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Revisão estratigráfica das unidades superiores da faixa paraguai norte : litoestratigrafia, quimioestratigrafia (C e Sr) e geocronologia (U-Pb). Mato Grosso, BrasilSouza, Samille Cristine dos Reis de 28 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-02-26T13:11:04Z
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2015_SamilleCristinedosReisdeSouza.pdf: 12593520 bytes, checksum: 57bbb5d3fb7c9ac9c814fe5adba2ba84 (MD5) / A Faixa Paraguai contém registros dos eventos glaciais globais Neoproterozóicos, incluindo sedimentação que avançou até o limite Neoproterozóico-Cambriano Inferior. Os depósitos superiores da Faixa Paraguai dispõem numerosos dados geológicos que apresentam diversas interpretações e controvérsias quanto sua evolução. Na tentativa de melhor posicionar estes depósitos no contexto evolutivo, realizou-se revisão estratigráfica considerando a literatura disponível, levantamento litoestratigráfico, quimioestratigrafia isotópica (C e Sr) e geocronologia (U-Pb). Na região estudada, segmento E-W da Faixa Paraguai, arredores de Planalto da Serra–MT, afloram pelitos carbonáticos/calcários estromatolíticos da Formação Pacu, unidade recém-incluída ao topo do Grupo Araras; seguido dos diamictitos-ritmitos depositados sobre limite bem marcado da base da Formação Serra Azul, a qual é limitada acima por contato brusco definido pelos arenitos-pelitos da Formação Raizama, seguido bruscamente de arcóseos-pelitos da Formação Diamantino, Grupo Alto Paraguai. A sucessão estromatolítica da Formação Pacu apresenta valores 13C de +6.5‰ (base) a +8.9‰ (topo) e razões 87Sr/86Sr entre 0.7087–0.7088. Os valores 13C são bem distintos daqueles já definidos para o restante do Grupo Araras. As razões 87Sr/86Sr da Formação Pacu, quando plotadas na curva global marinha, referem-se a valores compatíveis com o final do Ediacarano, apesar dessa formação estar estratigraficamente abaixo da Formação Serra Azul, considerada correlata à Glaciação Gaskiers (582 Ma). Idades U-Pb obtidas em grãos de zircão detrítico mostram mudanças de áreas fontes entre as rochas da Formação Diamantino e as demais unidades do Grupo Alto Paraguai. ___________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Paraguay Belt contains records of global Neoproterozoic glacial events, including sedimentation that lasted the Neoproterozoic-Cambrian Lower limit. The upper deposits of Paraguay Belt have many geological data that present different interpretations and controversies about their evolution. In an attempt to better position these deposits in the evolutionary context, a stratigraphic review was realized considering available literature, lithostratigraphy, isotopic Chemostratigraphy (C and Sr) and geochronology (U-Pb). In the region studied, EW segment of the Paraguay Belt, surrounding Planalto da Serra-MT outcrop carbonatic mudstone/stromatolitic limestone of Pacu Formation, a new unit added on the top of Araras Group; followed by diamictes-rhythmites deposited on well marked limits at the base of Serra Azul Formation, which is bounded above by sharp contact defined by sandstones-pelites of the Raizama Formation, followed sharply from arkoses-pelites Diamantino Formation, Alto Paraguay Group. The stromatolitic succession of Pacu Formation show 13C values from +6.5‰ (base) to +8.9‰ (top) and ratios 87Sr/86Sr between 0.7087 and 0.7088. The 13C values are very different from those already defined for the rest of the Araras Group. The Pacu Formation 87Sr/86Sr rates, when plotted on marine global curve, refer to values compatible with the end of the Ediacaran, despite this formation be stratigraphically below the Serra Azul Formation, considered related Gaskiers Glaciation of (582 Ma). U-Pb ages of detrital zircon grain show changes in source areas between the rocks of Diamantino Formation and the remaining units of the Upper Paraguay Group.
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Geologia e geocronologia da sequência Vulcano-sedimentar Campinorte e do Complexo Uruaçu, província TocantinsDella Giustina, Maria Emilia Schutesky 07 December 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-10-13T19:41:53Z
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Previous issue date: 2007 / A Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte e o Complexo Uruaçu inserem-se na porção mediana do Maciço de Goiás, entre o Arco Magmático Mara Rosa e os Complexos máfico-ultramáficos de Niquelândia e Barro Alto, em contexto geológico incerto que já recebeu diversas denominações e interpretações geotectônicas, porém que permanece indefinido geocronologicamente. Dessa forma, o objetivo desse estudo é a caracterização geológica e geocronológica da Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte e do Complexo Uruaçu. Para tal, utilizam-se informações de campo e petrografia, aliadas às análises geocronológicas e isotópicas. A Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte consiste de uma unidade supracrustal, composta por metapsamitos e metapelitos, depósitos químicos e rochas metavulcânicas ácidas, e de uma suíte intrusiva associada, de composição tonalítica, granodiorítica e granítica. Análise U-Pb em zircão realizada em quartzito micáceo da Seqüência Campinorte fixa a idade máxima deposicional da seqüência supracrustal em c.a. 2191 Ma, e revela a proveniência de uma fonte única, resultante da erosão do próprio arco paleoproterozóico. As rochas graníticas apresentam idades que variam de 2179 a 2158 Ma, e não há contribuição arqueana. Idades modelo Sm-Nd (TDM) dos litotipos supracrustais e intrusivos variam de 2686 a 2216 Ma, com valores de εNd dominantemente positivos, o que indica o caráter juvenil dessas rochas. Os dados apresentados demostram que a Sequência Campinorte assemelha-se à demais províncias paleoproterozóicas descritas na Faixa Brasília e no mundo e, dessa forma, este estudo constribui para a reconstrução do supercontinente Columbia. O Complexo Uruaçu compreende gnaisses para- e ortoderivados metamorfisados em fácies anfibolito a granulito. Análises U-Pb LA-ICPMS realizadas em zircão de ortognaisses revelam idades de cristalização magmática entre 690 e 650 Ma. Sobrecrescimentos em zircão e grãos de titanita resultam em idades entre 650 e 630 Ma, que datam o metamorfismo de alto grau. Idades modelo Sm-Nd (TDM) obtidas em ortognaisses variam de 1,5 a 1,1 Ga, com valores de εNd negativos, o que indica retrabalhamento ou refusão de crosta mais antiga. Assim, o Complexo Uruaçu caracteriza um evento magmático neoproterozóico contemporâneo ao metamorfismo de alto grau, ocorrido no interior do Maciço de Goiás em função da colisão dos Crátons Amazônico e São Francisco na orogênese Brasiliana. Adicionalmente, o contexto geológico e assinatura isotópica apresentadas são comparáveis às descritas para o Complexo Anápolis-Itauçu, na porção meridional da Faixa Brasília. Tal fato sugere que ambos os complexos possam representar um extenso cinturão granulítico desenvolvido atrás do Arco Magmático de Goiás. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Campinorte volcano-sedimentary sequence and the Uruaçu Complex are exposed in the center of the Goiás Massif, in between the Mara Rosa Magmatic Arc and the Niquelândia and Barro Alto mafic-ultramafic complexes. This uncertain geological framework has received several geotectonic elucidations, although it still remains undefined. Therefore, the objective of this study is to characterize the geological and geochronological context of the Campinorte Volcano-sedimentary Sequence and the Uruaçu Complex, by means of field notes, petrography and U-Pb and Sm-Nd analysis. The Campinorte Volcano-sedimentary Sequence is composed by a supracrustal unit, which consists of metapsamites and metapelites, chemical deposits and acid metavolcanics, and by a related intrusive suit with tonalitic, granodioritic and granitic plutons. U-Pb analysis realized in zircon grains from a micaceous quartzite from the Campinorte Sequence sets the maximum depositional age of 2191 Ma, and reveals the provenance from a single sedimentary source, with Paleoproterozoic age. The granitic rocks present ages ranging from 2179 to 2158 Ma, and there is no Archean contribution. TDM Sm-Nd model ages from supracrustal and intrusive lithotypes vary from 2682 to 2216 Ma, with mostly positive εNd values, which disclose the juvenile character of these rocks. The data presented here is similar to other Paleoproterozoic Provinces described in the Brasília Belt and in the world and, hence, this study contributes to the reconstruction of the Columbia supercontinent. The Uruaçu Complex comprises ortho- and paragneisses metamorphosed under amphibolite to granulite conditions. U-Pb LA-ICPMS performed on zircon from orthogneisses reveals magmatic ages between 690 to 650 Ma. Zircon overgrowths and titanite grains yield ages varying from 650 to 630 Ma, which dates the high-grade metamorphism. TDM Sm-Nd model ages obtained in orthogneisses range from 1.5 to 1.1 Ga, with εNd values between +2.9 a -4.6, indicating the crustal contaminated signature of these rocks. Therefore, the Uruaçu Complex characterizes a Neoproterozoic magmatic event and coeval high-grade metamorphism, which occurred within the Goiás Massif as a function of the collision of Amazon and São Francisco cratons in the Brasiliano orogenesis. Besides, the geological context and isotopic/geochronologic signature is analogous to that from the Anápolis-Itauçu Complex, exposed in the southern Brasília Belt. This may suggests a connection between both complexes, resulting in a wide granulitic belt developed behind the Goiás Magmatic Arc.
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