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Recuperação das vítimas de lesão axonial difusa e fatores associados / Outcome of diffuse axonal injury victims and associated factorsVieira, Rita de Cassia Almeida 26 February 2015 (has links)
Introdução: A lesão axonial difusa (LAD) se destaca entre os ferimentos traumáticos pela gravidade de suas consequências. Entretanto, são poucas as pesquisas que descrevem a recuperação das vítimas e os fatores associados às consequências dessa lesão. Ampliar o conhecimento nessa área e relevante para introduzir novas técnicas na assistência prestada, planejar tratamentos e monitorar a evolução das vítimas. Objetivo: Descrever a recuperação das vítimas com diagnóstico principal de LAD ate 6 meses após trauma e identificar fatores sociodemograficos e clínicos associados a óbito e dependência aos 6 meses após a lesão. Método: Estudo do tipo coorte prospectivo, com dados coletados na internação, alta hospitalar, 3 e 6 meses após a LAD. Fizeram parte do estudo vítimas de LAD com idade 18 anos e 60 anos, admitidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014, com escore na escala de coma de Glasgow (ECGl) 8. A recuperação das vítimas de LAD foi analisada pelas diferenças dos resultados da aplicação da escala de Katz e escala de resultados de Glasgow ampliada (ERGA) em 3 períodos de avaliação (alta, 3 e 6 meses após LAD). Foram testadas associações entre variáveis de interesse e óbito, além de dependência até avaliação final. A regressão logística múltipla foi utilizada para identificar modelos para esses desfechos. Resultados: A casuística compôs-se de 78 vítimas com idade média de 32 anos (dp=11,9), 83,3% envolvida em acidentes de transporte e 89,7% do sexo masculino. A média do Injury Severity Score foi de 35,0 (dp=11,9) e do New Injury Severity Score (NISS), 46,2 (dp=15,9). Para a Maximum Abbreviated Injury Scale/cabeça, a média foi de 4,6 (dp=0,5). LAD leve foi observada em 44,9% das vítimas e a grave em 35,9%. Até 6 meses, 30,8% das vítimas foram a óbito e a pontuação média na ERGA dos sobreviventes evoluiu de 3,8 (dp=1,2) na alta para 2,1 (dp=1,6) aos 3 meses e 1,2 (dp=1,6) na avaliação final. Para a escala de Katz, as médias foram de 8,5 (dp=5,5) na alta, de 3,2 (dp= 5,5) aos 3 meses e 1,8 (dp=4,5) aos 6 meses. Diferenças estatisticamente significativas foram observadas na comparação dos resultados de todos os tempos. Apresentaram significância estatística no modelo de regressão logística para óbito as variáveis de gravidade da LAD com hipóxia pela SpO2 e hipotensão com NISS; para dependência, a gravidade da LAD e tempo de internação hospitalar permaneceram no modelo isoladamente. Conclusões: Foi elevada a mortalidade; entretanto, a grande maioria dos sobreviventes alcançou condições condizentes com vida independente aos 6 meses. Nesse período, a recuperação das vítimas foi expressiva, ainda que mais acentuada nos 3 primeiros meses. A LAD grave destacou-se como fator de risco para óbito e dependência. A quase totalidade das vítimas com essa lesão morreu ou estava dependente aos 6 meses após trauma. Como fatores de risco para óbito, também foram identificados o NISS, a hipóxia pela SpO2 e a hipotensão e, para dependência, o tempo de internação hospitalar / Introduction: Diffuse axonal injury (DAI) stands out from other traumatic injuries because of the severity of its consequences. However, few studies describe outcome and the factors associated to outcome of this type of injury. Enhance knowledge in this area is important to introduce new techniques in the delivery of care, treatment planning and to monitor the recovery of DAI. Objective: Describe outcome of victims with primary diagnosis of DAI 6 months after trauma and identify sociodemographic and clinical factors associated to mortality and dependence 6 months after injury. Method: Prospective cohort study with data from admission, discharge, 3 and 6 months after DAI. Participants were DAI victims aged 18 years and 60 years old, admitted to the Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo from July 2013 to February 2014, with a Glasgow Coma Scale (GCS) 8. The outcome of victims was analyzed by the differences found between the results of the Katz scale and the Extended Glasgow Outcome scale (GOS-E) in three different periods (discharge, 3 and 6 months after DAI). Associations between variables of interest and mortality, and dependence to final evaluation were tested. Multiple logistic regression was applied to identify models of these outcomes. Results: The sample consisted of 78 victims with an average age of 32 years (SD=11.9), 83.3% involved in traffic accidents, and 89.7% were male. The mean Injury Severity Score was 35.0 (SD=11.9) and the New Injury Severity Score (NISS) was 46.2 (SD=15.9). For the Maximum Abbreviated Injury Scale/head, the average was 4.6 (SD=0.5). Mild DAI was observed in 44.9% of the victims and severe DAI was observed in 35.9%. Up to 6 months, 30.8% of the victims died and the average score in GOS-E survivors increased from 3.8 (SD=1.2) at discharge to 2.1 (SD=1.6) at 3 months and 1.2 (SD=1.6) at the final evaluation. According to Katz scale, the average was 8.5 (SD=5.5) at discharge, 3.2 (SD=5.5) at 3 months and 1.8 (SD=4.5) at 6 months. Statistically significant differences were observed comparing the results from all periods. In the regression model for mortality the variables of DAI severity with hypoxia by SpO2 and hypotension with NISS were statistically relevant; for dependence, the DAI severity and the hospitalization period remained in the model alone. Conclusions: Besides the high mortality, the vast majority of survivors reached conditions consistent with independent living at 6 months after injury. During this period, the recovery of victims was increased, although more pronounced in the first 3 months. Severe DAI stood out as a risk factor for mortality and dependence. Almost all the victims died or were dependent six months after trauma. NISS, hypoxia by SpO2 and hypotension were also identified as risk factors related to mortality; the length of hospitalization was identified as a risk factor related to dependence on outcome
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Recuperação das vítimas de lesão axonial difusa e fatores associados / Outcome of diffuse axonal injury victims and associated factorsRita de Cassia Almeida Vieira 26 February 2015 (has links)
Introdução: A lesão axonial difusa (LAD) se destaca entre os ferimentos traumáticos pela gravidade de suas consequências. Entretanto, são poucas as pesquisas que descrevem a recuperação das vítimas e os fatores associados às consequências dessa lesão. Ampliar o conhecimento nessa área e relevante para introduzir novas técnicas na assistência prestada, planejar tratamentos e monitorar a evolução das vítimas. Objetivo: Descrever a recuperação das vítimas com diagnóstico principal de LAD ate 6 meses após trauma e identificar fatores sociodemograficos e clínicos associados a óbito e dependência aos 6 meses após a lesão. Método: Estudo do tipo coorte prospectivo, com dados coletados na internação, alta hospitalar, 3 e 6 meses após a LAD. Fizeram parte do estudo vítimas de LAD com idade 18 anos e 60 anos, admitidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014, com escore na escala de coma de Glasgow (ECGl) 8. A recuperação das vítimas de LAD foi analisada pelas diferenças dos resultados da aplicação da escala de Katz e escala de resultados de Glasgow ampliada (ERGA) em 3 períodos de avaliação (alta, 3 e 6 meses após LAD). Foram testadas associações entre variáveis de interesse e óbito, além de dependência até avaliação final. A regressão logística múltipla foi utilizada para identificar modelos para esses desfechos. Resultados: A casuística compôs-se de 78 vítimas com idade média de 32 anos (dp=11,9), 83,3% envolvida em acidentes de transporte e 89,7% do sexo masculino. A média do Injury Severity Score foi de 35,0 (dp=11,9) e do New Injury Severity Score (NISS), 46,2 (dp=15,9). Para a Maximum Abbreviated Injury Scale/cabeça, a média foi de 4,6 (dp=0,5). LAD leve foi observada em 44,9% das vítimas e a grave em 35,9%. Até 6 meses, 30,8% das vítimas foram a óbito e a pontuação média na ERGA dos sobreviventes evoluiu de 3,8 (dp=1,2) na alta para 2,1 (dp=1,6) aos 3 meses e 1,2 (dp=1,6) na avaliação final. Para a escala de Katz, as médias foram de 8,5 (dp=5,5) na alta, de 3,2 (dp= 5,5) aos 3 meses e 1,8 (dp=4,5) aos 6 meses. Diferenças estatisticamente significativas foram observadas na comparação dos resultados de todos os tempos. Apresentaram significância estatística no modelo de regressão logística para óbito as variáveis de gravidade da LAD com hipóxia pela SpO2 e hipotensão com NISS; para dependência, a gravidade da LAD e tempo de internação hospitalar permaneceram no modelo isoladamente. Conclusões: Foi elevada a mortalidade; entretanto, a grande maioria dos sobreviventes alcançou condições condizentes com vida independente aos 6 meses. Nesse período, a recuperação das vítimas foi expressiva, ainda que mais acentuada nos 3 primeiros meses. A LAD grave destacou-se como fator de risco para óbito e dependência. A quase totalidade das vítimas com essa lesão morreu ou estava dependente aos 6 meses após trauma. Como fatores de risco para óbito, também foram identificados o NISS, a hipóxia pela SpO2 e a hipotensão e, para dependência, o tempo de internação hospitalar / Introduction: Diffuse axonal injury (DAI) stands out from other traumatic injuries because of the severity of its consequences. However, few studies describe outcome and the factors associated to outcome of this type of injury. Enhance knowledge in this area is important to introduce new techniques in the delivery of care, treatment planning and to monitor the recovery of DAI. Objective: Describe outcome of victims with primary diagnosis of DAI 6 months after trauma and identify sociodemographic and clinical factors associated to mortality and dependence 6 months after injury. Method: Prospective cohort study with data from admission, discharge, 3 and 6 months after DAI. Participants were DAI victims aged 18 years and 60 years old, admitted to the Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo from July 2013 to February 2014, with a Glasgow Coma Scale (GCS) 8. The outcome of victims was analyzed by the differences found between the results of the Katz scale and the Extended Glasgow Outcome scale (GOS-E) in three different periods (discharge, 3 and 6 months after DAI). Associations between variables of interest and mortality, and dependence to final evaluation were tested. Multiple logistic regression was applied to identify models of these outcomes. Results: The sample consisted of 78 victims with an average age of 32 years (SD=11.9), 83.3% involved in traffic accidents, and 89.7% were male. The mean Injury Severity Score was 35.0 (SD=11.9) and the New Injury Severity Score (NISS) was 46.2 (SD=15.9). For the Maximum Abbreviated Injury Scale/head, the average was 4.6 (SD=0.5). Mild DAI was observed in 44.9% of the victims and severe DAI was observed in 35.9%. Up to 6 months, 30.8% of the victims died and the average score in GOS-E survivors increased from 3.8 (SD=1.2) at discharge to 2.1 (SD=1.6) at 3 months and 1.2 (SD=1.6) at the final evaluation. According to Katz scale, the average was 8.5 (SD=5.5) at discharge, 3.2 (SD=5.5) at 3 months and 1.8 (SD=4.5) at 6 months. Statistically significant differences were observed comparing the results from all periods. In the regression model for mortality the variables of DAI severity with hypoxia by SpO2 and hypotension with NISS were statistically relevant; for dependence, the DAI severity and the hospitalization period remained in the model alone. Conclusions: Besides the high mortality, the vast majority of survivors reached conditions consistent with independent living at 6 months after injury. During this period, the recovery of victims was increased, although more pronounced in the first 3 months. Severe DAI stood out as a risk factor for mortality and dependence. Almost all the victims died or were dependent six months after trauma. NISS, hypoxia by SpO2 and hypotension were also identified as risk factors related to mortality; the length of hospitalization was identified as a risk factor related to dependence on outcome
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Análise das respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado / Analysis of vital, facial and muscular responses to music or message in coma, vegetative state or sedated patientsPuggina, Ana Cláudia Giesbrecht 20 January 2011 (has links)
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. / Coma, vegetative state and sedation are disorders of consciousness with clinical differences where a generalized reduction or alteration occurs in the consciousness content, coupled with deficiencies in waking. Objective: to analyze the relations between the vital signs, facial expressions and muscular tonus to the music or message stimuli in coma, vegetative state or sedated patients. Method: This study was a single-blinded transversal controlled clinical trial. Data collection: two Intensive Care Units and one ward of a Public Hospital of Education and Research. Procedure: patients with Glasgow Coma Scale between 3 and 8 or Ramsay Sedation Scale of 5 or 6 being randomly placed into one of the three groups (experimental music, experimental message or control). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patients preference. The vital signs, eletroneurography and facial expressions of the patients were collected both in the baseline and also during the intervention. Two intervention sessions were performed on the same day. The Glasgow Outcome Scale was applied 30-40 days after the initial intervention. Results: the majority of the 76 coma, vegetative state or 11 sedated patients were masculine, between the ages of 18 and 36 and had been interned for trauma. Statistically significant alterations were noted in the variables of temperature, facial expression, eletroneurography and Glasgow Outcome Scale in the analyses performed in this study, in addition to more frequent alterations in session 2, in the coma and vegetative state patients, in channel 1 of the eletroneurography (frontal muscle) and in the message experimental group with mean values and higher percentages than in the music experimental group. Conclusions: The results, in relation to the vital signs, are limited and inconclusive, which complicates any inference regarding their influence on the responses of patients with disorders of consciousness in relation to stimuli. Facial expressions and eletroneurography, seem to be the more reliable variables for evaluation of the responses of these patients; however, additional studies are suggested.
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Análise das respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado / Analysis of vital, facial and muscular responses to music or message in coma, vegetative state or sedated patientsAna Cláudia Giesbrecht Puggina 20 January 2011 (has links)
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. / Coma, vegetative state and sedation are disorders of consciousness with clinical differences where a generalized reduction or alteration occurs in the consciousness content, coupled with deficiencies in waking. Objective: to analyze the relations between the vital signs, facial expressions and muscular tonus to the music or message stimuli in coma, vegetative state or sedated patients. Method: This study was a single-blinded transversal controlled clinical trial. Data collection: two Intensive Care Units and one ward of a Public Hospital of Education and Research. Procedure: patients with Glasgow Coma Scale between 3 and 8 or Ramsay Sedation Scale of 5 or 6 being randomly placed into one of the three groups (experimental music, experimental message or control). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patients preference. The vital signs, eletroneurography and facial expressions of the patients were collected both in the baseline and also during the intervention. Two intervention sessions were performed on the same day. The Glasgow Outcome Scale was applied 30-40 days after the initial intervention. Results: the majority of the 76 coma, vegetative state or 11 sedated patients were masculine, between the ages of 18 and 36 and had been interned for trauma. Statistically significant alterations were noted in the variables of temperature, facial expression, eletroneurography and Glasgow Outcome Scale in the analyses performed in this study, in addition to more frequent alterations in session 2, in the coma and vegetative state patients, in channel 1 of the eletroneurography (frontal muscle) and in the message experimental group with mean values and higher percentages than in the music experimental group. Conclusions: The results, in relation to the vital signs, are limited and inconclusive, which complicates any inference regarding their influence on the responses of patients with disorders of consciousness in relation to stimuli. Facial expressions and eletroneurography, seem to be the more reliable variables for evaluation of the responses of these patients; however, additional studies are suggested.
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