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Educação escolar indígena: uma análise a partir da perspectiva da sexualidade e gênero no município indígena de Baía da Traição/PB

Silva, Patrícya Karla Ferreira e 17 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:24:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 618583 bytes, checksum: a70c0c878437004b7403dd13c00ce8c5 (MD5) Previous issue date: 2010-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The local Indians are an indigenous group that inhabits the northern coast of the Brazilian state of Paraiba, along with the limits of municipalities of Rio Tinto, Marking and Bay of betrayal. The Potiguaras not live entirely in a geographical isolation, social and cultural, since it appears the interaction between Indians and non-Indians in the territory of potiguaras. Therefore, this research aims to examine the expressions of sexuality and gender in adolescence Indian potiguaras inserted in school education in the city of Bay of Treason / PB from the perspectives of educators from the School Hall Elementary School Antonio Azevedo. The methodological approach includes quantitative and qualitative approach focused on data analysis. The study also required for the thematic analysis of the research object from the understanding of concepts such as: indigenous education, indigenous schools, indigenous education, and differentiated school, sexuality, and gender. The research is structured in three chapters that discuss about the theme. The first chapter presents a brief historical overview about the indigenous peoples, indigenous education, addressing also the structure of indigenous education in Brazil. The second chapter provides some discussions about sexuality and gender in indigenous education. The third chapter examines the indigenous education thematising an approach to sexuality and gender in the Bay of Treason / PB. It also points out the methodological issues for data analysis. In concluding this study, we realized the need to reflect on the schooling offered to indigenous people, especially in the gender and sexuality, considering the cultural background of these people and the process of miscegenation. Anyway, the question is: who will work as the differences in the sexuality and gender in school education. It will be just family, school or both. / Os índios potiguaras, constituem um grupo indígena que habita o litoral norte do estado brasileiro da Paraíba, junto aos limites dos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição. Os Potiguaras não vivem totalmente em um isolamento geográfico, social e cultural, pois constata-se a interação entre índios e não-índios no território dos potiguaras. Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo analisar as manifestações da sexualidade e gênero na adolescência dos índios potiguaras inseridos na educação escolar do município de Baía da Traição/PB a partir das perspectivas dos educadores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Azevedo. A perspectiva metodológica compreende a abordagem quanti-qualitativa centrada na análise dos dados. O estudo da temática exigiu também para análise do objeto da pesquisa a partir da compreensão de conceitos tais como: educação indígena; escola indígena; educação escolar indígena; e escola diferenciada; sexualidade; e gênero. A pesquisa encontra-se estrutura em três capítulos que discorrem acerca da temática. No primeiro capítulo apresenta-se uma breve retrospectiva histórica acerca dos povos indígenas, da educação escolar indígena, abordando também a estrutura da educação escolar indígena no Brasil. O segundo capítulo traz algumas discussões acerca da sexualidade e gênero na educação escolar indígena. O terceiro capítulo analisa a educação escolar indígena tematizando uma abordagem da sexualidade e do gênero em Baía da Traição/PB. Também são pontuadas as questões metodológicas para a análise dos dados. Ao concluir neste estudo, percebemos a necessidade de refletir acerca da educação escolar oferecida aos indígenas, sobretudo no enfoque de gênero e sexualidade, considerando a carga cultural destes povos e o processo de miscigenação. Enfim, fica o questionamento: a quem caberá trabalhar o respeito às diferenças de sexualidade e gênero na educação escolar. Caberá apenas a família, à escola ou a ambas.
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A carcinicultura familiar na aldeia indígena potiguara de tramataia, marcação - Paraíba: em busca da sustentabilidade

Sampaio, Jeandelynne Araújo de 20 February 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-03-09T12:15:46Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 7622757 bytes, checksum: cc3a3fdf41e636a0aefae614f4c8757a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-09T12:15:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 7622757 bytes, checksum: cc3a3fdf41e636a0aefae614f4c8757a (MD5) Previous issue date: 2015-02-20 / The Indigenous Land Potiguara is situated in the north coast of Paraíba, between Camaratuba and Mamanguape rivers, totaling 33,757.00 hectares, of which 1451.20 hectares are overlapping area with the APA of the Mamanguape River Bar, with a population of 19 000 inhabitants. This research aimed to analyze the environmental and social impacts and conflicts after the introduction of shrimp Indigenous Land (TI), from participatory methodology. It can be seen clearly that there are two distinct areas of shrimp farming in the village, one located next to the houses, which have greater influence of non-Indians, increased environmental impacts and are independent families with each other, and another located on the Island of girls with nurseries belonging to the prawn Cooperative Tramataia, only with partners Indians, where there is organization and all pools together belong to all members. According to the Sustainability Framework applied in the two areas, the first has low sustainability, reaching 36.36% positive sustainable responses, while the second reached an average sustainability, reaching 54.55% of positive sustainable questions. So were seen in the first area impacts as mangrove trees cuts, stressed plants, crabs UCAS dead, chemical channels that enter the mangrove, waste coming from the houses and the very exposed activity, in the second area, the worst impact viewed was the proximity of the nurseries with the bank of the estuary of the river Mamanguape. Participatory meeting was organized jointly local wisdom and so was the recognition of all the problems involving the shrimp before an unknown to the Indians. After the technical training person chosen at this meeting, there was the first analysis, independent of outside the village technicians, and through this, the trained Indian identified specific pathology in nursery with early mortality, which was instrumental in making decision and not lost production, avoiding the dead animals were dumped into the estuary. This work is the basis for the implementation of efficient management with dialogue between technical and scientific knowledge and local knowledge and minimize negative impacts, aiming at higher productivity and environmental sustainability. / A Terra Indígena Potiguara está situada no litoral Norte da Paraíba, entre os rios Camaratuba e Mamanguape, totalizando 33.757,00 hectares, dos quais 1.451,20 hectares são área de sobreposição com a APA da Barra do Rio Mamanguape, com uma população de 19 000 habitantes. A presente pesquisa visou analisar os impactos ambientais e sociais e os conflitos após a introdução da carcinicultura na Terra Indígena (TI), a partir de metodologia participativa. Percebe-se nitidamente que existem duas áreas distintas de criação de camarão na aldeia, uma localizada próxima às casas, ao qual tem maior influência de não-índios, maiores impactos ambientais e são de famílias independentes entre si, e uma outra localizada na Ilha das Moças com viveiros pertencentes à Cooperativa de Carcinicultores de Tramataia, somente com índios sócios, onde há organização e todos os viveiros juntos pertencem a todos os cooperados. De acordo com o Quadro de Sustentabilidade aplicado nas duas áreas, a primeira possui baixa sustentabilidade, atingindo 36,36% de respostas sustentáveis positivas, já a segunda atingiu sustentabilidade média, chegando a 54,55% de perguntas sustentáveis positivas. Assim, foram vistos na primeira área impactos como cortes de árvores de mangues, plantas estressadas, caranguejos-uçás mortos, químicos em canais que adentram o manguezal, lixos oriundos das casas e da própria atividade expostos, já na segunda área, o pior impacto visualizado foi a proximidade dos viveiros com a margem do estuário do rio Mamanguape. Na reunião participativa organizou-se conjuntamente a sabedoria local e assim ocorreu o reconhecimento de todos os problemas que envolviam a carcinicultura, antes uma incógnita para os indígenas. Após o treinamento técnico com pessoa escolhida nesta reunião, realizou-se a primeira análise, independente de técnicos de fora da aldeia, e através desta, a índia treinada identificou patologia específica em viveiro com início de mortalidade, o que foi providencial para a tomada de decisão e não se perdeu a produção, evitando-se que os animais mortos fossem despejados no estuário.Este trabalho serve de base para a implementação de manejo eficiente com diálogo entre conhecimento técnico-científico e conhecimento local e minimização dos impactos negativos, visando uma maior produtividade e sustentabilidade ambiental.
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A educação escolar indígena potiguara da Aldeia Três Rios.

CANTERO, Angela López 30 November 2017 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2017-11-30T14:49:05Z No. of bitstreams: 1 ANGELA LÓPEZ CANTERO - DISSERTAÇÃO PPGCS 2015..pdf: 16354331 bytes, checksum: 6b90d431d8f5c9df80256215058c09c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-30T14:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANGELA LÓPEZ CANTERO - DISSERTAÇÃO PPGCS 2015..pdf: 16354331 bytes, checksum: 6b90d431d8f5c9df80256215058c09c3 (MD5) Previous issue date: 2015-06-18 / O presente trabalho tem como foco a educação escolar indígena específica e diferenciada do povo Potiguara da Paraíba. Concretamente, analisamos o caso da Escola Estadual Indígena de Ensino Médio e Fundamental Pedro Máximo de Lima, da aldeia Três Rios, que faz parte da Terra Indígena Potiguara de Monte-Mor, situada no município paraibano de Marcação. Propõe uma reflexão sobre a etnicidade como argumento de luta pelos direitos diferenciados e a educação como uma ferramenta para fortalecer a cultura própria. O povo Potiguara viveu anos de opressão e resistência, e a escola indígena diferenciada pode ser uma estratégia de valorização cultural, através do fortalecimento da sua identidade étnica. A escola indígena Pedro Máximo de Lima vem desde o ano de 2003, junto com o processo de retomada da aldeia Três Rios, sendo um importante enclave na vida política e comunitária do povo Potiguara da aldeia no processo de luta pelos direitos indígenas. / This work is focused on the specific and differentiated education of the Potiguara people in Paraiba. Specifically, I analyze the case of the Escola Estadual Indígena de Ensino Médio e Fundamental Pedro Máximo de Lima, in the village of Três Rios, part of the Indigenous Territory Potiguara de Monte-Mor, in the Paraiban municipality of Maração. It puts forward a reflection on ethnicity as an argument to fight for differentiated rights and education as a tool to strengthen one’s own culture. The Potiguara people lived through years of oppression and resistance, and the differentiated indigenous school can be a strategy for cultural appreciation through the strengthening of the ethnic identity. The indigenous school Pedro Máximo de Lima has been since 2003, together with the process of taking the village of Três Rios, an important cornerstone in the political and community life of the Potiguara people in the process of fighting for indigenous rights.

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