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Carcinoma de esôfago em pacientes com acalasia: revisão sistemática e metanálise / Esophageal carcinoma in achalasia patients: a systematic review and meta-analysis

Tustumi, Francisco 07 August 2018 (has links)
Introdução: acalasia da cárdia está associada a aumento do risco de carcinoma esofágico. A prevalência e incidência da neoplasia de esôfago na acalasia, no entanto, é tema ainda controverso e pouco conhecido. Consequentemente, não há consenso quanto às recomendações para o seguimento clínico do paciente com acalasia e quanto aos exames de rastreio para neoplasia de esôfago nesses casos. Objetivo: este estudo objetiva estimar a prevalência e a incidência de carcinoma espinocelular e de adenocarcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia, assim como estimar tempo de sobrevivência após diagnóstico do câncer. Métodos: revisão sistemática e metanálise com busca realizada no PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme de série de casos e estudos coorte ou transversais que avaliem casos de acalasia e carcinoma de esôfago. Os desfechos avaliados foram: sobrevivência associada ao carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; taxa de incidência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; incidência acumulada de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; prevalência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia. Resultados: um total de 1046 estudos foram identificados pela estratégia de busca, dos quais 40 foram selecionados para metanálise. Foi avaliado um número cumulativo de 11978 pacientes com acalasia. A incidência de carcinoma espinocelular foi de 312,4 (DP 429,16) casos por 100000 paciente-ano. A incidência de adenocarcinoma foi de 21,23 (DP 31,6) casos por 100000 paciente-ano. A prevalência para carcinoma esofágico foi de 28 casos de carcinoma a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 2, 39). A prevalência para carcinoma espinocelular foi de 26 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 18, 39) e para adenocarcinoma foi de 4 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 3, 6). O aumento absoluto do risco para carcinoma espinocelular foi de 308,1 e para adenocarcinoma foi de 18,03 casos por 100000 paciente-ano. Conclusões: tratase da primeira metanálise estimando o ônus da acalasia como fator de risco para carcinoma esofágico. O aumento acentuado do risco para câncer em pacientes com acalasia aponta para a necessidade em seguimento endoscópico de vigilância nesses pacientes / Introduction: achalasia is associated with increased risk of esophageal carcinoma. The real burden of achalasia at the malignancy genesis is still a controversial issue. Therefore, there are no generally accepted recommendations on follow-up evaluation for achalasia patients. This study aims to estimate the risk of esophageal adenocarcinoma and squamous cell carcinoma in achalasia patients. Methods: we searched for association between carcinoma and esophageal achalasia in databases PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme, performing a systematic review and meta-analysis. Results: a total of 1,046 studies were identified from search strategy, of which 40 were selected for meta-analysis. A cumulative number of 11,978 esophageal achalasia patients were evaluated. The incidence of squamous cell carcinoma was 312.4 (StDev 429.16) cases per 100,000 patient-years at risk. The incidence of adenocarcinoma was 21.23 (StDev 31.6) cases per 100,000 patient-years at risk. The prevalence for esophageal carcinoma was 28 carcinoma cases in 1,000 esophageal achalasia patients (CI 95% 2, 39). The prevalence for squamous cell carcinoma was 26 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 18, 39) and for adenocarcinoma was 4 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 3, 6). The absolute risk increase for squamous cell carcinoma was 308.1 and for adenocarcinoma was 18.03 cases per 100,000 patients per year. Conclusions: to the best of our knowledge, this is the first meta-analysis estimating the burden of achalasia as an esophageal cancer risk factor. The high increased risk rate for cancer in achalasia patients points to a strict endoscopic surveillance for these patients
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Prevalência da expressão imunoistoquímica da proteína p21 em adenocarcinoma do esôfago

Villwock, Maite de Mello January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: No mundo ocidental, a prevalência de adenocarcinoma da junção esofagogástrica vem crescendo nas últimas décadas. Atualmente, é aceito que o adenocarcinoma do esôfago se desenvolve de uma lesão pré-maligna: esôfago de Barrett. Este carcinoma é de difícil diagnóstico nos seus estágios iniciais, o que resulta em uma mortalidade significativa. O estudo da biologia molecular tem demonstrado que grande parte dos tumores malignos tem origem na interação entre o componente hereditário e influências externas, que em indivíduos predispostos podem ocasionar alterações genéticas que influenciem o controle da diferenciação e crescimento celular. O p21 (WAF1/CIP1) tem um papel fundamental na regulação do ciclo celular, e sua expressão imunoistoquímica tem sido estudada em diversos tumores, mostrando influência no prognóstico de várias neoplasias. OBJETIVO: Verificar a prevalência da expressão da proteína p21 em pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METODOLOGIA: A população em estudo foi constituída de 42 pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados no GCEE/HCPA entre janeiro de 1998 e dezembro de 2002. A expressão da proteína p21 foi realizada por meio de imunoistoquímica, com anticorpo primário, p21, clone SX118, código M7202 da DAKO, e avaliada de acordo com o Sistema de Escore de Imunorreatividade (Immunoreactive scoring system – IRS). RESULTADOS: Foram estudados 42 pacientes. 83,3% eram do sexo masculino, com idade superior a 40 anos. Destes, 56,2% foram submetidos a procedimentos cirúrgicos com intenção curativa: Gastrectomia total e Esofagogastrectomia transiatal. Os demais foram submetidos à cirurgia paliativa ou não sofreram tratamento cirúrgico. Apenas cinco pacientes receberam tratamento adjuvante com quimioterapia e radioterapia, isoladas ou combinadas. Quanto ao estadiamento, 78,6% dos pacientes apresentavam doença avançada, estádios III e IV. Apenas 9 apresentaram positividade para o p21, quando considerado o Sistema de Escore de Imunorreatividade (em que p21+ é ³ 3). CONCLUSÃO: A proteína p21 esteve expressa em 9 dos 42 pacientes (21,4%) com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Nessa casuística, o acúmulo de p21 não se mostrou essencial no processo de carcinogênese do adenocarcinoma esofágico. / INTRODUCTION: In western societies, the prevalence of adenocarcinoma of the gastroesophageal junction has increased in recent years. It is commonly accepted today that esophageal adenocarcinoma develops from a premalignant lesion: Barrett’s esophagus. This type of carcinoma is hardly diagnosed at early stages, which results in significant mortality. Molecular biology studies have shown that most malignant tumors originate from the interaction between inherited characteristics and external factors, which may cause genetic changes that interfere with the control over the differentiation and growth of cells in susceptible individuals. p21 (WAF1/CIP1) has a key role in the regulation of the cell cycle, and its immunohistochemical expression has been investigated in several tumors, showing that it influences the prognosis of various neoplasms. OBJECTIVE: To check the prevalence of p21 protein expression in patients with esophageal adenocarcinoma diagnosed in the last five years by the Group for Surgeries of the Esophagus and Stomach of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METHODS: The study population consisted of 42 patients with esophageal adenocarcinoma diagnosed by the GCEE/HCPA between January 1998 and December 2002. The expression of p21 protein was determined by immunohistochemistry using primary antibody, p21, clone SX118, code M7202 (Dako), and assessed according to the Immunoreactive scoring system (IRS). RESULTS: Of 42 analyzed patients, 83.3% were male and older than 40 years. Among these, 56.2% were submitted to curative resection: total gastrectomy and transhiatal esophagogastrectomy. The remaining patients were submitted to palliative surgery or did not undergo any surgical treatment. Only five patients received adjuvant chemotherapy and radiation therapy, either alone or combined. Advanced disease (stages III and IV) was detected in 78.6% of the patients. Only nine patients were positive for p21, according to the immunoreactive scoring system (p21+ ³ 3). CONCLUSION: p21 was expressed in 9 of 42 patients (21.4%) with esophageal adenocarcinoma diagnosed in the last five years by the Group for Surgeries of the Esophagus and Stomach of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In our patient population, the accumulation of p21 did not play a key role in the carcinogenesis of esophageal adenocarcinoma.
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Prevalência da expressão imunoistoquímica da proteína p21 em adenocarcinoma do esôfago

Villwock, Maite de Mello January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: No mundo ocidental, a prevalência de adenocarcinoma da junção esofagogástrica vem crescendo nas últimas décadas. Atualmente, é aceito que o adenocarcinoma do esôfago se desenvolve de uma lesão pré-maligna: esôfago de Barrett. Este carcinoma é de difícil diagnóstico nos seus estágios iniciais, o que resulta em uma mortalidade significativa. O estudo da biologia molecular tem demonstrado que grande parte dos tumores malignos tem origem na interação entre o componente hereditário e influências externas, que em indivíduos predispostos podem ocasionar alterações genéticas que influenciem o controle da diferenciação e crescimento celular. O p21 (WAF1/CIP1) tem um papel fundamental na regulação do ciclo celular, e sua expressão imunoistoquímica tem sido estudada em diversos tumores, mostrando influência no prognóstico de várias neoplasias. OBJETIVO: Verificar a prevalência da expressão da proteína p21 em pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METODOLOGIA: A população em estudo foi constituída de 42 pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados no GCEE/HCPA entre janeiro de 1998 e dezembro de 2002. A expressão da proteína p21 foi realizada por meio de imunoistoquímica, com anticorpo primário, p21, clone SX118, código M7202 da DAKO, e avaliada de acordo com o Sistema de Escore de Imunorreatividade (Immunoreactive scoring system – IRS). RESULTADOS: Foram estudados 42 pacientes. 83,3% eram do sexo masculino, com idade superior a 40 anos. Destes, 56,2% foram submetidos a procedimentos cirúrgicos com intenção curativa: Gastrectomia total e Esofagogastrectomia transiatal. Os demais foram submetidos à cirurgia paliativa ou não sofreram tratamento cirúrgico. Apenas cinco pacientes receberam tratamento adjuvante com quimioterapia e radioterapia, isoladas ou combinadas. Quanto ao estadiamento, 78,6% dos pacientes apresentavam doença avançada, estádios III e IV. Apenas 9 apresentaram positividade para o p21, quando considerado o Sistema de Escore de Imunorreatividade (em que p21+ é ³ 3). CONCLUSÃO: A proteína p21 esteve expressa em 9 dos 42 pacientes (21,4%) com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Nessa casuística, o acúmulo de p21 não se mostrou essencial no processo de carcinogênese do adenocarcinoma esofágico. / INTRODUCTION: In western societies, the prevalence of adenocarcinoma of the gastroesophageal junction has increased in recent years. It is commonly accepted today that esophageal adenocarcinoma develops from a premalignant lesion: Barrett’s esophagus. This type of carcinoma is hardly diagnosed at early stages, which results in significant mortality. Molecular biology studies have shown that most malignant tumors originate from the interaction between inherited characteristics and external factors, which may cause genetic changes that interfere with the control over the differentiation and growth of cells in susceptible individuals. p21 (WAF1/CIP1) has a key role in the regulation of the cell cycle, and its immunohistochemical expression has been investigated in several tumors, showing that it influences the prognosis of various neoplasms. OBJECTIVE: To check the prevalence of p21 protein expression in patients with esophageal adenocarcinoma diagnosed in the last five years by the Group for Surgeries of the Esophagus and Stomach of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METHODS: The study population consisted of 42 patients with esophageal adenocarcinoma diagnosed by the GCEE/HCPA between January 1998 and December 2002. The expression of p21 protein was determined by immunohistochemistry using primary antibody, p21, clone SX118, code M7202 (Dako), and assessed according to the Immunoreactive scoring system (IRS). RESULTS: Of 42 analyzed patients, 83.3% were male and older than 40 years. Among these, 56.2% were submitted to curative resection: total gastrectomy and transhiatal esophagogastrectomy. The remaining patients were submitted to palliative surgery or did not undergo any surgical treatment. Only five patients received adjuvant chemotherapy and radiation therapy, either alone or combined. Advanced disease (stages III and IV) was detected in 78.6% of the patients. Only nine patients were positive for p21, according to the immunoreactive scoring system (p21+ ³ 3). CONCLUSION: p21 was expressed in 9 of 42 patients (21.4%) with esophageal adenocarcinoma diagnosed in the last five years by the Group for Surgeries of the Esophagus and Stomach of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In our patient population, the accumulation of p21 did not play a key role in the carcinogenesis of esophageal adenocarcinoma.
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Carcinoma de esôfago em pacientes com acalasia: revisão sistemática e metanálise / Esophageal carcinoma in achalasia patients: a systematic review and meta-analysis

Francisco Tustumi 07 August 2018 (has links)
Introdução: acalasia da cárdia está associada a aumento do risco de carcinoma esofágico. A prevalência e incidência da neoplasia de esôfago na acalasia, no entanto, é tema ainda controverso e pouco conhecido. Consequentemente, não há consenso quanto às recomendações para o seguimento clínico do paciente com acalasia e quanto aos exames de rastreio para neoplasia de esôfago nesses casos. Objetivo: este estudo objetiva estimar a prevalência e a incidência de carcinoma espinocelular e de adenocarcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia, assim como estimar tempo de sobrevivência após diagnóstico do câncer. Métodos: revisão sistemática e metanálise com busca realizada no PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme de série de casos e estudos coorte ou transversais que avaliem casos de acalasia e carcinoma de esôfago. Os desfechos avaliados foram: sobrevivência associada ao carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; taxa de incidência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; incidência acumulada de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; prevalência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia. Resultados: um total de 1046 estudos foram identificados pela estratégia de busca, dos quais 40 foram selecionados para metanálise. Foi avaliado um número cumulativo de 11978 pacientes com acalasia. A incidência de carcinoma espinocelular foi de 312,4 (DP 429,16) casos por 100000 paciente-ano. A incidência de adenocarcinoma foi de 21,23 (DP 31,6) casos por 100000 paciente-ano. A prevalência para carcinoma esofágico foi de 28 casos de carcinoma a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 2, 39). A prevalência para carcinoma espinocelular foi de 26 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 18, 39) e para adenocarcinoma foi de 4 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 3, 6). O aumento absoluto do risco para carcinoma espinocelular foi de 308,1 e para adenocarcinoma foi de 18,03 casos por 100000 paciente-ano. Conclusões: tratase da primeira metanálise estimando o ônus da acalasia como fator de risco para carcinoma esofágico. O aumento acentuado do risco para câncer em pacientes com acalasia aponta para a necessidade em seguimento endoscópico de vigilância nesses pacientes / Introduction: achalasia is associated with increased risk of esophageal carcinoma. The real burden of achalasia at the malignancy genesis is still a controversial issue. Therefore, there are no generally accepted recommendations on follow-up evaluation for achalasia patients. This study aims to estimate the risk of esophageal adenocarcinoma and squamous cell carcinoma in achalasia patients. Methods: we searched for association between carcinoma and esophageal achalasia in databases PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme, performing a systematic review and meta-analysis. Results: a total of 1,046 studies were identified from search strategy, of which 40 were selected for meta-analysis. A cumulative number of 11,978 esophageal achalasia patients were evaluated. The incidence of squamous cell carcinoma was 312.4 (StDev 429.16) cases per 100,000 patient-years at risk. The incidence of adenocarcinoma was 21.23 (StDev 31.6) cases per 100,000 patient-years at risk. The prevalence for esophageal carcinoma was 28 carcinoma cases in 1,000 esophageal achalasia patients (CI 95% 2, 39). The prevalence for squamous cell carcinoma was 26 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 18, 39) and for adenocarcinoma was 4 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 3, 6). The absolute risk increase for squamous cell carcinoma was 308.1 and for adenocarcinoma was 18.03 cases per 100,000 patients per year. Conclusions: to the best of our knowledge, this is the first meta-analysis estimating the burden of achalasia as an esophageal cancer risk factor. The high increased risk rate for cancer in achalasia patients points to a strict endoscopic surveillance for these patients
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Prevalência da expressão imunoistoquímica da proteína p21 em adenocarcinoma do esôfago

Villwock, Maite de Mello January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: No mundo ocidental, a prevalência de adenocarcinoma da junção esofagogástrica vem crescendo nas últimas décadas. Atualmente, é aceito que o adenocarcinoma do esôfago se desenvolve de uma lesão pré-maligna: esôfago de Barrett. Este carcinoma é de difícil diagnóstico nos seus estágios iniciais, o que resulta em uma mortalidade significativa. O estudo da biologia molecular tem demonstrado que grande parte dos tumores malignos tem origem na interação entre o componente hereditário e influências externas, que em indivíduos predispostos podem ocasionar alterações genéticas que influenciem o controle da diferenciação e crescimento celular. O p21 (WAF1/CIP1) tem um papel fundamental na regulação do ciclo celular, e sua expressão imunoistoquímica tem sido estudada em diversos tumores, mostrando influência no prognóstico de várias neoplasias. OBJETIVO: Verificar a prevalência da expressão da proteína p21 em pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METODOLOGIA: A população em estudo foi constituída de 42 pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados no GCEE/HCPA entre janeiro de 1998 e dezembro de 2002. A expressão da proteína p21 foi realizada por meio de imunoistoquímica, com anticorpo primário, p21, clone SX118, código M7202 da DAKO, e avaliada de acordo com o Sistema de Escore de Imunorreatividade (Immunoreactive scoring system – IRS). RESULTADOS: Foram estudados 42 pacientes. 83,3% eram do sexo masculino, com idade superior a 40 anos. Destes, 56,2% foram submetidos a procedimentos cirúrgicos com intenção curativa: Gastrectomia total e Esofagogastrectomia transiatal. Os demais foram submetidos à cirurgia paliativa ou não sofreram tratamento cirúrgico. Apenas cinco pacientes receberam tratamento adjuvante com quimioterapia e radioterapia, isoladas ou combinadas. Quanto ao estadiamento, 78,6% dos pacientes apresentavam doença avançada, estádios III e IV. Apenas 9 apresentaram positividade para o p21, quando considerado o Sistema de Escore de Imunorreatividade (em que p21+ é ³ 3). CONCLUSÃO: A proteína p21 esteve expressa em 9 dos 42 pacientes (21,4%) com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Nessa casuística, o acúmulo de p21 não se mostrou essencial no processo de carcinogênese do adenocarcinoma esofágico. / INTRODUCTION: In western societies, the prevalence of adenocarcinoma of the gastroesophageal junction has increased in recent years. It is commonly accepted today that esophageal adenocarcinoma develops from a premalignant lesion: Barrett’s esophagus. This type of carcinoma is hardly diagnosed at early stages, which results in significant mortality. Molecular biology studies have shown that most malignant tumors originate from the interaction between inherited characteristics and external factors, which may cause genetic changes that interfere with the control over the differentiation and growth of cells in susceptible individuals. p21 (WAF1/CIP1) has a key role in the regulation of the cell cycle, and its immunohistochemical expression has been investigated in several tumors, showing that it influences the prognosis of various neoplasms. OBJECTIVE: To check the prevalence of p21 protein expression in patients with esophageal adenocarcinoma diagnosed in the last five years by the Group for Surgeries of the Esophagus and Stomach of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METHODS: The study population consisted of 42 patients with esophageal adenocarcinoma diagnosed by the GCEE/HCPA between January 1998 and December 2002. The expression of p21 protein was determined by immunohistochemistry using primary antibody, p21, clone SX118, code M7202 (Dako), and assessed according to the Immunoreactive scoring system (IRS). RESULTS: Of 42 analyzed patients, 83.3% were male and older than 40 years. Among these, 56.2% were submitted to curative resection: total gastrectomy and transhiatal esophagogastrectomy. The remaining patients were submitted to palliative surgery or did not undergo any surgical treatment. Only five patients received adjuvant chemotherapy and radiation therapy, either alone or combined. Advanced disease (stages III and IV) was detected in 78.6% of the patients. Only nine patients were positive for p21, according to the immunoreactive scoring system (p21+ ³ 3). CONCLUSION: p21 was expressed in 9 of 42 patients (21.4%) with esophageal adenocarcinoma diagnosed in the last five years by the Group for Surgeries of the Esophagus and Stomach of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In our patient population, the accumulation of p21 did not play a key role in the carcinogenesis of esophageal adenocarcinoma.

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