Spelling suggestions: "subject:"enfermería rural"" "subject:"nfermería rural""
1 |
Competências da enfermeira na atenção à população rural pós-desastre por inundação / Primary health care nurses’ competencies in rural post flood disasters / Competencias de la enfermera en la atención a la población rural en desastres por inundacionMenegat, Robriane Prosdocimi January 2017 (has links)
Os desastres têm aumentado sua ocorrência de forma crescente, com destaque para os naturais. Os seus graves impactos destes eventos são motivo de preocupação para a população e para os segmentos responsáveis por prestar os diversos serviços de socorro e assistência. A escassez de estudos sobre as competências dos enfermeiros para situações de desastres, indica uma lacuna em relação a atuação da enfermeira de Atenção Básica nos desastres hidrológicos. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar as competências necessárias para a enfermeira na atenção básica à saúde no atendimento à população rural pós-desastre hidrológico por inundação. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Foi realizado com 20 enfermeiras que atuaram em serviços de atenção básica na época das inundações e que se envolveram de alguma forma na fase de resposta e/ou de recuperação pós-desastre nos municípios situados na costa do Rio Uruguai e que tiveram áreas rurais inundadas nos anos de 2014 e 2015. A coleta e a análise dos dados se deu pela Técnica dos Incidentes Críticos. Para a coleta utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para analisar os dados foi feita uma leitura exaustiva do conteúdo, para a construção dos incidentes críticos. Os elementos que compõem os incidentes críticos (situação, comportamento e consequência) foram identificados e categorizados. Os profissionais indicaram 84 incidentes críticos. Destes, foram apreendidas 78 situações que foram agrupadas em 13 categorias: áreas rurais isoladas; exposição à situação de risco de vida; resistência para sair e remoção das pessoas de suas casas; pessoas em abrigos e em casas de parentes ou conhecidos; pessoas sem medicações; grupos vulneráveis; saúde mental comprometida; lesões, ferimentos, dermatite; doenças infecciosas respiratórias; doenças de veiculação hídrica; zoonoses e acidentes com animais peçonhentos; gerenciamento do lixo e limpeza após inundação; perda de bens materiais. Os comportamentos foram classificados em 8 categorias: atitudes frente a situações de risco de vida e acesso a áreas rurais isoladas; gestão do serviço de saúde e organização do processo de trabalho; participação em ações sociais; disponibilização de medicação; tratamento de lesões; educação e vigilância em saúde: doenças infecciosas respiratórias, doenças de veiculação hídrica, zoonoses e imunização; consulta de enfermagem (acolhimento, apoio psicológico e encaminhamento conforme a necessidade do usuário); As consequências para os usuários foram classificadas em 10 categorias: encaminhamento para hospital municipal, impactos à saúde dos usuários amenizados devido à educação em saúde orientada para a prevenção, opção por se manter em situação de risco de vida; interferências no tratamento devido à dificuldade de estabelecimento de diagnóstico médico correto; pessoas carentes ajudadas em suas necessidades básicas e com doações; acompanhamento dos usuários pelo setor saúde do município; usuários acolhidos e confortados no pós-desastre; pessoas bem informadas quanto à disponibilidade das equipes de saúde da família e demais serviços de saúde municipais; instabilidade emocional; exposição ao risco de contaminação pós-desastre devido a agentes contaminantes como o lixo em locais impróprios. As consequências para as enfermeiras foram classificadas em 9 categorias: facilitação do processo de trabalho; sensação de impotência diante da situação e percepção de limitações no seu trabalho; facilidade de ajudar os mais necessitados devido ao bom vínculo e conhecimento da população do seu território; agilidade na solução de problemas dos usuários através do trabalho em equipe, discussão de casos e ações em conjunto; encaminhamento ineficaz; processo de trabalho dificultado ou facilitado relacionado à disponibilidade de recursos materiais; dificuldade de ação devido à ausência de manuais e protocolos que orientem as ações em situações de inundação; dificuldade de articular o trabalho com ações intersetoriais; dificuldade em delegar funções e estabelecer prioridades de ação. As exigências críticas deram origem a 30 competências, classificadas em 8 domínios: liderança e gestão, trabalho em equipe, atenção à saúde, orientada à comunidade, comunicação, apoio psicológico, vigilância em saúde e educação. Os resultados indicam a importância da atuação da enfermeira de Atenção Básica nos casos de inundação. Estas competências podem subsidiar o processo de trabalho das enfermeiras de Atenção Básica em situações de resposta e/ou recuperação pós-desastre por inundação. / Disasters have increased their occurrence in an frequent way, with emphasis on natural disasters. Its serious impacts are of concern to the population and to the responsible segments for providing the various emergency and assistance services. There is a shortage of studies about nurses’ competencies for disaster situations, indicating a gap concerning Primary Health Care nurses’ practice in hydrological disasters. This study aimed to identify and analyze the necessary competencies for the nurse in primary health care to practice in services of the rural post-disaster hydrological by flood. It is a descriptive, exploratory and qualitative approach. Participants were 20 nurses who worked in primary care during the flood season. Inclusion criteria was to be were involved in some manner in the response and/or post-disaster recovery phase in the municipalities located on the coast Uruguay River and that had rural areas flooded in the years 2014 and 2015.Tthe Critical Incidents Technique was adopted for data collection and analysis. Data collection was developed with semi-structured interviews. To analyze the data an exhaustive reading allowed the construction of the critical incidents. Critical elements (situation, behavior and consequence) were identified and categorized. Professional identified 84 critical incidents. From them, 78 situations were extracted and organized into 13 categories: isolated rural areas; life risk exposure; resistance to leave and removal from affected houses; removal to shelters, relatives or other people houses; lack of medication; vulnerable groups; affected mental health; injuries, wounds; respiratory infectious diseases; waterborne diseases; zoonosis and accidents with venomous animals; garbage disposal and cleaning after the flood; loss of material goods. Behaviors were classified in 8 categories: attitudes towards life risk and isolated rural areas access; healthcare management and work process organization; social assistance participation; availability of medication; wounds treatment; health surveillance and education; respiratory infectious diseases, waterborne diseases; zoonosis and immunization; nursing consultation (embracement, psychologic support and referral); home care. Consequences to the population were classified in 10 categories: referral to the local hospital, mitigated impacts on health due to preventive education; option to remain in life risk situation; treatment interference due to difficulties on the establishment of medical diagnosis; needy people helped on their basic necessities with donations; follow up by the local health sector; embracement and comforting after the disaster; adequate information about the avaliability of primary health care teams and other local services; emotional instability; risk exposure to contamination due to agents spread by garbage inadequate disposal. Consequences to the nurses were classified in 9 categories: facilitation of the work process; feeling of powerlessness in the face of the situation and perceived limitations in their work; availability to help the needy due to good knowledge and link with the local population; agility on problem solving with team work; case discussion and integrated actions; inefficient referral; barriers and facilitators to the work process due to resources availability; practice affected by lack of manuals and protocols to direct practice in flood situations; difficult articulation of practice with intersectional actions; barriers to delegate functions and establish priorities for action. These incidents and the identified critical requirements gave rise to the development of 30 competencies, classified in 8 domains: leadership and management, teamwork, health care, community-oriented, communication, psychological support, health surveillance and education. The results indicate the importance of the nursing actions in Primary Care in flood cases. These competences can guide the work process of primary care nurses in situations of response and/or recovery post-disaster for flood. / Los desastres han aumentado su presencia cada vez más, sobre todo los naturales. Sus impactos graves son motivo de preocupación para la población y para los segmentos responsables de la prestación de diversos servicios de emergencia y asistencia. Tenga en cuenta que hay pocos estudios sobre las competencias de los enfermeros para situaciones de desastres, lo que indica una brecha en relación a actuación de la enfermera de la Atención Básica en los desastres hidrológicos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar las competencias requeridas para la enfermera en los servicios de atención primaria de salud en la asistencia a la población rural posterior al desastre hidrológico por inundación. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y enfoque cualitativo. Se realizó con 20 enfermeras que trabajaran en servicios de atención primaria de salud en el momento de las inundaciones y que se han dedicado de algún modo en la fase de respuesta y/o la recuperación después de un desastre, en los municipios ubicados en la costa del río Uruguay y que habían inundado las zonas rurales en los años 2014 y 2015. La recolección y análisis de los datos fue la Técnica de los Incidentes Críticos. Para la recolección fue utilizada la entrevista semiestructurada. Para analizar los datos fue hecha una lectura exhaustiva del contenido para la construcción de los incidentes críticos. Los elementos que componen los incidentes críticos (situación, comportamiento y consecuencia) fueran identificados y categorizados. Los profesionales indicaran 84 incidentes críticos. De estos, fueran aprendidas 78 situaciones que fueran agrupadas en 13 categorías: áreas rurales aisladas; exposición a situación de riesgo de vida; resistencia para salir y remoción de las personas de sus casas; personas en abrigos y en casas de parientes o conocidos; personas sin medicación; grupos vulnerables; salud mental comprometida; lesiones; herimientos, dermatitis; enfermedades infecciosas respiratorias; enfermedades de transmisión hídrica; zoonosis y accidentes con animales venenoso; gerenciamiento de la basura y limpieza después de la inundación; pierda de bienes materiales. Los comportamientos fueran clasificados en 8 categorías: actitudes en situaciones de riesgo de vida y acceso a áreas rurales aisladas; gestión de lo servicio de salud y organización del proceso de trabajo; participación en acciones sociales; suministración de medicamentos; tratamiento de lesiones; educación y vigilancia en salud; enfermedades infecciosas respiratorias, enfermedades de colocación hídrica, zoonosis y inmunización; consulta de enfermería (recepción, apoyo psicológico y referencia de acuerdo con la necesidad); visita domiciliaria. Las consecuencias para los usuarios fueran clasificadas en 10 categorías: referencia para hospital municipal, impactos a la salud de los usuarios amenizados por la educación en salud orientada para la prevención, opción por mantenerse en situación de riesgo de vida; interferencias en el tratamiento debido a la dificultad de estabelecimiento de diagnostico médico correcto; personas carentes ayudadas en sus necesidades básicas y con donaciones; acompañamiento de los usuarios por el sector salud del municipio, después de la inundación; usuarios acollidos y confortados no pos-desastre; personas bien informadas cuanto a disponibilidad de las equipes de salud de la familia y demás servicios de salud locales; inestabilidad emocional; exposición al riesgo de contaminación pos-desastre debido a agentes contaminantes como basura en locales impropios. Las consecuencias para las enfermeras fueran clasificadas en 9 categorías: facilitación del proceso de trabajo; sensación de impotencia frente a la situación y limitaciones limitaciones en su trabajo; facilidad para ayudar los más necesitados debido al bueno vínculo y conocimiento de la población en su territorio; agilidad en la solución de problemas de los usuarios por medio del trabajo en equipo, discusión de casos y acciones en conjunto; referencia ineficaz; proceso de trabajo dificultado o facilitado relacionado a la disponibilidad de recursos materiales; dificultad de acción debido a la ausencia de manuales y protocolos que orienten las acciones en situaciones de inundación; dificultad de articular el trabajo con acciones intersectoriales; dificultad en delegar funciones y establecer prioridades de acción. Las exigencias críticas dieran origen a 30 competencias, que se clasificaran en ocho áreas: liderazgo y gestión, trabajo en equipo, cuidado de la salud, orientada a la comunidad, comunicación, apoyo psicológico, vigilancia en salud y educación. Los resultados indican la importancia de actuación de la enfermera de la atención básica en casos de inundación. Estas competencias pueden subsidiar el proceso de trabajo de las enfermeras de la Atención Básica situaciones de respuesta y/o recuperación después de un desastre por inundación.
|
2 |
Competências da enfermeira na atenção à população rural pós-desastre por inundação / Primary health care nurses’ competencies in rural post flood disasters / Competencias de la enfermera en la atención a la población rural en desastres por inundacionMenegat, Robriane Prosdocimi January 2017 (has links)
Os desastres têm aumentado sua ocorrência de forma crescente, com destaque para os naturais. Os seus graves impactos destes eventos são motivo de preocupação para a população e para os segmentos responsáveis por prestar os diversos serviços de socorro e assistência. A escassez de estudos sobre as competências dos enfermeiros para situações de desastres, indica uma lacuna em relação a atuação da enfermeira de Atenção Básica nos desastres hidrológicos. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar as competências necessárias para a enfermeira na atenção básica à saúde no atendimento à população rural pós-desastre hidrológico por inundação. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Foi realizado com 20 enfermeiras que atuaram em serviços de atenção básica na época das inundações e que se envolveram de alguma forma na fase de resposta e/ou de recuperação pós-desastre nos municípios situados na costa do Rio Uruguai e que tiveram áreas rurais inundadas nos anos de 2014 e 2015. A coleta e a análise dos dados se deu pela Técnica dos Incidentes Críticos. Para a coleta utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para analisar os dados foi feita uma leitura exaustiva do conteúdo, para a construção dos incidentes críticos. Os elementos que compõem os incidentes críticos (situação, comportamento e consequência) foram identificados e categorizados. Os profissionais indicaram 84 incidentes críticos. Destes, foram apreendidas 78 situações que foram agrupadas em 13 categorias: áreas rurais isoladas; exposição à situação de risco de vida; resistência para sair e remoção das pessoas de suas casas; pessoas em abrigos e em casas de parentes ou conhecidos; pessoas sem medicações; grupos vulneráveis; saúde mental comprometida; lesões, ferimentos, dermatite; doenças infecciosas respiratórias; doenças de veiculação hídrica; zoonoses e acidentes com animais peçonhentos; gerenciamento do lixo e limpeza após inundação; perda de bens materiais. Os comportamentos foram classificados em 8 categorias: atitudes frente a situações de risco de vida e acesso a áreas rurais isoladas; gestão do serviço de saúde e organização do processo de trabalho; participação em ações sociais; disponibilização de medicação; tratamento de lesões; educação e vigilância em saúde: doenças infecciosas respiratórias, doenças de veiculação hídrica, zoonoses e imunização; consulta de enfermagem (acolhimento, apoio psicológico e encaminhamento conforme a necessidade do usuário); As consequências para os usuários foram classificadas em 10 categorias: encaminhamento para hospital municipal, impactos à saúde dos usuários amenizados devido à educação em saúde orientada para a prevenção, opção por se manter em situação de risco de vida; interferências no tratamento devido à dificuldade de estabelecimento de diagnóstico médico correto; pessoas carentes ajudadas em suas necessidades básicas e com doações; acompanhamento dos usuários pelo setor saúde do município; usuários acolhidos e confortados no pós-desastre; pessoas bem informadas quanto à disponibilidade das equipes de saúde da família e demais serviços de saúde municipais; instabilidade emocional; exposição ao risco de contaminação pós-desastre devido a agentes contaminantes como o lixo em locais impróprios. As consequências para as enfermeiras foram classificadas em 9 categorias: facilitação do processo de trabalho; sensação de impotência diante da situação e percepção de limitações no seu trabalho; facilidade de ajudar os mais necessitados devido ao bom vínculo e conhecimento da população do seu território; agilidade na solução de problemas dos usuários através do trabalho em equipe, discussão de casos e ações em conjunto; encaminhamento ineficaz; processo de trabalho dificultado ou facilitado relacionado à disponibilidade de recursos materiais; dificuldade de ação devido à ausência de manuais e protocolos que orientem as ações em situações de inundação; dificuldade de articular o trabalho com ações intersetoriais; dificuldade em delegar funções e estabelecer prioridades de ação. As exigências críticas deram origem a 30 competências, classificadas em 8 domínios: liderança e gestão, trabalho em equipe, atenção à saúde, orientada à comunidade, comunicação, apoio psicológico, vigilância em saúde e educação. Os resultados indicam a importância da atuação da enfermeira de Atenção Básica nos casos de inundação. Estas competências podem subsidiar o processo de trabalho das enfermeiras de Atenção Básica em situações de resposta e/ou recuperação pós-desastre por inundação. / Disasters have increased their occurrence in an frequent way, with emphasis on natural disasters. Its serious impacts are of concern to the population and to the responsible segments for providing the various emergency and assistance services. There is a shortage of studies about nurses’ competencies for disaster situations, indicating a gap concerning Primary Health Care nurses’ practice in hydrological disasters. This study aimed to identify and analyze the necessary competencies for the nurse in primary health care to practice in services of the rural post-disaster hydrological by flood. It is a descriptive, exploratory and qualitative approach. Participants were 20 nurses who worked in primary care during the flood season. Inclusion criteria was to be were involved in some manner in the response and/or post-disaster recovery phase in the municipalities located on the coast Uruguay River and that had rural areas flooded in the years 2014 and 2015.Tthe Critical Incidents Technique was adopted for data collection and analysis. Data collection was developed with semi-structured interviews. To analyze the data an exhaustive reading allowed the construction of the critical incidents. Critical elements (situation, behavior and consequence) were identified and categorized. Professional identified 84 critical incidents. From them, 78 situations were extracted and organized into 13 categories: isolated rural areas; life risk exposure; resistance to leave and removal from affected houses; removal to shelters, relatives or other people houses; lack of medication; vulnerable groups; affected mental health; injuries, wounds; respiratory infectious diseases; waterborne diseases; zoonosis and accidents with venomous animals; garbage disposal and cleaning after the flood; loss of material goods. Behaviors were classified in 8 categories: attitudes towards life risk and isolated rural areas access; healthcare management and work process organization; social assistance participation; availability of medication; wounds treatment; health surveillance and education; respiratory infectious diseases, waterborne diseases; zoonosis and immunization; nursing consultation (embracement, psychologic support and referral); home care. Consequences to the population were classified in 10 categories: referral to the local hospital, mitigated impacts on health due to preventive education; option to remain in life risk situation; treatment interference due to difficulties on the establishment of medical diagnosis; needy people helped on their basic necessities with donations; follow up by the local health sector; embracement and comforting after the disaster; adequate information about the avaliability of primary health care teams and other local services; emotional instability; risk exposure to contamination due to agents spread by garbage inadequate disposal. Consequences to the nurses were classified in 9 categories: facilitation of the work process; feeling of powerlessness in the face of the situation and perceived limitations in their work; availability to help the needy due to good knowledge and link with the local population; agility on problem solving with team work; case discussion and integrated actions; inefficient referral; barriers and facilitators to the work process due to resources availability; practice affected by lack of manuals and protocols to direct practice in flood situations; difficult articulation of practice with intersectional actions; barriers to delegate functions and establish priorities for action. These incidents and the identified critical requirements gave rise to the development of 30 competencies, classified in 8 domains: leadership and management, teamwork, health care, community-oriented, communication, psychological support, health surveillance and education. The results indicate the importance of the nursing actions in Primary Care in flood cases. These competences can guide the work process of primary care nurses in situations of response and/or recovery post-disaster for flood. / Los desastres han aumentado su presencia cada vez más, sobre todo los naturales. Sus impactos graves son motivo de preocupación para la población y para los segmentos responsables de la prestación de diversos servicios de emergencia y asistencia. Tenga en cuenta que hay pocos estudios sobre las competencias de los enfermeros para situaciones de desastres, lo que indica una brecha en relación a actuación de la enfermera de la Atención Básica en los desastres hidrológicos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar las competencias requeridas para la enfermera en los servicios de atención primaria de salud en la asistencia a la población rural posterior al desastre hidrológico por inundación. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y enfoque cualitativo. Se realizó con 20 enfermeras que trabajaran en servicios de atención primaria de salud en el momento de las inundaciones y que se han dedicado de algún modo en la fase de respuesta y/o la recuperación después de un desastre, en los municipios ubicados en la costa del río Uruguay y que habían inundado las zonas rurales en los años 2014 y 2015. La recolección y análisis de los datos fue la Técnica de los Incidentes Críticos. Para la recolección fue utilizada la entrevista semiestructurada. Para analizar los datos fue hecha una lectura exhaustiva del contenido para la construcción de los incidentes críticos. Los elementos que componen los incidentes críticos (situación, comportamiento y consecuencia) fueran identificados y categorizados. Los profesionales indicaran 84 incidentes críticos. De estos, fueran aprendidas 78 situaciones que fueran agrupadas en 13 categorías: áreas rurales aisladas; exposición a situación de riesgo de vida; resistencia para salir y remoción de las personas de sus casas; personas en abrigos y en casas de parientes o conocidos; personas sin medicación; grupos vulnerables; salud mental comprometida; lesiones; herimientos, dermatitis; enfermedades infecciosas respiratorias; enfermedades de transmisión hídrica; zoonosis y accidentes con animales venenoso; gerenciamiento de la basura y limpieza después de la inundación; pierda de bienes materiales. Los comportamientos fueran clasificados en 8 categorías: actitudes en situaciones de riesgo de vida y acceso a áreas rurales aisladas; gestión de lo servicio de salud y organización del proceso de trabajo; participación en acciones sociales; suministración de medicamentos; tratamiento de lesiones; educación y vigilancia en salud; enfermedades infecciosas respiratorias, enfermedades de colocación hídrica, zoonosis y inmunización; consulta de enfermería (recepción, apoyo psicológico y referencia de acuerdo con la necesidad); visita domiciliaria. Las consecuencias para los usuarios fueran clasificadas en 10 categorías: referencia para hospital municipal, impactos a la salud de los usuarios amenizados por la educación en salud orientada para la prevención, opción por mantenerse en situación de riesgo de vida; interferencias en el tratamiento debido a la dificultad de estabelecimiento de diagnostico médico correcto; personas carentes ayudadas en sus necesidades básicas y con donaciones; acompañamiento de los usuarios por el sector salud del municipio, después de la inundación; usuarios acollidos y confortados no pos-desastre; personas bien informadas cuanto a disponibilidad de las equipes de salud de la familia y demás servicios de salud locales; inestabilidad emocional; exposición al riesgo de contaminación pos-desastre debido a agentes contaminantes como basura en locales impropios. Las consecuencias para las enfermeras fueran clasificadas en 9 categorías: facilitación del proceso de trabajo; sensación de impotencia frente a la situación y limitaciones limitaciones en su trabajo; facilidad para ayudar los más necesitados debido al bueno vínculo y conocimiento de la población en su territorio; agilidad en la solución de problemas de los usuarios por medio del trabajo en equipo, discusión de casos y acciones en conjunto; referencia ineficaz; proceso de trabajo dificultado o facilitado relacionado a la disponibilidad de recursos materiales; dificultad de acción debido a la ausencia de manuales y protocolos que orienten las acciones en situaciones de inundación; dificultad de articular el trabajo con acciones intersectoriales; dificultad en delegar funciones y establecer prioridades de acción. Las exigencias críticas dieran origen a 30 competencias, que se clasificaran en ocho áreas: liderazgo y gestión, trabajo en equipo, cuidado de la salud, orientada a la comunidad, comunicación, apoyo psicológico, vigilancia en salud y educación. Los resultados indican la importancia de actuación de la enfermera de la atención básica en casos de inundación. Estas competencias pueden subsidiar el proceso de trabajo de las enfermeras de la Atención Básica situaciones de respuesta y/o recuperación después de un desastre por inundación.
|
3 |
Competências da enfermeira na atenção à população rural pós-desastre por inundação / Primary health care nurses’ competencies in rural post flood disasters / Competencias de la enfermera en la atención a la población rural en desastres por inundacionMenegat, Robriane Prosdocimi January 2017 (has links)
Os desastres têm aumentado sua ocorrência de forma crescente, com destaque para os naturais. Os seus graves impactos destes eventos são motivo de preocupação para a população e para os segmentos responsáveis por prestar os diversos serviços de socorro e assistência. A escassez de estudos sobre as competências dos enfermeiros para situações de desastres, indica uma lacuna em relação a atuação da enfermeira de Atenção Básica nos desastres hidrológicos. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar as competências necessárias para a enfermeira na atenção básica à saúde no atendimento à população rural pós-desastre hidrológico por inundação. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Foi realizado com 20 enfermeiras que atuaram em serviços de atenção básica na época das inundações e que se envolveram de alguma forma na fase de resposta e/ou de recuperação pós-desastre nos municípios situados na costa do Rio Uruguai e que tiveram áreas rurais inundadas nos anos de 2014 e 2015. A coleta e a análise dos dados se deu pela Técnica dos Incidentes Críticos. Para a coleta utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para analisar os dados foi feita uma leitura exaustiva do conteúdo, para a construção dos incidentes críticos. Os elementos que compõem os incidentes críticos (situação, comportamento e consequência) foram identificados e categorizados. Os profissionais indicaram 84 incidentes críticos. Destes, foram apreendidas 78 situações que foram agrupadas em 13 categorias: áreas rurais isoladas; exposição à situação de risco de vida; resistência para sair e remoção das pessoas de suas casas; pessoas em abrigos e em casas de parentes ou conhecidos; pessoas sem medicações; grupos vulneráveis; saúde mental comprometida; lesões, ferimentos, dermatite; doenças infecciosas respiratórias; doenças de veiculação hídrica; zoonoses e acidentes com animais peçonhentos; gerenciamento do lixo e limpeza após inundação; perda de bens materiais. Os comportamentos foram classificados em 8 categorias: atitudes frente a situações de risco de vida e acesso a áreas rurais isoladas; gestão do serviço de saúde e organização do processo de trabalho; participação em ações sociais; disponibilização de medicação; tratamento de lesões; educação e vigilância em saúde: doenças infecciosas respiratórias, doenças de veiculação hídrica, zoonoses e imunização; consulta de enfermagem (acolhimento, apoio psicológico e encaminhamento conforme a necessidade do usuário); As consequências para os usuários foram classificadas em 10 categorias: encaminhamento para hospital municipal, impactos à saúde dos usuários amenizados devido à educação em saúde orientada para a prevenção, opção por se manter em situação de risco de vida; interferências no tratamento devido à dificuldade de estabelecimento de diagnóstico médico correto; pessoas carentes ajudadas em suas necessidades básicas e com doações; acompanhamento dos usuários pelo setor saúde do município; usuários acolhidos e confortados no pós-desastre; pessoas bem informadas quanto à disponibilidade das equipes de saúde da família e demais serviços de saúde municipais; instabilidade emocional; exposição ao risco de contaminação pós-desastre devido a agentes contaminantes como o lixo em locais impróprios. As consequências para as enfermeiras foram classificadas em 9 categorias: facilitação do processo de trabalho; sensação de impotência diante da situação e percepção de limitações no seu trabalho; facilidade de ajudar os mais necessitados devido ao bom vínculo e conhecimento da população do seu território; agilidade na solução de problemas dos usuários através do trabalho em equipe, discussão de casos e ações em conjunto; encaminhamento ineficaz; processo de trabalho dificultado ou facilitado relacionado à disponibilidade de recursos materiais; dificuldade de ação devido à ausência de manuais e protocolos que orientem as ações em situações de inundação; dificuldade de articular o trabalho com ações intersetoriais; dificuldade em delegar funções e estabelecer prioridades de ação. As exigências críticas deram origem a 30 competências, classificadas em 8 domínios: liderança e gestão, trabalho em equipe, atenção à saúde, orientada à comunidade, comunicação, apoio psicológico, vigilância em saúde e educação. Os resultados indicam a importância da atuação da enfermeira de Atenção Básica nos casos de inundação. Estas competências podem subsidiar o processo de trabalho das enfermeiras de Atenção Básica em situações de resposta e/ou recuperação pós-desastre por inundação. / Disasters have increased their occurrence in an frequent way, with emphasis on natural disasters. Its serious impacts are of concern to the population and to the responsible segments for providing the various emergency and assistance services. There is a shortage of studies about nurses’ competencies for disaster situations, indicating a gap concerning Primary Health Care nurses’ practice in hydrological disasters. This study aimed to identify and analyze the necessary competencies for the nurse in primary health care to practice in services of the rural post-disaster hydrological by flood. It is a descriptive, exploratory and qualitative approach. Participants were 20 nurses who worked in primary care during the flood season. Inclusion criteria was to be were involved in some manner in the response and/or post-disaster recovery phase in the municipalities located on the coast Uruguay River and that had rural areas flooded in the years 2014 and 2015.Tthe Critical Incidents Technique was adopted for data collection and analysis. Data collection was developed with semi-structured interviews. To analyze the data an exhaustive reading allowed the construction of the critical incidents. Critical elements (situation, behavior and consequence) were identified and categorized. Professional identified 84 critical incidents. From them, 78 situations were extracted and organized into 13 categories: isolated rural areas; life risk exposure; resistance to leave and removal from affected houses; removal to shelters, relatives or other people houses; lack of medication; vulnerable groups; affected mental health; injuries, wounds; respiratory infectious diseases; waterborne diseases; zoonosis and accidents with venomous animals; garbage disposal and cleaning after the flood; loss of material goods. Behaviors were classified in 8 categories: attitudes towards life risk and isolated rural areas access; healthcare management and work process organization; social assistance participation; availability of medication; wounds treatment; health surveillance and education; respiratory infectious diseases, waterborne diseases; zoonosis and immunization; nursing consultation (embracement, psychologic support and referral); home care. Consequences to the population were classified in 10 categories: referral to the local hospital, mitigated impacts on health due to preventive education; option to remain in life risk situation; treatment interference due to difficulties on the establishment of medical diagnosis; needy people helped on their basic necessities with donations; follow up by the local health sector; embracement and comforting after the disaster; adequate information about the avaliability of primary health care teams and other local services; emotional instability; risk exposure to contamination due to agents spread by garbage inadequate disposal. Consequences to the nurses were classified in 9 categories: facilitation of the work process; feeling of powerlessness in the face of the situation and perceived limitations in their work; availability to help the needy due to good knowledge and link with the local population; agility on problem solving with team work; case discussion and integrated actions; inefficient referral; barriers and facilitators to the work process due to resources availability; practice affected by lack of manuals and protocols to direct practice in flood situations; difficult articulation of practice with intersectional actions; barriers to delegate functions and establish priorities for action. These incidents and the identified critical requirements gave rise to the development of 30 competencies, classified in 8 domains: leadership and management, teamwork, health care, community-oriented, communication, psychological support, health surveillance and education. The results indicate the importance of the nursing actions in Primary Care in flood cases. These competences can guide the work process of primary care nurses in situations of response and/or recovery post-disaster for flood. / Los desastres han aumentado su presencia cada vez más, sobre todo los naturales. Sus impactos graves son motivo de preocupación para la población y para los segmentos responsables de la prestación de diversos servicios de emergencia y asistencia. Tenga en cuenta que hay pocos estudios sobre las competencias de los enfermeros para situaciones de desastres, lo que indica una brecha en relación a actuación de la enfermera de la Atención Básica en los desastres hidrológicos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar las competencias requeridas para la enfermera en los servicios de atención primaria de salud en la asistencia a la población rural posterior al desastre hidrológico por inundación. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y enfoque cualitativo. Se realizó con 20 enfermeras que trabajaran en servicios de atención primaria de salud en el momento de las inundaciones y que se han dedicado de algún modo en la fase de respuesta y/o la recuperación después de un desastre, en los municipios ubicados en la costa del río Uruguay y que habían inundado las zonas rurales en los años 2014 y 2015. La recolección y análisis de los datos fue la Técnica de los Incidentes Críticos. Para la recolección fue utilizada la entrevista semiestructurada. Para analizar los datos fue hecha una lectura exhaustiva del contenido para la construcción de los incidentes críticos. Los elementos que componen los incidentes críticos (situación, comportamiento y consecuencia) fueran identificados y categorizados. Los profesionales indicaran 84 incidentes críticos. De estos, fueran aprendidas 78 situaciones que fueran agrupadas en 13 categorías: áreas rurales aisladas; exposición a situación de riesgo de vida; resistencia para salir y remoción de las personas de sus casas; personas en abrigos y en casas de parientes o conocidos; personas sin medicación; grupos vulnerables; salud mental comprometida; lesiones; herimientos, dermatitis; enfermedades infecciosas respiratorias; enfermedades de transmisión hídrica; zoonosis y accidentes con animales venenoso; gerenciamiento de la basura y limpieza después de la inundación; pierda de bienes materiales. Los comportamientos fueran clasificados en 8 categorías: actitudes en situaciones de riesgo de vida y acceso a áreas rurales aisladas; gestión de lo servicio de salud y organización del proceso de trabajo; participación en acciones sociales; suministración de medicamentos; tratamiento de lesiones; educación y vigilancia en salud; enfermedades infecciosas respiratorias, enfermedades de colocación hídrica, zoonosis y inmunización; consulta de enfermería (recepción, apoyo psicológico y referencia de acuerdo con la necesidad); visita domiciliaria. Las consecuencias para los usuarios fueran clasificadas en 10 categorías: referencia para hospital municipal, impactos a la salud de los usuarios amenizados por la educación en salud orientada para la prevención, opción por mantenerse en situación de riesgo de vida; interferencias en el tratamiento debido a la dificultad de estabelecimiento de diagnostico médico correcto; personas carentes ayudadas en sus necesidades básicas y con donaciones; acompañamiento de los usuarios por el sector salud del municipio, después de la inundación; usuarios acollidos y confortados no pos-desastre; personas bien informadas cuanto a disponibilidad de las equipes de salud de la familia y demás servicios de salud locales; inestabilidad emocional; exposición al riesgo de contaminación pos-desastre debido a agentes contaminantes como basura en locales impropios. Las consecuencias para las enfermeras fueran clasificadas en 9 categorías: facilitación del proceso de trabajo; sensación de impotencia frente a la situación y limitaciones limitaciones en su trabajo; facilidad para ayudar los más necesitados debido al bueno vínculo y conocimiento de la población en su territorio; agilidad en la solución de problemas de los usuarios por medio del trabajo en equipo, discusión de casos y acciones en conjunto; referencia ineficaz; proceso de trabajo dificultado o facilitado relacionado a la disponibilidad de recursos materiales; dificultad de acción debido a la ausencia de manuales y protocolos que orienten las acciones en situaciones de inundación; dificultad de articular el trabajo con acciones intersectoriales; dificultad en delegar funciones y establecer prioridades de acción. Las exigencias críticas dieran origen a 30 competencias, que se clasificaran en ocho áreas: liderazgo y gestión, trabajo en equipo, cuidado de la salud, orientada a la comunidad, comunicación, apoyo psicológico, vigilancia en salud y educación. Los resultados indican la importancia de actuación de la enfermera de la atención básica en casos de inundación. Estas competencias pueden subsidiar el proceso de trabajo de las enfermeras de la Atención Básica situaciones de respuesta y/o recuperación después de un desastre por inundación.
|
Page generated in 0.0361 seconds