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O gênero de discurso epitáfio e a imagem do outro na memória social

Lima, Raquel Vaccari de 21 March 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-23T12:17:08Z No. of bitstreams: 1 Raquel Vaccari de Lima.pdf: 4955435 bytes, checksum: 82147240fb6a98c85f7133b087f2ec1c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-23T12:17:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raquel Vaccari de Lima.pdf: 4955435 bytes, checksum: 82147240fb6a98c85f7133b087f2ec1c (MD5) Previous issue date: 2016-03-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present thesis discusses the form in which the discourses of epitaphs, in a socio-historically constructed Christian context, deny the finitude of spiritual life and thus promote an idealized image of the deceased in order to eternalize him in the social memory and to extol, as a practice of a religious habitus, a posthumous life in “Eternity”. In the light of this, we have set as an overall goal to analyze the epitaph discourse genre and its socio-historical conditions of production. We have started off with the hypothesis that the Christian man, aware of his death, comforts himself with the certainty of eternal life and yearns to preserve his memory in his social group. The belief in death as a passage to another life perpetuates in the discourse of epitaphs, whose scenography assists the human being to enter “Eternity” and to list the biographical virtues of the deceased, thus legitimizing the perpetuation of his memory. We have adopted the theoretical-methodological framework of Discourse Analysis, especially the categories: discourse genre, scenography, interdiscourse and discursive ethos, proposed by Dominique Maingueneau. To deal with the considerations about death and epitaphs, we have fallen back upon aspects of approaches from Anthropology, Philosophy, Theology and Psychoanalysis. The analyses undertaken in the present research have pointed to, in the workings of the discourses in epitaphs, the crossing of the discursive fields of death, religiosity, literature and history. We have also discovered that the scenographies that engender the discourses of epitaphs range from the promotion of a posthumous life to biography, in which the exemplary behavior of the deceased is extolled. Finally, the research has pointed out to the fact that the discursive ethos of the enunciator corresponds to the positive image of the good Christian / Esta tese trata da forma como os discursos dos epitáfios, num contexto cristão sócio-historicamente constituído, negam a finitude da vida espiritual e promovem uma imagem exemplar do morto a fim de eternizá-lo na memória social e exaltar, como prática de um habitus religioso, uma vida póstuma na “Eternidade”. O objetivo geral é analisar os gêneros de discurso epitáfio e suas condições sócio-históricas de produção. Partimos da hipótese segundo a qual o homem cristão, consciente de sua morte, consola-se com a certeza da vida eterna e anseia por manter viva sua lembrança em seu grupo social. A crença na morte como passagem para outra vida perpetua-se no discurso dos epitáfios, cuja cenografia auxilia o ser humano a ingressar na “Eternidade” e a biografar as virtudes do falecido, legitimando a perpetuação de sua memória. Adotamos o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso, principalmente as categorias: gênero de discurso, cenografia, interdiscurso e ethos discursivo, propostas por Dominique Maingueneau. Para as considerações acerca da morte e dos epitáfios, recorremos a aspectos de abordagens da Antropologia, da Filosofia, da Teologia e da Psicanálise. As análises empreendidas nesta pesquisa apontaram, no funcionamento dos discursos dos epitáfios, o cruzamento de campos discursivos da morte, da religiosidade, do literário e o da história. Constatamos, ainda, que as cenografias que engendram os discursos dos epitáfios variam de forma ora de promoção de uma vida póstuma, ora biográfica, exaltando as condutas exemplares do morto. E, por fim, a pesquisa constatou que o ethos discursivo do enunciador é correlato à imagem positiva do bom cristão

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