nÃo hà / O presente estudo tem como proposta avaliar a AssistÃncia Estudantil e as diversidades de gÃnero, Ãtnico-racial e sexual no campus agrÃcola de Umirim/CE no enfrentamento Ãs formas associadas de desigualdades e de exclusÃo. A assistÃncia estudantil configura-se como uma polÃtica social inserida na polÃtica de educaÃÃo superior e profissional, em que definimos a sua anÃlise em um campus do Instituto Federal de EducaÃÃo, CiÃncia e Tecnologia do Cearà â IFCE. Para efeito desse estudo problematizamos as contradiÃÃes inerentes ao processo de reordenamento do capital cujos interesses dos organismos financeiros mundiais orientam os Estados dos paÃses perifÃricos, com recorte para o Brasil, cujas reformas educacionais visam atender as demandas do capital internacionalizado, repercutindo na reorganizaÃÃo dos mercados e nas dramÃticas desigualdades expressas nas relaÃÃes sociais. A partir desse contexto buscamos desvelar as possibilidades da assistÃncia estudantil na construÃÃo de uma sociedade mais equÃnime para os diferentes segmentos da sociedade inseridos na polÃtica de educaÃÃo. A pesquisa realizada à de natureza quanti-quali, pautada no mÃtodo da avaliaÃÃo em profundidade (RODRIGUES 2008, 2011, 2017) que considera como dimensÃes de anÃlise o conteÃdo da polÃtica; a anÃlise do contexto em que foi formulada; a sua trajetÃria institucional e o seu espectro temporal e territorial. A pesquisa bibliogrÃfica e documental primou pela interaÃÃo da discussÃo teÃrica dos autores e as categorias de anÃlise, com os documentos e normativas sobre o tema, acrescido dos dados coletados com a pesquisa de campo. Destacamos como as principais conclusÃes dessa avaliaÃÃo a necessidade de superaÃÃo da visÃo de uma assistÃncia estudantil pautada na âbolsificaÃÃoâ e na assistencializaÃÃo das demandas estudantis, ampliando sua atuaÃÃo para outras dimensÃes da vida dos sujeitos. à preciso fortalecer o entendimento de que a assistÃncia estudantil à uma polÃtica educacional, com o importante papel de contribuir com os processos formativos dos (as) jovens, potencializando o seu desenvolvimento humano, cultural, social e polÃtico. Nesse sentido, ela se insere diretamente nas expressÃes das desigualdades sociais, materiais e simbÃlicas, exigindo respostas qualificadas, as quais precisam estar articuladas e integradas a outras polÃticas sociais, assim como aos demais segmentos institucionais no espaÃo onde ela à operacionalizada.