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O teatro elisabetano como ativismo sociocultural / The elizabthan theatre as a sociocultural activismMorais, Flavia Domitila Costa 12 November 2008 (has links)
Orientador: João Francisco Duarte Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-14T11:34:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: A presente pesquisa objetivou realizar um estudo voltado para o período elisabetano (Renascimento inglês), neste focalizando a arte teatral como das mais fortes expressões de arte, sociedade e cultura. Nosso foco de problematização está na análise de até que ponto o teatro elisabetano teve participação efetiva na transição de uma visão de mundo marcada pela episteme medieval, para uma cosmovisão renascentista. Michel Foucault, com seu conceito de episteme, ajudou-nos a estabelecer as bases teóricas para a compreensão de uma realidade desde suas estruturas mais profundas até a emergência de um sujeito autônomo a representar-se nos palcos e a fazer vibrar nas mentes e nos corações do público novas metas para a expressão humana. Buscamos afirmar a tese de que o teatro elisabetano, com suas caracterizações específicas, significou uma das forças de formação de uma nova visão antropológica e também cosmológica. Nossos objetivos desejaram realmente contemplar as convergências entre a arte, a cultura e a sociedade em um determinado segmento da história inglesa, o qual tem indiscutível importância para compreendermos a linha essencial de desenvolvimento das artes cênicas nos tempos posteriores. Demonstramos, através de seus temas, imagens, e principalmente da linguagem, os novos valores tanto individuais como socioculturais, por aglutinação, que esta arte ajudou a formar, ou antes, consolidou por meio de suas peças de talhe e temática crescentemente inovadores. Assim, buscamos argumentar acerca do ativismo sociocultural em que consistiu o teatro inglês renascentista. / Abstract: The following research aimed to achieve a study about the Elizabethan Age (English Renaissance), focusing its theatrical art as one of the most important expression of art, society and culture. The focus of our discussion is in the analysis of the Elizabethan theatre participation in the effective transition from a world view marked by the medieval episteme to the new Renaissance world view. The French philosopher Michel Foucault, with his concept of episteme, helped us to establish the theoretical basis to the comprehension of a reality from its deepest structures till the emergency of an autonomous subject representing himself in the stage, and vibrating, in the hearts and minds of the public, new aims for human expression. Along this research, we affirm the thesis that the Elizabethan theatre, with its specific characterizations, signified one strong formation power of a new anthropological and cosmological view. Our objectives desire to contemplate the convergencies among art, culture and society in a specific historic moment of the English nation, which has unquestionable importance when we want to understand the essential development of the dramatic art in later times. We demonstrated, through its themes, images and mainly its language, the new individual and sociocultural values that the Elizabethan theatrical art helped to form, or better saying, consolidated through its innovative plays in terms of themes and specific characteristics. We aimed to argue on the sociocultural activism of the English Renaissance theatre. / Doutorado / Doutor em Artes
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Diálogos Miméticos entre Sêneca e Shakespeare = As Troianas e Ricardo III / Mimetic dialogues between Seneca and Shakespeare : The Trojan Women and Richard IIIClosel, Régis Augustus Bars, 1985- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Suzi Frankl Sperber / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A presente dissertação tem por objetivo propor um diálogo entre duas obras dramáticas de grande significância, Ricardo III e As Troianas, no cânone de seus autores, respectivamente, William Shakespeare (1564 - 1616) e Lucius Annaeus Sêneca (4 a.C - 65 d.C). A premissa inicial é a relação tradicional entre ambos, que atribui ao tragediógrafo elisabetano uma influência textual, temática e estilística originária do filósofo e tragediógrafo latino. Para o estudo dessas relações, limitadas ao escopo de duas obras, o trabalho foi dividido em três partes. No primeiro capítulo é realizado um percurso sobre toda a historiografia da crítica da influência que Sêneca teria exercido sobre os dramaturgos que escreveram durante a segunda metade do século XVI, na Inglaterra. Observa-se, principalmente, como a visão e a metodologia de se tratar o tema da influência se altera, ao longo dos anos, chegando, por exemplo, a ser negada por alguns críticos durante certo tempo, além da observação do delineamento do próprio objeto. Toma-se o cuidado, durante todo o trabalho de não fazer opção a favor ou negar a presença de Sêneca para não incorrer em extremismos. No segundo capítulo, busca-se, com base nos resultados do primeiro capítulo, a leitura histórica dos elementos temáticos e estilísticos lidos como derivados de ou influenciados por Sêneca. Neste ponto o foco distancia-se do campo de discussão crítica do fenômeno para o campo de crítica histórico-literária e os objetos focados, agora, são exatamente aqueles que anteriormente foram levantados como ?"senequianos". No terceiro capítulo, conhecida a história da influência e tendo sido feita uma gama de opções e leituras sobre a época de Shakespeare, inicia-se a leitura das duas obras. Tal abordagem preambular se fez necessária para que houvesse um embasamento tanto da crítica da discussão da influência, como da leitura histórica da cultura que produziu Ricardo III. Foi feita a opção de seguir com a leitura de René Girard sobre os conceitos de Teoria Mimética e Crise de Diferenças, pois tocam em noções basilares do mundo Elisabetano, apresentando, portanto, uma atmosfera na qual os diálogos poderiam situar relações de aproximação e afastamento entre a dupla de obras escolhida. Observa-se uma leitura mítica, muito rica politicamente, ao trabalhar com a história/mito conhecidos por ambas as obras / Abstract: This dissertation aims to propose a dialogue between two dramatic works of great importance, Richard III and Trojan Women, both canonic for their authors, respectively, William Shakespeare (1564 - 1616) and Lucius Annaeus Seneca (4 BC - 65 AD). The initial premise is the traditional relationship between them, which presupposes that the Elizabethan tragedies have textual, thematic and stylistic influence of the Latin philosopher and tragedian. In order to study these relationships, restricted to the scope of the two referred plays, the dissertation was divided into three parts. The first chapter is about Seneca's influence on playwrights who wrote along the second half of the sixteenth century in England. It focuses mainly the vision and methodology used to study the issue of influence and changes of views over the years, reaching, for example, the fact that the influence was denied by some critics for some time. It also observes the outline of the object - the relation between plays - itself. Along these considerations, I was aware that I should not propose or deny the influence of Seneca in order not to incur in extremism. The second chapter, based on the results of the first chapter, seeks to read the historical interpretation of stylistic and thematic elements as derived from or influenced by Seneca. At this point, the analysis moves away from the critical discussion to approach the field of historical and literary criticism. The focused objects are exactly those that have previously been raised as "senequians", like the blank verse, the tyrant and the presence of ghosts. In the third chapter begins the interpretation of both tragedies. This preliminary approach was necessary in order to have a critical foundation for the discussion of influence, as that one produced by historical reading of Richard III. The mimetic theory of René Girard and the Crisis of Differences offered fundamental notions for the Elizabethan world, which presented interlocution between both tragedies, so that it was possible to examine approaches and distances between the two chosen plays. It was observed a very rich mythical and political relation among the plays using the known versions of history/myth / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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