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Efeito de fatores ambientais e tolerância a herbicidas em três espécies de plantas daninhas da família Rubiaceae / Effect of environmental factors and herbicide tolerance in three weed species of Rubiaceae familyGallon, Mateus 27 February 2015 (has links)
CAPES / A forte pressão de seleção exercida pelo uso intensivo do herbicida glyphosate em áreas cultivadas tem selecionado populações de espécies Borreria latifolia (Aubl.) K.Shum. (erva-quente), Galianthe chodatiana (Standl.) E.L. Cabral (galiante) e Richardia brasiliensis Gomes (poaia-branca), pertencentes à família Rubiaceae, com sensibilidade diferencial a este herbicida no Sul do Brasil. A dificuldade de controle com herbicidas sinaliza a necessidade de adoção de práticas de manejo da flora ruderal e de cultivos mais sustentáveis e que resultem em controle mais eficiente das populações a longo prazo. O presente estudo objetivou: (a) selecionar métodos eficazes para a superação de dormência de B. latifolia e G. chodatiana e determinar como os mesmos influenciam na cinética da germinação das sementes dessas espécies; (b) analisar o efeito de temperaturas, da irradiância, do pH, do alumínio e da salinidade no processo germinativo de sementes e no crescimento inicial de plântulas de B. latifolia, G. chodatiana e R. brasiliensis; (c) avaliar os níveis de tolerância ao glyphosate em biótipos de B. latifolia, G. chodatiana e R. brasiliensis por meio de curvas de dose-resposta utilizando dois métodos de avaliação de controle pelo herbicida; (d) e avaliar a eficiência de herbicidas alternativos no controle em pré-emergência, pós-emergência inicial e pós-emergência tardia das três espécies rubiáceas. A associação de KNO3 2%/3h + ácido giberélico 400 ppm resultou na maior porcentagem de germinação de sementes de G. chodatiana. Esse tratamento e também o de calor seco 60°C/30 min+ KNO3 2%/3h foram mais efetivos na superação da dormência de B. latifolia. G. chodatiana e R. brasiliensis toleraram temperaturas mais baixas durante o processo germinativo, enquanto B. latifolia tolerou temperaturas mais elevadas. B. latifolia e R. brasiliensis apresentaram-se fotoblásticas positivas, enquanto G. chodatiana foi indiferente ao fotoperíodo. B. latifolia apresentou germinação e desenvolvimento inicial mais elevado em pH 3, enquanto G. chodatiana e R. brasiliensis demonstraram preferencia por pH entre 5 e 7. B. latifolia e G. chodatiana foram mais tolerantes à presença do alumínio durante o processo germinativo do que R. brasiliensis. Baixos índices salinos foram suficientes para inibir boa parte da germinação das sementes das três espécies. Alguns biótipos de B. latifolia e R. brasiliensis apresentaram tolerância média a elevada ao glyphosate, não sendo controlados por doses acima da recomendada. A espécie G. chodatiana não foi controlada com a maior dose utilizada no experimento, sulfentrazone, S-metolachlor e saflufenacil apresentaram boa eficiência no manejo em pré-emergência tanto de B. latifolia quanto de R. brasiliensis, enquanto chlorimuron-ethyl e diclosulan foram eficientes somente sobre R. brasiliensis. Em apresentando elevada tolerância ao herbicida. Os herbicidas pós-emergência inicial os herbicidas fomesafen, lactofem e flumioxazin controlaram as eficientemente apenas B. latifolia. Destaca-se a suscetibilidade da espécie G. chodatiana para aplicações em pós-emergência inicial, pois estádios ontogênicos mais avançados reduzem os níveis de controle da espécie e as alternativas químicas. Diferentes tratamentos, associados ao glyphosate ou em aplicações sequenciais, foram eficazes em controlar as plantas de B. latifolia e R. brasiliensis em estádio de desenvolvimento avançado. / The strong selection pressure exerted by intensive use of glyphosate in cultivated areas has selected populations of the Rubiaceae weed species Borreria latifolia (Aubl.) K.Shum. (broadleaf buttonweed), Galianthe chodatiana (Standl.) E.L. Cabral (galiante) and Richardia brasiliensis Gomes (Brazilian pusley) with differential sensitivity to this herbicide in the South region of Brazil. The control of these weeds with herbicides is troublesome and signals the need to incorporate management practices of ruderal flora and crops, more sustainable and that results in more efficient control for long-term. Therefore, it is very important to expand the information about their biology and management. This study aimed: (a) select efficient methods to overcome dormancy of B. latifolia and G. chodatiana and determine how they influence the kinetics of seeds germination; (b) analyze the effects of temperature, irradiance, pH, aluminum and salinity on seed germination and initial growth of the B. latifolia, G. chodatiana e R. brasiliensis seedlings; (c) evaluate tolerance to glyphosate levels in biotypes of B. latifolia, G. chodatiana e R. brasiliensis through dose-response curves and compare two methods to evaluate herbicidal control; (d) and evaluated the effectiveness of alternative herbicides in pre-emergence and in early and late post-emergence of the three species. The treatment with KNO3 2%/3h + gibberellic acid 400 ppm resulted in higher percentage of G. chodatiana seed germination. This treatment and also the dry heat (60°C/30 min) + KNO3 2%/3h were more effective in overcoming dormancy of B. latifolia. G. chodatiana and R. brasiliensis tolerate lower temperatures during the germination process, while B. latifolia tolerate higher temperatures. B. latifolia and R. brasiliensis are positive photoblastic while G. chodatiana is indifferent to the photoperiod. B. latifolia shows higher germination and early development in pH 3, while G. chodatiana and R. brasiliensis prefer pH range between 5 and 7. B. latifolia and G. chodatiana were more tolerant to the aluminum during the germination process than R. brasiliensis. Low salt levels were sufficient to reduce the seed germination of the three species. Some biotypes of B. latifolia and R. brasiliensis showed medium-high glyphosate tolerance, not being controlled by higher doses than recommended. The G. chodatiana specie was not controlled with the highest dose used, showing a high glyphosate tolerance. The sulfentrazone, s-metolachlor and saflufenacil herbicides sprayed in pre-emergence showed high efficacy both on B. latifolia and R. brasiliensis, while chlorimuron-ethyl and diclosulan were effective only on R. brasiliensis. In early post-emergence the fomesafen, lactofem and flumioxazin herbicides efficiently controlled plants of all species, while bentazon showed high efficacy only on B. latifolia. Noteworthy the susceptibility of the G. chodatiana specie for applications in early post-emergence, because the control effectiveness and the number of effective herbicides are reduced with increasing the plant age. Many treatments with tank mix or sequencial applications with glyphosate, were effective in controlling B. latifolia and R. brasiliensis plants in advanced stage of development.
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Habilidade competitiva do feijoeiro e sua tolerância ao herbicida Ethoxysulfuron / Competitive ability of the common bean crop and its tolerance to the herbicide EthoxysulfuronPagnoncelli Junior, Fortunato de Bortoli 25 February 2016 (has links)
CAPES / A presença de plantas daninhas afeta o desenvolvimento e o rendimento de plantas cultivadas, depreciando a qualidade final do produto. Dentre as alternativas práticas que se destacam para a redução da perda de rendimento, estão o incremento da habilidade competitiva da cultura e o manejo químico das plantas daninhas em meio a estas. Um programa de pesquisas foi desenvolvido no curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Pato Branco - PR, durante os anos de 2015/16, com os objetivos de: avaliar se o uso de inibidores da síntese de giberelina incrementam a habilidade competitiva de plantas de feijão, tornandoas insensíveis aos efeitos do inicialismo, ampliando o período anterior a interferência. Avaliar a tolerância de plantas de feijão comum ao herbicida ethoxysulfuron e, verificar se ocorre relação entre a massa da parte aérea seca da cultura com o nível de tolerância das plantas ao herbicida. Avaliar o efeito de doses crescentes de ethoxysulfuron sobre características morfológicas e nos componentes do rendimento de grãos das cultivares de feijão IPR Tangará e IPR Andorinha. Avaliar o efeito de crescentes doses de ethoxysulfuron sobre o desenvolvimento da cultivar IAC Imperador e sobre a comunidade de infestantes presentes na área. Elucidar o mecanismo que confere a tolerância de plantas de feijão ao herbicida ethoxysulfuron. Inibidores de giberelina não foram eficientes em incrementar os períodos de convivência entre plantas daninhas e o feijoeiro. Trinexapac-ethyl incrementou 20% no rendimento de grãos das plantas de feijão. Foi observada grande variabilidade de resposta das cultivares de feijão ao herbicida ethoxysulfuron, contudo, apesar de doses elevadas (200 g ha-1) não foi constatada a morte de plantas. Em campo, os resultados indicam que quando a dose de ethoxysulfuron é de 83,2 g ha-1, a redução no rendimento de grãos pode chegar a 40% para plantas da cultivar IPR Tangará e a 30% da cultivar IPR Andorinha. Contudo, para cada cultivar citada, ethoxysulfuron nas doses de 17 e 12 g ha-1, reduzem 10% do rendimento de grãos. Avaliando o controle de plantas daninhas na cultura do feijão cultivar IAC Imperador com o herbicida ethoxysulfuron, foi observado que doses próximas a 20 g ha-1 são suficientes para controlar plantas de soja e Ipomoea spp., contudo, devido ao nível de fitotoxidade o incremento de rendimento de grãos não foi suficiente para alcançar o da testemunha livre de infestantes e sem herbicida. Os ensaios avaliando o mecanismo de tolerância das plantas de feijão ao ethoxysulfuron sugerem que este ocorre devido a degradação da molécula do herbicida. / The presence of weeds decreases the crop yield. Among the alternatives to reduce the crop yield loss, it can be included to increase the competitive ability of the crop and the chemical control of the weeds. A research program was developed in the course of Agronomy at Federal Technological University at Paraná, Campus Pato Branco - PR, during the years 2015/16, with the objectives evaluating if gibberellin inhibitors increase the competitive ability of bean plants, making them insensitive to the initialism, extending the period prior to weed-crop interference. Evaluate the tolerance of common bean plants to the herbicide ethoxysulfuron and investigate the existence of relationship between the plant mass and the level of tolerance of the plants to the herbicide. Evaluate the effect of increasing doses of ethoxysulfuron on morphological characteristics, yield components and grain yield of the bean cultivars IPR Tangará and IPR Andorinha. Evaluate the effect of increasing doses of ethoxysulfuron on the development of IAC Imperador and the community of weeds present in the area. Elucidate the mechanism that confers tolerance to bean plants to the herbicide ethoxysulfuron. The results indicate that gibberellin inhibitors were not effective in increasing periods of weed-crop coexistence. Trinexapac-ethyl increased 20% the grain yield of bean plants. It was observed high variability as the response of bean cultivars to the herbicide ethoxysulfuron, however, despite high doses (200 g ha-1), it was not observed death of the plants. The field results indicate that when the ethoxysulfuron dose is 83.2 g ha-1, the reduction in grain yield can reach 40% with the cultivar IPR Tangará and 30% in the cultivar IPR Andorinha. However, respectively for each cultivar cited, ethoxysulfuron at 17 and 12 g ha-1 are enough to reduce 10% of grain yield. Evaluating the control of weeds within the bean crop cultivar IAC Imperador with the herbicide ethoxysulfuron, it was observed that doses at 20 g ha-1 are enough to control soybean and Ipomoea spp. plants. But, due to the level of plant injury, the crop grain yield increase was not sufficient to match the one observed on the weed-free untreated control. The mechanism of tolerance of bean plants to ethoxysulfuron appears to be the herbicide degradation.
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Destino no ambiente e comportamento agronômico de atrazina em resposta a doses e níveis de palha de espécies de cobertura de solo / Fate in the environment and agronomic behavior of atrazine in response to doses and levels of straw of cover crop speciesMarchesan, Eli Danieli 18 March 2016 (has links)
CAPES / O uso de coberturas vegetais é uma estratégia fundamental para o manejo de plantas daninhas na região Sul do Brasil. Em áreas com elevadas infestações de plantas daninhas, é crescente a utilização de herbicidas, que aumentam os custos de produção das lavouras e a contaminação ambiental. A aveia preta e a mucuna possuem características contrastantes quanto à velocidade de decomposição dos resíduos e capacidade de mobilização do nitrogênio do solo, proporcionando resultados distintos de supressão de plantas daninhas ao longo do tempo e, portanto, demandando estratégias distintas de manejo antes, durante e após a implantação da cultura do milho. O objetivo geral do experimento foi avaliar a dinâmica ambiental do herbicida atrazina, os resultados sobre o rendimento de grãos do milho e eficiência de controle de plantas daninhas, considerando áreas com distintos históricos de utilização de cobertura morta, distintos níveis de palha e do herbicida. Para isso foram realizadas duas etapas de experimentos: na primeira etapa, foram implantados dois experimentos com a cultura do milho, um com utilização de aveia preta e outro com mucuna preta como espécies de cobertura de solo. O delineamento utilizado em ambos os experimentos a campo foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. O fator A foi constituído de quatro níveis de palha (0, 0,75x, 1,5x e 3x) e o fator B foi constituído por quatro doses do herbicida atrazina (0, 2100, 4200 e 8400 g i.a. ha-1). Amostras de solo foram coletadas para realização de bioensaios em casa de vegetação para avaliação da persistência. A avaliação de lixiviação de atrazina foi efetuada por cromatografia, por meio de amostras coletadas ao longo do perfil do solo.No experimento a campo, avaliou-se a densidade de plantas daninhas, massa da parte aérea verde, massa da parte aérea seca e o rendimento de grãos de milho. Nos bioensaios, as principais variáveis avaliadas foram estatura efitotoxicidade. Na segunda etapa, foram coletados solos com diferentes históricos de cultivo de cultura de cobertura e os estudos de mineralização e sorção, ambos com com 14C-atrazina, foram conduzidos em laboratório. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os resultados obtidos a partir do experimento a campo, indicam que o uso de elevados níveis de palha sobre o solo, de forma isolada, não são eficientes para controlar as espécies daninhas e queelevados níveis de palha de mucuna preta sobre o solo reduzem o potencial produtivo do milho. Os bioensaios demonstraram que quantidades elevadas de palha de aveia preta impedem a passagem da atrazina até o solo, sendoa influência do nível de palha sobre a disponibilidade do herbicida detectada até 12 dias após a aplicação. A meia-vida da atrazina aplicada sobre a palha de aveia variou de 7 a 14 dias após a aplicação, enquanto que a meia-vida da atrazina aplicada sobre a palha de mucuna varia de 5 a 14 dias após a aplicação. Níveis crescentes de palha de aveia preta sobre o solo apresentam capacidade de redução da lixiviação de atrazina no perfil, porém esse efeito não foi comprovado com a utilização de palha de mucuna preta, porque o herbicida não foi detectado no perfil do solo, aos 21 dias após a aplicação.As análises cromatográficas indicam que a atrazina se concentra mais próximo à superfície do solo independentemente do volume de palha, não sendo detectada em profundidade superior a 8 cm. A mineralização acumulada da 14C-atrazina aplicada a solos com V. sativa é superior se comparada a solos com S. cereale ou solos com ausência de cultura de cobertura. O coeficiente de sorção da atrazina é superior quando o herbicida é aplicado à palha do que ao solo. / The use of cover crops is a fundamental strategy to the weed management in Southern Brazil. In highly infested areas, the herbicides use is increasing, which increases the costs of the crops production as well as the environmental contamination. Oat and velvet bean plants havecontrasting characteristics regarding to residues decomposition speed and the capacity to immobilize Nitrogen in the soil, providing distinct results of weeds suppression throughout the time, and therefore, requiring distinct management strategies before, during, and after the corn crop establishment. The general objective of the experiment was to evaluate the environmental dynamics of the herbicide atrazine, the corn grain yield, and the efficiency of the weed control, considering areas with distinct history regarding the use of mulching, levels of straw and rates of atrazine. For this, the experiment was carried out in two parts: in the first part, two trials with the corn crop were established, one using oat and the other using velvet bean as cover crops. The experimental design used for both field trials was randomized complete blocks arrangement with four replications. The factor A was constituted by four levels of straw (0; 0.75x; 1.5x; 3x) and the factor B was constituted by four rates of the herbicide atrazine (0; 2100; 4200; 8400 g a i. ha-1). Soil samples were collected for greenhouse trialsto determine the persistence. Atrazine leaching evaluation was performed by chromatography using samples collected over the soil profile.In the field, the weed density, the fresh and dry weight and the yield of the corn were evaluated. In the greenhouse trials, the main variables evaluated were plant height and injury caused by the herbicide toxicity. In the second part, soils with distinct covering history were sampled, and the mineralization and sorption studies, both with 14C-atrazine, were conducted in the laboratory. The experimental design was randomized complete blocks arrangement with four replications. The results from the field experiment show that the high levels of straw above ground, isolated, were not efficient to control completely the weeds, and that high levels of velvet bean`s straw decreased the corn potential yield. The greenhouse trials showed that high levels of oat straw prevent the scape of atrazine to soil, this effect of oat straw upon the herbicide availability on soil was detected up to 12 days after spraying. The half-life of atrazine sprayed over oat straw varied from 7 to 14 days after spraying, while the half-life of atrazine sprayed over velvet bean varied from 5 to 14 days after spraying. Increasing oat straw levels presents the capacity to reduce the lixiviation of atrazine in the soil profile, however, this effect was not verified when using velvet bean straw, because the herbicide was not detected in the soil profile, at 21 days after spraying. The chromatographic analysis indicate thatthe atrazine concentrates closer to the soil surface regardless of amount of straw, not being detected deeper than 8 cm in the soil. The accumulated mineralization of 14C-arazine sprayed over V. sativa is superior if compared to soils with S. cereale or non-covered soils. The sorption coefficient of atrazine is superior when sprayed over straw than over the soil.
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Persistência no solo, seletividade para espécies cultivadas e interação de saflufenacil com herbicidas causadores de estresse oxidativoDiesel, Francielli 27 March 2013 (has links)
CAPES / Saflufenacil é um novo herbicida que está sendo introduzido comercialmente no Brasil. Muitos fatores são necessários para que um herbicida tenha sucesso comercial, dentre eles destaca-se a seletividade para culturas de interesse, eficácia sobre espécies daninhas e segurança no ambiente. Dois experimentos foram conduzidos a campo e quatro em casa-de-vegetação. No primeiro estudo foram testados sete períodos de semeadura de feijão após a aplicação do herbicida (0, 5, 10, 15, 25, 35 e 50 DAA), na ausência e presença de herbicida saflufenacil (0 e 29,4 g i.a. ha-1). No segundo estudo, duas concentrações de saflufenacil (0; 14,7 e 29,4 g i.a. ha-1) foram testadas em dez cultivares de feijão. Para ambos os testes, foram avaliados o estande, estatura de plantas e componentes de rendimento. O primeiro bioensaio foi realizado em esquema triifatorial 8 x 5 x 4 , sendo o primeiro fator as concentrações de saflufenacil (0; 2,45; 4,9; 9,8; 14,7; 19,6; 24,5 e 29,4 g i.a. ha-1), o segundo as espécies bioindicadoras pepino, melancia, cabotiá, abobrinha e beterraba. Realizaram-se avaliações de estande e estatura de planta, massas das partes aéreas verde (MPAV) e seca (MPAS) e o terceiro fator períodos de avaliação (5, 10, 15 e 20 DAS). O segundo e terceiro bioensaios foram realizados simultaneamente, sendo os tratamentos constituídos pelas épocas de coleta do solo após a aplicação de saflufenacil (29,4 g i.a. ha-1) (0, 5, 10, 15, 25, 35, 50 e 100 dias após aplicação). Em um deles foi utilizado o pepino e no outro a beterraba como bioindicadores da presença de saflufenacil no solo. Foram determinadas as mesmas variáveis do primeiro bioensaio. Os tratamentos foram saflufenacil (0; 0,35; 0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 g i.a. ha-1) aplicado de forma isolada ou associada ao paraquat (0, 1 e 3 g ha-1), metribuzin (0; 38,4 e 105,6 g i.a. ha-1) e clomazone (0, 288 e 504 g i.a. ha-1). Foram realizadas determinações de controle visual, MPAV e MPAS. A aplicação de saflufenacil em pré-emergência requer intervalo entre 10 e 25 dias após sua aplicação para ser realizada a semeadura da cultivar de feijão IPR-Tiziu. A cultivar Talismã apresentou maior tolerância a saflufenacil, enquanto a cultivar Jalo Precoce apresentou maior sensibilidade ao herbicida. As espécies que apresentaram maior sensibilidade ao saflufenacil foram o pepino e a beterraba. A persistência do saflufenacil em Latossolo Vermelho distroférrico, determinada por bioensaio com pepino e beterraba, situou-se entre 25 e 35 dias após a aplicação do herbicida. Para a variável controle de A. tenella, houve sinergismo para as associações das maiores doses de saflufenacil com paraquat e metribuzin, mas não com clomazone. Para a MPAS, todas as associações foram sinérgicas, indepententemente do herbicida ou da dose empregada. / Saflufenacil is a new herbicide which is being deployed commercially in Brazil. Many factors are necessary toward successful of commercially herbicide, among them stands out the selectivity for interests crops, the effectiveness under weed species and the environment safety. In the first one were experienced seven periods of sowing bean after saflufenacil application (0, 5, 10, 15, 25, 35 e 50 AHA) in the absence and presence of saflufenacil herbicide (0 e 29,4 g a.i. ha-1). In the second one two saflufenacil concentrations (0; 14,7 e 29,4 g a.i. ha-1) were tested into ten bean cultivars. For both tests were determined the stand, plant high, yield and yield components. The first bioassay was carried out in a completely randomized design (CRD) with three replications in a factorial design 8 x 5 x 4, where the first factor is saflufenacil concentrations (0, 2.45, 4.9, 9.8, 14.7, 19.6, 24, 5 and 29.4 g ai ha-1), the second the bioindicators cucumber, watermelon, cabotiá, summer squash and beets the third factor periods (5, 10, 15 and 20 DAS). Evaluations were performed booth and plant height, mass of fresh (MPAV) and dry (MPAS) shoots. The second and third bioassays were conducted simultaneously, and the treatments consisted of soil sampling times after saflufenacil spraying (29.4 g ai ha-1) (0, 5, 10, 15, 25, 35 , 50 and 100 days). In one bioassay we used cucumber and in the second we used beet as biomarkers for the presence of saflufenacil the soil. The same variables were determined from the first bioassay. Treatments were saflufenacil (0, 0.35, 0.7, 1.4, 2.1 and 2.8 g ai ha-1) applied alone or combined with paraquat (0, 1 and 3 g ai ha-1 ), metribuzin (0, 38.4 and 105.6 g ai ha-1) and clomazone (0, 288 and 504 g ai ha-1). The evaluated variables were visual control, and MPAV MPAS. The application of pre-emergence saflufenacil requires between 10 and 25 days after application to be performed seeding bean cultivar IPR-Tiziu. The BRS Talismã cultivar showed higher tolerance to saflufenacil, while the cultivar Jalo Precoce showed greater sensitivity to the herbicide. The species with the highest sensitivity to saflufenacil were cucumber and beet. The persistence of saflufenacil in Latossolo Vermelho distroférrico determined by bioassay with cucumber and beets, was between 25 and 35 days after herbicide application. For the A. tenella control, there was synergism for combinations saflufenacil with higher doses of paraquat and metribuzin, but not with clomazone. For MPAV and MPAS, all associations were synergistic, independently of herbicide or dose that was used.
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