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Equipes que aprendem : o papel dos comportamentos colaborativos de aprendizagemDessen, Ivana Campos 28 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-09-26T22:10:36Z
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Previous issue date: 2018-10-08 / A maneira como as equipes aprendem auxilia seus membros a interpretar cenários, a solucionar problemas e a se desenvolverem, contribuindo para a sua efetividade e a das organizações em que estão inseridas. A aprendizagem de equipes é definida como um fenômeno multinível, em que processos contínuos de compartilhamento, arquivamento e recuperação da informação resultam no desenvolvimento de modelos mentais compartilhados, de sorte a promover potenciais mudanças no comportamento do grupo. Nesse cenário, destaca-se o papel dos comportamentos colaborativos de aprendizagem, que são padrões de interação que favorecem a aquisição de conhecimentos partilhados pela equipe, levando à construção coletiva do conhecimento. Tendo em vista a importância desses comportamentos, a presente pesquisa visa (a) mensurar a influência exercida por atributos do contexto e do grupo para propiciar tais comportamentos, bem como (b) identificar possíveis consequências desses comportamentos. Entre os atributos do contexto, ênfase é dada ao papel do líder, especificamente aos estilos transacional e transformacional. Quanto às características da própria equipe, o foco recai sobre a potência. Para alcançar o segundo objetivo, buscou-se avaliar a intensidade do impacto dos comportamentos colaborativos na efetividade das equipes de trabalho, especificamente na coesão e no desempenho da equipe. Participaram do estudo 132 indivíduos, membros de 42 equipes de trabalho de uma organização pública. O levantamento das informações sobre as variáveis do estudo foi realizada em dois momentos. No primeiro, os membros dessas equipes forneceram informações sobre o líder da equipe (liderança transformacional α= 0,95; liderança transacional α = 0,87), a potência do grupo (desempenho produtivo α = 0,91; relacionamento social α = 0,91) e os comportamentos de aprendizagem (α = 0,93). Em um segundo momento, as variáveis critério do estudo foram coletadas (coesão social α = 0,84; coesão para tarefas α = 0,70; desempenho α = 0,86). O modelo de predição proposto foi testado mediante regressão linear e os resultados obtidos revelam que tanto a liderança transformacional ( β= 0,22; p<0,01) quanto a potência, fator desempenho produtivo (β = 0,46; p <0,001), são antecedentes relevantes dos comportamentos de aprendizagem. Quanto às consequências desses comportamentos, observou-se o seu impacto tanto na coesão social (β = 0,47; p<0,001), quanto na coesão para tarefas (β = 0,47; p<0,001) e no desempenho da equipe (β = 0,36; p<0,001). Além disso, constatou-se que os comportamentos de aprendizagem medeiam a relação entre a liderança transformacional e a coesão. Esse conjunto de achados tornam pertinente afirmar que o estudo realizado contribui ao campo de conhecimento ao prover evidências empíricas das relações entre antecedentes e consequentes dos comportamentos de aprendizagem, bem como esclarece o seu papel mediador para o alcance da efetividade das equipes. Implicações práticas e uma agenda para futuras pesquisas também são levantadas. / Team learning helps its members to interpret scenarios, to solve problems and to develop themselves, contributing to team’s and organization’s effectiveness. It is defined as a multilevel phenomenon, in which an on going process of sharing, storing and retrieving knowledge leads to the development of shared mental models, potentially promoting changes in group behavior. In these scenario, emphasis is given to team learning behaviors: interaction patterns that favors the acquisition of a mutually shared cognition. Considering the importance of these behaviors, the present research aims to (a) measure contextual and group attributes that elicits team learning behaviors, and to (b) quantify these behaviors consequences. In the contextual setting, emphasis is given the transactional e transformational leadership. As for the team characteristics, the focus relay on group potency. To achieve the second objective mentioned, we sought to identify the team learning behavior’s impact on team effectiveness, more specifically, on group cohesion and performance. Data were collected from 132 workers, members of 42 work teams in a public organization. First, these team members answered about their leader’s style (transformational leadership α = 0,95; transactional leadership: α = 0,87), group potency (productive performance α = 0,91; social relationship α = 0,91) and team learning behaviors (α =0,93). In a second moment, they rated our criterion variables (social cohesion α = 0,84; task cohesion α = 0,70; and team performance α = 0,86). The theoretical model was tested using linear regression analysis and the results showed that transformational leadership (β = 0,22; p<0,01) and group potency (productive performance factor: β = 0,46; p<0,001) predicts collaborative team learning behaviors. In relation to the consequences of these behaviors, results show that they impact in social cohesion β = 0,47; p<0,001), task cohesion (β = 0,47; p<0,001) and team performance (β = 0,36; p<0,001). Furthermore, team learning behaviors mediates the relationship between transformational leadership and cohesion. To conclude, the findings provides empirical evidence of team learning behaviors antecedents and consequences and also clarifies its mediating role to lead teams to be effective. Practical implications and a future search agenda are also discussed.
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