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Sismoestratigrafia rasa de sucessões estuarinas do Rio Potengi (NE do Brasil)Rocha, Isabelle Caroline Barros da 30 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O conhecimento dos ambientes deposicionais estuarinos modernos é fundamental
para o estudo das planícies costeiras e plataformas continentais. As sucessões estuarinas
podem registrar condições hidrodinâmicas marinhas e fluviais, bem como podem ser
utilizadas como indicadores de variações nas taxas de subidas ou rebaixamento do nível
do mar. Adicionalmente, os estudos de estuários são úteis para o planejamento do uso e
ocupação estratégica das zonas costeiras e hidrografia, manejo ambiental e estudos de
ambientes análogos a reservas de hidrocarbonetos. A sísmica de alta resolução é um
método geofísico que vem sendo amplamente utilizado como uma ferramenta chave na
modelagem sismo-estratigráfica em estuários modernos. O presente trabalho tem como
objetivo à compreensão da evolução das sucessões estuarinas do Rio Potengi no
Pleistoceno/Holoceno e sua relação com a última subida do nível do mar bem como a
dinâmica sedimentar estuarina rasa para o refinamento dos modelos de sistemas
deposicionais estuarinos modernos tropicais. Foram adquiridos 65 km de linhas sísmicas
longitudinais e transversais ao canal principal do estuário do Rio Potengi com os
equipamentos Boomer, Sparker e Chirp e perfurado um testemunho com o método
percussão. A faixa da frequência durante a aquisição do Boomer foi de 1kHz a 2kHz,
Sparker próxima a 3,7 kHz e Chirp de 0,5-7,2kHz. Os dados adquiridos foram
processados pelo software ReflexWin 8.0 e com a melhor visualização dos perfis sísmicos
foi possível identificar elementos arquiteturais característicos de depósitos estuarinos.
Através da análise dos perfis foram identificadas três unidades sísmicas principais a UA,
UB e UC que foi subdivida em UC1 e UC2 e três horizontes o HI, HII e HIII que
preenchem o vale estuarino. A unidade UA é caracterizada pela baixa frequência,
continuidade lateral e alta amplitude com refletores caóticos sendo interpretada como o
assoalho do vale fluvial. O horizonte HI foi interpretado como uma superfície
transgressiva de ravinamento formada quando a taxa de subida relativa do nível do mar
desacelerou e erodiu o substrato há 10 mil anos atrás. Após essa fase o nível do mar
continuou a subir e o vale fluvial começou a ser preenchido por sedimentos que formam
a UB. A UB é caracterizada por moderada continuidade lateral, amplitude e frequência
com refletores em downlap, onlap e truncamento erosivo. O horizonte HII foi encontrado
acima da UB e é interpretado como uma nova superfície de ravinamento formada há 9
mil anos atrás. Com a continua subida do nível do mar, o vale continuou sendo preenchido
pela unidade sísmica UC1 que é caracterizada pela alta continuidade lateral, frequência e moderada amplitude com refletores sigmoidais relacionados a fluxos canalizados e
deposição subparalela. O horizonte HIII foi identificado acima a UC1 e interpretado como
uma superfície de ravinamento formada há 8 mil anos atrás. Por fim, a UC2 é
caracterizada pela alta continuidade lateral, frequência e amplitude relacionadas aos
braços de acreção lateral dos manguezais com refletores plano-paralelos. / The knowledge of depositional modern estuaries environments is fundamental for
the study of coastal plains and shelfs. The marine successions can record marine and
fluvial hydrodynamics conditions and can be used as indicators of sea level rise.
Additionally, the study of estuaries is useful for planning the strategic use and occupation
of coastal zones, hydrography, environmental management and studies of hydrocarbon
reserves. The high resolution seismic is a geophysics method that have been used like a
key for seismic-stratigraphic modeling in modern estuaries. This study aims to understand
the evolution of estuarine successions of the Potengi rives in the Pleistocene/Holocene
and this relationship with the last sea level rise and understand the estuarine dynamic
sedimentary for the refinement of the estuaries modern tropical depositional systems.
About 65 km of seismic lines transversal and longitudinal to the Potengi Estuary channel
were collected using Boomer, Sparker and Chirp system and perforated a borehole with
percussion methods. The acquisition frequency of Boomer was 1kHz to 2 kHz, Sparker
near than 3,7 kHz and Chirp between 0,5-7,2kHz. The acquired data were processed by
ReflexWin 8.0 software and the best viewing was possible to identify characteristic
architectural elements of estuarine deposits. Three seismic horizons were identified, HI,
HII and HIII, and three seismic units filling the valley estuarine, UA, UB and UC. The
unit UA is characterized by the low frequency, lateral continuity and high amplitude with
chaotic reflections, the UA was interpreted as a fluvial valley floor. The horizon HI was
interpreted as a transgressive surface of ravinement formed when the relative rate of sea
level rise slowed and eroded the substrate 10 thousand years ago. After this, the sea level
continues to rise and the fluvial valley started to be filling by sediments that are the UB.
The UB is characterized by a moderate lateral continuity, amplitude and frequency with
reflectors in downlap, onlap and erosion truncation. The horizon HII was found upper the
UB and was interpreted like a new ravinement surface formed 9 thousand years ago. With
the continues sea level rise, the valley has been filling by the UC1 which is characterized
by high lateral continuity, frequency and moderate amplitude, with sigmoidal and
subparallel reflectors. The horizon HIII was identified above UC1 and was interpreted as
a ravinement surface formed 8 thousand years ago. Finally, the UC2 is the shallower unit,
characterized by high lateral continuity, frequency and amplitude related to the accretion
arms of the mangroves with plane-parallel reflectors.
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Padrões de distribuição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos em estuários tropicaisMedeiros, Carlinda Railly Ferreira 29 February 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-03-08T11:48:14Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Understanding the composition and distribution of biological communities in landscape or region level, in the face of environmental conditions is a major challenge faced by the scientific community. Understanding these processes provides information on the functioning of ecosystems, facilitating decision-making aimed at conserving biodiversity. Thus, this work consists of two chapters, whose aims are, respectively: (i) assess whether the benthic macroinvertebrate communities in response to environmental factors of tropical estuaries, and (ii) assess whether the beta diversity of macrobenthic communities are structured by turnover (i.e., replacement of species) or nesting (i.e., nested subsets of species). The communities of benthic macroinvertebrates were sampled in two tropical estuaries, the estuary of the Paraíba do Norte River and Mamanguape, in the dry and wet seasons. The estuaries have differences in terms of use and occupation of land in the drainage basin. In each estuary, was previously defined the estuarine gradient being established four subtidal zones. In each area, three collection points were set with 3 sample units each. In the first chapter, in addition to samples of benthic macroinvertebrates subtidal, data were considered regarding the environmental factors measured in each estuary. The persistence of benthic macroinvertebrates, and the variability of environmental factors between seasonal periods and zones of the estuarine gradient was evaluated by the distance of the points from their centroids in the dimensional space. The higher proportions of contributions for each seasonal period and zones of the estuarine gradient were identified by analyzing the percentage of similarity (SIMPER). In the heavily impacted estuary, during the dry season, the environmental factors were more variable and communities of benthic macroinvertebrates were more persistent. In the estuary with lesser degrees of anthropogenic influences, environmental factors were more variable in the wet season, where communities were more persistent. The highest rate of contribution ratios in the estuary with higher anthropogenic influences in both seasonal periods was recorded for Laeonereis gender indicator organically enriched sites. In the estuary with the lowest degree of anthropogenic influence, Polypedilum was the taxa with major contributions of ecosystems, facilitating decision-making aimed at conserving measured in each estuary. The persistence of benthic to both seasonal periods, which is a genre associated with better local environmental quality. In conclusion, the environmental variability boosted the persistence of benthic macroinvertebrate communities in tropical estuaries. For the second chapter, the sample design was designed hierarchically and applied the additive partitioning method of diversity to determine the hierarchy with the highest dissimilarity (beta diversity) in the composition of benthic communities. The general beta diversity was measured by the dissimilarity index of Sorensen and partitioned in turnover and nesting components. The greatest dissimilarity in the composition of the communities occurred between the zones along the estuarine gradient in both seasons (dry = 58.6%; wet = 46.3%). In the estuary with the lowest degree of anthropogenic influence, regardless of the season, benthic macroinvertebrate diversity was generated by turnover. In the heavily impacted estuary, during the dry season, beta diversity was structured by turnover, while in the wet season it was structured by a combination of the two mechanisms. We conclude that the principal mechanism responsible for beta diversity in benthic macroinvertebrate communities of tropical estuaries is turnover (i.e., species substitution). As a general conclusion of the dissertation, the main approaches considered in this study (persistence of communities, additive partitioning and general beta diversity) were important tools for understanding the ecological processes that generate the distribution of benthic macroinvertebrate communities in tropical estuaries. These approaches should be taken into consideration in the development of projects aimed at management of estuarine ecosystems and consequent biodiversity conservation. / Compreender a composição e distribuição das comunidades biológicas em nível de paisagem ou região, frente às condições do ambiente é um dos principais desafios enfrentados pela comunidade cientifica. A compreensão desses processos proporciona a obtenção de informações sobre o funcionamento dos ecossistemas, facilitando a tomada de decisões voltadas à conservação da biodiversidade. Assim, esta dissertação é composta por dois capítulos, cujos objetivos são, respectivamente: (i) avaliar a persistência das comunidades de macroinvertebrados bentônicos em resposta aos fatores ambientais de estuários tropicais, e (ii) avaliar se a diversidade beta das comunidades macrobentônicas são estruturadas por turnover (i.e. substituição de espécies) ou aninhamento (i. e. aninhado subconjunto de espécies). As comunidades de macroinvertebrados bentônicos foram amostradas em dois estuários tropicais, o estuário do Rio Paraíba do Norte e Rio Mamanguape, no período de seca e chuva. Os estuários possuem diferenças em termos de uso e ocupação do solo na bacia de drenagem. Em cada estuário, foi previamente definido o gradiente estuarino, sendo estabelecidas quatro zonas subtidais. Em cada zona, foram definidos 3 pontos de coleta, com 3 unidades amostrais cada. No primeiro capítulo, além das amostras de macroinvertebrados bentônicos subtidais, foram utilizados dados dos fatores ambientais mensurados em cada ponto dos estuários. A persistência da macrofauna bentônica, assim como a variabilidade dos fatores ambientais entre os períodos sazonais e zonas do gradiente estuarino, foi avaliada através da distância dos pontos em relação aos seus centroides no espaço dimensional. Os taxa que apresentaram maiores proporções de contribuições aninhado subconjuntos de espécies). As comunidades de para cada período sazonal e zonas do gradiente estuarino foram identificados através da análise de porcentagem de similaridade (SIMPER). No estuário com maior grau de influência antrópica (Paraíba do Norte), os fatores ambientais foram mais variáveis no período de seca e as comunidades de macroinvertebrados bentônicos foram mais persistentes. No estuário com menor grau de influência antrópica (Mamanguape), os fatores ambientais foram mais variáveis no período de chuva, onde as comunidades foram mais persistentes. A maior proporção de contribuição de taxa no estuário com maior influência antrópica, em ambos os períodos sazonais, foi registrada para o gênero Laeonereis (Polychaeta), indicador de locais organicamente enriquecidos. No estuário com menor influência antrópica, Polypedilum (Diptera) foi o gênero com maior contribuição para ambos os períodos sazonais, sendo este um gênero associado a locais com melhor qualidade ambiental. Em conclusão, a variabilidade ambiental gerou a persistência das comunidades de macroinvertebrados bentônicos em estuários tropicais. Para o segundo capítulo, o desenho amostral foi delineado hierarquicamente e aplicado o método de partição aditiva da diversidade para determinar a escala hierárquica com maior dissimilaridade (diversidade beta) na composição das comunidades bentônicas. A diversidade beta geral foi mensurada através do índice de dissimilaridade de Sore nsen e particionado nos componentes turnover e aninhamento. A maior dissimilaridade na composição das comunidades ocorreu entre as zonas do gradiente estuarino (seca = 58,1%; chuva = 35,3%). No estuário com menor influência antrópica, a diversidade beta das comunidades de macroinvertebrados bentônicos foi gerada por turnover em ambos os períodos sazonais. No estuário mais impactado, a diversidade beta foi estruturada por turnover no período de seca, enquanto que no período de chuva a combinação dos dois mecanismos gerou a diversidade beta. Em conclusão, o principal mecanismo responsável pela diversidade beta das comunidades de macroinvertebrados bentônicos de estuários tropicais foi o turnover. Como conclusão geral da dissertação, as principais abordagens consideradas neste estudo (persistência das comunidades, particionamento aditivo e diversidade beta geral), foram ferramentas relevantes para a compreensão dos processos ecológicos que geram a distribuição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos em estuários tropicais. Essas abordagens devem ser levadas em consideração no desenvolvimento de projetos voltados à gestão de ecossistemas estuarinos e consequente conservação da biodiversidade.
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