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Clínica-escola : discussão e desafios na educação superior da saúdeSaldanha, Olinda Maria de Fátima Lechmann January 2013 (has links)
Esta tese surge do meu envolvimento com as políticas públicas de saúde, com a educação superior, com a formação de profissionais de saúde comprometidos com o sentido social do trabalho em saúde e com a participação da formação na consolidação do Sistema Único de Saúde. As diferentes exposições e experimentações como trabalhadora forçaram-me a pensar a educação e a saúde, levando em consideração a força micropolítica da produção de realidades quando estão implicados o acolhimento de pessoas em redes de saúde e a mobilização e participação da sociedade. A tese apresenta um exercício ensaístico do compromisso da universidade com a formação superior em saúde diante da exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais de instalar clínicas-escola em cursos que, em teoria, deveriam estar inseridos em serviços do sistema de saúde. A problematização do compromisso da Universidade com a sociedade e com o egresso dos cursos de graduação, na perspectiva das clínicasescola, e como essa condição se ajustaria à sociedade tal como apontam as instâncias de participação, consulta e tomada de decisão junto com a população mostram-se como um desafio necessário. A quais compromissos e interesses a universidade deve responder: gerar recursos financeiros e oferecer “treinamento” técnico para diferentes funções e áreas do conhecimento? Promover a interação entre diferentes saberes, integrar a pesquisa aos conhecimentos e práticas existentes nas comunidades, na construção coletiva de novos conhecimentos? Consideramos que a Universidade deve participar, por meio da própria formação profissional, da composição de cenários nos quais exista a interdisciplinaridade, a multiprofissionalidade do trabalho, a apropriação do sistema de saúde vigente no país e a interação entre universidade e sociedade. A tese procurou desenvolver uma análise de alguns dilemas postos no contexto acadêmico, destacando o compromisso da universidade com a produção de pensamento, de relações sociais, de pertencimento da instituição à sociedade e de uma formação comprometida com o cenário contemporâneo nacional. Estudos científicos nacionais e internacionais apontam esses compromissos, mas revelam também que não temos recursos conceituais, práticos ou históricos que nos deem sustentação para a execução, o que leva à repetição do velho e já naturalizado nos processos de formação: cada área de conhecimento organiza as suas práticas específicas em espaços próprios, desvinculados das redes públicas, do contexto das relações na sociedade e dos modos de vida, em territórios concretos de organização política. Esses modelos de formação também têm contribuído para a manutenção de serviços e clínicas-escola que fortalecem a formação disciplinar como espaço de treinamento de técnicas e procedimentos. A busca por artigos e outras publicações que problematizam essa realidade mostrou que a produção repete o cenário das práticas, com a predominância de estudos que abordam resultados obtidos a partir do uso de técnicas e procedimentos diversos. Por outro lado, este ensaio apresentou uma proposição teórico-prática inovadora na forma de se organizar e implementar uma clínica-escola comprometida com a formação de profissionais de saúde, orientados pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, procurando responder aos compromissos sociais da educação superior com a sociedade. / This thesis stems from my involvement with public policies of health, higher education, training of professionals committed to the social sense of health work and the involvement with the Brazilian Health System´s consolidation. The different exposures and experiences at work triggered me to think about education and health, taking into account the micropolitical strength of the creation of realities when they involve health care by health networks and society´s participation. The thesis presents an experimental exercise of the university´s commitment to the higher education in the health area to meet the requirement of the National Curriculum Guidelines on setting up a school-clinic in academic programs, which, in theory, should be integrated in the health system services. The questioning of the University commitment to society and to the undergraduates, in the school-clinics perspective, and how this condition would adjust to society considering the instances of collective participation, consultation and decision making pose a necessary challenge. To which commitments and interests should the university respond: yielding financial revenues and providing technical "training" to different functions and different areas of knowledge? Promoting interaction among distinct knowledges, integrating research with knowledge and practices within the communities for the collective construction of new knowledge? We believe that the University should participate, through professional training, in the creation of scenarios that encompass interdisciplinarity, multiprofessional work, integration with the current national healthcare system and the interaction between university and society. The thesis aimed at developing an analysis of some dilemmas posed in the academic context, highlighting the university's commitment to the production of thought, social relations, its belonging to society and education committed to the national contemporary scenario. National and international scientific studies reveal these commitments, but also indicate that we do not have conceptual, practical or historical resources to support their accomplishment, which leads to the repetition of the old and beaten education processes: each knowledge area organizes its specific practices in its own spaces, disconnected from the public health care network, the social context and lifestyles in specific territories of political organization. These training models have also contributed to the maintenance of services and school-clinics that reinforce disciplinary training of techniques and procedures. The search for articles and other publications that question this reality showed that they repeat the scenario of existing practices, prevailing those studies on results obtained from the use of distinct techniques and procedures. On the other hand, this study presented an innovative theorical practical proposition in organizing and implementing a school-clinic committed to the training of health professionals, guided by the principles and guidelines of the Brazilian Health System and addressing the social commitments of higher education. / Esta tesis doctoral surge desde mi envolvimiento con las políticas públicas de salud, con la educación superior, con la formación de profesionales comprometidos con lo sentido social del trabajo en salud y con la participación de la formación en la consolidación del Sistema Único de Salud. Las distintas exposiciones y experimentaciones como trabajadora me han forzado a pensar la educación y la salud, llevando en cuenta la fuerza micropolítica de la producción de realidades cuando están implicados el acogimiento de personas en redes de salud y la movilización y participación de la sociedad. La tesis presenta un ejercicio de carácter ensayista del compromiso de la universidad con la formación superior en salud ante la exigencia de las Directrices Curriculares Nacionales de instalar clínicas escuela en cursos que, en teoría, deberían estar inseridos en servicios del sistema de salud. La problematización del compromiso de la Universidad con la sociedad y con el egresado, desde el punto de vista de las clínicas escuela, y como esa condición se ajustaría a la sociedad tal como lo indican las instancias de participación, consulta y toma de decisión con la población se muestran como un desafío necesario. ¿A qué compromisos e intereses la universidad debe responder? ¿Generar recursos financieros y ofrecer “entrenamiento” técnico para distintas funciones y áreas del conocimiento? ¿Promover la interacción entre distintos saberes, integrar la investigación a los conocimientos y prácticas ya existentes en las comunidades, en la construcción colectiva de nuevos conocimientos? Consideramos que la Universidad debe participar, por medio de la propia formación profesional, de la composición de escenarios en los cuales exista la interdisciplinaridad, la labor multiprofesional, la apropiación del sistema de salud vigente en el país y la interacción entre universidad y sociedad. La tesis ha buscado desarrollar un análisis de algunos dilemas puestos en el contexto académico, destacando el compromiso de la universidad con la producción de pensamiento, de relaciones sociales, de pertenencia de la institución a la sociedad y de una formación comprometida con el escenario contemporáneo nacional. Estudios científicos nacionales e internacionales indican esos compromisos, sin embargo, muestran también que no tenemos recursos conceptuales, prácticos o históricos que nos den sustentación para la ejecución, lo que los lleva a repetir lo viejo y lo ya naturalizado en los procesos de formación: cada área de conocimiento organiza sus prácticas específicas en espacios propios, desvinculados de las redes públicas, del contexto de las relaciones en la sociedad e de los modos de vida, en territorios concretos de organización política. Esos modelos de formación también han contribuido para el mantenimiento de servicios y clínicas escuela que fortalecen la formación disciplinar como espacio de entrenamiento de técnicas y procedimientos. La búsqueda por artículos y otras publicaciones que problematizan esa realidad ha mostrado que la producción científica repite el escenario de las prácticas, con el predominio de estudios que abordan resultados obtenidos a partir del uso de técnicas y procedimientos diversos. Por otro lado, este ensayo ha presentado una proposición teóricopráctica innovadora en la manera de organizarse e implementar una clínica escuela comprometida con la formación de profesionales de salud, orientados por principios y directrices del Sistema Único de Salud, buscando responder a los compromisos sociales de la educación superior con la sociedad.
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Clínica-escola : discussão e desafios na educação superior da saúdeSaldanha, Olinda Maria de Fátima Lechmann January 2013 (has links)
Esta tese surge do meu envolvimento com as políticas públicas de saúde, com a educação superior, com a formação de profissionais de saúde comprometidos com o sentido social do trabalho em saúde e com a participação da formação na consolidação do Sistema Único de Saúde. As diferentes exposições e experimentações como trabalhadora forçaram-me a pensar a educação e a saúde, levando em consideração a força micropolítica da produção de realidades quando estão implicados o acolhimento de pessoas em redes de saúde e a mobilização e participação da sociedade. A tese apresenta um exercício ensaístico do compromisso da universidade com a formação superior em saúde diante da exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais de instalar clínicas-escola em cursos que, em teoria, deveriam estar inseridos em serviços do sistema de saúde. A problematização do compromisso da Universidade com a sociedade e com o egresso dos cursos de graduação, na perspectiva das clínicasescola, e como essa condição se ajustaria à sociedade tal como apontam as instâncias de participação, consulta e tomada de decisão junto com a população mostram-se como um desafio necessário. A quais compromissos e interesses a universidade deve responder: gerar recursos financeiros e oferecer “treinamento” técnico para diferentes funções e áreas do conhecimento? Promover a interação entre diferentes saberes, integrar a pesquisa aos conhecimentos e práticas existentes nas comunidades, na construção coletiva de novos conhecimentos? Consideramos que a Universidade deve participar, por meio da própria formação profissional, da composição de cenários nos quais exista a interdisciplinaridade, a multiprofissionalidade do trabalho, a apropriação do sistema de saúde vigente no país e a interação entre universidade e sociedade. A tese procurou desenvolver uma análise de alguns dilemas postos no contexto acadêmico, destacando o compromisso da universidade com a produção de pensamento, de relações sociais, de pertencimento da instituição à sociedade e de uma formação comprometida com o cenário contemporâneo nacional. Estudos científicos nacionais e internacionais apontam esses compromissos, mas revelam também que não temos recursos conceituais, práticos ou históricos que nos deem sustentação para a execução, o que leva à repetição do velho e já naturalizado nos processos de formação: cada área de conhecimento organiza as suas práticas específicas em espaços próprios, desvinculados das redes públicas, do contexto das relações na sociedade e dos modos de vida, em territórios concretos de organização política. Esses modelos de formação também têm contribuído para a manutenção de serviços e clínicas-escola que fortalecem a formação disciplinar como espaço de treinamento de técnicas e procedimentos. A busca por artigos e outras publicações que problematizam essa realidade mostrou que a produção repete o cenário das práticas, com a predominância de estudos que abordam resultados obtidos a partir do uso de técnicas e procedimentos diversos. Por outro lado, este ensaio apresentou uma proposição teórico-prática inovadora na forma de se organizar e implementar uma clínica-escola comprometida com a formação de profissionais de saúde, orientados pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, procurando responder aos compromissos sociais da educação superior com a sociedade. / This thesis stems from my involvement with public policies of health, higher education, training of professionals committed to the social sense of health work and the involvement with the Brazilian Health System´s consolidation. The different exposures and experiences at work triggered me to think about education and health, taking into account the micropolitical strength of the creation of realities when they involve health care by health networks and society´s participation. The thesis presents an experimental exercise of the university´s commitment to the higher education in the health area to meet the requirement of the National Curriculum Guidelines on setting up a school-clinic in academic programs, which, in theory, should be integrated in the health system services. The questioning of the University commitment to society and to the undergraduates, in the school-clinics perspective, and how this condition would adjust to society considering the instances of collective participation, consultation and decision making pose a necessary challenge. To which commitments and interests should the university respond: yielding financial revenues and providing technical "training" to different functions and different areas of knowledge? Promoting interaction among distinct knowledges, integrating research with knowledge and practices within the communities for the collective construction of new knowledge? We believe that the University should participate, through professional training, in the creation of scenarios that encompass interdisciplinarity, multiprofessional work, integration with the current national healthcare system and the interaction between university and society. The thesis aimed at developing an analysis of some dilemmas posed in the academic context, highlighting the university's commitment to the production of thought, social relations, its belonging to society and education committed to the national contemporary scenario. National and international scientific studies reveal these commitments, but also indicate that we do not have conceptual, practical or historical resources to support their accomplishment, which leads to the repetition of the old and beaten education processes: each knowledge area organizes its specific practices in its own spaces, disconnected from the public health care network, the social context and lifestyles in specific territories of political organization. These training models have also contributed to the maintenance of services and school-clinics that reinforce disciplinary training of techniques and procedures. The search for articles and other publications that question this reality showed that they repeat the scenario of existing practices, prevailing those studies on results obtained from the use of distinct techniques and procedures. On the other hand, this study presented an innovative theorical practical proposition in organizing and implementing a school-clinic committed to the training of health professionals, guided by the principles and guidelines of the Brazilian Health System and addressing the social commitments of higher education. / Esta tesis doctoral surge desde mi envolvimiento con las políticas públicas de salud, con la educación superior, con la formación de profesionales comprometidos con lo sentido social del trabajo en salud y con la participación de la formación en la consolidación del Sistema Único de Salud. Las distintas exposiciones y experimentaciones como trabajadora me han forzado a pensar la educación y la salud, llevando en cuenta la fuerza micropolítica de la producción de realidades cuando están implicados el acogimiento de personas en redes de salud y la movilización y participación de la sociedad. La tesis presenta un ejercicio de carácter ensayista del compromiso de la universidad con la formación superior en salud ante la exigencia de las Directrices Curriculares Nacionales de instalar clínicas escuela en cursos que, en teoría, deberían estar inseridos en servicios del sistema de salud. La problematización del compromiso de la Universidad con la sociedad y con el egresado, desde el punto de vista de las clínicas escuela, y como esa condición se ajustaría a la sociedad tal como lo indican las instancias de participación, consulta y toma de decisión con la población se muestran como un desafío necesario. ¿A qué compromisos e intereses la universidad debe responder? ¿Generar recursos financieros y ofrecer “entrenamiento” técnico para distintas funciones y áreas del conocimiento? ¿Promover la interacción entre distintos saberes, integrar la investigación a los conocimientos y prácticas ya existentes en las comunidades, en la construcción colectiva de nuevos conocimientos? Consideramos que la Universidad debe participar, por medio de la propia formación profesional, de la composición de escenarios en los cuales exista la interdisciplinaridad, la labor multiprofesional, la apropiación del sistema de salud vigente en el país y la interacción entre universidad y sociedad. La tesis ha buscado desarrollar un análisis de algunos dilemas puestos en el contexto académico, destacando el compromiso de la universidad con la producción de pensamiento, de relaciones sociales, de pertenencia de la institución a la sociedad y de una formación comprometida con el escenario contemporáneo nacional. Estudios científicos nacionales e internacionales indican esos compromisos, sin embargo, muestran también que no tenemos recursos conceptuales, prácticos o históricos que nos den sustentación para la ejecución, lo que los lleva a repetir lo viejo y lo ya naturalizado en los procesos de formación: cada área de conocimiento organiza sus prácticas específicas en espacios propios, desvinculados de las redes públicas, del contexto de las relaciones en la sociedad e de los modos de vida, en territorios concretos de organización política. Esos modelos de formación también han contribuido para el mantenimiento de servicios y clínicas escuela que fortalecen la formación disciplinar como espacio de entrenamiento de técnicas y procedimientos. La búsqueda por artículos y otras publicaciones que problematizan esa realidad ha mostrado que la producción científica repite el escenario de las prácticas, con el predominio de estudios que abordan resultados obtenidos a partir del uso de técnicas y procedimientos diversos. Por otro lado, este ensayo ha presentado una proposición teóricopráctica innovadora en la manera de organizarse e implementar una clínica escuela comprometida con la formación de profesionales de salud, orientados por principios y directrices del Sistema Único de Salud, buscando responder a los compromisos sociales de la educación superior con la sociedad.
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Clínica-escola : discussão e desafios na educação superior da saúdeSaldanha, Olinda Maria de Fátima Lechmann January 2013 (has links)
Esta tese surge do meu envolvimento com as políticas públicas de saúde, com a educação superior, com a formação de profissionais de saúde comprometidos com o sentido social do trabalho em saúde e com a participação da formação na consolidação do Sistema Único de Saúde. As diferentes exposições e experimentações como trabalhadora forçaram-me a pensar a educação e a saúde, levando em consideração a força micropolítica da produção de realidades quando estão implicados o acolhimento de pessoas em redes de saúde e a mobilização e participação da sociedade. A tese apresenta um exercício ensaístico do compromisso da universidade com a formação superior em saúde diante da exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais de instalar clínicas-escola em cursos que, em teoria, deveriam estar inseridos em serviços do sistema de saúde. A problematização do compromisso da Universidade com a sociedade e com o egresso dos cursos de graduação, na perspectiva das clínicasescola, e como essa condição se ajustaria à sociedade tal como apontam as instâncias de participação, consulta e tomada de decisão junto com a população mostram-se como um desafio necessário. A quais compromissos e interesses a universidade deve responder: gerar recursos financeiros e oferecer “treinamento” técnico para diferentes funções e áreas do conhecimento? Promover a interação entre diferentes saberes, integrar a pesquisa aos conhecimentos e práticas existentes nas comunidades, na construção coletiva de novos conhecimentos? Consideramos que a Universidade deve participar, por meio da própria formação profissional, da composição de cenários nos quais exista a interdisciplinaridade, a multiprofissionalidade do trabalho, a apropriação do sistema de saúde vigente no país e a interação entre universidade e sociedade. A tese procurou desenvolver uma análise de alguns dilemas postos no contexto acadêmico, destacando o compromisso da universidade com a produção de pensamento, de relações sociais, de pertencimento da instituição à sociedade e de uma formação comprometida com o cenário contemporâneo nacional. Estudos científicos nacionais e internacionais apontam esses compromissos, mas revelam também que não temos recursos conceituais, práticos ou históricos que nos deem sustentação para a execução, o que leva à repetição do velho e já naturalizado nos processos de formação: cada área de conhecimento organiza as suas práticas específicas em espaços próprios, desvinculados das redes públicas, do contexto das relações na sociedade e dos modos de vida, em territórios concretos de organização política. Esses modelos de formação também têm contribuído para a manutenção de serviços e clínicas-escola que fortalecem a formação disciplinar como espaço de treinamento de técnicas e procedimentos. A busca por artigos e outras publicações que problematizam essa realidade mostrou que a produção repete o cenário das práticas, com a predominância de estudos que abordam resultados obtidos a partir do uso de técnicas e procedimentos diversos. Por outro lado, este ensaio apresentou uma proposição teórico-prática inovadora na forma de se organizar e implementar uma clínica-escola comprometida com a formação de profissionais de saúde, orientados pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, procurando responder aos compromissos sociais da educação superior com a sociedade. / This thesis stems from my involvement with public policies of health, higher education, training of professionals committed to the social sense of health work and the involvement with the Brazilian Health System´s consolidation. The different exposures and experiences at work triggered me to think about education and health, taking into account the micropolitical strength of the creation of realities when they involve health care by health networks and society´s participation. The thesis presents an experimental exercise of the university´s commitment to the higher education in the health area to meet the requirement of the National Curriculum Guidelines on setting up a school-clinic in academic programs, which, in theory, should be integrated in the health system services. The questioning of the University commitment to society and to the undergraduates, in the school-clinics perspective, and how this condition would adjust to society considering the instances of collective participation, consultation and decision making pose a necessary challenge. To which commitments and interests should the university respond: yielding financial revenues and providing technical "training" to different functions and different areas of knowledge? Promoting interaction among distinct knowledges, integrating research with knowledge and practices within the communities for the collective construction of new knowledge? We believe that the University should participate, through professional training, in the creation of scenarios that encompass interdisciplinarity, multiprofessional work, integration with the current national healthcare system and the interaction between university and society. The thesis aimed at developing an analysis of some dilemmas posed in the academic context, highlighting the university's commitment to the production of thought, social relations, its belonging to society and education committed to the national contemporary scenario. National and international scientific studies reveal these commitments, but also indicate that we do not have conceptual, practical or historical resources to support their accomplishment, which leads to the repetition of the old and beaten education processes: each knowledge area organizes its specific practices in its own spaces, disconnected from the public health care network, the social context and lifestyles in specific territories of political organization. These training models have also contributed to the maintenance of services and school-clinics that reinforce disciplinary training of techniques and procedures. The search for articles and other publications that question this reality showed that they repeat the scenario of existing practices, prevailing those studies on results obtained from the use of distinct techniques and procedures. On the other hand, this study presented an innovative theorical practical proposition in organizing and implementing a school-clinic committed to the training of health professionals, guided by the principles and guidelines of the Brazilian Health System and addressing the social commitments of higher education. / Esta tesis doctoral surge desde mi envolvimiento con las políticas públicas de salud, con la educación superior, con la formación de profesionales comprometidos con lo sentido social del trabajo en salud y con la participación de la formación en la consolidación del Sistema Único de Salud. Las distintas exposiciones y experimentaciones como trabajadora me han forzado a pensar la educación y la salud, llevando en cuenta la fuerza micropolítica de la producción de realidades cuando están implicados el acogimiento de personas en redes de salud y la movilización y participación de la sociedad. La tesis presenta un ejercicio de carácter ensayista del compromiso de la universidad con la formación superior en salud ante la exigencia de las Directrices Curriculares Nacionales de instalar clínicas escuela en cursos que, en teoría, deberían estar inseridos en servicios del sistema de salud. La problematización del compromiso de la Universidad con la sociedad y con el egresado, desde el punto de vista de las clínicas escuela, y como esa condición se ajustaría a la sociedad tal como lo indican las instancias de participación, consulta y toma de decisión con la población se muestran como un desafío necesario. ¿A qué compromisos e intereses la universidad debe responder? ¿Generar recursos financieros y ofrecer “entrenamiento” técnico para distintas funciones y áreas del conocimiento? ¿Promover la interacción entre distintos saberes, integrar la investigación a los conocimientos y prácticas ya existentes en las comunidades, en la construcción colectiva de nuevos conocimientos? Consideramos que la Universidad debe participar, por medio de la propia formación profesional, de la composición de escenarios en los cuales exista la interdisciplinaridad, la labor multiprofesional, la apropiación del sistema de salud vigente en el país y la interacción entre universidad y sociedad. La tesis ha buscado desarrollar un análisis de algunos dilemas puestos en el contexto académico, destacando el compromiso de la universidad con la producción de pensamiento, de relaciones sociales, de pertenencia de la institución a la sociedad y de una formación comprometida con el escenario contemporáneo nacional. Estudios científicos nacionales e internacionales indican esos compromisos, sin embargo, muestran también que no tenemos recursos conceptuales, prácticos o históricos que nos den sustentación para la ejecución, lo que los lleva a repetir lo viejo y lo ya naturalizado en los procesos de formación: cada área de conocimiento organiza sus prácticas específicas en espacios propios, desvinculados de las redes públicas, del contexto de las relaciones en la sociedad e de los modos de vida, en territorios concretos de organización política. Esos modelos de formación también han contribuido para el mantenimiento de servicios y clínicas escuela que fortalecen la formación disciplinar como espacio de entrenamiento de técnicas y procedimientos. La búsqueda por artículos y otras publicaciones que problematizan esa realidad ha mostrado que la producción científica repite el escenario de las prácticas, con el predominio de estudios que abordan resultados obtenidos a partir del uso de técnicas y procedimientos diversos. Por otro lado, este ensayo ha presentado una proposición teóricopráctica innovadora en la manera de organizarse e implementar una clínica escuela comprometida con la formación de profesionales de salud, orientados por principios y directrices del Sistema Único de Salud, buscando responder a los compromisos sociales de la educación superior con la sociedad.
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Encontros de aprendizagem e governamentalidade no trabalho em saúde : as residências no País das Maravilhas / Learning meetings and governmentality in the work in health : Residency Programs in the Wonderland / Encuentros de aprendizaje y gubernamentalidad en el trabajo en salud : las Residencias en el País de las MaravillasDallegrave, Daniela January 2013 (has links)
Encantada e enredada pela fabulosa história de Alice no País das Maravilhas, nesta tese se constroem três possibilidades de olhar para as Residências em Saúde. Uma primeira possibilidade é tecida com a experiência da autora, segundo suas memórias, sentimentos e afecções, registro produzido em seus “encontros” com a temática e sua pragmática. A segunda possibilidade sumariza elementos de pesquisa com base em teses e dissertações elaboradas no Brasil, no período de 1987 a 2012, sobre Residências em Área Profissional da Saúde e Médicas. A terceira possibilidade, a tecedura de um País das Maravilhas das Residências, resultado de uma pesquisa constituída por conversas. Conversas empreendidas com participantes dos Encontros – Gaúcho e Nacional – de Residências e também do X Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, eventos ocorridos no ano de 2012. Esses participantes, os quais receberam os nomes dos habitantes do “País” de Lewis Carroll, foram conversando com este estudo sobre detalhes do País das Maravilhas das Residências. Esta pesquisa possibilitou também manifestações à provocação “como você expressaria uma experiência de aprendizagem na Residência em Saúde (imagem, som, narrativa, poesia...)?” A análise das conversas e das manifestações livres foi empreendida juntamente com a análise de regramentos emitidos pelas Comissões Nacionais de Residência Médica e Multiprofissional em Saúde. Na invenção do País das Maravilhas das Residências, o material empírico foi recortado, didaticamente, baseado em dois analisadores: a governamentalidade (a partir de Foucault) e os encontros de aprendizagem em saúde (tomando os signos, conforme Deleuze). Como resultados, estão apontadas a inseparabilidade desses dois conceitos e sua produção mútua, mas, também, os modos de liberdade e captura que vão aparecendo na fabricação deste “País das Residências”. A tarefa política, no interesse das aprendizagens ou do exercício da governamentalização, é de apostar nas singularizações, modos de ser profissional da saúde, de formar para o cuidado do outro e, neste sentido, possibilitar liberdade aos “encontros” para que não sejam constrangidos pela forma. Ao fim destes escritos, um reencontro com o Coelho Branco, como possibilidade de continuar despertando curiosidades de pesquisa, interrogações, instigantes, problemas de pensamento e movimento em relação ao tema, uma apropriação complexa do “trabalhar” em saúde, resultado dos encontros de aprendizagem. A governamentalidade, naquilo que parece ser o “império” da forma, enfraquece justamente esta apropriação. / Enchanted and entangled by the fabulous story of Alice in the Wonderland, three possibilities of looking at the Health Residencies are built in this dissertation. An initial possibility is woven with the author experience, according to her memories, feelings, and affections, a record produced in her “meetings” with the theme and its pragmatics. The second possibility summarizes elements of research based on theses and dissertations produced in Brazil, between 1987 and 2012, on Medical and Health Professional Area Residency Programs. The third possibility, the weaving of a Residency Programs Wonderland, resulted from a research composed of conversations. These conversations were undertaken with the participants of the National and State Meetings of Residency Programs, as well as the X Congress of the Brazilian Association of Collective Health, events that occurred in 2012. These participants, who received the names of the inhabitants of Lewis Carroll’s “Land,” dialogued with this study on details of the Residency Programs Wonderland. This research also made possible manifestations to the question “How would you express an experience of learning in the Health Residency Program (image, sound, narrative, poetry…)?” The analysis of the conversations and the free manifestations was undertaken together with the analysis of regulations issued by the National Commissions of Medical and Multiprofessional Health Residency Programs. In the invention of the Residency Programs Wonderland, the empirical material was didactically cut out, based on two analyzers: Foucault’s governmentality, and the learning meetings in health (taking the signs, according to Deleuze). As results, the inseparability of these two concepts and its mutual production, as well as the ways of freedom and capture that appear in the manufacturing of this “Residency Programs Land,” is indicated. The political task, in the interest of the learning or the exercise of governmentalization, is to bet in the singularization, ways of being a health professional, of educating for the care of the other, and, in this sense, to provide freedom to the “meetings”, so that they are not constrained by the form. At the end of these writings, a reunion with the White Rabbit, as a possibility to continue arousing research curiosity, exciting interrogations, problems of thought, and movement in relation to the theme, a complex appropriation of “to work” in health, resulting from the learning meetings. The governmentality of the learning meetings. The governmentality, in what seems to be the “empire” of the form, weakens exactly this appropriation. / Encantada y enredada por la fabulosa historia de Alicia en el País de las Maravillas, en esta tesis se construyen tres posibilidades de mirar hacia las residencias en salud. Una primera posibilidad es tejida con la experiencia de la autora, desde sus memorias, sentimientos y afecciones, registro producido en sus “encuentros” con la temática y su pragmática. La segunda posibilidad sumariza elementos de investigación con base en tesis y disertaciones elaboradas en Brasil sobre residencias médicas y en áreas profesionales de la salud, que comprende el período de 1987 a 2012. La tercera posibilidad, la tejedura de un País de las Maravillas de las residencias, resultado de una investigación constituida por diálogos. Éstos fueron emprendidos con participantes de los encuentros de residencias, gaucho y nacional, y también del X Congreso de la Asociación Brasileña de Salud Colectiva, eventos ocurridos en 2012. Estos participantes, los cuales recibieron los nombres de los personajes del cuento de Lewis Carroll, conversaron, bajo ese estudio, sobre detalles del País de las Maravillas de las residencias. Esta investigación también hizo posible manifestaciones a la provocación de “como usted expresaría una experiencia de aprendizaje en la residencia en salud (imagen, son, narrativa, poesía…)?” El análisis de los diálogos y de las manifestaciones libres fue emprendido en conjunto con el análisis de reglamentos emitidos por las Comisiones Nacionales de Residencia Médica y Multiprofesional en Salud. Con relación a la invención del País de las Maravillas de las residencias, se hizo un recorte didáctico del material empírico basado en dos puntos de análisis: la gubernamentalidad (a partir de Foucault) y los encuentros de aprendizaje en salud (desde el concepto de signo de Deleuze). Como resultados se apuntan la inseparabilidad de esos dos conceptos y su producción mutua, además de los modos de libertad y captura que van apareciendo en la constitución de este “País de las Residencias”. La tarea política – desde el interés de los aprendizajes o del ejercicio de la gubernamentalización – es de apostar en las singularizaciones, modos de ser profesional de la salud, de formar para la asistencia al otro y, en este sentido, posibilitar libertad en los “encuentros” para que no sean constreñidos por la forma. Al fin de estos escritos, un reencuentro con el Conejo Blanco, como posibilidad de seguir despertando instigadoras curiosidades de investigación, interrogaciones y problemas de pensamiento y movimiento con relación al tema, una relación compleja del “trabajar” en salud y de los encuentros de aprendizaje. La gubernamentalidad, a partir de una concepción de lo que parece ser el “imperio” de la forma, debilita justamente esta apropiación.
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Encontros de aprendizagem e governamentalidade no trabalho em saúde : as residências no País das Maravilhas / Learning meetings and governmentality in the work in health : Residency Programs in the Wonderland / Encuentros de aprendizaje y gubernamentalidad en el trabajo en salud : las Residencias en el País de las MaravillasDallegrave, Daniela January 2013 (has links)
Encantada e enredada pela fabulosa história de Alice no País das Maravilhas, nesta tese se constroem três possibilidades de olhar para as Residências em Saúde. Uma primeira possibilidade é tecida com a experiência da autora, segundo suas memórias, sentimentos e afecções, registro produzido em seus “encontros” com a temática e sua pragmática. A segunda possibilidade sumariza elementos de pesquisa com base em teses e dissertações elaboradas no Brasil, no período de 1987 a 2012, sobre Residências em Área Profissional da Saúde e Médicas. A terceira possibilidade, a tecedura de um País das Maravilhas das Residências, resultado de uma pesquisa constituída por conversas. Conversas empreendidas com participantes dos Encontros – Gaúcho e Nacional – de Residências e também do X Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, eventos ocorridos no ano de 2012. Esses participantes, os quais receberam os nomes dos habitantes do “País” de Lewis Carroll, foram conversando com este estudo sobre detalhes do País das Maravilhas das Residências. Esta pesquisa possibilitou também manifestações à provocação “como você expressaria uma experiência de aprendizagem na Residência em Saúde (imagem, som, narrativa, poesia...)?” A análise das conversas e das manifestações livres foi empreendida juntamente com a análise de regramentos emitidos pelas Comissões Nacionais de Residência Médica e Multiprofissional em Saúde. Na invenção do País das Maravilhas das Residências, o material empírico foi recortado, didaticamente, baseado em dois analisadores: a governamentalidade (a partir de Foucault) e os encontros de aprendizagem em saúde (tomando os signos, conforme Deleuze). Como resultados, estão apontadas a inseparabilidade desses dois conceitos e sua produção mútua, mas, também, os modos de liberdade e captura que vão aparecendo na fabricação deste “País das Residências”. A tarefa política, no interesse das aprendizagens ou do exercício da governamentalização, é de apostar nas singularizações, modos de ser profissional da saúde, de formar para o cuidado do outro e, neste sentido, possibilitar liberdade aos “encontros” para que não sejam constrangidos pela forma. Ao fim destes escritos, um reencontro com o Coelho Branco, como possibilidade de continuar despertando curiosidades de pesquisa, interrogações, instigantes, problemas de pensamento e movimento em relação ao tema, uma apropriação complexa do “trabalhar” em saúde, resultado dos encontros de aprendizagem. A governamentalidade, naquilo que parece ser o “império” da forma, enfraquece justamente esta apropriação. / Enchanted and entangled by the fabulous story of Alice in the Wonderland, three possibilities of looking at the Health Residencies are built in this dissertation. An initial possibility is woven with the author experience, according to her memories, feelings, and affections, a record produced in her “meetings” with the theme and its pragmatics. The second possibility summarizes elements of research based on theses and dissertations produced in Brazil, between 1987 and 2012, on Medical and Health Professional Area Residency Programs. The third possibility, the weaving of a Residency Programs Wonderland, resulted from a research composed of conversations. These conversations were undertaken with the participants of the National and State Meetings of Residency Programs, as well as the X Congress of the Brazilian Association of Collective Health, events that occurred in 2012. These participants, who received the names of the inhabitants of Lewis Carroll’s “Land,” dialogued with this study on details of the Residency Programs Wonderland. This research also made possible manifestations to the question “How would you express an experience of learning in the Health Residency Program (image, sound, narrative, poetry…)?” The analysis of the conversations and the free manifestations was undertaken together with the analysis of regulations issued by the National Commissions of Medical and Multiprofessional Health Residency Programs. In the invention of the Residency Programs Wonderland, the empirical material was didactically cut out, based on two analyzers: Foucault’s governmentality, and the learning meetings in health (taking the signs, according to Deleuze). As results, the inseparability of these two concepts and its mutual production, as well as the ways of freedom and capture that appear in the manufacturing of this “Residency Programs Land,” is indicated. The political task, in the interest of the learning or the exercise of governmentalization, is to bet in the singularization, ways of being a health professional, of educating for the care of the other, and, in this sense, to provide freedom to the “meetings”, so that they are not constrained by the form. At the end of these writings, a reunion with the White Rabbit, as a possibility to continue arousing research curiosity, exciting interrogations, problems of thought, and movement in relation to the theme, a complex appropriation of “to work” in health, resulting from the learning meetings. The governmentality of the learning meetings. The governmentality, in what seems to be the “empire” of the form, weakens exactly this appropriation. / Encantada y enredada por la fabulosa historia de Alicia en el País de las Maravillas, en esta tesis se construyen tres posibilidades de mirar hacia las residencias en salud. Una primera posibilidad es tejida con la experiencia de la autora, desde sus memorias, sentimientos y afecciones, registro producido en sus “encuentros” con la temática y su pragmática. La segunda posibilidad sumariza elementos de investigación con base en tesis y disertaciones elaboradas en Brasil sobre residencias médicas y en áreas profesionales de la salud, que comprende el período de 1987 a 2012. La tercera posibilidad, la tejedura de un País de las Maravillas de las residencias, resultado de una investigación constituida por diálogos. Éstos fueron emprendidos con participantes de los encuentros de residencias, gaucho y nacional, y también del X Congreso de la Asociación Brasileña de Salud Colectiva, eventos ocurridos en 2012. Estos participantes, los cuales recibieron los nombres de los personajes del cuento de Lewis Carroll, conversaron, bajo ese estudio, sobre detalles del País de las Maravillas de las residencias. Esta investigación también hizo posible manifestaciones a la provocación de “como usted expresaría una experiencia de aprendizaje en la residencia en salud (imagen, son, narrativa, poesía…)?” El análisis de los diálogos y de las manifestaciones libres fue emprendido en conjunto con el análisis de reglamentos emitidos por las Comisiones Nacionales de Residencia Médica y Multiprofesional en Salud. Con relación a la invención del País de las Maravillas de las residencias, se hizo un recorte didáctico del material empírico basado en dos puntos de análisis: la gubernamentalidad (a partir de Foucault) y los encuentros de aprendizaje en salud (desde el concepto de signo de Deleuze). Como resultados se apuntan la inseparabilidad de esos dos conceptos y su producción mutua, además de los modos de libertad y captura que van apareciendo en la constitución de este “País de las Residencias”. La tarea política – desde el interés de los aprendizajes o del ejercicio de la gubernamentalización – es de apostar en las singularizaciones, modos de ser profesional de la salud, de formar para la asistencia al otro y, en este sentido, posibilitar libertad en los “encuentros” para que no sean constreñidos por la forma. Al fin de estos escritos, un reencuentro con el Conejo Blanco, como posibilidad de seguir despertando instigadoras curiosidades de investigación, interrogaciones y problemas de pensamiento y movimiento con relación al tema, una relación compleja del “trabajar” en salud y de los encuentros de aprendizaje. La gubernamentalidad, a partir de una concepción de lo que parece ser el “imperio” de la forma, debilita justamente esta apropiación.
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Encontros de aprendizagem e governamentalidade no trabalho em saúde : as residências no País das Maravilhas / Learning meetings and governmentality in the work in health : Residency Programs in the Wonderland / Encuentros de aprendizaje y gubernamentalidad en el trabajo en salud : las Residencias en el País de las MaravillasDallegrave, Daniela January 2013 (has links)
Encantada e enredada pela fabulosa história de Alice no País das Maravilhas, nesta tese se constroem três possibilidades de olhar para as Residências em Saúde. Uma primeira possibilidade é tecida com a experiência da autora, segundo suas memórias, sentimentos e afecções, registro produzido em seus “encontros” com a temática e sua pragmática. A segunda possibilidade sumariza elementos de pesquisa com base em teses e dissertações elaboradas no Brasil, no período de 1987 a 2012, sobre Residências em Área Profissional da Saúde e Médicas. A terceira possibilidade, a tecedura de um País das Maravilhas das Residências, resultado de uma pesquisa constituída por conversas. Conversas empreendidas com participantes dos Encontros – Gaúcho e Nacional – de Residências e também do X Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, eventos ocorridos no ano de 2012. Esses participantes, os quais receberam os nomes dos habitantes do “País” de Lewis Carroll, foram conversando com este estudo sobre detalhes do País das Maravilhas das Residências. Esta pesquisa possibilitou também manifestações à provocação “como você expressaria uma experiência de aprendizagem na Residência em Saúde (imagem, som, narrativa, poesia...)?” A análise das conversas e das manifestações livres foi empreendida juntamente com a análise de regramentos emitidos pelas Comissões Nacionais de Residência Médica e Multiprofissional em Saúde. Na invenção do País das Maravilhas das Residências, o material empírico foi recortado, didaticamente, baseado em dois analisadores: a governamentalidade (a partir de Foucault) e os encontros de aprendizagem em saúde (tomando os signos, conforme Deleuze). Como resultados, estão apontadas a inseparabilidade desses dois conceitos e sua produção mútua, mas, também, os modos de liberdade e captura que vão aparecendo na fabricação deste “País das Residências”. A tarefa política, no interesse das aprendizagens ou do exercício da governamentalização, é de apostar nas singularizações, modos de ser profissional da saúde, de formar para o cuidado do outro e, neste sentido, possibilitar liberdade aos “encontros” para que não sejam constrangidos pela forma. Ao fim destes escritos, um reencontro com o Coelho Branco, como possibilidade de continuar despertando curiosidades de pesquisa, interrogações, instigantes, problemas de pensamento e movimento em relação ao tema, uma apropriação complexa do “trabalhar” em saúde, resultado dos encontros de aprendizagem. A governamentalidade, naquilo que parece ser o “império” da forma, enfraquece justamente esta apropriação. / Enchanted and entangled by the fabulous story of Alice in the Wonderland, three possibilities of looking at the Health Residencies are built in this dissertation. An initial possibility is woven with the author experience, according to her memories, feelings, and affections, a record produced in her “meetings” with the theme and its pragmatics. The second possibility summarizes elements of research based on theses and dissertations produced in Brazil, between 1987 and 2012, on Medical and Health Professional Area Residency Programs. The third possibility, the weaving of a Residency Programs Wonderland, resulted from a research composed of conversations. These conversations were undertaken with the participants of the National and State Meetings of Residency Programs, as well as the X Congress of the Brazilian Association of Collective Health, events that occurred in 2012. These participants, who received the names of the inhabitants of Lewis Carroll’s “Land,” dialogued with this study on details of the Residency Programs Wonderland. This research also made possible manifestations to the question “How would you express an experience of learning in the Health Residency Program (image, sound, narrative, poetry…)?” The analysis of the conversations and the free manifestations was undertaken together with the analysis of regulations issued by the National Commissions of Medical and Multiprofessional Health Residency Programs. In the invention of the Residency Programs Wonderland, the empirical material was didactically cut out, based on two analyzers: Foucault’s governmentality, and the learning meetings in health (taking the signs, according to Deleuze). As results, the inseparability of these two concepts and its mutual production, as well as the ways of freedom and capture that appear in the manufacturing of this “Residency Programs Land,” is indicated. The political task, in the interest of the learning or the exercise of governmentalization, is to bet in the singularization, ways of being a health professional, of educating for the care of the other, and, in this sense, to provide freedom to the “meetings”, so that they are not constrained by the form. At the end of these writings, a reunion with the White Rabbit, as a possibility to continue arousing research curiosity, exciting interrogations, problems of thought, and movement in relation to the theme, a complex appropriation of “to work” in health, resulting from the learning meetings. The governmentality of the learning meetings. The governmentality, in what seems to be the “empire” of the form, weakens exactly this appropriation. / Encantada y enredada por la fabulosa historia de Alicia en el País de las Maravillas, en esta tesis se construyen tres posibilidades de mirar hacia las residencias en salud. Una primera posibilidad es tejida con la experiencia de la autora, desde sus memorias, sentimientos y afecciones, registro producido en sus “encuentros” con la temática y su pragmática. La segunda posibilidad sumariza elementos de investigación con base en tesis y disertaciones elaboradas en Brasil sobre residencias médicas y en áreas profesionales de la salud, que comprende el período de 1987 a 2012. La tercera posibilidad, la tejedura de un País de las Maravillas de las residencias, resultado de una investigación constituida por diálogos. Éstos fueron emprendidos con participantes de los encuentros de residencias, gaucho y nacional, y también del X Congreso de la Asociación Brasileña de Salud Colectiva, eventos ocurridos en 2012. Estos participantes, los cuales recibieron los nombres de los personajes del cuento de Lewis Carroll, conversaron, bajo ese estudio, sobre detalles del País de las Maravillas de las residencias. Esta investigación también hizo posible manifestaciones a la provocación de “como usted expresaría una experiencia de aprendizaje en la residencia en salud (imagen, son, narrativa, poesía…)?” El análisis de los diálogos y de las manifestaciones libres fue emprendido en conjunto con el análisis de reglamentos emitidos por las Comisiones Nacionales de Residencia Médica y Multiprofesional en Salud. Con relación a la invención del País de las Maravillas de las residencias, se hizo un recorte didáctico del material empírico basado en dos puntos de análisis: la gubernamentalidad (a partir de Foucault) y los encuentros de aprendizaje en salud (desde el concepto de signo de Deleuze). Como resultados se apuntan la inseparabilidad de esos dos conceptos y su producción mutua, además de los modos de libertad y captura que van apareciendo en la constitución de este “País de las Residencias”. La tarea política – desde el interés de los aprendizajes o del ejercicio de la gubernamentalización – es de apostar en las singularizaciones, modos de ser profesional de la salud, de formar para la asistencia al otro y, en este sentido, posibilitar libertad en los “encuentros” para que no sean constreñidos por la forma. Al fin de estos escritos, un reencuentro con el Conejo Blanco, como posibilidad de seguir despertando instigadoras curiosidades de investigación, interrogaciones y problemas de pensamiento y movimiento con relación al tema, una relación compleja del “trabajar” en salud y de los encuentros de aprendizaje. La gubernamentalidad, a partir de una concepción de lo que parece ser el “imperio” de la forma, debilita justamente esta apropiación.
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