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[en] JUNIOR ENTERPRISE AT PUC-RIO: A COMMUNITY OF PRACTICE? / [pt] EMPRESA JUNIOR DA PUC-RIO: UMA COMUNIDADE DE PRÁTICA?ISABELA ACHKAR DE MENDONCA PINTO FARAH 28 August 2014 (has links)
[pt] Nossa sociedade concebe o processo de aprendizagem, em linhas gerais, através de dois modos: a perspectiva cognitiva considera que o aprendizado se dá na mente dos indivíduos, isoladamente, como na leitura e assimilação de certos livros; a perspectiva social da aprendizagem considera que o processo do conhecimento resulta de práticas sociais, por meio de uma ativa participação dos indivíduos – é nesta perspectiva em que está situado o conceito de Comunidades de Prática (LAVE; WENGER, 1991). A partir do
interesse em pesquisar o processo de aprendizagem em Comunidades de Prática, o ambiente organizacional em que se situa a Empresa Júnior pareceu um espaço adequado para esta pesquisa. Baseada na experiência francesa, as Empresas Juniores são geridas exclusivamente por alunos de graduação, que, atuando na elaboração e execução de projetos para pequenas e médias empresas, têm a oportunidade de desenvolver-se tanto pessoal quanto profissionalmente, de forma independente, mas ainda sob a orientação de professores. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com base em estudo de caso, na qual os dados foram coletados por meio de entrevistas com
treze membros da Empresa Júnior PUC-Rio, nos meses de novembro a dezembro de 2013. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em cinco categorias de análise: Acesso Legitimado às Práticas; Ambiência Organizacional; Engajamento Mútuo; Empreendimento Comum e Repertório Compartilhado. Como conclusão, este trabalho sugere, com base na percepção dos membros entrevistados, que a EJ PUC-Rio seja uma Comunidade de Prática, tendo em vista que todos os indicadores de formação propostos por Wenger (1998) foram identificados na pesquisa. / [en] Our society conceives the learning process, in general, through two distinct modes: the cognitive perspective considers that learning is done in the mind of the individuals; the social perspective of learning considers that the process of knowledge results from social practices, through an active participation of individuals – it is in this perspective that is situated the concept of Communities of Practice (LAVE; WENGER, 1991). From the interest in researching the process of learning in Communities of Practice, the
organizational environment in which the Junior Enterprise is situated seemed an adequate space for this research. Based on French experience, Junior Enterprise are managed exclusively by graduate students, who, working on the elaboration and execution of projects for small and medium companies, ha the opportunity to develop themselves in a personal as well as in a professional level, in an independent way, but still under teacher’s orientation. To reach the proposed goal, it was done a qualitative research, based in a case study, in which data was collected through interviews with thirteen members of the Junior Enterprise PUC-Rio, in the months of November and December 2013. The content’s analysis of the interviews resulted in five categories of analysis: Legitimated Access to Practices; Organizational Ambience; Mutual Engagement; Joint Enterprise and Shared Repertoire. As a conclusion, this work suggests, based on the perception of the interviewed members, that the JC PUC-Rio is a Community of Practice, as all indicators of formation proposed by Wenger (1998) were identified in the research.
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Convergências, divergências e silêncios: o discurso contemporâneo sobre o empreendedorismo nas empresas juniores e na mídia de negóciosCosta, Alessandra de Sá Mello da 28 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-28 / Inserido no contexto contemporâneo de reestruturações produtivas e reconfigurações das relações entre capital e trabalho, o tema empreendedorismo vêm sendo valorizado como a principal base do crescimento econômico e da geração de emprego e renda para indivíduos, empresas e países. Considerado veículo ideal para inovar, aumentar a produtividade e melhorar modelos de negócios, alguns autores arriscam-se a afirmar que estamos vivendo a era do empreendedorismo (AIDAR, 2007; DORNELAS, 2008), a substituição do homo economicus pelo homo entreprenaurus (BOAVA; MACEDO, 2009) ou testemunhando o alvorecer de um capitalismo empreendedor (SCHRAMM; LITAN, 2008). Assumindo que a linguagem (de forma mais específica o discurso) produz visões de mundo hegemônicas (FAIRCLOUGH, 2001), que enquadram, moldam e constituem as relações entre os atores sociais (muitas vezes sem nem mesmo aparentar isso para os próprios atores) esta tese tem por objetivo identificar e analisar quais ordens de discurso emergem das convergências, divergências e silêncios entre o discurso do empreendedorismo das empresas juniores e das revistas de negócios. De forma a alcançar este objetivo, buscou-se: (a) identificar e analisar - por meio de diferentes interpretações e apropriações da idéia de empreendedorismo na história do capitalismo - o papel do empreendedor e do empreendedorismo na contemporaneidade; (b) entender as relações entre empreendedorismo e empresas juniores e empreendedorismo e revistas de negócios; e (c) examinar a díade linguagem e ideologia em um contexto histórico-social por meio do discurso, em geral, e das práticas discursivas das empresas juniores e da mídia de negócios, em particular. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com alunos e professores participantes de empresas juniores de seis Instituições do Ensino Superior do Rio de Janeiro e a partir de matérias publicadas nas revistas Você S.A., Exame, Carta Capital e HSM Management entre março de 2004 e setembro de 2010. De forma a proceder a análise dos dados, a abordagem escolhida foi a análise crítica de discurso - critical discourse analysis – e de forma mais específica, a perspectiva de Norman Fairclough (2001). No que diz respeito às revistas de negócios, foram identificados 13 objetos discursivos agrupados em 5 categorias que expressam a formação discursiva empreendedorismo: espírito empreendedor, inovação e geração de riquezas, capitalismo empreendedor, herói global e empresarização do mundo. O mesmo procedimento foi feito a respeito das empresas juniores, o que permitiu o reconhecimento de 23 objetos discursivos agrupados em 7 8 categorias que expressam a formação discursiva empreendedorismo: articulação universidade-mercado, espírito empreendedor, diferenciação no mercado, aprender fazendo, geração de riquezas, empreendedor como produto organizacional e modelos sociais de empreendedores. Assim, como resultado, após serem analisadas as interdiscursividades entre as formações discursivas, foram identificados três discursos hegemônicos ou ordens de discursos, quais sejam: (1) o consenso acerca da centralidade da empresa na constituição do pensar e do agir do indivíduo no mundo; (2) a exemplaridade dos modelos empreendedores capitalistas neoliberais; e (3) a ausência de alternativas viáveis ao modelo capitalista contemporâneo. O reconhecimento destas ordens de discurso – que elegem a empresa capitalista contemporânea como único modelo possível de geração de riqueza, de renda e de trabalho na sociedade - permitiram problematizar possíveis desdobramentos ideológicos nas relações entre educação, empreendedorismo e mercado de trabalho.
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