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A carcinicultura familiar na aldeia indígena potiguara de tramataia, marcação - Paraíba: em busca da sustentabilidadeSampaio, Jeandelynne Araújo de 20 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-20 / The Indigenous Land Potiguara is situated in the north coast of Paraíba, between Camaratuba and Mamanguape rivers, totaling 33,757.00 hectares, of which 1451.20 hectares are overlapping area with the APA of the Mamanguape River Bar, with a population of 19 000 inhabitants. This research aimed to analyze the environmental and social impacts and conflicts after the introduction of shrimp Indigenous Land (TI), from participatory methodology. It can be seen clearly that there are two distinct areas of shrimp farming in the village, one located next to the houses, which have greater influence of non-Indians, increased environmental impacts and are independent families with each other, and another located on the Island of girls with nurseries belonging to the prawn Cooperative Tramataia, only with partners Indians, where there is organization and all pools together belong to all members. According to the Sustainability Framework applied in the two areas, the first has low sustainability, reaching 36.36% positive sustainable responses, while the second reached an average sustainability, reaching 54.55% of positive sustainable questions. So were seen in the first area impacts as mangrove trees cuts, stressed plants, crabs UCAS dead, chemical channels that enter the mangrove, waste coming from the houses and the very exposed activity, in the second area, the worst impact viewed was the proximity of the nurseries with the bank of the estuary of the river Mamanguape. Participatory meeting was organized jointly local wisdom and so was the recognition of all the problems involving the shrimp before an unknown to the Indians. After the technical training person chosen at this meeting, there was the first analysis, independent of outside the village technicians, and through this, the trained Indian identified specific pathology in nursery with early mortality, which was instrumental in making decision and not lost production, avoiding the dead animals were dumped into the estuary. This work is the basis for the implementation of efficient management with dialogue between technical and scientific knowledge and local knowledge and minimize negative impacts, aiming at higher productivity and environmental sustainability. / A Terra Indígena Potiguara está situada no litoral Norte da Paraíba, entre os rios Camaratuba e Mamanguape, totalizando 33.757,00 hectares, dos quais 1.451,20 hectares são área de sobreposição com a APA da Barra do Rio Mamanguape, com uma população de 19 000 habitantes. A presente pesquisa visou analisar os impactos ambientais e sociais e os conflitos após a introdução da carcinicultura na Terra Indígena (TI), a partir de metodologia participativa. Percebe-se nitidamente que existem duas áreas distintas de criação de camarão na aldeia, uma localizada próxima às casas, ao qual tem maior influência de não-índios, maiores impactos ambientais e são de famílias independentes entre si, e uma outra localizada na Ilha das Moças com viveiros pertencentes à Cooperativa de Carcinicultores de Tramataia, somente com índios sócios, onde há organização e todos os viveiros juntos pertencem a todos os cooperados. De acordo com o Quadro de Sustentabilidade aplicado nas duas áreas, a primeira possui baixa sustentabilidade, atingindo 36,36% de respostas sustentáveis positivas, já a segunda atingiu sustentabilidade média, chegando a 54,55% de perguntas sustentáveis positivas. Assim, foram vistos na primeira área impactos como cortes de árvores de mangues, plantas estressadas, caranguejos-uçás mortos, químicos em canais que adentram o manguezal, lixos oriundos das casas e da própria atividade expostos, já na segunda área, o pior impacto visualizado foi a proximidade dos viveiros com a margem do estuário do rio Mamanguape. Na reunião participativa organizou-se conjuntamente a sabedoria local e assim ocorreu o reconhecimento de todos os problemas que envolviam a carcinicultura, antes uma incógnita para os indígenas. Após o treinamento técnico com pessoa escolhida nesta reunião, realizou-se a primeira análise, independente de técnicos de fora da aldeia, e através desta, a índia treinada identificou patologia específica em viveiro com início de mortalidade, o que foi providencial para a tomada de decisão e não se perdeu a produção, evitando-se que os animais mortos fossem despejados no estuário.Este trabalho serve de base para a implementação de manejo eficiente com diálogo entre conhecimento técnico-científico e conhecimento local e minimização dos impactos negativos, visando uma maior produtividade e sustentabilidade ambiental.
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