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Libras e Português como L2: a escrita dos surdos nas redes sociais / Libras and Portuguese as L2: the writing of the deaf in networks

Viana, Manuela Maria Cyrino 24 April 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T17:43:00Z No. of bitstreams: 1 ManuelaViana.pdf: 2426723 bytes, checksum: 8d061fd93ee18a67fdaaf8669c1cdf9a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T17:43:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ManuelaViana.pdf: 2426723 bytes, checksum: 8d061fd93ee18a67fdaaf8669c1cdf9a (MD5) Previous issue date: 2017-04-24 / The paper shows the analysis writing result in Portuguese as Second Language, performed by the deaf in Brazilian sign language as First Language in networks. The aim was to analyse the verb usage in Portuguese phrasal writing structure as the deaf Second Language in networks. Take as a guideline: How do the Deaf who have Brazilian sign language as First Language employ the verb in Portuguese writing in networks? To answer this question, we go first to theorists whose work deal with Brazilian sign language, Portuguese, Portuguese writing, Portuguese as Second Language, verb, networks, writings and deafness, highlighting authors as Almeida (2007), Bagno (2011), Felipe (2013), Peixoto (2004), Quadros (2004, 2006), Recuero (2011), Zeni (2010), among others who discuss about the theme. In the second place, we gathered together a group in the net WhatsApp of about 20 deaf users of Brazilian sign language as First Language. That group took part in ―daily chats‖ about ordinary subjects in the network WhatsApp. Those ―chats‖ written in Portuguese were picked up from the above mentioned network and established the research corpus that was analysed under the Phenomenology standard experienced in two moments: graphic idea analysis and nomothetics analysis (abstract and unrelated ideas. From those processes arose five different rates of analysis: Verb in the Infinitive, Auxiliar Followed by main Verb, Verb with Oral sign, Unfit Verb and Unfit Usage and Inflection Verb. The analysed results showed: the network WhatsApp is considered a tool to help the acquisition of Portuguese as Second language, the deaf acquire Portuguese language as Second Language when they use the web, having in their writing a suitable verb inflection to understand the sentence and in their writings in spoken Portuguese as oral signifying. Starting from the understanding\interpretation that the inflection and finding attitude brought us, we suggest new studies in order to make closer the relation between. Brazilian sign language as First Language and Portuguese as Second Language so that the deaf can establish an interactive linking more proficient in the society that has Portuguese as First Language. / O trabalho apresenta a análise da produção escrita em Língua Portuguesa como L2 desenvolvida por surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS como L1, nas redes sociais. O objetivo foi analisar o emprego do verbo na estrutura frasal do português escrito como segunda língua dos surdos usuários das redes sociais. Partimos da seguinte questão norteadora: De que modo os surdos que têm a LIBRAS como sua primeira língua empregam o verbo no português escrito nas redes sociais? Para responder à questão norteadora, recorremos, primeiramente, aos teóricos cujos trabalhos versavam sobre LIBRAS, língua portuguesa, português escrito, português como segunda língua, verbo, redes sociais, escrita e surdez, destacando-se autores como: Almeida (2007), Bagno (2011); Felipe (2013), Peixoto (2004), Quadros (2004, 2006), Recuero (2011), Zeni (2010), dentre outros teóricos que discutem o tema em destaque. Num segundo momento, realizamos a criação de um grupo na rede social WhatsApp composto por 20 (vinte) surdos usuários de LIBRAS como L1. Os componentes do grupo participavam de ―conversas diárias‖ sobre temas do cotidiano na rede social WhatsApp. Essas ―conversas‖, escritas em português, foram capturadas da referida rede social e constituíram o corpus da pesquisa, o qual foi analisado à luz da Fenomenologia, vivenciando dois momentos: o da análise ideográfica e o da análise nomotética. Nesse processo, emergiram das ―conversas‖ dos componentes do grupo 5 (cinco) categorias de análise: verbo no infinitivo, verbo auxiliar acompanhado de principal, verbo com marca de oralidade, verbo com emprego inadequado e verbo com flexão adequada. Os dados analisados revelam os seguintes resultados: a rede social WhatsApp é uma ferramenta a ser considerada para auxiliar na aquisição do português como L2; os surdos se apropriam do português como L2, quando usam a rede social da web, adquirindo na escrita uma flexão verbal adequada para a compreensão da sentença e se valendo, em seus escritos, até de registros próprios do português falado, como as marcas de oralidade. A partir da compreensão/interpretação que a atitude de reflexão e de desvelamento nos proporcionou, sugerimos novos estudos, no sentido de estreitar os laços entre a LIBRAS como L1 e o português como L2, para que o surdo possa estabelecer uma relação interativa mais proficiente na sociedade que tem o português como L1.

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