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Estratégia saúde da família: avaliação das crenças dos profissionais que atuam em municípios rurais paraibanosOliveira, Suenny Fonsêca de 15 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Family Health Strategy (ESF) consists in a public policy aimed at basic health care
providing services of prevention, education and protection to the health of the community.
Like any government policy, the ESF should be evaluated in order to enhance their actions
and to identify whether the strategy has achieved its objectives and assorted positive impacts
in the target population. Several authors warn to the need for introduce in the analysis the
actors who are directly and indirectly related to social programs (beneficiaries, service
providers, administrators), because the changes in their perceptions may have important
influence on the achievement and acceptance of the program, assuming thus a methodological
character that can not be disregarded. The present has as main focus the healthcare team that
composes the ESF. Their beliefs about prevention health, attitudes about population and the
means available to accomplish their work, are fundamental variables to base the structuring of
a program that aims to serve the poor population in a preventive way. In this sense, the
present study aimed to evaluate the ESF from the beliefs of professionals in the Family Health
Team (EqSF) who work in municipalities in rural environment of the State of Paraíba. The
general hypothesis of this study is that the assessment of EqSF professionals about ESF
(consequent variable) will be the result of professionals' beliefs about the factors of the final
theoretical model that guides the thesis, as much as of the socio-professional profile of the
workers of ESF, such as education level, occupational category to which they belong and the
mesoregion where the ESF in which they work is implemented (antecedent variables). To
achieve these goals, there have been done three subsequent steps: construction and validation
procedures of the evaluative instrument (studies 1 and 2 respectively) and evaluation of ESF
(study 3). Study 1 aimed to build the Rating Scale of ESF by EqSF with a non-probability
sample, by quota, of 220 professionals of the six categories of the ESF in six municipalities of
Paraíba. The scale data were processed using the statistical package SPPS through which were
performed descriptive and inferential statistics that showed the emergence of five factors,
which explain jointly 39.08% of the total variance of the scale and have eigenvalues
(eigenvalues) greater than 1 and general internal consistency ( ) of 0.87, which indicates a
good homogeneity and consistency of the items. The final version of the Rating Scale of the
ESF by EqSF was applied to a non-probability sample, by quota, in which 10 municipalities
were chosen from each mesoregion of Paraíba using the criterion of population distribution
(less than 25 thousand people), totalizing 40 municipalities. Participated in the other studies
812 health professionals from the six categories that make up the ESF team (doctors, nurses,
dentists, ACS, ACD and nursing assistants). In general, the sample studied was shown to be
sufficient to examine the differences in beliefs of health professionals in regard to socioprofessional
variables presenting the following major results: 1) professionals who work in
inlander municipalities of Paraíba evaluated more negatively than professionals of EqSF from
the other mesoregions four of the five factors of the ESF under analysis, 2) there were
differences in ratings of ESF according to the occupational category revealing differentiated
beliefs according to the profession and the ESF factor analysis, 3) professionals of EqSF with
medium/technical education level evaluated the accessibility of care (factor III), the
understanding of the ESF (factor IV) and job qualifying (factor V) more positively than
higher level professionals. The findings provided by the thesis reveal both positive and
negative aspects of the strategy that can be shaped in order to correct the routes to optimize
the actions of this health care model in the researched locations. / A Estratégia Saúde da Família (ESF) consiste numa política pública destinada à assistência
básica de saúde provendo serviços de prevenção, educação e proteção à saúde da comunidade.
Como toda política governamental, a ESF deve ser avaliada com o intuito de incrementar suas
ações, bem como para identificar se a estratégia tem alcançado seus objetivos e surtido
impactos positivos na população-alvo. Diversos autores alertam apara a necessidade de se
inserir nas avaliações os atores que estão direta e indiretamente ligados aos programas sociais
(beneficiários, prestadores de serviço, gestores), pois as variações de suas percepções podem
ter influência relevante na consecução e aceitação do programa, assumindo desta forma um
caráter metodológico que não pode ser negligenciado. O presente estudo tem como foco
principal é a equipe de saúde que constitui a ESF. Suas crenças sobre saúde preventiva,
atitudes sobre a população, e os meios que dispõe para efetivar o seu trabalho, são variáveis
fundamentais para embasar a estruturação de um programa que visa atender a população
carente de modo preventivo. Neste sentido, o presente estudo objetivou avaliar a ESF a partir
das crenças dos profissionais da Equipe de Saúde da Família (EqSF) que trabalham em
municípios do ambiente rural do Estado da Paraíba. A hipótese geral deste estudo é que a
avaliação dos profissionais das EqSF acerca da ESF (variável conseqüente) será resultado das
crenças dos profissionais acerca dos fatores do modelo teórico final que orienta a tese, bem
como do perfil sócio-profissional dos trabalhadores da equipe da ESF, como o nível de
escolaridade, a categoria profissional a que pertencem e a mesorregião em que a ESF em que
trabalham está implementada (variáveis antecedentes). Para alcançar tais objetivos, foram
realizadas três etapas subseqüentes: procedimentos de construção e validação do instrumento
avaliativo (estudos 1 e 2 respectivamente) e avaliação da ESF (estudo 3). O estudo 1 visou
construir a Escala de Avaliação da ESF EqSF com uma amostra não-probabilística, por quota,
de 220 profissionais das seis categorias da ESF de seis municípios da Paraíba. Os dados da
escala foram tratados através do pacote estatístico SPPS por meio do qual foram realizadas
estatísticas descritivas e inferenciais que mostraram a emergência de cinco fatores que
explicam conjuntamente 39,08% da variância total da escala e apresentam autovalores
(eigenvalues) superiores a 1 e consistência interna ( ) geral de 0,87, o que indica uma boa
homogeneidade e consistência dos itens. A versão final da Escala de Avaliação da ESF pela
EqSF foi aplicada a uma amostra não-probabilística, por quota, na qual foram escolhidos 10
municípios de cada mesorregião paraibana utilizando-se o critério de distribuição
populacional (menos de 25mil habitantes), totalizando 40 municípios. Participaram dos
demais estudos 812 profissionais de saúde das seis categorias que compõem a equipe da ESF
(médicos, enfermeiro, dentistas, ACS, ACD e auxiliar de enfermagem). De modo geral, a
amostra pesquisada mostrou-se suficiente para examinar as diferenças de crenças dos
profissionais de saúde no tocante às variáveis sócio-profissionais apresentando os seguintes
resultados principais: 1) os profissionais que atuam em municípios sertanejos da Paraíba
avaliaram mais negativamente do que os profissionais da EqSF das demais mesorregiões
quatro dos cinco fatores da ESF sob análise; 2) houve diferenças nas avaliações da ESF
segundo a categoria profissional revelando crenças diferenciadas segundo a profissão e o fator
da ESF analisado; 3) os profissionais da EqSF com nível de escolaridade médio/técnico
avaliaram a acessibilidade ao atendimento (fator III), a compreensão da ESF (fator IV) e a
capacitação profissional (fator V) de modo mais positivo do que os profissionais de nível
superior. Os achados proporcionados pela tese revelam aspectos tanto positivos quanto
negativos da estratégia que podem ser modelados no sentido de corrigir as rotas para otimizar
as ações deste modelo assistencial em saúde nas localidades pesquisadas.
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