vehicle essayed. The average concentration of the fine fraction corresponded to more than 60% of the total concentration of PM10 in the vehicle exhaust. Conclusion. The diesel vehicles are the highest particulate emitters, followed by the gasoline vehicles and ethanol vehicles in this order. The evaluation of the sampled particles alerts for the fact that for all the three types of vehicles the major part of the particle emitted is in the fine fraction of particle size range. Considering, that the metals identified by the analyses can penetrate in the human organism by adhering to fine particles. It is a fact that some metallic compounds in addition to presenting carcinogenic effects are also powerful allergen and sensitizer, it should be emphasized the need of in use vehicle emission control as a means of voiding harms to the population health.
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Concentrações de amônia na atmosfera na cidade de São Paulo e sua relação com a poluição veicular / Atmospheric ammonia concentrations in São Paulo city and its relation to vehicle pollution

Silva, Silmara Regina da 07 October 2015 (has links)
Este trabalho teve o objetivo de verificar a existência de correlação entre as concentrações de amônia no município de São Paulo e as concentrações dos poluentes regulamentados associados à emissão veicular. Foi testada a correlação estatística entre as concentrações de amônia e os seguintes parâmetros: fumaça, partículas inaláveis finas, monóxido de carbono, dióxido, monóxido e óxidos de nitrogênio; temperatura e umidade relativa do ar. Os dados utilizados foram fornecidos pela CETESB e medidos na Estação Pinheiros no período de abril/12 a setembro/13. Os resultados obtidos nas análises foram que as concentrações diárias de amônia variaram de 1,3 g/m³ (limite de detecção do método) a 40,0 g/m³, sendo que a média aritmética das concentrações desse período foi de 14,3 g/m³ ± 9,5 g/m³ e a mediana de 14,1 g/m³. Esse valor de média é muito próximo às encontradas em Santiago, Roma, Cidade do México, Pequim e Xian, e os maiores valores diários de amônia foram observados entre novembro/2012 e fevereiro/2013 e as concentrações médias por dia da semana apontaram uma variação entre 12,1 g/m³ a 19,0 g/m³, sendo que a maior média foi observada no domingo. Na comparação com os poluentes atmosféricos, foram observadas algumas tendências de comportamento semelhantes em determinados períodos, porém as correlações foram muito fracas. Com relação aos parâmetros meteorológicos, observou-se que quando ocorreu a máxima de temperatura, o valor de concentração de amônia também foi elevado, porém nos dias em que as concentrações de amônia foram mais altas, as máximas de temperatura não foram as mais elevadas. A correlação encontrada entre a amônia e temperatura foi muito fraca e nos dias com os maiores percentuais de umidade relativa do ar apresentaram valores baixos de concentração de amônia. Não foi possível identificar correlação significante entre concentrações de amônia em relação aos demais poluentes atmosféricos de influência veicular e aos parâmetros meteorológicos temperatura e umidade relativa do ar. Portanto, para o período estudado, as emissões veiculares não influenciaram as concentrações de amônia presentes na região de estudo. Assim, sugere-se o prosseguimento do monitoramento de amônia no ar e estudos posteriores, tendo em vista o aumento de veículos com catalisadores veiculares que podem ocasionar emissão de amônia. / The general objective of this study was to verify the existence of correlation between the ammonia concentrations in São Paulo city and the concentrations of regulated pollutants associated with vehicle emissions. The concentration of air pollutants: black smoke, fine particulate matter, carbon monoxide and nitrogen dioxide, monoxide and oxides; temperature and relative humidity were statistically tested. CETESB measured the pollutants data at Pinheiros Station from April/12 to September/13. The daily ammonia concentrations ranged from 1.3 g/m³ (method detection limit) to 40.0 g/m³ and the average concentrations of this period was 14.3 g/m³ ± 9.5 g/m³ and the median 14.1 g/m³. This average value is very close to those found in Santiago, Rome, Mexico City, Beijing and Xi\'an, the largest daily ammonia values were observed between November/2012 and February/2013, and the average concentrations by day of week pointed a variation between 12.1 to 19.0 g/m³. The highest average was observed on Sunday. In the comparison between the atmospheric pollutants and air temperature and humidity some similar trends behavior were observed in certain periods, but the correlations were very weak. It was not possible to identify a significant correlation between ammonia concentration with air pollutants vehicular influence and meteorological parameters temperature and relative humidity. Therefore, for the period studied, vehicle emissions did not affect the concentrations of ammonia present in the study area. It is suggested to continue the monitoring of ammonia in the air and further studies due to the increase of vehicles equipped with catalysts, which can cause emission of ammonia.
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Caracterização das emissões de gases de efeito estufa por veiculos automotores leves no Estado de São Paulo / Characterization of the emissions of greenhouse gases by light duty vehicles in the State of São Paulo

Borsari, Vanderlei 11 September 2009 (has links)
Introdução. O aquecimento global resultante do aumento nas concentrações de gases de efeito estufa (GEE) é um dos principais problemas ambientais que o mundo enfrenta atualmente. Atividades humanas estão alterando a composição da atmosfera através da emissão de GEE, particularmente dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O). Os veículos automotores são uma importante fonte de emissão desses gases, tanto diretamente, através da emissão de gases pelo escapamento, como também através das emissões oriundas do processo de produção e manipulação dos combustíveis usados pelos mesmos. Objetivo. Obter, de uma amostra de veículos típicos da frota do estado de São Paulo, os valores da emissão dos principais gases de efeito estufa (CO2, CH4, N2O) presentes no gás de escapamento de veículos leves de passageiros equipados com motores de ignição por centelha (ciclo Otto), utilizando os combustíveis gasool 22, AEHC e GNV. Métodos. Os veículos foram ensaiados em dinamômetro de chassis, seguindo ciclo de condução e amostragem dos poluentes conforme Norma ABNT NBR 6601, para medição da emissão de escapamento; e pela Norma ABNT NBR 11481, adaptada para a medição das emissões fugitivas de metano. Além dos métodos de análise dos gases prescritos nestas Normas, foram utilizados os métodos FTIR (Fourier Transform InfraRed) para medição de CO2, CH4 e N2O e NDIR (Non Dispersive InfraRed) para medição de N2O. Resultados. As emissões médias, em g/km, de GEE presentes no gás de escapamento dos veículos ensaiados foram, respectivamente para os veículos movidos a AEHC, gasool 22 e GNV, de 193,1, 193,5 e 170,9 para o CO2; 0,050, 0,051 e 0,590 para o CH4 e 0,017, 0,068 e 0,033 para o N2O. A emissão fugitiva média de CH4 devido a vazamentos no sistema de alimentação dos veículos movidos a GNV ensaiados foi de 0,0412 g/hora. Conclusão. Embora o principal gás de efeito estufa emitido diretamente por automóveis seja sem dúvida o CO2, os gases CH4 e N2O podem contribuir de maneira significativa para a emissão total de GEE e por isso não podem ser desprezados. Apesar de a emissão de GEE por veículos ser apenas uma fração do total da emissão global, o aumento da frota mundial de veículos pode tornar essa fonte de emissão cada vez mais significativa. / Introduction. Global warming resulting from increased concentrations of greenhouse gases (GHG´s) is one of the major environmental problems the world faces today. Human activities are changing the composition of the atmosphere through the emission of GHG´s, particularly carbon dioxide (CO2), methane (CH4), and nitrous oxide (N2O). The vehicles are a source of emissions of these gases, both directly, through the emission of exhaust gases, as well as by emissions from the production process and handling of fuels used by them. Objective. To get, for a sample of typical vehicles of the fleet of the state of São Paulo, the values of the emission of the main greenhouse gases (CO2, CH4, N2O) presents in the gas of exhaust pipe of light duty passengers vehicles equipped with engines of spark ignition (Otto cycle), using the fuels gasohol 22, ethanol and CNG. Methods. The vehicles were tested on a chassis dynamometer, following driving cycle and sampling of the pollutants by the Standard ABNT NBR 6601, for measuring the exhaust emission, and the Standard ABNT NBR 11481, adapted for the measurement of fugitive emissions of methane. In addition to the methods of analysis of these gases prescribed by those standards, were used the methods FTIR (Fourier Transform InfraRed) for measurement of CO2, CH4 and N2O and NDIR (Non dispersive InfraRed) for measurement of N2O. Results. The average emissions of GHG´s in the exhaust gas of the vehicles tested were, respectively for the AEHC, gasohol and CNG vehicles, and expressed in g / km, of 193.1, 193.5 and 170.9 for CO2, 0.050, 0.051 and 0.590 for CH4 and 0.017, 0.068 and 0.033 for N2O. The average CH4 fugitive emissions due to leaks in the supply system of the CNG vehicles tested was 0.0412 g / hour. Conclusion. Although the main greenhouse gas emitted directly by car is undoubtedly the CO2, the gases CH4 and N2O can contribute significantly to the total emission of GHG´s and therefore can not be neglected. Although the emission of GHG´s by vehicles is only a fraction of total global emissions, increasing the fleet of vehicles may make this source of emissions increasingly significant.
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Concentrações de amônia na atmosfera na cidade de São Paulo e sua relação com a poluição veicular / Atmospheric ammonia concentrations in São Paulo city and its relation to vehicle pollution

Silmara Regina da Silva 07 October 2015 (has links)
Este trabalho teve o objetivo de verificar a existência de correlação entre as concentrações de amônia no município de São Paulo e as concentrações dos poluentes regulamentados associados à emissão veicular. Foi testada a correlação estatística entre as concentrações de amônia e os seguintes parâmetros: fumaça, partículas inaláveis finas, monóxido de carbono, dióxido, monóxido e óxidos de nitrogênio; temperatura e umidade relativa do ar. Os dados utilizados foram fornecidos pela CETESB e medidos na Estação Pinheiros no período de abril/12 a setembro/13. Os resultados obtidos nas análises foram que as concentrações diárias de amônia variaram de 1,3 g/m³ (limite de detecção do método) a 40,0 g/m³, sendo que a média aritmética das concentrações desse período foi de 14,3 g/m³ ± 9,5 g/m³ e a mediana de 14,1 g/m³. Esse valor de média é muito próximo às encontradas em Santiago, Roma, Cidade do México, Pequim e Xian, e os maiores valores diários de amônia foram observados entre novembro/2012 e fevereiro/2013 e as concentrações médias por dia da semana apontaram uma variação entre 12,1 g/m³ a 19,0 g/m³, sendo que a maior média foi observada no domingo. Na comparação com os poluentes atmosféricos, foram observadas algumas tendências de comportamento semelhantes em determinados períodos, porém as correlações foram muito fracas. Com relação aos parâmetros meteorológicos, observou-se que quando ocorreu a máxima de temperatura, o valor de concentração de amônia também foi elevado, porém nos dias em que as concentrações de amônia foram mais altas, as máximas de temperatura não foram as mais elevadas. A correlação encontrada entre a amônia e temperatura foi muito fraca e nos dias com os maiores percentuais de umidade relativa do ar apresentaram valores baixos de concentração de amônia. Não foi possível identificar correlação significante entre concentrações de amônia em relação aos demais poluentes atmosféricos de influência veicular e aos parâmetros meteorológicos temperatura e umidade relativa do ar. Portanto, para o período estudado, as emissões veiculares não influenciaram as concentrações de amônia presentes na região de estudo. Assim, sugere-se o prosseguimento do monitoramento de amônia no ar e estudos posteriores, tendo em vista o aumento de veículos com catalisadores veiculares que podem ocasionar emissão de amônia. / The general objective of this study was to verify the existence of correlation between the ammonia concentrations in São Paulo city and the concentrations of regulated pollutants associated with vehicle emissions. The concentration of air pollutants: black smoke, fine particulate matter, carbon monoxide and nitrogen dioxide, monoxide and oxides; temperature and relative humidity were statistically tested. CETESB measured the pollutants data at Pinheiros Station from April/12 to September/13. The daily ammonia concentrations ranged from 1.3 g/m³ (method detection limit) to 40.0 g/m³ and the average concentrations of this period was 14.3 g/m³ ± 9.5 g/m³ and the median 14.1 g/m³. This average value is very close to those found in Santiago, Rome, Mexico City, Beijing and Xi\'an, the largest daily ammonia values were observed between November/2012 and February/2013, and the average concentrations by day of week pointed a variation between 12.1 to 19.0 g/m³. The highest average was observed on Sunday. In the comparison between the atmospheric pollutants and air temperature and humidity some similar trends behavior were observed in certain periods, but the correlations were very weak. It was not possible to identify a significant correlation between ammonia concentration with air pollutants vehicular influence and meteorological parameters temperature and relative humidity. Therefore, for the period studied, vehicle emissions did not affect the concentrations of ammonia present in the study area. It is suggested to continue the monitoring of ammonia in the air and further studies due to the increase of vehicles equipped with catalysts, which can cause emission of ammonia.

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