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Geocronologia de complexos máfico-ultramáficos : exemplo da série superior do complexo de Niquelândia, Brasil, e do complexo Kunene, AngolaBaxe, Osmar Samir Serrão 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-10-14T18:31:31Z
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Previous issue date: 2007-03 / Esta dissertação reúne um conjunto de dados petrográficos, geoquímicos e geocronólogicos ID-TIMS U-Pb em zircão e de Sm-Nd em rochas da Série Acamadada Superior do complexo de Niquelândia no Brasil, bem como da Suíte Plutônica Kunene (SPK), no SW de Angola e NW da Namíbia. A similaridade de idades de cristalização Série Acamadada Superior do Complexo de Niquelândia de 1248 ± 23 Ma para (Pimentel et al. 2004) e da Suíte Plutônica Kunene com 1371 ± 2.5 Ma para (Mayer et al. 2004), bem como a similaridade litológica, gabro, troctolito, leucotroctolito e anortosito que caracterizam estes complexos motivaram esta pesquisa. Contudo, constatou-se que estes complexos são de natureza distinta e foram formados em ambientes distintos. A Série Acamadada Superior foi formada em um ambiente de crosta oceânica, similar ao N e T-MORB, enquanto que a Suite Plutonica Kunene foi formada a partir da coalêscencia de diversos pulsos magmáticos em ambiente extensional, anarogênico e intracontinental. O Complexo de Niquelândia é constituído por duas intrusões distintas conhecidas como Série Acamadada Inferior (800 Ma) e Série Acamadada Superior datada neste estudo por ID-TIMS U-Pb em zircão de gabronorito em 1245 ± 4 Ma e 780 Ma constatado em titanita metamórfica de meta-anortosito. Os valores positivos de eNd (T) indicam que a Série Acamadada Superior deriva de magma depletado e assinatura geoquímica similar ao N e T-MORB, sugerindo que a mesma foi formada em crosta oceânica. Estes novos dados contrastam com os apresentados para a Série Inferior de 800 Ma que apresenta valores de eNd (T) negativos, indicando que a mesma foi fortemente contaminada por material crustal mais antigo. Por outro lado, a Suíte Plutônica Kunene (SPK) no SW de Angola constituída essencialmente por uma suíte plutônica básica, caracterizada por intrusões gabro - anortosíticas e por uma suíte ácida constituída por "Granitos Vermelhos". Novos dados de ID-TIMS U-Pb em zircão de 1434 ± 2 Ma para leucogabro da intrusão Uanguembela, e 1403 ± 7 Ma para uma intrusão mangerítica ao sul de Otchindjau indicam que a suite básica é relativamente mais antiga que a suite ácida. Os valores negativos de eNd (T) das rochas básicas (-0.30 to -12.42) e ácidas (-0.67 to -11.02) indicam que a SPK foi submetida a diferentes graus de contaminação crustal. Contudo, alguns plutons máficos apresentaram eNd (T) positivo entre +0.67 to +1.12, sugerindo que estes magmas derivam de uma depletada. A suíte plutônica ácida é constituída por granitóides tipo - A, conhecidos genericamente como "Granitos Vermelhos", sugerindo que a Suite Kunene foi gerada em um ambiente intracontinental. A Suíte Plutônica Kunene é semelhante à Suíte Plutônica Nain (Labrador, Canadá) e apresenta potencial para hospedar depósitos magmáticos de Ni-Cu-PGE e Fe-Ti-V. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work presents petrographic, geochemistry and geochronologic data ID-TIMS U– Pb in zircon and Sm-Nd isotopic data of the Niquelandia complex Upper Series in Brazil, and of Kunene Plutonic Suite (KPS) located in SW Angola and NW Namibia. The similarities of U-Pb ages between the Niquelandia complex Upper Series with 1248 ± 23 Ma (Pimentel et al. 2004) and Kunene Plutonic Suite with 1371 ± 2.5 Ma (Mayer et al. 2004) and also the litologic similarities, both composed mainly by gabbro, troctolite, leucotroctolite and anorthosite rocks were the main reasons for this research investigations to find any relationship between them. However, this study found out that these Niquelandia complex Upper Series are quite different from Kunene Plutonic Suite. The age and tectonic significance of the Barro Alto, Niquelândia, and Cana Brava layered mafic–ultramafic complexes in Goias, central Brazil, have been a matter of debate and controversy during the last two decades. In many models, they have been considered to be representative of Paleoproterozoic intrusions metamorphosed during the Neoproterozoic, at approximately 0.79–0.76 Ga. In particular, the Niquelandia Complex has been described as formed by two different intrusions known as the Lower Series with 800 Ma and the Upper Series, of disputed age. New ID-TIMS U–Pb zircon data and Sm–Nd data presented in this study suggest that the Upper Series of Niquelandia Complex crystallized at 1245 ± 4 Ma and was metamorphosed around 780 Ma. The positive value of εNd (T) indicates that the original magma of the Upper Series derived from a strongly depleted mantle. Anorthositic rocks have positive Eu anomaly and gabbroic rocks have REE patterns similar to MORB. These new data reinforce the idea that the Upper Series of the Niquelandia Complex are of oceanic nature and, therefore, considerably different from the Lower Series which present negative εNd (T) values and trace element characteristics indicating extensive contamination with continental crust. The Kunene Plutonic Suite (KPS) in SW Angola and NW Namibia is one of the largest anorthositic complexes in the world, underlying an area of approximately 18.000 km2. It comprises a basic plutonic suite and an acid plutonic suite. The basic suite is mainly formed by gabbro-anorthositic intrusions and layered mafic bodies of different sizes. The acid suite includes mainly A-type “red granites”. This study presents new ID-TIMS U-Pb and Sm-Nd data as well as geochemistry and petrologic data for gabbroic, anorthositic and granitic rocks of the KPS. One sample of a layered gabbroic intrusion (Uanguembela) of the Otchinjau- Oncócua region was dated at 1434 ± 2 Ma. A mangeritic intrusion exposed to the east of the Otchindjau layered mafic intrusion yielded the U-Pb age of 1403 ± 7 Ma. These ages are slightly older than the age of ca. 1.37 Ga reported previously in the literature, suggesting that the Kunene Complex is formed by various plutons with different ages, indicating the existence of distinct magmas which underwent distinct cooling histories and crustal assimilation in multi-pulse gabbroic and anorthositic intrusions. The dominantly negative εNd (T) values of the basic (-0.30 to -12.42) and acid rocks (- 0.67 to -11.02) indicate that the KPS original mafic magmas has been contaminated by crustal material. However, some mafic plutons yielded positive εNd (T) between +0.67 to +1.12 which indicates that the magma of some mafic intrusions within the KPS derived from depleted mantle. The emplacement of the Kunene Complex requires an extensional setting and a significant thermal anomaly at the margin of the Congo Craton during the Mesoproterozoic. The Kunene Plutonic Suite resembles the large Proterozoic anorthosite plutonic suites such as the Nain Plutonic Suite (Labrador, Canada) and is, therefore, of great potential for Ni-Cu- PGE and Fe-Ti-V economic magmatic deposits.
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Compartimentação geológica e geocronológica dos terrenos do embasamento norte da faixa BrasíliaCordeiro, Pedro Filipe de Oliveira 20 February 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-09T11:36:15Z
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2014_PedroFilipedeOliveiraCordeiro_Parcial.pdf: 1312086 bytes, checksum: 4fbe8abc9063967fc847db3955169153 (MD5) / O Maciço de Goiás é composto por terrenos arqueano-paleoproterozoicos que representam o embasamento da Faixa Brasília. O maciço é dividido de sudoeste para nordeste nos domínios Crixás-Goiás, Campinorte, Cavalcante-Arraias e Almas-Conceição do Tocantins com base em critérios petrográficos, geológicos, tectônicos e geocronológicos. Esta tese é dividida de forma a explorar dois tópicos principais: a definição do Arco Paleoproterozoico Campinorte e uma revisão regional do contexto tectônico de formação do Maciço de Goiás. O Arco Campinorte é um arco de ilhas formado entre 2,19 e 2,07 Ga, pouco exposto, em contato com o Arco Magmático de Goiás pela Falha Rio dos Bois na Faixa Brasília Norte, Brasil Central. O arco é dividido em Suíte Pau de Mel, que inclui metatonalitos a metamonzogranitos, e rochas meta-vulcanossedimentares da Sequência Campinorte. Geoquímica de rocha total da Suíte Pau de Mel indica pelo menos três magmas parentais distintos compatíveis com assinaturas de arco vulcânico e que progridem a composições de termos monzograníticos mais evoluídos. Paragranulitos e granulitos máficos expostos na região também são parte do Arco Campinorte e foram gerados quando a bacia de back arc passou por tectonic switching e consequente afinamento litosférico de 2,14-2,09 Ga com pico de metamorfismo entre 2,11-2,08 Ga. Proximidade geográfica, idade máxima de sedimentação e a ocorrência de tipos de rocha similares, incluindo vulcanismo félsico, indicam que o Arco Campinorte e as faixas de greenstone belt de Crixás e Guarinos podem ter compartilhado a mesma fonte de sedimentos. A comumente citada hipótese de que os domínios Campinorte e Crixás-Goiás representaram blocos alóctones durante o Ciclo Neoproterozoico Brasiliano é questionada com base em novos dados geocronológicos apresentados nesta tese e na reinterpretação de dados publicados na literatura geológica. Primeiramente, estudos sísmicos e gravimétricos sugerem que o forte contraste entre os domínios Campinorte e Cavalcante-Arraias, marcado em superfície pelo Empurrão Rio Maranhão, podem ser explicados por evento de delaminação Neoproterozoico da crosta inferior, afetando tanto orógenos brasilianos quanto o terreno contra o qual eles foram acrescionados, o Domínio Campinorte. Em segundo lugar, rochas do Arco Campinorte afloram ao longo 7 do traço do Empurrão Rio Maranhão e nenhuma rocha neoproterozoica sin-collisional foi descrita ao longo deste importante limite geológico. Em terceiro lugar, granitos mesoproterozoicos da Suprovíncia Tocantins intrudiram ambos os lados do Empurrão Rio Maranhão e, portanto, indicam que os dois domínios estavam amalgamados antes do Mesoproterozoico. Eventos de rifte contemporâneos no Maciço de Goiás e no Cráton São Francisco por volta de 1,77 Ga e 1,58 Ga sugerem que maciço e cráton podem ter sido parte do mesmo paleocontinente. A ocorrência de orógenos formados entre 2,2-2,0 Ga com pico metamórifco entre 2,12-2,05 Ga tanto no Maciço de Goiás quanto no Cráton São Francisco podem indicar que não apenas eles eram parte do mesmo paleocontinente como também foram amalgamados no mesmo ciclo tectônico. Essa tese propõe que este evento de amalgamamento responsável pela formação do Paleocontinente São Francisco entre 2,2-2,0 Ga seja chamado Evento Franciscano. O paleocontinente eventualmente tornou-se parte da massa continental Atlântica como um bloco estável durante o amalgamamento do Supercontinente Columbia entre 1,9-1,8 Ga. / The Goiás Massif is composed of Archean-Paleoproterozoic terranes that represent the Brasília Belt basement. The massif is divided from southwest to northeast into the Crixás-Goiás, Campinorte, Cavalcante-Arraias and Almas-Conceição do Tocantins domains based on petrographical and geochronological criteria. This thesis is divided into exploring two main points; the definition of the Paleoproterozoic Campinorte Arc and the regional review of the Goiás Massif tectonic framework. The Campinorte Arc is a poorly exposed 2.19 to 2.07 Ga Paleoproterozoic island arc in contact with the Goiás Magmatic Arc by the Rio dos Bois Fault in the northern Brasília Belt, Central Brazil. The arc is divided into Pau de Mel Suite, which includes metatonalites to metamonzogranites, and the Campinorte Volcano-sedimentary Sequence. Pau de Mel Suite whole rock geochemistry indicates at least three separate coeval parental magmas compatible with volcanic arc signatures that trend from an intraplate setting toward more evolved monzogranitic composition. Paragranulites and mafic granulites exposed in the region are also part of the Campinorte Arc and were generated when the back arc basin underwent tectonic switching and consequent lithospheric thinning from 2.14 to 2.09 Ga with metamorphic peak from 2.11 to 2.08 Ga. Geographic proximity, coeval maximum sedimentation and the occurrence of similar rock types including felsic volcanism indicate that the Campinorte Arc and the neighbouring Crixás/Guarinos greenstone belts may have shared the same source of sediments. The commonly cited hypothesis that the Campinorte and Crixás-Goiás domains represented an allochthonous block during the Neoproterozoic Brasiliano Orogeny is questioned in this thesis based on new geochronology and reinterpretation of published data. First, seismic and gravimetric studies that suggest a sharp crustal thickness contrast between the Campinorte and Cavalcante-Arraias domains, and marked in surface by the Rio Maranhão Thrust, can be explained by a Neoproterozoic lower crust delamination affecting both Brasiliano orogens and the terrane they were accreted against, the Campinorte Domain. Second, Paleoproterozoic Campinorte Arc rocks crop out along the Rio Maranhão Thrust and no Neoproterozoic collisional rocks have been 9 reported along this important geological limit. Third, Tocantins Suprovince Mesoproterozoic granites intruded both sides of the Rio Maranhão Thrust and, therefore, indicate the two domains were amalgamated prior to the Mesoproterozoic. Coeval Goiás Massif and São Francisco Craton rifting events around 1.76 Ga and 1.58 Ga suggest they were actually part of the same paleoplate. The occurrence of 2.2 to 2.0 Ga orogens with metamorphic peak from 2.12 to 2.05 Ga in both the Goiás Massif and São Francisco Craton might suggest that not only they were part of the same plate but they also were assembled in the same tectonic cycle. This thesis proposes this amalgamation event to the responsible for the formation of the São Francisco Paleoplate itself from 2.2 to 2.0 Ga and henceforth named Franciscano Event. The plate eventually became part of the Atlantica Landmass as a stable block during the Columbia Supercontinent amalgamation from 1.9 to 1.8 Ga.
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Geologia e geocronologia da sequência Vulcano-sedimentar Campinorte e do Complexo Uruaçu, província TocantinsDella Giustina, Maria Emilia Schutesky 07 December 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-10-13T19:41:53Z
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Previous issue date: 2007 / A Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte e o Complexo Uruaçu inserem-se na porção mediana do Maciço de Goiás, entre o Arco Magmático Mara Rosa e os Complexos máfico-ultramáficos de Niquelândia e Barro Alto, em contexto geológico incerto que já recebeu diversas denominações e interpretações geotectônicas, porém que permanece indefinido geocronologicamente. Dessa forma, o objetivo desse estudo é a caracterização geológica e geocronológica da Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte e do Complexo Uruaçu. Para tal, utilizam-se informações de campo e petrografia, aliadas às análises geocronológicas e isotópicas. A Seqüência Vulcano-sedimentar Campinorte consiste de uma unidade supracrustal, composta por metapsamitos e metapelitos, depósitos químicos e rochas metavulcânicas ácidas, e de uma suíte intrusiva associada, de composição tonalítica, granodiorítica e granítica. Análise U-Pb em zircão realizada em quartzito micáceo da Seqüência Campinorte fixa a idade máxima deposicional da seqüência supracrustal em c.a. 2191 Ma, e revela a proveniência de uma fonte única, resultante da erosão do próprio arco paleoproterozóico. As rochas graníticas apresentam idades que variam de 2179 a 2158 Ma, e não há contribuição arqueana. Idades modelo Sm-Nd (TDM) dos litotipos supracrustais e intrusivos variam de 2686 a 2216 Ma, com valores de εNd dominantemente positivos, o que indica o caráter juvenil dessas rochas. Os dados apresentados demostram que a Sequência Campinorte assemelha-se à demais províncias paleoproterozóicas descritas na Faixa Brasília e no mundo e, dessa forma, este estudo constribui para a reconstrução do supercontinente Columbia. O Complexo Uruaçu compreende gnaisses para- e ortoderivados metamorfisados em fácies anfibolito a granulito. Análises U-Pb LA-ICPMS realizadas em zircão de ortognaisses revelam idades de cristalização magmática entre 690 e 650 Ma. Sobrecrescimentos em zircão e grãos de titanita resultam em idades entre 650 e 630 Ma, que datam o metamorfismo de alto grau. Idades modelo Sm-Nd (TDM) obtidas em ortognaisses variam de 1,5 a 1,1 Ga, com valores de εNd negativos, o que indica retrabalhamento ou refusão de crosta mais antiga. Assim, o Complexo Uruaçu caracteriza um evento magmático neoproterozóico contemporâneo ao metamorfismo de alto grau, ocorrido no interior do Maciço de Goiás em função da colisão dos Crátons Amazônico e São Francisco na orogênese Brasiliana. Adicionalmente, o contexto geológico e assinatura isotópica apresentadas são comparáveis às descritas para o Complexo Anápolis-Itauçu, na porção meridional da Faixa Brasília. Tal fato sugere que ambos os complexos possam representar um extenso cinturão granulítico desenvolvido atrás do Arco Magmático de Goiás. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Campinorte volcano-sedimentary sequence and the Uruaçu Complex are exposed in the center of the Goiás Massif, in between the Mara Rosa Magmatic Arc and the Niquelândia and Barro Alto mafic-ultramafic complexes. This uncertain geological framework has received several geotectonic elucidations, although it still remains undefined. Therefore, the objective of this study is to characterize the geological and geochronological context of the Campinorte Volcano-sedimentary Sequence and the Uruaçu Complex, by means of field notes, petrography and U-Pb and Sm-Nd analysis. The Campinorte Volcano-sedimentary Sequence is composed by a supracrustal unit, which consists of metapsamites and metapelites, chemical deposits and acid metavolcanics, and by a related intrusive suit with tonalitic, granodioritic and granitic plutons. U-Pb analysis realized in zircon grains from a micaceous quartzite from the Campinorte Sequence sets the maximum depositional age of 2191 Ma, and reveals the provenance from a single sedimentary source, with Paleoproterozoic age. The granitic rocks present ages ranging from 2179 to 2158 Ma, and there is no Archean contribution. TDM Sm-Nd model ages from supracrustal and intrusive lithotypes vary from 2682 to 2216 Ma, with mostly positive εNd values, which disclose the juvenile character of these rocks. The data presented here is similar to other Paleoproterozoic Provinces described in the Brasília Belt and in the world and, hence, this study contributes to the reconstruction of the Columbia supercontinent. The Uruaçu Complex comprises ortho- and paragneisses metamorphosed under amphibolite to granulite conditions. U-Pb LA-ICPMS performed on zircon from orthogneisses reveals magmatic ages between 690 to 650 Ma. Zircon overgrowths and titanite grains yield ages varying from 650 to 630 Ma, which dates the high-grade metamorphism. TDM Sm-Nd model ages obtained in orthogneisses range from 1.5 to 1.1 Ga, with εNd values between +2.9 a -4.6, indicating the crustal contaminated signature of these rocks. Therefore, the Uruaçu Complex characterizes a Neoproterozoic magmatic event and coeval high-grade metamorphism, which occurred within the Goiás Massif as a function of the collision of Amazon and São Francisco cratons in the Brasiliano orogenesis. Besides, the geological context and isotopic/geochronologic signature is analogous to that from the Anápolis-Itauçu Complex, exposed in the southern Brasília Belt. This may suggests a connection between both complexes, resulting in a wide granulitic belt developed behind the Goiás Magmatic Arc.
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