Spelling suggestions: "subject:"espanha - elações exteriores brasil."" "subject:"espanha - elações exteriores frasil.""
1 |
As relações políticas e econômicas entre Brasil e Espanha da transição democrática a nossos diasCaldeira, Giovana Figueira Herdy [UNESP] 18 November 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-11-18Bitstream added on 2014-06-13T19:57:25Z : No. of bitstreams: 1
caldeira_gfh_me_mar.pdf: 816459 bytes, checksum: f8ea2a9f48ca4b909dc0fc7b7c85baad (MD5) / As relações entre Brasil e Espanha tiveram escassa importância até meados dos anos 1970, quando, paralelamente aos respectivos processos democráticos, produziram-se uma abertura ao exterior e uma transformação econômica e social em ambos países que promoveram sua integração em um mundo cada vez mais globalizado. A Espanha, por diversos fatores, um dos quais foi o grande fluxo de fundos recebidos da União Européia, teve um grande crescimento econômico, passando de país receptor de investimentos externos a país investidor no exterior. Tais investimentos foram especialmente dirigidos à América Latina - sendo o Brasil o país mais favorecido pelos mesmos - e concentraramse nos setores de telecomunicações, bancário, energético e de infra-estrutura. O intercâmbio comercial entre os dois países, no entanto, continua sendo pequeno e limitado quanto ao conteúdo, como conseqüência do protecionismo de ambos. A rigidez administrativa do Brasil soma-se também à dificuldade de implantação de um maior número de empresas. Existem ainda diversos campos em que é possível uma maior cooperação bilateral, sendo o setor energético, a pesca e o turismo os mais destacados. Do ponto de vista cultural, há cada vez maior aproximação, fruto da potencialização do ensino de espanhol no Brasil, o aumento do turismo bilateral e a emigração de brasileiros a Espanha, assim como os esforços dirigidos pelos governos para este fim. Politicamente, as relações apresentam um baixo perfil, que tem sido melhorado pela integração do Brasil nas Cúpulas Ibero-americanas de Chefes de Estado e de Governo. A liderança do Brasil na região e sua crescente projeção no exterior devem condicionar um novo equilíbrio nas relações bilaterais: caso os países ajustem suas posições a esta nova realidade, no futuro as relações podem alcançar níveis de cooperação superiores aos atuais. / Relations between Brazil and Spain had little importance until the mid-1970s when, concurrently with their democratic processes, an opening toward the outside world and an economic and social transformation took place in both countries, thus promoting their integration in an increasingly globalized world. Spain, for several reasons, such as the large flow of funds received from the European Union, had a great economic growth, leaving the position of a country that receives foreign investment to become a country that invests abroad. Such investment was particularly directed to Latin America – most especially to Brazil – and concentrated in the areas of telecommunications, banking, energy and infrastructure. Commercial exchange between the two countries, however, remains limited in its amount and contents, as a consequence of protectionism on both parts. The rigidity of Brazilian administrative procedures also raises difficulties for the establishment of a higher number of companies in the country. There are several fields in which it is possible to further bilateral cooperation, being the energy industry, fishing and tourism the most prominent of them. From the cultural point of view, the ties between the countries have become stronger as a result of an increase in the teaching of the Spanish language in Brazil, enhanced bilateral tourism, and the emigration of Brazilians to Spain, as well as the efforts led by both governments for this purpose. Politically, the relations have a low profile, which has been improved by the integration of Brazil in the Iberian-American Summit of Heads of State and Government. The Brazilian leadership in the region and its increasing projection abroad must determine a new balance in bilateral relations; if the countries adjust their position to this new reality, relations of cooperation may reach higher levels in the future.
|
2 |
As relações políticas e econômicas entre Brasil e Espanha da transição democrática a nossos dias /Caldeira, Giovana Figueira Herdy. January 2008 (has links)
Orientador: Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes / Banca: Janina Onuki / Banca: Reginaldo Mattar Nasser / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceira com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: As relações entre Brasil e Espanha tiveram escassa importância até meados dos anos 1970, quando, paralelamente aos respectivos processos democráticos, produziram-se uma abertura ao exterior e uma transformação econômica e social em ambos países que promoveram sua integração em um mundo cada vez mais globalizado. A Espanha, por diversos fatores, um dos quais foi o grande fluxo de fundos recebidos da União Européia, teve um grande crescimento econômico, passando de país receptor de investimentos externos a país investidor no exterior. Tais investimentos foram especialmente dirigidos à América Latina - sendo o Brasil o país mais favorecido pelos mesmos - e concentraramse nos setores de telecomunicações, bancário, energético e de infra-estrutura. O intercâmbio comercial entre os dois países, no entanto, continua sendo pequeno e limitado quanto ao conteúdo, como conseqüência do protecionismo de ambos. A rigidez administrativa do Brasil soma-se também à dificuldade de implantação de um maior número de empresas. Existem ainda diversos campos em que é possível uma maior cooperação bilateral, sendo o setor energético, a pesca e o turismo os mais destacados. Do ponto de vista cultural, há cada vez maior aproximação, fruto da potencialização do ensino de espanhol no Brasil, o aumento do turismo bilateral e a emigração de brasileiros a Espanha, assim como os esforços dirigidos pelos governos para este fim. Politicamente, as relações apresentam um baixo perfil, que tem sido melhorado pela integração do Brasil nas Cúpulas Ibero-americanas de Chefes de Estado e de Governo. A liderança do Brasil na região e sua crescente projeção no exterior devem condicionar um novo equilíbrio nas relações bilaterais: caso os países ajustem suas posições a esta nova realidade, no futuro as relações podem alcançar níveis de cooperação superiores aos atuais. / Abstract: Relations between Brazil and Spain had little importance until the mid-1970s when, concurrently with their democratic processes, an opening toward the outside world and an economic and social transformation took place in both countries, thus promoting their integration in an increasingly globalized world. Spain, for several reasons, such as the large flow of funds received from the European Union, had a great economic growth, leaving the position of a country that receives foreign investment to become a country that invests abroad. Such investment was particularly directed to Latin America - most especially to Brazil - and concentrated in the areas of telecommunications, banking, energy and infrastructure. Commercial exchange between the two countries, however, remains limited in its amount and contents, as a consequence of protectionism on both parts. The rigidity of Brazilian administrative procedures also raises difficulties for the establishment of a higher number of companies in the country. There are several fields in which it is possible to further bilateral cooperation, being the energy industry, fishing and tourism the most prominent of them. From the cultural point of view, the ties between the countries have become stronger as a result of an increase in the teaching of the Spanish language in Brazil, enhanced bilateral tourism, and the emigration of Brazilians to Spain, as well as the efforts led by both governments for this purpose. Politically, the relations have a low profile, which has been improved by the integration of Brazil in the Iberian-American Summit of Heads of State and Government. The Brazilian leadership in the region and its increasing projection abroad must determine a new balance in bilateral relations; if the countries adjust their position to this new reality, relations of cooperation may reach higher levels in the future. / Mestre
|
Page generated in 0.1094 seconds