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Infecção esquistossomótica aguda: produção de citocinas em camundongos desnutridos e deficientes em iNOS / Acute S. mansoni infection: production of citocinas in undernourished and iNOS deficient miceRamos, Renata Pinto January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A esquistossomose está presente em 76 países, dentre eles o Brasil, atingindo 19 estados, estando Pernambuco entre os estados com maior número de casos. Em zonas endêmicas para o Schistosoma mansoni, observa-se, freqüentemente, uma sobreposição de subnutrição e infecção parasitária. Em estudos imunológicos em animais infectados pelo S. mansoni, ocorre um predomínio inicial da resposta Th1 que contribui para a formação do granuloma agudo, com a oviposição e sua deposição nos tecidos do hospedeiro. Essa resposta Th1 sofre uma substituição progressiva por uma resposta Th2. Diante disso, este trabalho teve como objetivo estudar a resposta imune celular em camundongos deficientes em iNOS, desnutridos e com infecção esquistossomótica aguda. Foram utilizados 200 animais subdivididos em C57BL/6 KO iNOS e C57BL/6 controles submetidos às dietas hipoprotéica ou controle e infectados com 30 cercárias de S. mansoni ou não infectados. A metodologia consistiu de análise da carga parasitária, da histopatologia e morfometria do fígado, cultura de células esplênicas para se obter os sobrenadantes e dosar as citocinas (IFN- , IL-4 e IL-10). Os resultados não revelaram diferenças quanto à recuperação dos vermes nos diferentes grupos. A análise histopatológica sugere que relacionado à variável deficiência em iNOS, esta atua inibindo a resposta inflamatória dos granulomas no início da infecção. Ainda em relação a variável deficiência de iNOS, no grupo KO EI, o único parâmetro morfométrico hepático mais elevado foi o volume dos granulomas em relação ao seu controle C57 EI, salientando que a ausência de óxido nítrico sugere um aumento da reação celular em torno dos ovos. O fator dieta não interfere na resposta inflamatória entre os animais deficientes em iNOS, em todos os tempos analisados. Em relação às citocinas de um modo geral, o fator deficiência em iNOS não aumentou a resposta Th2 (IL-4 e IL-10), e por isso a resposta Th1 (IFN-g) permaneceu maior nos grupos com deficiência em iNOS. No entanto, quando a dieta hipoprotéica é associada a essa deficiência ocorre uma diminuição da resposta Th2, no início da infecção. Portanto, o fator dieta e a deficiência em iNOS não parecem atuar sinergicamente e em algumas etapas sugere efeitos conflitantes
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Fatores determinantes da manutenção da transmissão da esquistossomose mânsonica em área endêmica do Ceará / Determinants of maintaining the transmission of schistosomiasis in endemic areas of CearáTimbó, Maria José Menezes January 1998 (has links)
TIMBO, Maria Jose Menezes. Fatores determinantes da manutenção da transmissão da esquistossomose mansônica em área endêmica do Ceará. 1998. 130 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T13:16:42Z
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Previous issue date: 1998 / Schistosomiasis caused by Schistosoma mansoni is a very important disease from a public health perspective. Although, the disease is focused its distribution is worldwide. The infection can determine clinical disease which hamper the laborious capacity of individuals and reduce the quality-adjusted life years. Recently, control programmes based in treatment, sanitation, supply of clean water and chemical control of snails have had a significant impact on the morbidity of this parasitosis, mainly due to reduction of the intensity and prevalence of infection. The endemic area for schistosomiasis in Ceara, was delimited in 1977, and it includes 2,972 villages over 16 municipalities. The control programme has been implemented, systematically and uniformly, in all endemic villages of Ceara for 20 years. Some villages have displayed a dramatic decrease in the intensity and prevalence of infection, although other did not. This study aims to describe the factors involved in the maintenance of transmission of schistosomiasis in an area under pressure of control over 20 years. Specifically, we compared the prevalence of risky behaviors, environmental risk factors, density and natural infection rate of snails from villages with high transmission with those from low transmission villages. We have concluded that some risk factors were more prevalent in high transmission villages, and others had similar prevalence in both group of villages. Moreover, the low transmission villages were in a lower degree of urbanization, in order that the man-water contact were more frequent there. Despite a lower exposure to water in the high transmission area, the likelihood of infection was higher because the environment exposes individual to a higher burden of the parasite expressed by a higher density and natural infection rate of snails in the higher transmission area. / A esquistossomose mansônica é considerada uma doença de grande importância em saúde pública, porque, embora tenha uma distribuição focal, ainda é prevalente em extensas áreas do globo. Nesses focos, a doença pode determinar formas clínicas graves, reduzindo, drasticamente, a capacidade laborativa e os anos de vida, com qualidade, dos indivíduos portadores. Recentemente, medidas de controle, baseadas em tratamento em massa, saneamento e manejo do meio ambiente, fornecimento de água de qualidade e controle químico de caramujos, têm propiciado um impacto significativo na morbidade desta parasitose, primariamente, em virtude de redução na carga de parasitas na população e, secundariamente, pela queda da prevalência. A área endêmica da esquistossomose no Ceará, identificada em 1977, compreendia um total de 2.972 localidades, distribuídas em 16 municípios. Ações de controle foram desenvolvidas, de forma sistemática e uniforme, em todas as localidades endêmicas do Ceará, nos últimos 20 anos. Algumas localidades responderam, de forma espetacular, às medidas de controle, enquanto outras não apresentaram a mesma resposta. Este trabalho teve como objetivo investigar quais os fatores responsáveis pela manutenção da transmissão da esquistossomose, numa área sob o impacto permanente de medidas de controle. Em particular, comparou-se a execução de práticas e de fatores de risco ambientais, da densidade de caramujos e do percentual de infecção natural de caramujos, em localidades de alta e baixa transmissão. Observou-se, que alguns fatores de risco eram mais frequentes nas localidades de alta transmissão e que outros eram distribuídos, igualmente, nos dois grupos de localidades. Adicionalmente, as localidades de baixa transmissão estavam num estágio de urbanização menos avançado que as localidades de alta transmissão, de forma que o contato com a natureza e o consequente risco de exposição aos fatores ambientais era mais frequente entre os indivíduos que viviam nas localidades de baixa transmissão. No entanto, nas localidades de alta transmissão, o ambiente oferecia maior risco pois, tanto a densidade como as estimativas da frequência da infecção natural dos caramujos eram maiores, proporcionando, assim, riscos adicionais para a transmissão da esquistossomose.
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Impacto do controle da esquistossomose mansonica sobre o hospedeiro humano em area de baixa endemicidade (Pedro de Toledo, São Paulo, 1980-1992)Marçal Junior, Oswaldo 12 June 1995 (has links)
Orientador: Luiz Candido de Souza Dias / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituo de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T21:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: O programa de controle da esquistossomose mansônica no município de Pedro de Toledo (São Paulo, Brasil) foi implantado em 1980. No presente estudo foram avaliados diferentes aspectos do impacto das medidas de controle deste programa, no período 1980-1992, a partir da integração dos enfoques epidemiológico (quantitativo) e social (qualitativo). A pesquisa epidemiológica incluiu a análise de coeficientes de prevalência e incidência, intensidade de infecção e outros parâmetros de verificação da transmissão/controle. A pesquisa social envolveu a aplicação de questionários numa amostra das famílias locais e entrevistas não-estruturadas, realizadas com lideranças da comunidade. Casos autóctones representaram a maioria absoluta dos portadores de Schistosoma mansoni em Pedro de Toledo. Apesar de se verificar uma acentuada diminuição das taxas de cobertura, particularmente na zona urbana, todos os indicadores de impacto avaliados evidenciaram a diminuição dos níveis de transmissão da esquistossomose. A prevalência geral caiu de 23% em 1980 para 1,9% em 1992 e a incidência geral de 5,2% no período 1981/82 para 1,7% em 1990/91. Os coeficientes de incidência e prevalência foram maiores entre os homens e na zona rural, em quase todo o período pesquisado. Análises de Regressão Linear indicaram reduções estatisticamente significativas (p < 0,05) da prevalência e da incidência, com exceção da incidência nos grupos etários 0-4, 30-39 e >=40 anos. A média geométrica de ovos por grama de fezes na população foi de 58,5 em 1980. Esta intensidade de infecção caiu para 34, I em 1987 e 28,7 em 1991, entre os casos autóctones. Cerca de 95% dos casos registrados pelo programa foram tratados. A esquistossomose foi consideraóa um problema de saúde pela comunidade e a maioria das famílias reconheceu a importância do Programa de Controle. Contudo, grande parte dos entrevistados (45,8%) não se considerou participante do programa. De acordo com as lideranças ouvidas, a "ignorância das pessoas" e a falta de participação comunitária na definição das políticas de saúde seriam os principais problemas associados com o controle da esquistossomose no município. Concluímos que o programa produziu um forte impacto sobre a endemia, mas novos ajustes deverão ser promovidos no modelo; que a participação da comunidade nas atividades de controle está aquém das potencialidades da comunidade; e que a horizontalização do programa deve ser incluída entre as principais mudanças na estratégia de controle / Abstract: A Schistosomiasis Control Program has been developed in the municipality of Pedro de Toledo, São Paulo, Brasil, since 1980. In this area the unique snail host is Biomphalaria tenagophila. The present work was undertaken to evaluate the impact of the control measures from 1980 to 1992, using epidemiological (quantitative) and social (qualitative) approaches. The epidemiological research included analysis of prevalence and incidence rates, and intensity of infection. The assessment of social aspects was done through questionnaires, wich were applied to the sample of local families and deep interviews, wich were performed with community leaders. Autochthonous cases represented the majority of the Schistosoma mansoni carriers. Despite the drop in the coverage rates, all parasitological indicators evidenced a strong reduction in the schistosomiasis transmission. The overall prevalence rate decreased from 23.0% in 1980 to 1.9% in 1992 and the overall incidence dropped from 5.2% in the period 1981/82 to 1,7% in the period 1990/91. The incidence and prevalence rates were higher in males and rural zone. Regression Analysis showed significative decrease in all prevalence and incidence rates during the program, except for the incidence in 0-4, 30-39 and >=40 age groups. The geometric mean of S. mansoni was 58,5 eggs per gramme of fasces (epg) in 1980. This parasitic burden decreased to 34,1 epg in 1987 and 28,7 epg in 1991, amongst autochthonous cases. Near 95.0% of the infected individuals were submited to specific treatment with oxaminiquine. Schistosomiasis was pointed out as health problem for the community and the majority of the families recognized the importance of the control program Although, 45.8% of the interviewed denied their participation in the control activities. According to the community leaders the inwardness oi people" and the low level of community participation in the design of the health policies are the main problems related with schistosomiasis controI. We conc1uded that: the schistosomiasis program produced a vigorous impact on enemy, but new agreements will be promoted in the model; the community participation in the schistosomiasis control is below its possibilities and changes, involving a more horizontal approach, will be done in the control strategy / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Resposta imune celular e patologia hepática de camundongos desnutridos, infectados com Schistosoma mansoni / Cellular immune response and hepatic pathology in undernourished mice, infected with Schistosoma mansoniSilva, Fabiana Letícia da January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O estado nutricional do hospedeiro parece ser importante cofator no agravamento da esquistossomose mansônica. O presente trabalho avaliou as características da resposta imune celular e a patologia hepática em camundongos isogênicos C57BL/6 desnutridos e infectados pelo Schistosoma mansoni, comparando-os com eutróficos infectados da mesma linhagem. A metodologia abordou produção das citocinas IFN-gama, IL-4 e IL-13 em sobrenadante de cultura de esplenócitos (fases aguda, intermediária e crônica da infecção), estado nutricional, carga parasitária, macroscopia do fígado e do baço, estudo histopatológico do fígado, morfometria dos granulomas hepáticos periovulares e mensuração bioquímica e morfométrica do colágeno hepático. Os animais desnutridos desenvolveram peso corporal inferior, comparados aos eutróficos. O estudo parasitológico revelou maior quantidade de parasitos no grupo eutrófico. Na relação percentual entre os pesos dos animais e dos órgãos (fígado e baço), os camundongos infectados apresentaram taxas superiores às dos animais sem infecção, caracterizando organomegalia típica dos estágios avançados da doença. A histopatologia revelou maior quantidade e tamanho dos granulomas nos animais eutróficos e intensa resposta inflamatória nos espaços-porta, com abundante infiltração eosinofílica nas fases aguda e intermediária, em ambos os grupos. Na fase crônica, 40 por cento dos eutróficos desenvolveram fibrose periportal, não sendo observada essa lesão nos desnutridos. A morfometria dos granulomas e a quantificação do tecido fibroso não revelaram diferenças entre os grupos. A imunidade celular dos animais eutróficos mostrou níveis mais elevados de IL-13 do que IFN-gama, na fase aguda, indicando perfil Th2. Essa resposta Th2 permanece nas fases intermediária e crônica da infecção, embora em níveis mais baixos. A cinética da produção de citocinas nesses animais evoluiu conforme descrito na literatura / Os camundongos desnutridos, todavia, produziram, na fase aguda, níveis mais elevados de IFN-gama do que IL-13, caracterizando um perfil Th1. Na fase intermediária o componente Th1 diminuiu e foram observados altos níveis de IL-13 e IL-4 (perfil Th2), que se reduziram com a cronicidade da infecção. Pode-se especular que essa cinética diferente dificulte a atuação das citocinas fibrogênicas, sendo uma das razões pelas quais camundongos desnutridos não conseguem desenvolver fibrose periportal murina
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Influência de fatores ambientais e socioculturais relacionados com os processos de transmissão da Esquistossomose mansoni em área de baixa endemicidade no estado do Ceará / Influence of environmental and sociocultural factors related to the processes of transmission of schistosomiasis mansoni in area of low endemicity in the State of CearáLima, Shirlene Telmos Silva de January 2013 (has links)
LIMA, Shirlene Telmos Silva de. Influência de fatores ambientais e socioculturais relacionados à manutenção da equistossomose mansoni em área de baixa endemicidade do Estado do Ceará. 2013. 105 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T16:27:30Z
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Previous issue date: 2013 / Schistosomiasis mansoni is presented as a parasitic disease of public health importance, not only for its wide distribution in the world, but also the impacts caused by it in the activities of the infected population. Schistosomiasis should be analyzed as a process dependent on the interaction of various factors, such as environmental, social and economic importance to reduce transmission of the disease and to stop the cycle of the parasite. The aim of the study was to evaluate the influence of environmental and sociocultural factors in the transmission of schistosomiasis in low endemic area in the state of Ceará, in the locality of the Planalto do Cajueiro- Maranguape-Ce, through the analysis of questionnaires applied in 2009 and 2012. The study was conducted in two stages. The first consists of a cross-sectional study, which analyzed 167 questionnaires from patients who provided material for the realization of the serological ELISA, which served as a screen. The second stage consists of a case-control study where questionnaires were applied and analyzed in 54 individuals ELISA reactive and nonreactive who delivered fecal sample for analysis. The analysis of the questionnaires of 167 people showed that most of them were young adults (19.76% in the age group of 15 to 25years and 29.94% between 26-46 years), female (67.66%) and 29% were not natives of Maranguape. Around 52.5% of patients reported using water from the river, had reactive ELISA result for schistosomiasis. In the second stage, it was observed that the difference between male and female sexes was negligible in cases positive for schistosomiasis. With regard to education, the majority (68.32%) had only elementary education. Associations between environmental variables and positive for the disease, it was observed that 34.2% of subjects reported not to have contact with water collections and 37.5% said they had contact. This point is still under further investigation. The community of Planalto do Cajueiro, Maranguape-Ce maintains environmental characteristics similar to rural communities (even as peri-urban) and schistosomiasis transmission is greatly influences behavioral factors. / A esquistossomose mansoni apresenta-se como uma doença parasitária de importância para a saúde pública, não só por sua ampla distribuição no mundo, mas também pelos impactos causados por ela nas atividades da população infectada. A esquistossomose deve ser analisada como um processo dependente da interação de vários fatores, como fatores ambientais, sociais e econômicos, importantes para reduzir a transmissão da doença bem como para interromper o ciclo do parasito. O objetivo do estudo foi avaliar a influência de fatores ambientais e socioculturais na transmissão da esquistossomose em área de baixa endemicidade no Estado do Ceará, na localidade do Planalto do Cajueiro, através da análise de questionários aplicados no ano de 2009 e em 2012. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira consiste em um estudo transversal, onde foram analisados 167 questionários dos pacientes que forneceram material sorológico para a realização do método ELISA, que serviu como triagem. A segunda etapa consiste em um estudo de caso controle, onde foram aplicados e analisados questionários em 54 indivíduos ELISA reativo e não reativo que entregaram amostra fecal para análise. As análises dos questionários das 167 pessoas mostraram que a maioria delas eram adultos jovens (19,76% na faixa etária de 15 a 25anos e 29,94% entre 26 a 46 anos), do sexo feminino (67,66%) e que 29% não eram naturais de Maranguape. Em torno de 52,5% dos pacientes que afirmaram utilizar água do rio, tiveram resultado Elisa reativo para esquistossomose. Na segunda etapa, observou-se que a diferença entre os sexos masculinos e femininos era insignificante, nos casos positivos para esquistossomose. Com relação à escolaridade, a maioria (68,32%) possuía apenas o ensino fundamental incompleto. Nas associações entre variáveis ambientais e resultado positivo para a doença, observou-se que 34,2% dos indivíduos responderam não ter contato com coleções hídricas e 37,5% disseram que tiveram contato. Este ponto ainda está em análise mais aprofundada. A comunidade do Planalto do Cajueiro em Maranguape-CE mantém características ambientais semelhantes à de comunidades rurais (mesmo sendo peri-urbana) e a transmissão da esquistossomose sofre grande influencia dos fatores comportamentais.
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Terapêutica Experimental e Clínica na Esquistossomose mansoni / Experimental and Clinical Therapy in Schistosomiasis mansoniKatz, Naftale January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho sobre quimioterapia da esquistossomose mansoni foi dividido em dois capítulos. No primeiro é feita uma revisão sobre as principais contribuições, no que se refere a manutenção do ciclo do Schistosoma mansoni no laboratório, técnicas e metodologia de avaliação de possíveis agentes com atividade anti-esquistossomótica e foi dado ênfase as drogas curativas (especialmente oxamniquina e praziquantel), mas também drogas com ação profilática ou supressora (isto é, que interrompem a postura do S. mansoni). No segundo, sobre terapêutica clínica na esquistossomose mansoni foram considerados os estudos clínicos com oxamnquine, praziquantel e derivados da artemisinina, isto é, drogas que estão sendo usadas atualmente em diversos países. Foram ainda discutidos importantes problemas que surgiram após o uso destas drogas, como aqueles relacionados à resistência às drogas esquistossomicidas, a associação das mesmas e o papel importante que tem a quimioterapia específica no controle da endemia esquistossomótica. Como conclusão, embora seja reconhecida que tanto a oxamniquina como o praziquantel sejam bem tolerados e apresentam atividade terapêutica boa, os problemas relacionados a resistência ou baixa susceptibilidade de cepas de S. mansoni encontradas em muitos pacientes em diferentes regiões, indicam a necessidade urgente de investimentos para descobrimento de novos agentes esquistossomicidas. Neste sentido deve-se destacar os pesquisadores, brasileiros que junto com órgãos internacionais especialmente a Organização Mundial de Saúde, associados às indústrias farmacêuticas, poderiam em conjunto proporcionar o encontro desses novos esquistossomicidas. Por outro lado, a intensificação do uso da quimioterapia em larga escala nas populações residentes em áreas endêmicas, que ajuda na prevenção das formas hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e na diminuição da prevalência nessas áreas, associadas às medidas de saneamento básico, modificações do meio e com o auxílio da educação para a saúde das populações, podem controlar esta endemia, descoberta há 100 anos no nosso país e que ainda acomete milhões de brasileiros
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Aspectos funcionais e fenotípicos de Linfócitos T CD4+ de pacientes portadores da forma crônica intestinal da esquistossomose mansoni na ausência ou presença de co-infecções por geo-helmintos / Functional and phenotipic aspects of CD4+ T lymphocytes from patients with cronic intestinal clinical form of schistosomiasis in the absence or presence of geohelminthes coinfectionsOliveira, Luciana Maria de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Infecções helmínticas representam uma das mais prevalentes doenças parasitáriasdo mundo, sendo as co-infecções freqüentemente observadas em áreas endêmicas.Têm-se postulado que as infecções helmínticas podem aumentar a susceptibilidadea outras infecções ou agir de maneira sinérgica na ativação dos mecanismos imunesprotetores. Neste contexto, a resposta imune celular específica e o perfil deexpressão de citocinas, fatores importantes na ativação de mecanismos protetores jáforam avaliados. Entretanto, pouco se sabe sobre os fatores e mecanismos quelevam à imunidade protetora ou que contribuem para a persistência dos parasitosem humanos co-infectados por Schistosoma mansoni e geo-helmintos. Neste estudonós avaliamos a resposta imune celular de linfócitos T (LT) CD4+ de pacientes comesquistossomose intestinal na ausência (XTO) ou presença (CO) de co-infecçõespor geo-helmintos. Células mononucleadas do sangue periférico (PBMC) foramestimuladas por antígenos brutos de ovos (SEA) ou de vermes adultos (SWAP) deS. mansoni. Análises da incorporação de BrdU (fase S do ciclo celular) e do fenótipocelular (tais como CD4 e marcadores de ativação) foram realizadas por citometria defluxo. Nossos resultados demonstram maior envolvimento de LT CD3+ comparadosaos linfócitos B (LB) CD19+. Após estimulação in vitro com SWAP, o percentualmédio de LB CD19+ dos pacientes do grupo XTO foi maior comparado com aqueleobservado em indivíduos não infectados. Entretanto, nenhuma diferença significativana freqüência e reatividade das subpopulações de LT CD3+ foi observada entre osgrupos. Contudo, observamos uma subpopulação de LT expressando altos níveis damolécula CD4 (CD4HIGH) que apresentou diferentes perfis de reatividade apósestimulação in vitro. Nas culturas estimuladas com SWAP foi observada uma maiorfreqüência de LT CD4HIGH reativos em pacientes do grupo XTO comparada àquelaobservada no grupo CO, mas semelhante ao grupo NI. Análises de marcadores deativação/memória demonstraram maior percentual médio de LT CD4HIGH CD69+,CD25+, HLA-DR+ e CD45RO+ comparado à subpopulação de LT CD4+convencionais. Estes dados estão de acordo com a literatura que descreve os LTCD4HIGH como células antígeno-específicas, recentemente ativadas que apresentamfenótipo de memória e que podem estar relacionadas à estimulação antigênicacrônica.
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Indicadores de risco para esquistossomose mansoni na Localidade de carne de vaca, Goiana, Pernambuco: análise do padrão espacial / Indicators of risk for schistosomiasis mansoni in the City of beef, Goiana, Pernambuco: analysis of the spatial patternParedes, Helen January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A esquistossomose continua a ser um problema de Saúde Pública no Nordeste do Brasil. O Estado de Pernambuco apresenta perfil epidemiológico de elevadas prevalências na região rural e casos recentes de infecção aguda no litoral. Com o objetivo de descrever aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansoni, características dos domicílios e padrões de contato com a água pela população humana com base em análise espacial no nível de localidade, procedeu-se à análise dos dados secundários de levantamentos parasitológicos e epidemiológicos da localidade deCarne de Vaca. Estes dados foram coletados durante a execução do projeto Diagnóstico epidemiológico e controle da esquistossomose em focos do litoral de Pernambuco, projeto desenvolvido pelo Departamento de Parasitologia do Centro de pesquisas Aggeu Magalhães, Recife-PE, durante o ano de 2006 e 2007. Foram analisados os dados de 202 entrevistas de indivíduos residentes na Localidade de Carne de Vaca, de ambos os sexos, que no momento estavam no domicílio (uma pessoa por domicílio). Os achados do presente estudo mostram que a localidade de Carne de Vaca pode ser considerada de média endemicidade de esquistossomose, com uma prevalência de 17,3 casos por 100 habitantes. Dos 70 quarteirões da localidade 62,85 por cento encontram-se representados na amostra. Os resultados dos aspectos epidemiológicos obtidos mostram que a prevalência entre os homens e mulheres no período foi de 18,71 e 15,96 casos por 100 habitantes respectivamente, sem diferenças estatísticas entre sexos. A faixa etária mais atingida em homens e mulheres foi de 20-29 e 10-19 anos respectivamente, também sem diferenças estatísticas. A carga parasitária mais freqüente foi de 1-99 ovos por grama de fezes nos dois sexos e em todas as faixas etárias. / Como os quarteirões de Carne de Vaca possuem características sócioeconômicas e do ambiente domiciliar homogêneas, o risco pode ser considerado o mesmo para os indivíduos dos quarteirões, dependendo apenas das condições as quais está submetida a população para as variações nas prevalências. Devido a isso, podemos dizer que a metodologia de análise Bayesiana Empírica Global se aplica nesse estudo, por ser uma técnica que pondera os valores de cada quarteirão pela média global da população. A classificação dos quarteirões segundo o indicador construído mostrou que nenhum local está classificado como sendo de alto risco, o que já era esperado devido à prevalência da doença naquele ano, mas os locais de maiores riscos são também aqueles que ficam próximos a córregos onde habitam moluscos transmissores da doença. Desta forma, o indicador de risco mostrou-se satisfatório, pois, assim como mostra o mapa da prevalência ajustada, aponta a região central do vilarejo como sendo áreas onde o problema é mais relevante.
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Avaliação do efeito do praziquantel veiculado em dispersões lipídicas no tratamento de camundongos infectados com schistosoma mansoni /Souza, Ana Luiza Ribeiro. January 2008 (has links)
Orientador: Maria Palmira Daflon Gremião / Banca: Victor Hugo Vitorino Sarmento / Banca: Silmara Marques Allegretti / Resumo: A esquistossomose é uma infecção parasitária causada pelo trematódeo do gênero Schistosoma. Afeta aproximadamente 200 milhões de pessoas, matando cerca de 280.000 pessoas por ano, com uma grande porcentagem dos indivíduos infectados residindo na África. Praziquantel (PRZ) é ativo contra todas as espécies de Schistosoma e é considerado o fármaco de escolha para o tratamento de tal doença. No entanto, sua baixa solubilidade em água e o risco de resistência ou tolerância do parasita ao PRZ justificam a importância de desenvolver uma alternativa tecnológica para obtenção de um produto farmacêutico que pode aumentar a eficácia terapêutica e melhorar a biodisponibilidade deste fármaco. Lipossomas têm sido utilizados com sucesso na área farmacêutica e vários estudos clínicos têm demonstrado sua versatilidade para compartimentalizar e modificar o comportamento de fármacos. Os lipossomas são capazes de modificar várias propriedades de fármacos, tais como sua farmacocinética e, no caso de fármacos lipofílicos, sua solubilidade e biodisponibilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das dispersões lipídicas contendo PRZ e sua eficácia in vivo contra a cepa tolerante BH. O transporte do fármaco através da membrana intestinal foi avaliado empregando o modelo do saco intestinal invertido. / Abstract: Schistosomiasis is a parasitic infection caused by trematode of the genus Schistosoma. It affects approximately 200 million people, killing as many as 280.000 people per year, with a large percentage of infected individuals residing in Africa. Praziquantel (PRZ) is active against all species of Schistosoma and it is considered the drug of choice for the treatment of such disease. However, its low water solubility and the risk of parasite resistance or tolerance to PRZ justify the importance to develop an alternative technology to obtain a pharmaceutical product that can increase the therapeutic efficacy and improve the bioavailability of this drug. Liposomes have been successfully used in the pharmaceutical area and some clinical studies have demonstrated its versatility to compartmentalize and to modify the drug behavior. Liposomes are able to modify several properties of a drug, such as its pharmacokinetics and, in the case of lipophilic drugs, their solubility and bioavailability. The aim of this work was to evaluate the effect of lipid dispersions containing PRZ and its in vivo efficacy against a BH tolerant strain. The transport of the drug through the intestinal membrane was evaluated by means of the everted gut sac model. In order to assess the effect of increasing both PC and PRZ concentrations during the structuration of these systems, they were characterized by means of SAXS, rheology, dynamic light scattering and polarized light microscopy. / Mestre
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Comportamento de Biomphalaria glabrata variantes Albina e Melanica frente a infecção por schistosoma MansoniAllegretti, Silmara Marques, 1963- 02 July 1991 (has links)
Orientador : Luiz Augusto Magalhães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: O trabalho teve como objetivo verificar as diferenças de comportamento exiswtentes entre Biomphalaria glabrata, variantes albina e melanica, em relação a susceptibilidade ao Schistosoma mansoni, atraves da observação da eliminação de cercarias por um periodo de 3 meses e a verificação das taxas de mortalidade nos moluscos controles e infectados Foi também objetivo do trabalho analisar a existencia de diferenças em numero de celulas estreladas e não estreladas nos diferentes periodos de infecção e observar, atraves de cortes histologicos, a evolução da infecção nos tecidos. Foram infextados moluscos Biomphalaria glabrata variantes albina e melanica da linhagem BH com Schistosoma mansoni da linhagem BH com a intenção de verificarmos qual as duas variantes era a variantes era a mias susceptivel ao parasita. Verificamos que houve maior numero de moluscos melanicos que eliminaram cercarias e por um tempo mais prolongado. Foi observado que houve uma interrupção precoce na eliminação de cercarias pelos moluscos albinos. A taxa de mortalidade dos moluscos infectados pertencentes a variante melanica também foi maior do que a observada na variante albina. Isto era esperado, em decorrencia dos danos provocados pelo parasita no molusco. A contagem das celulas da hemolinfa, feita nas diferentes horas, mostrou-nos que a variante albina possuiu um maior numero de celulas estreladas e não estreladas do que a variante melanica. A variante albina apresentou maior numero de celulas estreladas combateu mais eficientemente a infecção. Isto se explica pela capacidade destas celulas fagocitarem parasitas e qualquer corpo estranho que entre no organismo do molusco. Foi observado que no inicio da infecção houve uma queda do numero de amebocitos estrelados devido, provavelmente, a sua migração para os tecidos, com a finalidade de combater a infecção. Depois de um certo periodo observou-se um pico no numero de celulas nas duas variantes, o que pode significar que estas celulas podem ter retornado dos tecidos para a hemolinfa ou então que houve uma produção de celulas pelo APO. Pode ainda ter ocorrido uma combinação detas duas hipoteses. A analise da infecção nos tecidos teve como intenção principal verificar se havia diferença do comportamento dos amebocitos nas duas variantes. Observou-se que nas duas primeiras horas de infecção. houve dicreta reação amebocitaria ao redor da larva de Schistosoma mansoni em ambas as variantes, porem foram observados esporocistos degenerados com discreta reação amebocitaria, levando-nos a acreditar na existencia de fatores do plasma que atuariam na existencia de fatores do plasma que atuariam na morte dos esporocistos. Nos intervalos de tempo estudados, constatou-se maior numero de esporocistos degenerados na variante albina e maior numero de esporocistos integros na variante melanica. Comparando os resultados obtidos, em Biomphalaria glabrata, variantes albina e melanica, concluimos que os moluscos melanicos tiveram taxas de susceptibilidade e mortalidade maiores que os moluscos da variante albina. Os moluscos da variante albina apresentaram maior numero de celulas estreladas e não estrelados na hemolinfa circulante. Nos cortes histologicos havia maior numero de esporocistos degenerados na variante albina e maior numero de esporocistos integros na variante melanica. Por estes resultados, sugerimos que moluscos pertencentes a especie Biomphalaria glabrata, variante melanica de Belo Horizonte, infectados com Schistosoma mansoni simpatricos são mais susceptiveis que os moluscos da mesmo especie e origem, pertencentes a variante albina / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Ciências Biológicas
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