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About Performativities: me, Antonio and pornographies / Das Performatividades: eu, AntÃnio e as pornografias.Emerson da Cunha de Sousa 29 August 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A presente dissertaÃÃo tem por interesse principal as pornografias contemporÃneas, ou as novas pornografias, ou ainda: as pornografias realizadas recentemente e, em geral, divulgadas por meio da Internet e em festivais especÃficos. Para tal, ela toma, como objeto de anÃlise, os primeiros trabalhos do portuguÃs Antonio Da Silva â realizador radicado em Londres â, produzidos entre os anos de 2011 e 2013, e que se expressam em pornografia junto a demais linguagens fÃlmicas e discursivas. Esta anÃlise toma singularmente os trabalhos de Antonio para pensar, de modo mais geral, como as atuais produÃÃes em pornografia se apropriam de outras formas de falar do sexo, da sexualidade e da prÃpria pornografia. Ao mesmo tempo, encarando, como fundamental a presenÃa do corpo do pesquisador como espectador de sua constituiÃÃo. Nesse sentido, traz como metodologia a escrita performativa, que permite o uso em primeira pessoa, e a utilizaÃÃo de modos de escrever e de falar do tema alÃm do escrever e do falar acadÃmicos. Esta anÃlise tem, por base teÃrica, a vinculaÃÃo da imagem pornogrÃfica à noÃÃo de performatividade, com base nos trabalhos de J. L. Austin (1990), Jacques Derrida (1991) e Judith Butler (1988, 1997). Sobre a pornografia que se discute, o trabalho toma autores como Feona Attwood (2007, 2011), Nuno CÃsar Abreu (1996), Linda Williams (1989, 1991, 2004, 2014) e Katrien Jacobs (2004), dentre outros. Juntam-se, ao texto acadÃmico e dissertativo, confissÃes, memÃrias e poemetos, que vÃo compondo a anÃlise performativa dos trabalhos de Antonio, com base na escrita performativa, teorizada e apontada, aqui, por Alexandre Beigui (2011). Ao fim das contas, o principal interesse à interpretar o que à o pornogrÃfico, tanto do ponto de vista da linguagem como do espectador, e, por isso, à trazida à tona a noÃÃo de performatividade, ajudando-nos, escritor e leitor, a pensar sobre uma possÃvel performatividade pornogrÃfica no lugar de uma pornografia como algo dado e identificado a princÃpio.
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