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Estudo das manifestações da esclerose sistêmica no esôfago estômago e duodeno por meio de endoscopia digestiva alta / Study of the manifestations of systemic sclerosis in the esophagus stomach and duodenum through endoscopyXimenes, Rodrigo Oliveira 16 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Systemic sclerosis is an autoimmune connective tissue
disease of unknown etiology characterized by fibrosis and inflammation. The
gastrointestinal tract is affected in 90% of patients and the esophagus is the
most affected organ. Objectives: Analyze the esophagus-gastroduodenal
changes, through endoscopy in patients with systemic sclerosis. Describe the
esophagus-gastroduodenal endoscopic alterations found. To verify the
association between esophagus-gastroduodenal endoscopic changes,
clinical forms of systemic sclerosis and autoantibodies. Methods: A
descriptive cross-sectional study that studied 20 patients older than 18 years
with systemic sclerosis diagnosis. Patients underwent endoscopy and
epidemiological data were collected from medical records. Endoscopic
findings were described and associated with data. Statistical analysis was
performed using the SPSS program for Windows, version 16.0. The Fisher
Exact test was used to compare variables. A significance level value of 5%
(p<0.05) was used. Results: The mean age of the patients was 45.65 years
(29-67 years). Eighteen patients were female and the mean disease duration
was 6.94 years. Sixteen patients (80%) had one or more esophageal
abnormalities, one being stricken with esophageal stenosis. Of the nineteen
patients who had gastric and duodenal evaluation performed, all had one or
more gastric involvement and five patients had duodenal abnormality. The
salivary stasis and esophageal hiatal hernia were the most frequent
esophageal abnormalities, followed by esophagitis. The mild enanthematous
gastritis in antrum was the most common gastric change followed by
moderate enanthematous pangastritis and enlarged cardia. The most
common duodenal change was the mild enanthematous bulboduodenite. Half
of the patients had diffuse systemic sclerosis and half had limited systemic
sclerosis. Fifteen patients were antinuclear factor positive. The association
between the data collected and endoscopic changes did not show statistical
significance, except for the association between salivary stasis and the
limited clinical form of systemic sclerosis. Conclusions: Patients with
systemic sclerosis have esophageal, gastric and duodenal endoscopic
Abstract xx
A
changes. Associations are not found between gastric and duodenal
endoscopic manifestations and clinical forms of the disease. Esophageal
salivary stasis is associated with limited clinical form of systemic sclerosis.
There is no association between the esophagus-gastroduodenal endoscopic
manifestations and the presence of autoantibodies / A esclerose sistêmica (ES) é uma doença auto-imune do tecido
conjuntivo, de etiologia desconhecida, caracterizada por fibrose e
inflamação. O trato gastrointestinal esta acometido em até 90% dos
pacientes, sendo o esôfago o órgão mais atingido. Objetivos: Analisar as
alterações esôfago-gastroduodenais, por meio de endoscopia digestiva alta,
nos pacientes com esclerose sistêmica. Descrever as alterações
endoscópicas esôfago-gastroduodenais encontradas. Verificar a associação
entre as alterações endoscópicas esôfago-gastroduodenais, as formas
clínicas da esclerose sistêmica e os auto-anticorpos, nos pacientes
estudados. Métodos: Estudo transversal descritivo de 20 pacientes, maiores
do que 18 anos, com diagnóstico de esclerose sistêmica. Os pacientes
foram submetidos à endoscopia digestiva alta e os dados epidemiológicos
foram coletados nos prontuários. Os achados endoscópicos foram descritos
e associados com os dados coletados. A análise estatística foi realizada pelo
programa SPSS® for Windows®, versão 16.0. O teste Exato de Fisher foi
utilizados para comparação das variáveis. Foi utilizado como nível de
significância o valor 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade dos
pacientes era de 45,65 anos (29-67 anos). Dezoito pacientes eram do sexo
feminino e a duração média da doença era de 6,94 anos. Dezesseis
pacientes (80%) apresentaram uma ou mais alterações esofágicas, sendo
um deles acometido de estenose esofágica. Dos 19 pacientes que tiveram a
avaliação gástrica e duodenal realizadas, todos apresentaram um ou mais
acometimento gástrico e cinco pacientes apresentaram alteração duodenal.
A estase salivar esofágica e a hérnia de hiato por deslizamento foram as
alterações esofágicas mais encontradas, seguidas da esofagite. A gastrite
enantematosa leve de antro foi a alteração gástrica mais frequente, seguida
da pangastrite enantematosa moderada e do cárdia alargado. A alteração
duodenal mais frequente foi a bulboduodenite enantematosa leve. Metade
dos pacientes eram portadores da forma difusa e metade eram portadores
da forma limitada. Quinze pacientes apresentavam FAN positivos. As
associações entre os dados coletados e as alterações endoscópicas não mostraram significado estatístico, com exceção da associação entre a
estase salivar e a forma limitada. Conclusões: Pacientes com esclerose
sistêmica apresentam alterações endoscópicas esofágicas, gástricas e
duodenais. Não são observadas associações entre as manifestações
endoscópicas gástricas e duodenais e as formas clínicas da doença. A
estase salivar esofágica está associada à forma clínica limitada da esclerose
sistêmica. Não há associação entre as manifestações endoscópicas
esôfago-gastroduodenais e a presença de auto-anticorpos.
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