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Conhecimento e utilização de mamíferos por duas comunidades em uma Área de Proteção Ambiental (APA/Araripe) : uma abordagem etnomastozoológica

MELO, Robson Soares de 29 July 2013 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-08-12T11:46:45Z No. of bitstreams: 1 Robson Soares de Melo.pdf: 1171402 bytes, checksum: 7ed5c50e7d78e6b2d59cbf8d3e9ed0d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-12T11:46:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Robson Soares de Melo.pdf: 1171402 bytes, checksum: 7ed5c50e7d78e6b2d59cbf8d3e9ed0d8 (MD5) Previous issue date: 2013-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Studies on the knowledge and use of natural resources are a crucial tool to identify the way each individual observe and use the environment they live. Each person has a proper knowledge of the environment, and this knowledge can vary by gender, age, housing conditions and schooling. In this context, this study aims to verify and list the species of mammals used in two communities located in the Araripe Area of Environmental Protection – APA/Araripe, verify possible significant difference in knowledge regarding the use of mammals according to sex and age group, identify the diseases treated with zootherapics and obtain information about mammalian parts use as medicine and about medicine preparation. The study was conducted in two communities located in the APA/Araripe: Sítio Betânia community and Caldas community, both belonging to the city of Barbalha (Ceará, Brazil). The data collection was performed through semi-structured forms, where the interviewed were randomly selected through stratified random sampling, so that all individuals in the community had the same chance of being selected. For this stratification we considered sex and three age groups based on the classification criteria of the Ministry of Health: adolescents (12-19 years), adults (20-59 years) and elderly (above 60 years). A total of 229 interviews were conducted between October and November of 2012. We verify that men know and use more the mammals as zootherapics and as food resource than women, while for the religious mystic use there were no significant differences between genders. In relation to age, it was observed that adults know and use more mammals as zootherapics and the elderly use more as food resource. This study reveals that the practice of using mammals still persist even in communities inserted in conservation units where laws are stricter. Probably, traditions, poverty and the lack of more rigorous inspections lead to such conducts. Thus, the development of a rigorous management plan considering social and cultural aspects of the local communities is highly recommended. / Estudos sobre o conhecimento e uso dos recursos naturais vêm a ser uma crucial ferramenta para identificar a forma como cada indivíduo observa e utiliza o ambiente em que vive. Cada pessoa apresenta um próprio conhecimento do ambiente, e esse conhecimento pode variar em função do sexo, idade, condições de moradia e grau de escolaridade. Nesse contexto este trabalho apresenta os seguintes objetivos: Inventariar as espécies de mamíferos utilizadas e conhecidas em duas comunidades inseridas dentro da Área de Proteção Ambiental Araripe – APA/Araripe; verificar se existe diferença significativa no conhecimento com relação ao uso de mamíferos de acordo com o sexo e a faixa etária; identificar os tipos de enfermidades tratadas pelos zooterápicos e obter informações com relação às partes dos mamíferos utilizados para fins medicinais e ao modo de preparo dos medicamentos. O trabalho foi realizado em duas comunidades inseridas na APA/Araripe, comunidade do Sítio Betânia e comunidade do Caldas, ambas pertencentes a cidade de Barbalha (Ceará, Brasil). As entrevistas foram realizadas através de formulários semi-estruturados. Todas as casas habitadas das duas comunidades foram visitadas, sendo entrevistadas no máximo duas pessoas por residência. Tomou-se o cuidado de evitar que o primeiro entrevistado entrasse em contato com o próximo, evitando desta forma que um interferisse nas respostas do outro. Caso houvesse essa interferência a pessoa entrevistada era eliminada da amostragem. A amostragem foi dividida através do sexo e três grupos de idade baseado nos critérios de classificação do Ministério da Saúde do Governo Brasileiro: adolescentes (12 a 19 anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (acima de 60 anos). Foram realizadas 229 entrevistas entre os meses de outubro e novembro de 2012. Sendo verificado que os homens conhecem e utilizam mais os mamíferos como zooterápicos e como recurso alimentar do que as mulheres, enquanto para o uso místico religioso não foi observado diferença significativa entre os gêneros. Com relação às idades, observou-se que os adultos conhecem e utilizam mais os mamíferos como zooterápicos e os idosos como recurso alimentar. Este estudo mostra que a prática do uso de mamíferos ainda persiste mesmo em comunidades inseridas em unidades de conservação onde as leis são mais rigorosas. Provavelmente, tradições enraizadas, pobreza e falta de fiscalizações mais rigorosas levam a tais práticas. Dessa forma, a elaboração de um rigoroso plano de manejo, levando-se em consideração os aspectos sociais e culturais das comunidades locais envolvidas, vem a ser de suma importância.

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