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Percepção de clientes sobre terapia familiar com equipe reflexivaBueno, Amanda Guedes 31 August 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2018. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Por meio de um estudo de casos múltiplos, buscou-se descrever o uso de equipe reflexiva em terapia familiar. Os membros de três famílias que se encontram em atendimento familiar com equipe reflexiva, em um serviço-escola localizado em Brasília, responderam a entrevistas individuais. Procedeu-se a uma análise temática e construíram-se quatro temas. (1) Compreensão sobre o funcionamento da equipe reflexiva: Os participantes destacaram a divisão da sessão em três momentos, tal como exposto na literatura: conversação entre terapeutas e clientes, intervenção da equipe e reflexão sobre a intervenção. (2) Processo Terapêutico com equipe reflexiva: As expectativas e o contato inicial dos familiares com a equipe foram negativos. No entanto, essas percepções sofreram modificações ao longo das sessões, o que parece sugerir que uma aliança foi desenvolvida não apenas com os coterapeutas, mas também com a equipe. O cuidado dos membros na forma de se expressar, sua empatia e o desenvolvimento de um contexto terapêutico percebido como seguro são fatores que se mostraram favorecedores da aliança terapêutica. Por outro lado, a pouca idade dos membros da equipe e o número de pessoas na sala surgiram como desafios a serem superados. (3) Contribuições do uso da equipe reflexiva: Os participantes relacionaram a contribuição da equipe à multiplicidade de perspectivas oferecidas. (4) Desafios no uso da equipe reflexiva e sugestões para sua superação: Entre os desafios específicos do uso da equipe, citaram-se as expectativas e o contato inicial, bem como o tempo escasso para as intervenções da equipe e a apresentação de reflexões consideradas inadequadas. Discutiu-se como fases centrífugas do ciclo de vida familiar e o tempo em terapia podem contribuir para o desenvolvimento da aliança terapêutica. Por fim, destaca-se a necessidade de flexibilização do uso da equipe diante da complexidade das questões que trazem as famílias à terapia. / Through a case study, we sought to describe the use of reflective team in family therapy. The members of three families that were in family therapy with reflective team, in a university clinic located in Brasília, responded to individual interviews. We conducted a thematic analysis and built four themes. (1) Understanding about the functioning of reflective team: participants noted the division of the sessions in three moments, as presented in the literature: conversation between therapists and clients, team intervention and reflection about the intervention. (2) Therapeutic Process with reflective team: expectations and initial contact with the team were perceived as negative. However, these perceptions have been transformed over the course of the sessions, which seems to suggest that an alliance was developed not only with the cotherapists but also with the team. A care of the members of the team for how they express their thoughts, their perceived empathy and the development of a therapeutic context perceived as safe are factors that have favored the therapeutic alliance. On the other hand, the young age of team members and the number of people in session have emerged as challenges to be overcome. (3) Contributions of the use of reflective team: the participants related the contribution of the team to the multiplicity of perspectives offered. (4) Challenges in the use of reflective team and suggestions for their overcoming: among the challenges specific to the use of the team, participants have cited the expectations and the initial contact, as well as the scarce time for the interventions of the team and the presentation of thoughts considered inadequate. We discussed how centrifugal stages of the family life cycle and the time in therapy can contribute to the development of therapeutic alliance. Finally, we highlight the need for flexibility in the use of the team given the complexity of the issues that bring families to therapy.
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Avaliação participativa com grupos de pais: uma contribuição ao campo das práticas avaliativas / Participative evaluation group of parents with: a contribution to the field of practive evaluativeMacêdo, Teresinha Elisete Coiahy Rocha de 23 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work is about evaluation, with Tom Andersen s reflexive methodology, with na
alternative approach of participative evaluation, where the evaluation process is done
by the team work and participants.The work of the Interdisciplinary Group of Social
Work and Pychology at the Clinic of parents and/or family members of children and
teenagers that are waiting to receive psychological treatment.The work with this
parents group is happening now for 16 years, serving not only the community, but
also as a rich study field for studentes and teachers of the University. The team work
is formed by students of social work, psychology students of post-graduation courses
and professionals of social work and psychology.Althougt the parents group have
already 16 years of existence, it have never had a systematic research and
evaluation of the activities developed in it na evaluation that focus the efficiency
and effectiveness of the work develop, of the process of evaluation in itself / Este trabalho consistiu numa avaliação, utilizando os pressupostos teóricos e
práticos da Equipe Reflexiva de Tom Andersen (1974), em conjunto com a
abordagem alternativa da avaliação participativa, onde o processo avaliativo foi
realizado pela equipe de trabalho, assim como pelos participantes. O Serviço de
Grupo Interdisciplinar Temático de Serviço Social e Psicologia da Clínica Psicológica
Ana Maria Poppovic da PUC/SP tem por um de seus principais objetivos o
acolhimento a pais e/ou familiares de crianças, pré-adolescentes e adolescentes
enquanto aguardam a inclusão dos filhos nos núcleos de atendimento da clínica
psicológica. O Grupo Interdisciplinar Temático auxilia no atendimento à comunidade,
e também funciona como campo de estudo e aprimoramento para alunos e
professores da Universidade. A equipe é composta por estagiários e profissionais do
Serviço Social e da Psicologia. Embora em funcionamento há 16 anos, ainda não
havia ocorrido a realização de um estudo atual, sistematizado e de avaliação das
atividades desenvolvidas por este grupo. Esta avaliação teve por foco o processo,
portanto, uma avaliação formativa, ressaltando a eficácia e a efetividade dos
trabalhos do grupo de pais de pré- adolescentes. Observou-se na prática que as
reflexões das famílias, por meio de simples conversações, sobre suas próprias
dificuldades transformam-se em algo que, realmente, impulsiona mudanças, visto
que nestas conversas conectam-se com os outros participantes e por meio do que
se fala e se ouve criam-se novos significados tanto para si quanto para os demais
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