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Estudo de degradação do fármaco benznidazol utilizado no combate a doença de chagas por hidrólise, oxidação, fotólise e termodegradaçãoROLIM, Larissa Araújo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O benznidazol (BNZ) é o único medicamento com ação tripanocida empregado clinicamente no Brasil, sendo o fármaco de escolha para o tratamento da doença de Chagas, doença crônica que leva o paciente à utilização da medicação com o BNZ por longos períodos de tempo. A ingestão prolongada deste fármaco pode levar ao seu acúmulo no organismo, podendo esse sofrer uma série de reações inesperadas em condições orgânicas como oxidações, hidrólises ácidas, básicas ou neutras, podendo ainda em condições in vitro de armazenamento e estocagem, simular a termo e fotodegradação dos princípios ativos. Neste sentido foi realizado o estudo de degradação forçada do BNZ para delineamento da estabilidade deste ativo. No estudo de estabilidade forçada do BNZ foram utilizadas condições de estresse hidrolítico (em meio ácido, básico e neutro), oxidativo (em peróxido de hidrogênio 3%), fotolítico (em lâmpadas ultravioleta e branca fria) e termodegradação (em estufa à 60°C e com termogravimetria até 700°C), as quais foram avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Posteriormente, avaliou-se a cinética de degradação do BNZ sob condições básica, oxidativa e fotolítica, onde se verificou maior degradação. O método indicativo de estabilidade para detecção e quantificação do BNZ e seus produtos de degradação foi desenvolvido e validado. Sendo amostras de comprimido de BNZ submetidas a estudo de estabilidade acelerada (40±2°C / 75±5% UR) a fim de avaliar a nescessidade de notificar, identificar ou qualificar os produtos de degradação obtidos a partir do BNZ em produtos acabados comercializados. Sendo a análise de um lote idicativa da qualificação dos produtos de degradação do BNZ
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Bioconversão e degradação da venlafaxina em seu metabólito ativo / Bioconversion and degradation of venlafaxine to its active metaboliteCARNEIRO, Wilsione José 03 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-03 / The venlafaxine, 1-[2-dimethylamino-1-(4-methoxyphenyl)-ethyl] cyclohexanol, is a antidepressant drug of second generation. This is one of the most potent reuptake inhibitor of serotonin and noradrenaline, and its therapeutic effect is attributed to this activity. Venlafaxine is biotransformed in the liver to O-desmethylvenlafaxine (desvenlafaxine), N, O-desmethylvenlafaxine, N-desmethylvenlafaxine. Enzymes CYP2D6, CYP2C19 and CYP2C9 metabolize venlafaxine and major metabolite is the O-desmethylvenlafaxine. This is pharmacologically active and contributes significantly to the pharmacological effect of venlafaxine, as is found in plasma at high concentrations. The investigation of the formation of degradation products is of great importance, because the products formed may be less active, more active or toxic. Bioconversion or the application of microbial models is a strategy to mimic the mammalian metabolism produces significant quantities of metabolites for studies of pharmacological activity and toxicological. This work represents a forced degradation study of venlafaxine extended-release capsules in different stress conditions (acid and alkaline hydrolysis, oxidative and thermal) and select strains of filamentous fungi, to identify those able to metabolize venlafaxine and produce in a semi-preparative major metabolites. The filamentous fungi used were: Aspergillus candidus ATCC 2023, Beauveria bassiana ATCC 7159, Cunninghamella echinulata ATCC 9244, Cunningamella elegans ATCC 6169, Mortierella isabelina ATCC 1757 and Rhizopus arrhizus ATCC 11145. Was developed and validated method stability indicating HPLC using reverse phase for the analysis of venlafaxine in pharmaceutical formulation. The metabolites prepared by bioconversion were used for structural elucidation and later as a reference chemical in the analysis of stability studies and future studies of pharmacological and toxicological activity. The fungus Cunninghamella elegans ATCC 6169 was selected and produced O-desmethylvenlafaxine (desvenlafaxine) and dihydroxy-venlafaxine, similar to those found in mammals, reinforcing the application of microbial models for the study of animal metabolism. The study indicated the stability of the acid condition of venlafaxine, formed two degradation products, the products found were similar to those obtained by bioconversion. The O-desmethylvenlafaxine, corresponds to the active metabolite of venlafaxine in humans and was recently approved for the treatment of major depressive disorder. Those studies, one can get the O-desmethylvenlafaxine in bioconversion reactions by Cunninghamella elegans ATCC 6169 and forced degradation studies of venlafaxine. The method developed and validated HPLC method was considered indicative of stability analysis of venlafaxine extended-release capsules, it is sensitive, specific (interference < 2%), precise (RSD < 2%), linear (r > 0.99), accurate (98.0 to 102.0%) and reproducible (RSD < 2%). / A venlafaxina, (1-[2-dimetilamino)-1-(4-metoxifenil)etil]ciclohexanol), é um fármaco antidepressivo de segunda geração. É um dos mais potentes inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina, e o seu efeito terapêutico é atribuído a esta atividade. A venlafaxina é biotransformada no fígado pelas enzimas CYP2D6, CYP2C19 e CYP2C9 em O-desmetilvenlafaxina ou também chamado de desvenlafaxina (metabólito majoritário), N,O-desmetilvenlafaxina, N-desmetilvenlafaxina. O O-desmetilvenlafaxina é farmacologicamente ativo e contribui significativamente para o efeito farmacológico da venlafaxina, uma vez que é encontrado no plasma em altas concentrações. A investigação da formação de produtos de degradação é de grande importância, pois os produtos formados podem ser menos ativos, mais ativos ou tóxicos. Bioconversão ou a aplicação de modelos microbianos é uma estratégia para mimetizar o metabolismo dos mamíferos produzindo quantidades consideráveis de metabólitos para estudos de atividade farmacológica e toxicológica. Neste trabalho foi realizado um estudo de degradação forçada de venlafaxina em cápsulas de liberação prolongada em diferentes condições de estresse (hidrólise ácida e alcalina, oxidativa e térmica) e foram selecionadas cepas de fungos filamentosos com a finalidade de identificar aquelas capazes de metabolizar a venlafaxina e produzir em escala semi-preparativa os principais metabólitos. Os fungos filamentosos utilizados foram: Aspergillus candidus ATCC 2023, Beauveria bassiana ATCC 7159, Cunninghamella echinulata ATCC 9244, Cunningamella elegans ATCC 6169, Mortierella isabelina ATCC 1757 e Rhizopus arrhizus ATCC 11145. Foi desenvolvido e validado um método indicativo de estabilidade por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) utilizando fase reversa para a análise de venlafaxina na formulação farmacêutica. Os metabólitos preparados por bioconversão foram utilizados para elucidação estrutural e posteriormente serão utilizados como substância química de referência em análises de estudos de estabilidade e futuros estudos de atividade biológica. A cepa Cunninghamella elegans ATCC 6169 foi selecionada e produziu O-desmetilvenlafaxina (desvenlafaxina) e dehidroxi-venlafaxina, similares aos encontrados em mamíferos, reforçando a aplicação dos modelos microbianos para o estudo do metabolismo animal. O estudo indicativo de estabilidade da condição ácida de venlafaxina, formou dois produtos de degradação similares aos obtidos por bioconversão. A O-desmetilvenlafaxina foi recentemente aprovado para o tratamento do transtorno depressivo maior. Como resultado do presente trabalho, foi possível obter a O-desmetilvenlafaxina nas reações de bioconversão por Cunninghamella elegans ATCC 6169 e em estudos de degradação forçada de venlafaxina. O método desenvolvido e validado por CLAE foi considerado método indicativo de estabilidade para análise de venlafaxina em cápsulas de libertação prolongada, pois é sensível/ específico (seletividade < 2%), preciso (D.P.R < 2%), linear (r > 0,99), exato (98,0 - 102,0%) e reprodutível (D.P.R < 2%).
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