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Utilização da espectroscopia de fluorescência para mensuramento de moléculas autoflurescentes em indivíduos diabéticos / Use of fluorescence spectroscopy to measure molecular autofluorescence in diabetic subjectsGomes, Cinthia Zanini 27 April 2011 (has links)
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica complexa, causada pela secreção diminuída ou ausente de insulina pelas células beta pancreáticas, levando a hiperglicemia. A hiperglicemia promove a glicação de proteínas e, conseqüentemente, o aparecimento de produtos finais da glicação avançada (AGEs). Atualmente, os pacientes diabéticos são monitorados pela determinação dos níveis de glicemia e hemoglobina glicada (HbA1c). As complicações geradas pela hiperglicemia podem ser divididas em micro e macrovasculares, representadas por retinopatias, nefropatias, neuropatias e doenças cardiovasculares. A albumina (HSA) é a proteína sérica mais abundante no organismo humano e está sujeita à glicação. A protoporfirina XI (PpIX) é a molécula precursora da síntese do heme, componente estrutural da hemoglobina. Ensaios in vitro e em animais indicaram que a hiperglicemia promove uma diminuição de sua concentração em eritrócitos. A espectroscopia de fluorescência é uma técnica bastante utilizada na área biomédica. A autofluorescência corresponde à fluorescência intrínseca presente em algumas moléculas, estando esta associada à estrutura das mesmas. O objetivo deste trabalho foi utilizar a técnica de espectroscopia de fluorescência para mensurar os níveis de autofluorescência da PpIX eritrocitária e AGE-HSA em pacientes diabéticos e indivíduos saudáveis e compará-los com os níveis de glicemia e HbA1c. Este estudo foi realizado com 151 indivíduos (58 controles e 93 diabéticos). Os dados epidemiológicos de pacientes e controles foram obtidos nos prontuários médicos. Para os indivíduos controle, os valores de glicemia foram adquiridos dos prontuários médicos e os níveis de Hb1Ac obtidos pela utilização de kits comerciais. A determinação da autofluorescência da PpIX foi realizada com excitação de 405 nm e emissão de 632 nm. Para a determinação do AGE-HSA foi realizada excitação de 370 nm e emissão de 455 nm. Aproximadamente 50% dos diabéticos apresentaram lesões micro ou macrovasculares decorrentes da hiperglicemia. Não foram observadas diferenças significativas nos valores de intensidade de emissão de PpIX entre os grupos estudados (P=0,89). Na análise do AGE-HSA observou-se diferenças significativas dos valores de intensidade de emissão entre os dois grupos, sendo este valor 1,45 vezes maior para o grupo de indivíduos diabéticos (P<0,0001). Os pacientes com complicações diabéticas apresentavam intensidade de emissão de fluorescência 1,19 vezes maior que os indivíduos sem complicações decorrentes da doença (P= 0,01), mesmo não havendo diferenças significativas nos valores de HbA1c entre os dois grupos. Concluímos que a espectroscopia de fluorescência foi uma técnica eficaz na identificação da autofluorescência da PpIX e do AGE-HSA. A PpIX não foi um biomarcador eficiente para o acompanhamento do DM. A determinação dos níveis de autofluorescência do AGE-HSA foi eficiente para a discriminação entre os grupos e para o monitoramento da progressão da doença, podendo ser mais eficiente que a dosagem de HbA1c. A espectroscopia de fluorescência é uma técnica simples, rápida e de baixo custo para o acompanhamento de indivíduos diabéticos. / Diabetes Mellitus (DM) comprises a complex metabolic syndrome, caused by reduced or absent secretion of insulin by pancreatic beta cells, leading to hyperglycemia. Hyperglycemia promotes glycation of proteins and, consequently, the appearance of advanced glycation end products (AGEs). Currently, diabetic patients are monitored by determining levels of glucose and glycated hemoglobin (HbA1c). The complications caused by hyperglycemia may be divided into micro and macrovascular complications, represented by retinopathy, nephropathy, neuropathy and cardiovascular disease. Albumin (HSA) is the most abundant serum protein in the human body and is subject to glycation. The Protoporphyrin IX (PpIX) is the precursor molecule of heme synthesis, structural component of hemoglobin. The in vitro and animals studies have indicated that hyperglycemia promotes a decrease in its concentration in erythrocytes. The fluorescence spectroscopy is a technique widely used in biomedical field. The autofluorescence corresponds to the intrinsic fluorescence present in some molecules, this being associated with the same structure. The aim of this study was to use fluorescence spectroscopy to measure levels of erythrocyte PpIX autofluorescence and AGE-HSA in diabetic and healthy subjects and compare them with levels of blood glucose and HbA1c. This study was conducted with 151 subjects (58 controls and 93 diabetics). Epidemiological data of patients and controls were obtained from medical records. For control subjects, blood glucose levels were obtained from medical records and levels of Hb1Ac obtained by using commercial kits. The determination of the PpIX autofluorescence was performed with excitation at 405 nm and emission at 632 nm. Determination of AGE-HSA was performed with excitation at 370 nm and emission at 455 nm. Approximately 50% of diabetic had micro and macrovascular lesions resulting from hyperglycemia. There were no significant differences in the PpIX emission intensity values between groups (P = 0.89). In the analysis of AGE-HSA was observed significant differences in the values of emission intensity between the two groups, and this value was 1.45-fold greater for the group of diabetic (P <0.0001). Patients with diabetic complications had fluorescence emission intensity of 1.19-fold higher than individuals without disease complications (P = 0.01), even with no significant differences in HbA1c values between the two groups. We conclude that fluorescence spectroscopy was an effective technique in the identification of the PpIX autofluorescence and AGE-HSA. The PpIX was not an effective biomarker for the monitoring of diabetes. The determination of AGE-HSA autofluorecência was efficient for the discrimination between groups and monitoring disease progression, may be more effective than HbA1c dosage. The fluorescence spectroscopy is a simple, fast and low cost for the monitoring of diabetic patients.
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Fluorescência molecular em nanopartículas de sílica marcadas com quercetina e rodamina B / Molecular fluorescence in silica nanoparticles doped with quercetin and rhodamine BFrederice, Rafael 16 April 2009 (has links)
Nanoesferas de sílica contendo fluoróforos encapsulados (o complexo quercetina- Al+3 e o corante rodamina B) foram preparadas com alto controle de tamanho e morfologia, utilizando catálise ácida e básica do tetraetilortossilicato (TEOS). As nanopartículas obtidas apresentaram diâmetro da ordem de 200-300 nm, possuindo maior regularidade quando preparadas em meio alcalino. Nas preparações foram utilizados o método de Stöber e o método caroço-casca. Devido à hidrólise da quercetina em meio básico, as partículas funcionalizadas com o flavonóide ou com o complexo quercetina-Al+3, apresentaram maior intensidade de emissão sob catálise ácida. No caso da catálise básica, as partículas apresentaram emissão significativa quando preparadas utilizando um sol de alumina, porém foram obtidos paralelepípedos nanométricos. Os decaimentos de fluorescência para o sistema quercetina-alumina são biexponenciais, em concordância com os dois complexos quercetina-Al+3 formados no interior da nanopartícula de sílica. No caso da rodamina B, foram realizadas medidas de espectroscopia de correlação de fluorescência, que mostraram uma relação entre relaxação difusional com tamanho e autoagregação das partículas. / Silica nanospheres doped with quercetin-Al+3 and rhodamine B were synthesized with high size control and morphology, using acid and basic catalysis of tetraethylorthosilicate (TEOS). The nanoparticle diameter obtained was about 200- 300 nm, with higher regularity when synthesized in alkaline media. The Stöber\'s and core-shell methods were used as preparation methods. Because the alkaline hydrolysis of quercetin, the flavonoid or the quercetin-Al+3 complex doped nanoparticles showed higher emission intensity when acid catalysis was used. When basic catalysis was performed, the particles prepared with an alumina-sol showed expressive emission intensity, but nanometric parallelepipeds were obtained. The quercetin-alumina fluorescence decays are biexponential, agreeing with the two types of quercetin-Al+3 complexes formed in the nanoparticles domain. In the case of rhodamine B, fluorescence correlation spectroscopy (FCS) measurements were performed, showing a relation between diffusion relaxation with size and aggregation behavior.
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Estratégias para adição de rodamina B em sistemas adesivos / Strategies for adding rhodamine B to bonding agentsBim Junior, Odair 01 April 2013 (has links)
A rodamina B e outros marcadores fluorescentes vêm sendo empregados na avaliação morfológica da interface de adesão com o auxílio de microscopia confocal de varredura a laser. Acrescentando-se rodamina B a sistemas adesivos, é possível observar as características de espessura da camada de adesivo, micromorfologia da camada híbrida, extensão e quantidade de tags, bem como diagnosticar defeitos ou alterações na interface de adesão. A literatura revela, entretanto, uma falta de precedentes sobre as quantidades de marcadores nos componentes resinosos. Além disso, ainda não se avaliou o efeito da concentração de rodamina B sobre a qualidade da análise da interface de adesão, bem como sobre o comportamento fotofísico dos marcadores nos sistemas adesivos. Este estudo foi realizado com o propósito de sistematizar um método de adição de rodamina B a sistemas adesivos, incluindo-se estratégias para a determinação de concentrações mínimas de rodamina nos componentes resinosos, porém, ainda viáveis para a realização da análise morfológica da interface de adesão através de microscopia confocal de varredura a laser. Para tal, os sistemas adesivos não simplificados e considerados padrão-ouro em suas categorias Adper™ Scotchbond™ Multi-Purpose (convencional de três passos) e Clearfil™ SE Bond (auto-condicionante de dois passos) foram modificados com rodamina B em cinco diferentes concentrações: C1 (0,5 mg/mL), C2 (0,10 mg/mL), C3 (0,02 mg/mL), C4 (0,004 mg/mL) e C5 (0,0008mg/mL) e o comportamento fluorescente da rodamina nos adesivos foi avaliado tanto no âmbito espectroscópico (espectroscopia de fotoluminescência), como no âmbito microscópico (microscopia confocal de varredura a laser). Para a modificação dos adesivos, utilizou-se uma técnica precisa de proporcionamento na qual o marcador fluorescente foi incorporado às resinas fluidas a partir de soluções de rodamina B em etanol. Os espectros de fluorescência mostraram diferenças nos máximos das bandas de emissão e de excitação, de acordo com as concentrações de rodamina B em cada material dispersante. A análise microscópica dos espécimes em dentina confirmou que é possível utilizar sistemas adesivos contendo rodamina B em concentrações muitas vezes menores do que as mencionadas na literatura. Ambos os sistemas avaliados puderam ser visualizados, microscopicamente, quando marcados com rodamina B nas três concentrações pré-selecionadas para a avaliação da interface de adesão: C2 (0,10 mg/mL), C3 (0,02 mg/mL) e C4 (0,004 mg/mL), sendo que C3 forneceu os melhores resultados em relação ao contraste e à saturação nas fotomicrografias. Concluiu-se que o comportamento fotofísico da rodamina B é influenciado tanto pela concentração, como pelo sistema adesivo no qual o marcador está dissolvido. A concentração de rodamina B também interfere na qualidade da análise morfológica da interface de adesão, sendo que o excesso do marcador pode dificultar a distinção de detalhes micromorfológicos. / Rhodamine B and other fluorescent markers have been used for the assessment of the bonding interface via confocal laser scanning microscopy. By adding rhodamine into adhesive systems, it is possible to study morphological characteristics of the hybrid layer, the extent and amount of resin tags and the adhesive layer thickness, as well as detecting potential defects or alterations at bonding interface. Meantime the literature reveals lack of standards among the quantities of fluorescent markers in resin-based polymers. The effects of rhodamine B concentration on the quality of the microscopic analysis, as well as on the photophysics of labeled adhesive systems were not assessed up to now. This study aimed to systematize methodologies for adding rhodamine B into adhesive systems, including suitable strategies for determining the minimum serviceable rhodamine concentrations to perform the morphological analysis of the bonding interface. Two non-simplified adhesive system considered gold standard categories Adper™ Scotchbond™ Multi-Purpose (3 steps conventional) and Clearfil™ SE Bond (2 steps self-etching) were modified with rhodamine B at five concentrations: C1 (0.5 mg/ml), C2 (0.10 mg/ml), C3 (0.02 mg/ml), C4 (0.004 mg/ml) and C5 (0.0008 mg/ml ) and the fluorescent behavior of the labeled resins was assessed both by photoluminescence spectroscopy and by confocal laser microscopy The preparation of the labeled resins was proceed by means of a precise proportioning technique in which the fluorescent marker was incorporated into the bonding agents from solutions of rhodamine B in ethanol. The fluorescence spectra showed differences in the intensity and wavelength fluorescence according to the rhodamine B concentration. Microscopic analysis of the dentin specimens confirmed adhesive systems can be modified with rhodamine B at far lower concentrations than those mentioned in the literature. Both evaluated systems were microscopically visualized while labeled with Rhodamine B at three pre-selected concentrations: C2 (0.10 mg/mL), C3 (0.02 mg/ml) and C4 (0.004 mg/ml), and C3 offered the best outcome with respect to contrast and saturation in photomicrographs. It was concluded that the photophysical behavior of rhodamine B depends on both the concentration and labeled adhesive system. The rhodamine B concentration also interferes with the quality of morphological analysis of the bonding interface, and the excess of the fluorescent marker may jeopardize the discrimination of morphological details.
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Utilização da espectroscopia de fluorescência para mensuramento de moléculas autoflurescentes em indivíduos diabéticos / Use of fluorescence spectroscopy to measure molecular autofluorescence in diabetic subjectsCinthia Zanini Gomes 27 April 2011 (has links)
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica complexa, causada pela secreção diminuída ou ausente de insulina pelas células beta pancreáticas, levando a hiperglicemia. A hiperglicemia promove a glicação de proteínas e, conseqüentemente, o aparecimento de produtos finais da glicação avançada (AGEs). Atualmente, os pacientes diabéticos são monitorados pela determinação dos níveis de glicemia e hemoglobina glicada (HbA1c). As complicações geradas pela hiperglicemia podem ser divididas em micro e macrovasculares, representadas por retinopatias, nefropatias, neuropatias e doenças cardiovasculares. A albumina (HSA) é a proteína sérica mais abundante no organismo humano e está sujeita à glicação. A protoporfirina XI (PpIX) é a molécula precursora da síntese do heme, componente estrutural da hemoglobina. Ensaios in vitro e em animais indicaram que a hiperglicemia promove uma diminuição de sua concentração em eritrócitos. A espectroscopia de fluorescência é uma técnica bastante utilizada na área biomédica. A autofluorescência corresponde à fluorescência intrínseca presente em algumas moléculas, estando esta associada à estrutura das mesmas. O objetivo deste trabalho foi utilizar a técnica de espectroscopia de fluorescência para mensurar os níveis de autofluorescência da PpIX eritrocitária e AGE-HSA em pacientes diabéticos e indivíduos saudáveis e compará-los com os níveis de glicemia e HbA1c. Este estudo foi realizado com 151 indivíduos (58 controles e 93 diabéticos). Os dados epidemiológicos de pacientes e controles foram obtidos nos prontuários médicos. Para os indivíduos controle, os valores de glicemia foram adquiridos dos prontuários médicos e os níveis de Hb1Ac obtidos pela utilização de kits comerciais. A determinação da autofluorescência da PpIX foi realizada com excitação de 405 nm e emissão de 632 nm. Para a determinação do AGE-HSA foi realizada excitação de 370 nm e emissão de 455 nm. Aproximadamente 50% dos diabéticos apresentaram lesões micro ou macrovasculares decorrentes da hiperglicemia. Não foram observadas diferenças significativas nos valores de intensidade de emissão de PpIX entre os grupos estudados (P=0,89). Na análise do AGE-HSA observou-se diferenças significativas dos valores de intensidade de emissão entre os dois grupos, sendo este valor 1,45 vezes maior para o grupo de indivíduos diabéticos (P<0,0001). Os pacientes com complicações diabéticas apresentavam intensidade de emissão de fluorescência 1,19 vezes maior que os indivíduos sem complicações decorrentes da doença (P= 0,01), mesmo não havendo diferenças significativas nos valores de HbA1c entre os dois grupos. Concluímos que a espectroscopia de fluorescência foi uma técnica eficaz na identificação da autofluorescência da PpIX e do AGE-HSA. A PpIX não foi um biomarcador eficiente para o acompanhamento do DM. A determinação dos níveis de autofluorescência do AGE-HSA foi eficiente para a discriminação entre os grupos e para o monitoramento da progressão da doença, podendo ser mais eficiente que a dosagem de HbA1c. A espectroscopia de fluorescência é uma técnica simples, rápida e de baixo custo para o acompanhamento de indivíduos diabéticos. / Diabetes Mellitus (DM) comprises a complex metabolic syndrome, caused by reduced or absent secretion of insulin by pancreatic beta cells, leading to hyperglycemia. Hyperglycemia promotes glycation of proteins and, consequently, the appearance of advanced glycation end products (AGEs). Currently, diabetic patients are monitored by determining levels of glucose and glycated hemoglobin (HbA1c). The complications caused by hyperglycemia may be divided into micro and macrovascular complications, represented by retinopathy, nephropathy, neuropathy and cardiovascular disease. Albumin (HSA) is the most abundant serum protein in the human body and is subject to glycation. The Protoporphyrin IX (PpIX) is the precursor molecule of heme synthesis, structural component of hemoglobin. The in vitro and animals studies have indicated that hyperglycemia promotes a decrease in its concentration in erythrocytes. The fluorescence spectroscopy is a technique widely used in biomedical field. The autofluorescence corresponds to the intrinsic fluorescence present in some molecules, this being associated with the same structure. The aim of this study was to use fluorescence spectroscopy to measure levels of erythrocyte PpIX autofluorescence and AGE-HSA in diabetic and healthy subjects and compare them with levels of blood glucose and HbA1c. This study was conducted with 151 subjects (58 controls and 93 diabetics). Epidemiological data of patients and controls were obtained from medical records. For control subjects, blood glucose levels were obtained from medical records and levels of Hb1Ac obtained by using commercial kits. The determination of the PpIX autofluorescence was performed with excitation at 405 nm and emission at 632 nm. Determination of AGE-HSA was performed with excitation at 370 nm and emission at 455 nm. Approximately 50% of diabetic had micro and macrovascular lesions resulting from hyperglycemia. There were no significant differences in the PpIX emission intensity values between groups (P = 0.89). In the analysis of AGE-HSA was observed significant differences in the values of emission intensity between the two groups, and this value was 1.45-fold greater for the group of diabetic (P <0.0001). Patients with diabetic complications had fluorescence emission intensity of 1.19-fold higher than individuals without disease complications (P = 0.01), even with no significant differences in HbA1c values between the two groups. We conclude that fluorescence spectroscopy was an effective technique in the identification of the PpIX autofluorescence and AGE-HSA. The PpIX was not an effective biomarker for the monitoring of diabetes. The determination of AGE-HSA autofluorecência was efficient for the discrimination between groups and monitoring disease progression, may be more effective than HbA1c dosage. The fluorescence spectroscopy is a simple, fast and low cost for the monitoring of diabetic patients.
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Investigação do processo de transferência de elétrons por espectroscopia fotoacústica e de fluorescência / Study the electron-transfer process by steady-state photoacoustic and fluorescence spectroscopyCornelio, Marinonio Lopes 25 April 1994 (has links)
A espectroscopia fotoacústica e de fluorescência foram empregadas no estudo de reação da transferência de elétrons entre um doador (Octaetil-porfirina) dois tipos de aceitadores [Diclorodiciano-benzoquinona (DDQ) e Duroquinona (DQ)] em um meio rígido [poli (metil-metacrilato)] . Foram preparados filmes nos quais a concentração de doador foi mantida constante e a de aceitador foi variada. Observou-se um aumento exponencial da amplitude do sinal fotoacústico do doador em 620 nm, com o aumento da concentração de aceitadores nos filmes. O modelo de Perrin para a supressão de fluorescência foi aplicado aos dados de fotoacústica e o raio da esfera de ação, que representa a distância crítica para a ocorrência da transferência de elétrons, foi determinado. Os resultados obtidos foram: para DDQ37 angstron e para aDQ 32 a 34angstron. Era esperado um raio maior para a DDQ devido a sua maior elétron afinidade. Também foi aplicado a estes dados o modelo de Kaneko, desenvolvido para a supressão de fluorescência. Dele se obtém a distribuição de moléculas aceitadoras incorporadas na esfera de ação. Para uma mesma concentração de aceitadores (2,8mmoldm-3) , a probabilidade de encontrar uma molécula de DDQ na esfera de ação foi 27%, enquanto que a probabilidade de encontrar uma molécula de DQ na esferade ação foi de 20%. Este resultado é, na verdade, equivalente ao encontrado no modelo de Perrin pois a probabilidade maior encontrada para a DDQ vem do fato do raio da sua esfera de ação ser maior. O valor encontrado para o raio crítico com os dados de fluorescência foi de 34 A para a DQ. Isto demonstra que as duas técnicas são complementares e que a espectroscopia fotoacústica pode ser usada para monitorar o processo de transferência de elétrons / Steady-state photoacoustic and fluorescence spectroscopy were employed to study the electron-transfer reaction from donor molecules (Octaethyl-porphirin) to two types of acceptor molecules [Dichloro-dicyano-benzoquinone (DDQ) and Duroquinone (DQ)I in a rigid medium [poly (methyl -metacrylate)] . Films were prepared with a fixed donor concentration and severa1 acceptor concentrations. It was observed an exponential growth in the donor photoacoustic signal amplitude at 620 nm, with the increase in the acceptor concentration. Perrin model, used in fluorescence quenching, was applied to the photoacoustic data and the radius o£ an action sphere, which represents a critica1 distance for the electron transfer process, was determined. The results obtained were: for DDQ 37 angstron and for DQ from 32 to 34 angstron. It was expected a larger radius for DDQ than for DQ due to its stronger electron affinity. Kaneko\'s model, was also applied to these data. It provides the distribution o£ incorporated acceptor molecules in the action sphere. For the same acceptor concentration (2.8 mmol , the probability of finding one DDQ molecule in the action sphere was 27%, while for the DQ molecule this value was 20%. Actually, this result is equivalent to that found using Perrin model, because the larger probability obtained for DDQ comes frm the fact that its critical radius is bigger . The value obtained for the critica1 radius from the fluorescence data was 34 angstron for DQ. This shows that these two techniques are complementary and that photoacoustic spectroscopy can be used to monitor the electron transfer process
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Técnicas ópticas para a análise da manifestação do estresse hídrico em laranjeirasCleiton Cabral Correia Lins, Emery January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Devido ao rendimento do agronegócio e à produção Brasileira de laranja para suco
ser a maior do mundo, tornou-se necessário desenvolver técnicas capazes de detectar o desempenho
das laranjeiras e o efeito dos problemas ambientais sobre elas. Neste trabalho foram
avaliadas técnicas para detectar o déficit hídrico em laranjeiras através da fluorescência
emitida por suas folhas. Foram propostas três análises:
· Espectroscopia de fluorescência através da figura de mérito de razões de fluorescência.
· Gradiente da intensidade da fluorescência através de imagens da fluorescência da folha.
· Técnica quimiometria aplicada aos espectros da fluorescência.
Os resultados da primeira proposta mostraram que algumas razões de fluorescência, naquelas
condições experimentais, distinguiram as laranjeiras sem e com o estresse hídrico. A análise
das imagens mostra que essa técnica foi capaz de caracterizar o estresse hídrico em diferentes
regiões de uma folha, porém erros experimentais no estágio do uso da técnica impossibilitaram
a comparação entre duas laranjeiras. Finalizando, os resultados da quimiometria mostraram
ser possível distinguir amostras com e sem o déficit hídrico. As conclusões foram que
usando a fluorescência é possível detectar o déficit hídrico através das técnicas propostas. Que
os estudos devem continuar para identificar a influência de outros fatores ambientais, e que o
modelo de estresse adotado era limitado por não prever o estresse de minerais
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Efeito de adição de rodamina B e fluoresceína sódica a sistemas adesivos não simplificados: aspectos fotofísicos e físico-químicos / Effect of addition of rhodamine B and fluorescein to conventional etch-and-rinse and self-etching adhesive systems: photophysical and physical-chemical aspectsOdair Bim Junior 30 May 2017 (has links)
A adição de corantes fluorescentes a adesivos odontológicos possibilita a investigação da distribuição espacial desses materiais na interface dente-restauração, utilizando-se a microscopia confocal de varredura a laser (MCVL). A literatura indica falta de padronização na aplicação de agentes fluorescentes com tal finalidade. Esse estudo sistematizou estratégias para a adição de rodamina B (RB) e fluoresceína sódica (FS) a um sistema adesivo convencional de três passos, Adper Scotchbond Multi-Purpose (MP), e um autocondicionante de dois passos, Clearfil SE Bond (SE), considerados padrão-ouro na Odontologia. Os objetivos principais foram (a) determinar a menor faixa de concentrações de RB e FS necessária para produzir imagens satisfatórias da interface dentina-adesivo e (b) avaliar o efeito da adição desses corantes sobre algumas propriedades das resinas. Os adesivos foram marcados com RB ou FS em concentrações decrescentes (0,5, 0,1, 0,02 e 0,004 mg/mL) por meio de um método de dispersão semidireto. O comportamento fotofísico/ fluorescente dos adesivos marcados foi investigado por espectroscopia de fotoluminescência e MCVL. Paralelamente, avaliaram-se os adesivos quanto ao grau de conversão (GC) e ao ângulo de contato (AC). Tanto os resultados de GC como os de AC foram submetidos à análise de variância com dois fatores (adesivo e tratamento) com = 0,05, seguida de teste post-hoc de Tukey. Os máximos comprimentos de onda de emissão e de excitação da RB e da FS foram influenciados pelo meio polimérico e pela concentração de corante de modo geral. A MCVL preliminar de amostras de adesivo polimerizado, realizada sob condições experimentais padronizadas, mostrou que o comportamento fluorescente da RB em MP e SE foi muito semelhante na mesma concentração de corante, mas o mesmo não pôde ser dito do comportamento da FS, que foi notavelmente inferior no adesivo autocondicionante, SE, na concentração mais alta. Em dentina, os adesivos preparados com RB nas concentrações-alvo de 0,1 e 0,02 mg/mL apresentaram fluorescência ótima; já aqueles preparados com 0,004 mg/mL produziram fraco sinal. Adesivos preparados com FS a 0,5 mg/mL apresentaram ótima fluorescência na interface de adesão, enquanto que concentração menor desse corante não produziu sinal suficiente. Padrões morfológicos aparentemente atípicos foram observados na interface de adesão, quando da associação do adesivo SE com o corante FS. A adição de RB e FS nas quatro concentrações indicadas aos adesivos MP e SE não afetou o GC nem o AC em comparação com os grupos de controle correspondentes. Em suma, a RB mostra-se um corante mais versátil que a FS na avaliação morfológica das interfaces dentina-MP e dentina-SE via MCVL. A menor faixa de concentrações de RB nos adesivos MP e SE, na qual é possível produzir imagens satisfatórias das interfaces, situa-se entre 0,10,02 mg/mL. Já o corante FS deve ser adicionado a esses adesivos a pelo menos 0,5 mg/mL para produzir níveis de fluorescência satisfatórios na interface de adesão. A não ocorrência de efeitos deletérios sobre a polimerização e a molhabilidade das resinas estabelece uma margem de segurança para a incorporação desses agentes fluorescentes (em concentração 0,5 mg/mL) nesses sistemas monoméricos. / The addition of fluorescent dyes to dental adhesives makes it possible to investigate the spatial distribution of such resin-based materials in the tooth-restoration interface, using confocal laser scanning microscopy (CLSM). Literature indicates a lack of standardization on the application of fluorescent agents for this purpose. This work presents strategies for adding rhodamine B (RB) and fluorescein sodium salt (FS) to a three-step etch-and-rinse adhesive system, Adper Scotchbond Multi-Purpose (MP), and a two-step self-etching one, Clearfil SE Bond (SE), both regarded as \"gold standard\" in restorative dentistry. The main objectives were (a) to determine the lowest range of RB and FS concentrations required to produce suitable images of the dentin-adhesive interface via CLSM and (b) to investigate potential effects of addition of these dyes on some resin properties. The adhesives were labeled with RB or FS at decreasing concentrations (0.5, 0.1, 0.02 and 0.004 mg/mL) by means of a semi-direct dispersion method. The photophysical/fluorescent behavior of the labeled resins was investigated by photoluminescence spectroscopy and by CLSM. The adhesives were also investigated with regards to the degree of conversion (DC) and contact angle (CA). A two-way ANOVA of adhesive and treatment was conducted on DC and CA separately, followed by Tukeys test. The maximum emission and excitation wavelengths of RB and FS were influenced by the host polymer and the dye concentration in general. The preliminary CLSM of cured adhesive samples, performed with standardized settings, showed that the fluorescent behavior of RB in MP and SE was very similar in the same dye concentration, unlike the behavior of FS, which was lower in the self-etching adhesive for the highest dye concentration. In dentin, the adhesives prepared with RB at the target concentrations of 0.1 and 0.02 mg/mL presented optimal fluorescence; those with 0.004 mg/mL produced poor signal. Adhesives prepared with FS at 0.5 mg/mL presented optimal fluorescence at the bonding interface, whereas lower concentrations of FS did not produce sufficient signal. Atypical morphological features were observed at the bonding interface, when adhesive SE was used with FS. The addition of RB and FS at the four decreasing concentrations to adhesives MP and SE did not affect DC or CA compared to the corresponding controls. In short, RB is more versatile than FS for the morphological characterization of dentin-MP and dentin-SE interfaces via MCVL. The lowest range of RB concentrations in adhesives MP and SE that can produce suitable images of the bonding interface lies between 0.10.02 mg/mL. The dye FS should be added to these adhesives at 0.5 mg/mL at least to produce satisfactory fluorescence levels at the bonding interface. Since negative effects on polymerization and wettability of the resins were not observed, the use of RB and FS (in concentration 0.5 mg/mL) together with MP and SE should be reliable in terms of resin properties.
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Investigação do processo de transferência de elétrons por espectroscopia fotoacústica e de fluorescência / Study the electron-transfer process by steady-state photoacoustic and fluorescence spectroscopyMarinonio Lopes Cornelio 25 April 1994 (has links)
A espectroscopia fotoacústica e de fluorescência foram empregadas no estudo de reação da transferência de elétrons entre um doador (Octaetil-porfirina) dois tipos de aceitadores [Diclorodiciano-benzoquinona (DDQ) e Duroquinona (DQ)] em um meio rígido [poli (metil-metacrilato)] . Foram preparados filmes nos quais a concentração de doador foi mantida constante e a de aceitador foi variada. Observou-se um aumento exponencial da amplitude do sinal fotoacústico do doador em 620 nm, com o aumento da concentração de aceitadores nos filmes. O modelo de Perrin para a supressão de fluorescência foi aplicado aos dados de fotoacústica e o raio da esfera de ação, que representa a distância crítica para a ocorrência da transferência de elétrons, foi determinado. Os resultados obtidos foram: para DDQ37 angstron e para aDQ 32 a 34angstron. Era esperado um raio maior para a DDQ devido a sua maior elétron afinidade. Também foi aplicado a estes dados o modelo de Kaneko, desenvolvido para a supressão de fluorescência. Dele se obtém a distribuição de moléculas aceitadoras incorporadas na esfera de ação. Para uma mesma concentração de aceitadores (2,8mmoldm-3) , a probabilidade de encontrar uma molécula de DDQ na esfera de ação foi 27%, enquanto que a probabilidade de encontrar uma molécula de DQ na esferade ação foi de 20%. Este resultado é, na verdade, equivalente ao encontrado no modelo de Perrin pois a probabilidade maior encontrada para a DDQ vem do fato do raio da sua esfera de ação ser maior. O valor encontrado para o raio crítico com os dados de fluorescência foi de 34 A para a DQ. Isto demonstra que as duas técnicas são complementares e que a espectroscopia fotoacústica pode ser usada para monitorar o processo de transferência de elétrons / Steady-state photoacoustic and fluorescence spectroscopy were employed to study the electron-transfer reaction from donor molecules (Octaethyl-porphirin) to two types of acceptor molecules [Dichloro-dicyano-benzoquinone (DDQ) and Duroquinone (DQ)I in a rigid medium [poly (methyl -metacrylate)] . Films were prepared with a fixed donor concentration and severa1 acceptor concentrations. It was observed an exponential growth in the donor photoacoustic signal amplitude at 620 nm, with the increase in the acceptor concentration. Perrin model, used in fluorescence quenching, was applied to the photoacoustic data and the radius o£ an action sphere, which represents a critica1 distance for the electron transfer process, was determined. The results obtained were: for DDQ 37 angstron and for DQ from 32 to 34 angstron. It was expected a larger radius for DDQ than for DQ due to its stronger electron affinity. Kaneko\'s model, was also applied to these data. It provides the distribution o£ incorporated acceptor molecules in the action sphere. For the same acceptor concentration (2.8 mmol , the probability of finding one DDQ molecule in the action sphere was 27%, while for the DQ molecule this value was 20%. Actually, this result is equivalent to that found using Perrin model, because the larger probability obtained for DDQ comes frm the fact that its critical radius is bigger . The value obtained for the critica1 radius from the fluorescence data was 34 angstron for DQ. This shows that these two techniques are complementary and that photoacoustic spectroscopy can be used to monitor the electron transfer process
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Estabilidade e qualidade de iogurte adicionado de luteína e validação de método para determinação de riboflavina em iogurte / Stability and quality of yogurt supplemented with lutein and validation method for determination of riboflavin in yogurtDomingos, Lígia Dozena, 1984- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Walkiria Hanada Viotto, Renato Atílio Jorge / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-16T17:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A luteína, a qual são atribuídas propriedades antioxidantes, está associada à diminuição e prevenção da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), principal causa de cegueira irreversível em idosos. Como este carotenóide não é sintetizado pelo organismo humano, a sua adição em iogurte é mais uma opção de suplementação de luteína, além de poder atuar na prevenção de foto-oxidação. As condições de estocagem de iogurtes em supermercados pode levar às alterações no produto devido à presença de riboflavina (RBF), que sob estímulo da luz e presença de oxigênio, promove oxidação de vitaminas, carboidratos, lipídeos e proteínas levando à formação de off-flavors e perda de nutrientes. Como a RBF emite fluorescência, uma das maneiras de avaliar a ocorrência de foto-oxidação em produtos lácteos é a determinação fluorimétrica da RBF. Para tal, uma metodologia empregando titulação espectrofluorimétrica de RBF utilizando proteína ligante de riboflavina (RBPO) como titulante, para determinação de RBF em leite foi otimizado e validado para iogurte. As determinações de RBF foram realizadas em espectrofluorímetro com acessório para medidas em front-face, em um ângulo de 27°. A seletividade do método foi determinada pela adição de padrão de RBF no iogurte e em água. As curvas se apresentaram paralelas com inclinações de 1,001 ± 0,007 e 1,00 ± 0,03 para as titulações de RBF em água e em iogurte, e os limites de detecção e quantificação foram 0,0558 mg e 0,1691 mg respectivamente. A repetitividade, estimada pelo desvio padrão relativo, foi de 4,0 %. A exatidão foi de 99 ± 2 %, e os experimentos de robustez mostraram que o método é efetivo mesmo quando o produto foi analisado após 30 dias de estocagem, em iogurtes produzidos em dias diferentes, com diferentes massas de iogurte, com e sem adição de água. A influência da luz, embalagem e adição de luteína na estabilidade oxidativa do iogurte durante o tempo de estocagem foi estudada. Adicionou-se corante contendo o equivalente a 1,5 mg de luteína, e o produto final acondicionado em embalagens com diferentes barreiras ao O2, foi estocado a 5°C, na presença e ausência de luz durante 35 dias. As amostras foram analisadas nos dias 0, 7, 14, 21, 28 e 35, e os parâmetros avaliados foram os teores de carotenóides totais, riboflavina, oxigênio dissolvido na amostra e presente no espaço vazio (headspace). Houve degradação da riboflavina nos iogurtes sem luteína e expostos à luz. Os iogurtes com luteína apresentaram teor de riboflavina e luteína constantes durante o tempo de estocagem, independente do tipo de embalagem usado. Quando presente, a luteína exerceu um papel protetor, impedindo a degradação da riboflavina e aumentando a estabilidade oxidativa do iogurte / Abstract: Lutein, to which is attributed antioxidant properties, is associated with reduction and prevention of age-related macular degeneration (ARMD), the leading cause of irreversible blindness in the elderly. This carotenoid is not synthesized by the human body, and its addition in yogurt is another option for supplemental lutein and could act in preventing photo-oxidation. The conditions of storage of yogurt in supermarkets can lead to changes in the product due to the presence of riboflavin (RBF), which under the stimulus of light and the presence of oxygen, promotes oxidation of vitamins, carbohydrates, lipids and proteins, leading to the formation of off-flavors and loss of nutrients. Since RBF fluorescences, one of the ways to evaluate the occurrence of photo-oxidation in dairy products is the fluorimetric determination of the RBF. For this, a methodology for the determination of RBF in milk employing spectrofluorimetric titration using the protein (RBPO) as titrant was optimized and validated for yogurt. Measurements of RBF were performed using a spectrofluorimeter with accessory measures in front-face at an angle of 27°. The selectivity of the method was determined by standard addition of RBF in yogurt and in water. The curves performed in parallel with slopes of 1.001 ± 0.007 and 1.00 ± 0.03 RBF for titrations in water and in yoghurt and the detection limits and quantification were 0.0558 mg and 0.1691 mg, respectively. The repeatability, estimated by the relative standard deviation was 4.0%. The accuracy was 99 ± 2% and the experiments showed that method robustness is effective even when the product was tested after 30 days of storage for yogurts produced on different days with different masses of yogurt, with or without addition of water. The influence of light, packaging and addition of lutein to yogurt during storage time was studied. A dye containing the equivalent of 1.5 mg of lutein was added and the final product was packed in containers with different barriers to O2 stored at 5° C in the presence and absence of light. The samples were analyzed on days 0, 7, 14, 21, 28 and 35. The parameters evaluated were the levels of carotenoids and riboflavin, and of oxygen dissolved in the sample and present in the headspace. There was degradation of riboflavin in yogurt without lutein and exposed to light. The yogurts with lutein showed that riboflavin content and lutein contents were constant during the storage time, regardless of the packaging used. When present, lutein had a protective role, preventing the degradation of riboflavin and increasing the oxidative stability of yogurt / Mestrado / Mestre em Tecnologia de Alimentos
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Estratégias para adição de rodamina B em sistemas adesivos / Strategies for adding rhodamine B to bonding agentsOdair Bim Junior 01 April 2013 (has links)
A rodamina B e outros marcadores fluorescentes vêm sendo empregados na avaliação morfológica da interface de adesão com o auxílio de microscopia confocal de varredura a laser. Acrescentando-se rodamina B a sistemas adesivos, é possível observar as características de espessura da camada de adesivo, micromorfologia da camada híbrida, extensão e quantidade de tags, bem como diagnosticar defeitos ou alterações na interface de adesão. A literatura revela, entretanto, uma falta de precedentes sobre as quantidades de marcadores nos componentes resinosos. Além disso, ainda não se avaliou o efeito da concentração de rodamina B sobre a qualidade da análise da interface de adesão, bem como sobre o comportamento fotofísico dos marcadores nos sistemas adesivos. Este estudo foi realizado com o propósito de sistematizar um método de adição de rodamina B a sistemas adesivos, incluindo-se estratégias para a determinação de concentrações mínimas de rodamina nos componentes resinosos, porém, ainda viáveis para a realização da análise morfológica da interface de adesão através de microscopia confocal de varredura a laser. Para tal, os sistemas adesivos não simplificados e considerados padrão-ouro em suas categorias Adper™ Scotchbond™ Multi-Purpose (convencional de três passos) e Clearfil™ SE Bond (auto-condicionante de dois passos) foram modificados com rodamina B em cinco diferentes concentrações: C1 (0,5 mg/mL), C2 (0,10 mg/mL), C3 (0,02 mg/mL), C4 (0,004 mg/mL) e C5 (0,0008mg/mL) e o comportamento fluorescente da rodamina nos adesivos foi avaliado tanto no âmbito espectroscópico (espectroscopia de fotoluminescência), como no âmbito microscópico (microscopia confocal de varredura a laser). Para a modificação dos adesivos, utilizou-se uma técnica precisa de proporcionamento na qual o marcador fluorescente foi incorporado às resinas fluidas a partir de soluções de rodamina B em etanol. Os espectros de fluorescência mostraram diferenças nos máximos das bandas de emissão e de excitação, de acordo com as concentrações de rodamina B em cada material dispersante. A análise microscópica dos espécimes em dentina confirmou que é possível utilizar sistemas adesivos contendo rodamina B em concentrações muitas vezes menores do que as mencionadas na literatura. Ambos os sistemas avaliados puderam ser visualizados, microscopicamente, quando marcados com rodamina B nas três concentrações pré-selecionadas para a avaliação da interface de adesão: C2 (0,10 mg/mL), C3 (0,02 mg/mL) e C4 (0,004 mg/mL), sendo que C3 forneceu os melhores resultados em relação ao contraste e à saturação nas fotomicrografias. Concluiu-se que o comportamento fotofísico da rodamina B é influenciado tanto pela concentração, como pelo sistema adesivo no qual o marcador está dissolvido. A concentração de rodamina B também interfere na qualidade da análise morfológica da interface de adesão, sendo que o excesso do marcador pode dificultar a distinção de detalhes micromorfológicos. / Rhodamine B and other fluorescent markers have been used for the assessment of the bonding interface via confocal laser scanning microscopy. By adding rhodamine into adhesive systems, it is possible to study morphological characteristics of the hybrid layer, the extent and amount of resin tags and the adhesive layer thickness, as well as detecting potential defects or alterations at bonding interface. Meantime the literature reveals lack of standards among the quantities of fluorescent markers in resin-based polymers. The effects of rhodamine B concentration on the quality of the microscopic analysis, as well as on the photophysics of labeled adhesive systems were not assessed up to now. This study aimed to systematize methodologies for adding rhodamine B into adhesive systems, including suitable strategies for determining the minimum serviceable rhodamine concentrations to perform the morphological analysis of the bonding interface. Two non-simplified adhesive system considered gold standard categories Adper™ Scotchbond™ Multi-Purpose (3 steps conventional) and Clearfil™ SE Bond (2 steps self-etching) were modified with rhodamine B at five concentrations: C1 (0.5 mg/ml), C2 (0.10 mg/ml), C3 (0.02 mg/ml), C4 (0.004 mg/ml) and C5 (0.0008 mg/ml ) and the fluorescent behavior of the labeled resins was assessed both by photoluminescence spectroscopy and by confocal laser microscopy The preparation of the labeled resins was proceed by means of a precise proportioning technique in which the fluorescent marker was incorporated into the bonding agents from solutions of rhodamine B in ethanol. The fluorescence spectra showed differences in the intensity and wavelength fluorescence according to the rhodamine B concentration. Microscopic analysis of the dentin specimens confirmed adhesive systems can be modified with rhodamine B at far lower concentrations than those mentioned in the literature. Both evaluated systems were microscopically visualized while labeled with Rhodamine B at three pre-selected concentrations: C2 (0.10 mg/mL), C3 (0.02 mg/ml) and C4 (0.004 mg/ml), and C3 offered the best outcome with respect to contrast and saturation in photomicrographs. It was concluded that the photophysical behavior of rhodamine B depends on both the concentration and labeled adhesive system. The rhodamine B concentration also interferes with the quality of morphological analysis of the bonding interface, and the excess of the fluorescent marker may jeopardize the discrimination of morphological details.
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