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Flower evolution in species of Croton L. (Euphorbiaceae): ontogeny and global profile of gene expression / Evolução floral em espécies de Croton L. (Euphorbiaceae): ontogênese e perfil global da expressão gênicaGagliardi, Karina Bertechine 27 July 2018 (has links)
The Euphorbiaceae are notable for floral and inflorescence diversity and evolutionary complexity. Croton, is the second largest genus in the family and exhibits particular diversity in its flowers, especially regarding perianth and number of stamens, besides the inflorescences, which are also very diverse. Considering Croton\'s great variability in the reproductive structures, the aim of this thesis was to study flowers and inflorescences with an evolutionary approach, including morphology, ontogeny, vasculature, auxin regulation and genetic expression. Flowers in several stages of development were analyzed using light microscopy and scanning electron microscopy. Inflorescences were analyzed in stereomicroscope and the traits were plotted on the most recent phylogeny of the genus. The genetic expression was tested using RNAseq. In the first chapter the flowers showed similarity in the initiation of sepals and the presence of filamentous, petaloid structures in Croton lundianus (Didr.) Müll. Arg., interpreted here as staminodes. In Croton sphaerogynus Baill., staminodes were described for the first time. The staminodes reported here could be interpreted as transitional structures that we considered as evolutionary reductions. In the second chapter, the staminate flowers showed polystemonous androecium and the delay in petals\' initiation and the antesepalous nectaries development interfered in the development of the stamens, characterizing obdiplostemony. Vasculature corroborated obdiplostemony and revealed a central stamen in C. fuscescens with carpelar features, interpreted here as a homeosis case. Glandular staminodes were registered and interpreted as a heterotopy case. The obdiplostemony may be related to modulation of the free IAA concentrations during floral developmental steps and Croton flowers can be used as good models for obdiplostemony, homeosis and heterotopy. In the third and fourth chapter we studied Croton inflorescences, which showed 17 patterns with differences on the organization and distribution of pistillate flowers. The inflorescence traits analyzed were very homoplastic, most likely determined by convergent evolution in distantly related lineages distributed in similar habitats. The genetic expression of C. fuscescens was particularly analyzed and the transcriptome showed that the different zones have their development guided through the same transcripts set. Each zone has different expression level and these variations and gradient could be interpreted as the boundary between each inflorescence zone. The floral developmental novelties and evolutionary links identified here raise the importance of future floral studies with the genus, what would bring a better understanding on how the reproductive structures evolved in the history of the group / Euphorbiaceae é uma família que recebe destaque quanto à diversidade de flores e inflorescências, além de sua complexidade evolutiva. Croton L. é o segundo maior gênero da família e exibe particular diversidade floral, em especial quanto a o perianto e número de estames, além das inflorescências, que também se apresentam muito diversas. Considerando a grande variação nas estruturas reprodutivas de Croton, o objetivo desta tese foi estudar as flores e inflorescências com abordagem evolutiva, incluindo morfologia, ontogênese, vascularização, regulação hormonal e expressão gênica. Flores em diversos estágios de desenvolvimento foram analisadas em microscopia der luz e varredura. Inflorescências foram estudadas em estereomicroscópio e os caracteres observados foram analisados nas filogenias mais recentes do grupo. A expressão gênica foi analisada com a técnica RNAseq. No primeiro capítulo as flores apresentaram semelhanças na iniciação das sépalas e presença de filamentos, estruturas petaloides em Croton lundianus (Didr.) Müll. Arg., interpretadas como estaminódios. Em Croton sphaerogynus Baill., estaminódios foram descritos pela primeira vez. Estas estruturas podem ser interpretadas como estruturas de transição evolutiva e reduções florais. No segundo capítulo as flores estaminadas apresentaram androceu polistêmone e o retardo na iniciação das pétalas e o desenvolvimento antessépalo dos nectários foram considerados como fatores chave para o desenvolvimento do androceu como obdiplostêmone. A vascularização corroborou a obdiplostemonia e revelou um estame central com características carpelares em C. fuscescens, interpretado aqui como um caso de homeose. Nectários glandulares foram registrados e interpretados como uma mudança heterotópica. A obdiplostemonia pode estar relacionada com as diferentes concentrações de auxina ao longo das etapas de desenvolvimento e as flores de Croton podem ser consideradas como bons modelos de obdiplostemonia, homeose e heterotopia. No terceiro e quarto capítulo nós investigamos as inflorescências de Croton, que apresentaram 17 padrões com diferenças na organização e distribuição das flores pistiladas especialmente. Os caracteres das inflorescências se mostraram homoplásticos e provavelmente determinados por evolução convergente em linhagens distantes distribuídas em habitats semelhantes. A expressão gênica de C. fuscescens foi particularmente analisada e o transcriptoma demonstrou que o desenvolvimento das diferentes zonas é regulado pelo mesmo conjunto gênico. Cada zona, pistilada ou estaminada, apresenta níveis distintos de expressão diferencial e o gradiente na expressão pode ser o delimitador entre as zonas. Os novos relatos quanto ao desenvolvimento floral em Croton e os links evolutivos identificados nesta tese levanta a importância de estudos para uma melhor compreensão sobre a evolução das estruturas reprodutivas neste grupo tão importante
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Influência da irrigação e da fertirrigação no desenvolvimento da planta e na qualidade dos frutos de macieiras ‘Kinkas’ em São Joaquim / Influence of irrigation and fertirrigation in the growth of apples, cultivar Kinkas in São Joaquim, souther of BrazilCechinel, Juliana Hugen 18 February 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-03-05T16:34:58Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Capes / Deficit of water in the soil may affect growth and yield of
apple orchards, mainly when occurs in the stages of high
plant and fruit st. The objective of this study was to
evaluate the effect of irrigation and forms of fertilizers
addition to the soil nutrient availability in the soil, in the
leaves and in the fruit as well as plant growth, and quality
and yield of fruits. The experiment was conducted in the
season of 2014/15 in an orchard planted on an
Haplumbrept in São Joaquim, southern of Brazil, with a
cultivar Kinkas. Were used the following treatments:
conventional solid fertilization (CSF); CSF + irrigation
(CSF+I); fertirrigation (F); and (F+I). It was used the
completely randomized block design, with eight
replications. The need of irrigation was determined
through tensiometer readings, installed in the
experimental units at 15 and 30 cm depth. It was
determined the contents of Ca, Mg, P and K in the soil
and in the fruits, macro and micronutrients in the leaves,
fruit yield, soluble solids, acidity and flesh firmness. Data
were submitted to Analysis of Variance (p ≤ 0.05)
followed by comparison of means through the Duncan
test. Soil attributes were not affected by the treatments.
In the leaves, Ca contents were higher on the treatment
I+F than on CSF+I. For Mg, the higher contents occurred
on treatments CSF and CSF+I relatively to I+F and F. For
K, treatments I+F and F presented higher values than
CSF and CSF+I. The contents of P and N were not
affected by treatments. For micronutrients, only B was
affected, presenting higher values on the F treatment
relatively to CSF and CSF+I. Fruit number and fruit yield
were not affected by any treatment. The concentration of
sugars (°Brix) was lowest in the fertirrigated treatment. In
the fruit flesh, the higher values of K occurred on
fertirrigated treatments; for Ca and Mg, however, the
highest values occurred on CSF treatments / O déficit hídrico pode afetar o desenvolvimento e
produtividade de macieira, principalmente quando ocorre
nos estádios de maior desenvolvimento das plantas e
dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
disponibilidade de desenvolvimento das plantas e do
rendimento e qualidade de maçãs em função da
irrigação e da forma de aplicação de adubos no solo. O
experimento foi conduzido na safra 2014/15 em um
pomar instalado em um Cambissolo Húmico na Estação
Experimental da Epagri em São Joaquim (SC), com a
cultivar “Kinkas”. Utilizaram-se os seguintes tratamentos:
adubação sólida convencional (ASC); adubação sólida
convencional + irrigação (ASC+I); fertirrigação + irrigação
(F+I); e fertirrigação (F). Utilizou-se o delineamento
experimental de blocos ao acaso, com oito repetições. A
determinação da necessidade e tempo de irrigação foi
determinada pela média das leituras de tensiômetros
instalados a 15 e 30 cm de profundidade entre as
unidades experimentais. Foram avaliados os teores de
Ca, Mg, P e K no solo e nos frutos, teores de macro e
micronutrientes nas folhas, parâmetros de produtividade,
além dos sólidos solúveis, acidez titulável e firmeza de
polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância
(p ≤ 0,05), e teste de comparação de médias de Duncan.
Nos atributos de solo não houve diferença entre
tratamentos. Nas folhas, os teores de Ca foram maiores
no tratamento I +F em relação ao ACS + I. Para Mg, os
maiores teores ocorreram nos tratamentos de ACS e
ACS + I em relação a I + F e F. Para o K, os tratamentos
de I + F e F tiveram maiores teores em relação a ACS e
ACS + I. Os teores de P e N não diferiram com os
tratamentos. com relação aos micronutrientes apenas o
B apresentou teores maiores no tratamento com F em
relação a ACS e ACS + I. O número de frutos e a
produtividade não foram afetadas. A concentração de
açúcares (°Brix) foi menor no tratamento com
fertirrigação. Na polpa, os maiores teores de K foram
observados nos tratamentos fertirrigados; já para Ca e
Mg os maiores teores foram observados nos tratamentos
com ASC
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Biologia Reprodutiva da Palmeira Licuri (Syagrus coronata) (Mart.) Becc. (Arecaceae) na Ecorregião do Raso da Catarina, Bahia / Reproductive Biology of the Licuri Palm (Syagrus coronata (Mart.) Becc.) (Arecaceae) at the Ecorregião do Raso da Catarina,Bahia.ROCHA, Kilma Manso Raimundo da 27 May 2009 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-08-29T13:02:33Z
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Previous issue date: 2009-05-27 / The necessity of deeper knowledge of the biology of a vegetable species, mainly about the reproductive biology, is very important for appropriate management. Syagrus coronata (Mart.) Becc. is a palm known as licuri, which has a very high social and ecological importance mainly in the Northeastern semi-arid region of Brazil, because of its importance for the feeding of wildlife, mainly the rare Lear’s macaw. However, it is in a situation of population decline which requests for studies on the reproductive system with the purpose of comprehension of the reproductive process and success of the species. This research contains two complementary studies about Syagrus coronata, the first one is about the morphometry of the reproductive structures and the second is about the floral and reproductive biology; both of them were carried out in an area located in the municipality of Paulo Afonso/BA. Forty adult individuals were selected and identified in a natural licuri palm population. For the study of the morphometric description of the reproductive structures, monthly visits were made during March to December of 2008, with the purpose of collecting and verifying the development of reproductive structures of ten different individuals. It was observedthat Syagrus coronata has interfoliar spadix; peduncular inflorescence panicle type with 66,9 (± 13,8) rachillas, which bear a total of 11.741,8 (± 3.392,6) yellow flowers, with 10.915,9 (± 3.115,4) staminate flowers and 825,9 (± 501,9) pistillate flowers. It presents an accentuated protandry (about ten days). The infruitescence presents 333,4 (± 185,2) fruits (drupe), with an ellipsoid and brown pyrene. To the study the floral and reproductive biology of S. coronata, the reproductive system and the pollination and dispersion syndromes were characterized. Through the determination of the P/O ratio and pollen viability, and by making controlled pollination experiments, tests were made to verify the occurrence of self pollination, anemophily and agamospermy in 30 different individuals. Floral visitors andpossible seed dispersers were also identified. The P/O ratio of inflorescence is 1,76 106 (± 0,12) and the mean pollen viability obtained from floral bud is 96,9% (± 0,74). Although it is self-compatible, there is a high tendency of cross-pollination, due to the existence of accentuated dichogamy (protandry). The formation of apomitic fruits was not verified. It was observed that entomophily is responsible for 67,2%, while the wind pollination is responsible for 32,8% of the pollination of flowers. The main floral visitors in the inflorescences and flowers were the bees Trigona spinipes and Apis mellifera (Apideae) and the beetle Microstrates ypsilon (Curculionideae). T. spinipes is the main pollinator agent. The seed dispersal is strictly zoochoric, thus could act as disperser agents the birds Anodorhynchus leari and Penelope sp. and the mammals Dasyprocta sp., Thrichomys sp. and Tayassu sp., as well as, species of cattle from the genus Bos sp., Capra sp. and Ovinis sp. in disturbed areas subject to the pasturage. Due to its strategies, floral reward, high pollen viability and very high pollen-ovule ratio, as well as, the formation of fruits in the experiments in cross-pollination and in self pollination, in addition to the occasional synchrony between female and male phases in different inflorescences in the same individual, lead to the conclusion that this species is facultativelyxenogamous. It is hoped that this study can help to subsidize population enrichment projects and to enlarge the possibilities of sustainable management of this native species. / A necessidade de obtenção de informações aprofundadas sobre a biologia de uma espécie vegetal, notadamente da biologia reprodutiva, mostra-se imprescindível para fins de proporcionar o seu manejo adequado. Syagrus coronata (Mart.) Becc., palmeira conhecida como licuri, apresenta notória importância social e ecológica, principalmente na região semi-árida nordestina, onde se destaca pela importância para alimentação da fauna silvestre, especialmente da rara arara-azul-de-Lear; entretanto, encontra-se em situação de declínio populacional, demandando por estudos do sistema reprodutivo para fins de compreensão do processo e sucesso reprodutivo da espécie. Esta pesquisa constitui-se de dois estudos complementares, o primeiro relativo à morfometria de estruturas reprodutivas e o segundo relativo à biologia floral e reprodutiva de Syagrus coronata, ambos desenvolvidos em uma área localizada no município de Paulo Afonso/BA. Foram selecionados e identificados 40 indivíduos adultos em uma população natural. Para o estudo de descrição morfométrica de estruturas reprodutivas foram realizadas coletas e acompanhamento de desenvolvimento de estruturas reprodutivas em dez indivíduos distintos. Constatou-se que Syagrus coronata apresenta espádice interfoliar; inflorescência tipo panícula, pedunculada, com 66,9 (± 13,8) ráquilas, possuindo um total de 11.741,8 (± 3.392,6) flores de coloração amarela, das quais 10.915,9 (± 3.115,4) são estaminadas e 825,9 (± 501,9) pistiladas. Apresenta protandria acentuada de cerca de dez dias. A infrutescência apresenta 333,4 (± 185,2) frutos (drupa) com pirênio elipsóide marrom. Para o estudo da biologia floral e reprodutiva da espécie foram caracterizados o sistema reprodutivo e as síndromes de polinização e dispersão; através da determinação da razão P/O e viabilidade polínica, e realização de experimentos de polinização controlada, constando de testes para verificar a ocorrência de auto-polinização, de anemofilia e de agamospermia em 30indivíduos distintos. Também foram identificados os visitantes florais e possíveis dispersores de diásporos. A razão P/O da inflorescência é 1,76 106 (± 0,12) e a viabilidade polínica de botões florais correspondeu a 96,9% (± 0,74). Embora seja autocompatível, há uma elevada tendência de ocorrência de polinização cruzada, devido à existência de acentuada dicogamia (protandria). Não foi verificada a formação de frutos apomíticos. Foi constatado que a entomofilia é responsável por 67,2%, enquanto a anemofilia é responsável por 32,8% da polinização das flores. Os principais visitantes florais nas inflorescências e flores foram as abelhas Trigona spinipes e Apis mellifera (Apideae) e o besouro Microstrates ypsilon (Curculionideae). Sendo T. spinipes o principal agente polinizador. A dispersão dos frutos é estritamente zoocórica, podendo atuar como agentes dispersores as aves Anodorhynchus leari e Penelope sp. e os mamíferos Dasyprocta sp., Thrichomys sp. e Tayassu sp. bem como espécies de gado dos gêneros Bos sp., Capra sp. e Ovinis sp. em áreas antropizadas sujeitas ao pastoreio. Decorrente das estratégias, recompensa floral, alta viabilidade polínica e elevadíssima razão P/O constatados, bem como, da formação de frutos nos experimentos de polinização cruzada e de autopolinização e ocasional sincronia de fenofases masculina e feminina num mesmo indivíduo, conclui-se que esta espécie é xenógama facultativa. Espera que este estudo possa contribuir para subsidiar projetos de revigoramento populacional e incrementar as possibilidades de manejo sustentado desta espécie nativa.
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