Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-08-16T22:01:32Z No. of bitstreams: 1 ClarissaDeAlmeidaMoura_DISSERT.pdf: 1384445 bytes, checksum: d4a4f5739d4262b52d466d4ab664f9ed (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-08-20T00:14:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ClarissaDeAlmeidaMoura_DISSERT.pdf: 1384445 bytes, checksum: d4a4f5739d4262b52d466d4ab664f9ed (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-20T00:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ClarissaDeAlmeidaMoura_DISSERT.pdf: 1384445 bytes, checksum: d4a4f5739d4262b52d466d4ab664f9ed (MD5) Previous issue date: 2016-03-03 / Para processar a informa??o ambiental e perceber o tempo, os indiv?duos utilizam-se de pistas ambientais, como luz e temperatura, que servem como guias para o rel?gio interno. O mecanismo temporizador end?geno ? chamado rel?gio circadiano, o qual comanda uma grande variedade de ritmos di?rios bioqu?micos, fisiol?gicos e comportamentais presentes nos organismos. Com isso, os animais podem antecipar eventos espa?o-temporalmente distribu?dos e usar essa informa??o para organizar as atividades di?rias, o que ? uma vantagem adaptativa para os indiv?duos, j? que muitos fatores ambientais apresentam varia??o circadiana. Aprendizagem espa?o-temporal (do ingl?s: "time-place learning??-TPL) ? a habilidade de associar lugares com importantes eventos biol?gicos em diferentes horas do dia. Em nosso estudo utilizamos como modelo o peixe paulistinha (Danio rerio), conhecido por ser altamente social, para testar aprendizagem espa?o-temporal baseada em refor?o social. Al?m disso, objetivamos averiguar os efeitos das condi??es de claro constante e escuro constante na aprendizagem espa?o-temporal, e se nessas condi??es, a atividade do peixe paulistinha ? alterada. Para isso, testamos tr?s diferentes condi??es (n=10): grupo claro-escuro (CE), grupo claro constante (CC) e grupo escuro constante (EE) durante 30 dias da seguinte maneira: diariamente, um grupo de 5 peixes paulistinha foi introduzido em um recipiente localizado no compartimento da manh? (um dos lados do aqu?rio), ?s 8:00h e retirado ?s 9:00h, e em outro recipiente do compartimento da tarde (lado oposto do aqu?rio), ?s 17:00h e removido ?s 18:00h, servindo como est?mulo para que o peixe experimental ocupasse o compartimento onde o grupo fosse colocado. O comportamento foi filmado nos dois hor?rios, 15 minutos antes e durante os 60 minutos de exposi??o ao est?mulo, no 15? e no 30? dia, por?m neste ?ltimo, os peixes foram filmados sem a presen?a do est?mulo a fim de averiguarmos a aprendizagem espa?o-temporal. Por fim, para saber a influ?ncia das tr?s condi??es luminosas na atividade dos peixes, filmamos os ?ltimos 6 dias de teste, para registrar o padr?o de atividade. Nossos resultados mostraram que em ciclo claro-escuro (CE) o peixe paulistinha apresenta TPL, bem como ? capaz de antecipar a hora e local do est?mulo (grupo de coespec?ficos), enfatizando a import?ncia do est?mulo social para a aprendizagem. Em condi??es de claro constante e escuro constante, o peixe paulistinha n?o apresentou aprendizagem espa?o-temporal. Ademais, ap?s 30 dias em condi??es luminosas constantes (claro constante e escuro constante), o peixe paulistinha mant?m ritmo circadiano, por?m em claro constante sua atividade ? aumentada e seu ritmo atividade-repouso ? alterado, atrav?s de um padr?o de atividade distribu?da homogeneamente ao longo das 24h, ao inv?s de concentrada na subjetiva fase clara, como nos grupos de ciclo claro-escuro e escuro constante, os quais conservam o padr?o de atividade diurno da esp?cie.